01/10/2013 até 28/09/2021
IAC, Centro de Engenharia e Automação
produtos e processos inovadores
Engenharia e mecanização agrícola
Atualmente no Brasil os adjuvantes da pulverização não são, desde 2017, considerados como agrotóxicos ou afim e portanto não necessitam de registro junto a órgãos governamentais para serem comercializados, decisão esta que não é de todo errônea. Adjuvante, por definição, é “qualquer substância ou composto sem propriedades fitossanitárias, exceto a água, que é acrescido numa preparação de agrotóxico, para facilitar a aplicação, aumentar a eficácia ou diminuir riscos”. Dessa forma, se ele “não possui propriedades fitossanitárias” e se é desenvolvido para ser “acrescido numa preparação de agrotóxico”, por si só ele não exerce nenhum controle e, portanto, não é um agrotóxico. Por outro lado, para “facilitar a aplicação, aumentar a eficácia ou diminuir riscos” ele interfere nas características da calda (mistura do agrotóxico com a água) podendo alterar aspectos importantes da pulverização. Esta interferência pode ser positiva ou negativa no processo de pulverização, na eficácia do produto e também na segurança do trabalhador, do ambiente e do alimento. Como exemplo, um adjuvante pode alterar a tensão superficial e/ou a viscosidade da calda de pulverização. Alterando tais características ele irá interferir em fatores como o tamanho de gotas, o espalhamento e a velocidade de evaporação, interferindo na tecnologia e na segurança da aplicação. Na solução do problema, voltar a ser registrado como agrotóxico não seria uma alternativa viável, uma vez que os ensaios de eficácia exigidos no processo de registro não traduzem a funcionalidade dos adjuvantes. Assim, a alternativa é conhecer, analisar e classificar os adjuvantes por suas Características Funcionais mas, infelizmente, não existem métodos de ensaios padronizados para esta análise. O objetivo deste projeto portanto é desenvolver métodos simples e eficazes para analisar cada uma das funcionalidades, validá-los junto a outros técnicos e produtores de adjuvantes, para finalmente poder propor um método padronizado de ensaio para estes produtos.
Hamilton Humberto Ramos | Coordena este projeto |
O SGP (Sistema de Gestão de Pesquisa) foi implementado em todas as unidades APTA, para centralizar o controle de todos os projetos desenvolvidos sob sua supervisão. [Ler mais]
Praça Ramos de Azevedo, 254, 2º andar - República, São Paulo - SP
Fone : (11) 5067-0447 e 5067-0427
Avenida Barão de Itapura, 1481 - Botafogo, Campinas - SP
Fone : (19) 2137-8930