Detalhes do projeto SGP 1973

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Avaliação da pesca recreativa em trechos do Alto rio Paraná e Baixo rio Tietê: bases ao Ordenamento Pesqueiro Continental no Estado de São Paulo

Coordenador(a): Lídia Sumile Maruyama

Vigência do projeto

01/06/2018 até 28/12/2022

Unidade responsável

IP, Centro de Recursos Hídricos

Área Estratégica

políticas públicas

Linha de Pesquisa

Impactos em ambientes aquáticos e terrestres

 

O presente projeto de pesquisa visa avaliar a pesca amadora voltada ao lazer (pesca recreativa) em trechos do Alto rio Paraná, entre os municípios de Castilho e Ilha Solteira e, do Baixo rio Tietê, entre os municípios de Itapura e Sud Menucci. Por se tratar de regiões com amplas áreas alagadas, ainda consideradas piscosas e com boa qualidade ambiental, acredita-se que atraiam tanto os moradores locais, como o público de outras regiões, principalmente na pesca dos tucunarés (Cichla piquiti e C. kelberi), espécies alóctones à Bacia do rio Paraná, porém, abundantes e alvo da maioria dos pescadores esportivos que contam com diversas pousadas, marinas, ranchos, embarcações e guias de pesca (piloteiros) que atendem a este público e que constituem uma cadeia produtiva pouco caracterizada e mensurada.

Evidências que comprovem como tais espécies foram introduzidas e quais impactos podem estar causando à biota nativa local ainda são insuficientes, no entanto, devido a sua fácil adaptação, estabelecimento e boa aceitação no mercado consumidor, estas e outras espécies alóctones e exóticas, tais como a corvina (Plagioscion squamosissimus), e o porquinho (Geophagus surinamensis), têm sustentado as comunidades de pescadores artesanais e são consideradas umas das principais capturadas e presentes na produção pesqueira profissional da região. Em contrapartida, existente também a preocupação e o interesse por outra parte da população que direciona suas pescarias nas espécies nativas e visam à sua recuperação, principalmente nas migradoras, como o pintado (Pseudoplatystoma corruscans) e o dourado (Salminus brasiliensis), onde têm sido observados decréscimos em seus estoques pesqueiros ao longo dos anos, embora em algumas regiões pescadores ainda declarem capturar estas espécies com freqüência, principalmente pela pesca amadora subaquática. Fica evidente, portanto, que os resultados de levantamentos da pesca profissional revelam apenas parte da real situação dos estoques pesqueiros não apenas nesta região, mas também no restante do Estado.

Com base no exposto, a pesca recreativa será caracterizada quanto à sua composição, abundância, produção e dinâmica de sua captura, bem como da importância socioeconômica, ambiental e lazer na região. É esperado que os resultados obtidos neste projeto piloto colaborem com a implantação de um sistema de monitoramento e com a complementação de dados sobre a produção pesqueira, dando subsídios às normas quanto à manutenção e à conservação das espécies ameaçadas de extinção e, gere informações sobre a ocorrência de espécies alóctones, exóticas e híbridas, auxiliando no ordenamento e manejo da pesca e recursos pesqueiros continentais no Estado de São Paulo.

  Sobre

O SGP (Sistema de Gestão de Pesquisa) foi implementado em todas as unidades APTA, para centralizar o controle de todos os projetos desenvolvidos sob sua supervisão. [Ler mais]

Endereço APTA – São Paulo

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