Detalhes do projeto SGP 2423

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Potencial vacinal de mutantes de Francisella noatunensis subsp. orientalis para a tilápia-do-nilo

Coordenador(a): Leonardo Tachibana

Vigência do projeto

01/03/2020 até 28/03/2022

Unidade responsável

IP, Centro de Pesquisa de Aquicultura

Área Estratégica

sanidade animal

Linha de Pesquisa

Qualidade e sanidade animal

 

O objetivo deste projeto será desenvolver uma vacina viva atenuada contra Francisella noatunensis subsp. orientalis (FNO) para ser aplicada utilizada na tilápia-do-nilo (Oreochromis niloticus). O projeto terá cinco objetivos específicos. i.) Produzir pelo menos uma estirpe mutante de FNO deletando os genes wbtA, pilA, mglA, clpB e tolC, a partir de uma estirpe brasileira não mutante isolada no laboratório do Instituto de Pesca (IP0012018). ii) Avaliar a eficiência dos mutantes como vacina, por meio do ensaio de infecção experimental com a FNO selvagem, bem como sua influência sobre: iii) as respostas mediadas por células (linfócitos T CD4+ e linfócitos T CD8+) e humoral (IgM); iv) a expressão de genes envolvidos em processos imunomodulatórios, responsáveis pela síntese de citocinas e quimiocinas; v) características hematológicas (contagem total e diferencial de leucócitos) e bioquímicas do plasma (proteína total, glicose e lisozima). A estirpe IP0012018 sofrerá deleção dos genes pela técnica "Lambda red", verificada por PCR e sequenciamento de DNA. Serão realizados dois testes in vivo: um para avaliar o grau de imunização causado pela administração das estirpes mutantes produzidas; outro para avaliar a resposta imune celular e humoral induzida pelos mutantes. Ambos serão em delineamento experimental inteiramente casualizado, com sete tratamentos e quatro repetições. Os grupos experimentais serão jovens de tilápia-do-nilo: inoculados com a solução salina e desafiados com estirpe selvagem de FNO (G1); inoculados com estirpes mutantes de FNO, com deleção em gene(s) do "operon" wbtA (G2), pilA (G3), mglA (G4), clpB (G5) e tolC (G6) e desafiados com estirpe selvagem de FNO, e inoculados com a solução salina e não desafiados (G7). Após 15 dias da inoculação via intraperitoneal, os grupos G1-G6 serão desafiados com a bactéria selvagem patogênica de FNO via oral. O primeiro experimento será levado até os 21 dias após a infecção (DPI) para a obtenção do nível de proteção da vacina. No segundo experimento serão realizadas coletas seriadas no dia anterior à infecção, e aos 7, 14 e 21 DPI, quando oito peixes/grupo serão sacrificados para amostragem. A população de linfócitos CD4+ e CD8+ será avaliada por imuno-histoquímica e citocinas serão quantificadas por RT-qPCR no rim cranial e no baço; níveis de IgM mensurados por ELISA no soro; as contagens de leucócitos serão obtidas a partir do sangue e as análises bioquímicas a partir do plasma. A manifestação clínica ou subclínica da doença (sintomatologia, lesões macroscópicas e microscópicas, reisolamento) será avaliada em ambos experimentos. Os dados serão analisados pela ANOVA e comparados por Tukey (P<0,05). Após a realização das duas etapas do projeto, espera-se produzir pelo menos uma vacina viva atenuada contra FNO.

  Sobre

O SGP (Sistema de Gestão de Pesquisa) foi implementado em todas as unidades APTA, para centralizar o controle de todos os projetos desenvolvidos sob sua supervisão. [Ler mais]

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