01/06/2010 até 28/12/2021
IAC, Centro de Fitossanidade
defesa fitossanitária
Sanidade Vegetal
Face à alta diversidade biológica que as condições clima tropical e sub-tropical apresentam no agrosistema, problemas relacionados com doenças de vírus no agronegócio de diferentes cultura são geralmente mais complexos na sua epidemiologia e metodologia de controle do que se comparado com a menor diversidade biológica que se verifica em países de clima temperado. Essa diferença é marcante no cultivo da batata (Solanum tuberosum L.), particularmente no que se refere À degenerescência da batata-semente, devido À s viroses perpetuadas pelo material de propagação vegetativo: tubérculo/batata-semente. Por haver cultivo de batata o ano inteiro e em regiões do Nordeste ao Sul do Brasil e por haver a presença constante, durante o ano inteiro, tanto de plantas hospedeiras de viroses da batata (particularmente das mais comuns, tais como PLRV , PVY, ToYVSV,e mais recentemente o Tomato chlorosis virus - ToCV, do gênero Crinivirus) como de seus respectivos insetos vetores (diferentes gêneros e espécies, tais como afídeos, mosca-branca, trips, etc). Em decorrência da alta pressão de disseminação de viroses, o Brasil é dependente de renovação anual do estoque básico, livre de vírus, adquirido da importação. Países tradicionais na produção e exportação de batata-semente, bem como nos programas de melhoramento da batata, estão localizados em regiões de clima temperado, como Holanda, Alemanha, França, Suécia, Canadá, Estados Unidos, entre outros, também do Hemisfério Sul, como Chile e Argentina (Patagônia). Nesses países, a "mãe natureza" favorece a ausência de insetos vetores e de plants hospedeiras (soqueiras) das viroses da batata. Devido ao inverno longo e rigoroso, o "vasio sanitártio" nesses países é natural, após cada ciclo: uma vez/ano. O desafio de produzir e manter estoques de batata-semente livres de vírus no Brasil demanda conhecimento fitotécnico da cultura da batatta e solanaceas virologigamente relacionadas, bem como epidemiológicos das viroses. Nesse projeto, buscamos a nível regional ou nacional esses conhecimentos, pois a produção se localiza em diferentes estados produtores, indo desde Pelotas, RS, À Chapada da Diamantina, BA, e outros do Nordeste: Pernambuco e Paraíba. A diversidade de qualificação dos produtores têm sido considerada nesse projeto, que visa gerar tecnologias ao alcance dos diversos níveis de produtores. A Tecnologia IAC-Broto/Batata-semente tem respondido à crescente demanda da necessidade de se aumentar a taxa de multiplicação de tubérculos com baixo custo, mantendo fidelidade genética da cultivar e sanitária do lote de tubérculos. Demanda crescente em razão da constatação de novas viroses transmitidas por mosca branca, como Tomato chlorosis virus (ToCV) (Crinivirus) . Estudos recentes neste projeto vem avaliando com sucesso a aplicação da Tecnologia IAC-Broto/batata-semente não apenas nos tubérculos / batata-semente básica (importados ou nacionais, livres de vírus) , considerados Geração Zero (G-0), mas também nas G-1 e G-2 (uma ou duas multiplicaçãoes em campo de aumento de batata-semente) para limpeza (redução) de vírus e manutenção de estoques tubérculos/batata-sementebásica.
José Alberto Caram de Souza Dias | Coordena este projeto |
O SGP (Sistema de Gestão de Pesquisa) foi implementado em todas as unidades APTA, para centralizar o controle de todos os projetos desenvolvidos sob sua supervisão. [Ler mais]
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