01/05/2016 até 28/04/2024
IAC, Centro de Ecofisiologia e Biofísica
segurança alimentar e nutricional
Pós-colheita
Obetivos:Avaliar a fisiologia pós-colheita da laranja ‘Pera’ e de novas variedades de citros de mesa (tangerina Lunalate e lima ácida IAC-10) para proposição de técnicas de conservação eficientes e avaliação de vida de prateleira.
O estudo será feito em duas etapas. Na etapa 1, serão colhidos frutos em duas épocas. Os frutos serão divididos em 6 lotes: (1) frutos sem aplicação de cera (controle), (2) frutos somente com aplicação de fungicida, (3) frutos com aplicação de cera com formulação A sem fungicida, (4) frutos com aplicação de cera com formulação A com fungicida, (5) frutos com aplicação de cera com formulação B sem fungicida, (6) frutos com aplicação de cera com formulação B com fungicida. Depois de colhidos, os frutos serão padronizados conforme tamanho e coloração da casca e armazenados em 23 °C ±2 / 70 % ±2 UR por 18 dias com análises da qualidade a cada 3 dias. Para estudo da fisiologia e técnicas de preservação da qualidade dos frutos, serão avaliados atributos físicos e químicos que determinem a qualidade dos frutos (sólidos solúveis, acidez, firmeza, cor, perda de massa, ácido ascórbico), além de características fisiológicas (respiração e produção de etileno) e bioquímicas (compostos fenólicos totais, atividade antioxidante total, antocianinas) que nos permitam entender possíveis alterações nos frutos. Para essa etapa serão considerados, por época de colheita, 6 tratamentos (controle, só fungicida, cera A sem fungicida, cera A com fungicida, cera B sem fungicida, cera B com fungicida) e 6 períodos de análise (3, 6, 9, 12, 15 e 18 dias). Baseado na etapa 1, na etapa 2 serão selecionados 2 tratamentos com cera e os experimentos serão repetidos em condições de refrigeração, com duas temperaturas diferentes. Depois de colhidos, os frutos serão padronizados conforme tamanho e coloração da casca e armazenados em três temperaturas: 23 °C ±2 / 70 % ±2 UR, 5 °C ±1 / 83 % ±3 UR e 10 °C±1 / 86 % ±2 UR por 21 dias com análises da qualidade a cada 7 dias, seguidos de transferência para 22 ºC por mais 18 dias com intervalo de 3 dias entre as análises. Para a avaliação da fisiologia e técnicas de preservação da qualidade dos frutos, serão avaliados atributos físicos e químicos que determinem a qualidade dos frutos (sólidos solúveis, acidez, firmeza, cor, perda de massa, ácido ascórbico), além de características fisiológicas (respiração e produção de etileno) e bioquímicas (compostos fenólicos totais, atividade antioxidante total, antocianinas) que nos permitam entender possíveis alterações nos frutos.Para a avaliação do efeito da cera no controle de podridões, na Etapa 1 os frutos serão divididos em quatro lotes: sem aplicação de cera (controle negativo), frutos com aplicação de fungicida registrado para a cultura (controle positivo), frutos com aplicação de cera com formulação A sem fungicida e frutos com aplicação de cera com formulação A com fungicida. A formulação A será escolhida com base nos resultados dos experimentos da Frente 1. Depois de colhidos, os frutos serão padronizados conforme tamanho, coloração da casca e ausência de podridões e inoculados artificialmente com suspensão de esporos dos principais patógenos incidentes na pós-colheita de citros (Geotrichum citri-aurantii e Penicillium digitatum, agentes causais da podridão azeda e do bolor verde, respectivamente). Após 4 h da inoculação, serão submetidos aos diferentes tratamentos e armazenados a 22 °C ±2 / 70 % ±2 UR por até 15 dias, sendo avaliados diariamente quanto à incidência e severidade das podridões. Na etapa 2, os experimentos serão repetidos em condições de refrigeração, com duas temperaturas diferentes. Depois de colhidos, os frutos serão padronizados conforme tamanho, coloração da casca e ausência de defeitos e podridões e divididos em três lotes: sem aplicação de cera (controle negativo), frutos com aplicação de fungicida registrado para a cultura (controle positivo), frutos com aplicação de cera a ser definida em função dos resultados obtidos na etapa 1. Os frutos serão inoculados, conforme descrito no ensaio 1, tratados após 4 h da inoculação e armazenados a 5 °C ±1 / 83 % ±3 UR e 10 °C±1 / 86 % ±2 UR por até 15 dias, sendo avaliados a cada cinco dias quanto a incidência e severidade das podridões. Após este período, os frutos serão transferidos para 22 °C ±2 / 70 % ±2 UR por até 7 dias, sendo avaliados diariamente quanto a incidência e severidade das podridões.
Ilana Urbano Bron | Coordena este projeto |
O SGP (Sistema de Gestão de Pesquisa) foi implementado em todas as unidades APTA, para centralizar o controle de todos os projetos desenvolvidos sob sua supervisão. [Ler mais]
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