01/07/2022 até 28/06/2024
IAC, Centro de Ecofisiologia e Biofísica
produtos e processos inovadores
Pós-colheita
Frutas são susceptíveis às podridões pós-colheita, incorrendo em perdas e desperdício. Enquanto que a podridão causada por Botrytis cinerea é a principal doença pós-colheita de morangos, as uvas são acometidas por B. cinerea, Aspergillus spp., Rhizopus spp., Cladosporium spp., Lasiodiplodia spp., Penicillium spp. e Alternaria spp. A assepsia pré-colheita é o principal método de controle de doenças pós-colheita de morangos, entretanto as podridões são o principal problema nos mercados atacadista e varejista. O principal método para o controle das doenças pós-colheita de uvas destinadas à exportação é o uso do dióxido de enxofre (SO2) por meio da fumigação e de liberadores nas embalagens. No entanto, o SO2 pode prejudicar o sabor, causar manchas e rachaduras nas bagas e descoloração do ráquis, além de consistir em substância alérgena aos indivíduos sensíveis à molécula. O SO2 é classificado como fungicida nos Estados Unidos da América (EUA) e alguns países europeus proíbem a entrada de frutos tratados com essa molécula. As embalagens ativas com base na liberação gradual de compostos orgânicos voláteis (COV) visam o controle in pack das principais doenças pós-colheita de uvas e morangos e são uma alternativa sustentável aos liberadores de SO2. Muitos COV apresentam comprovada atividade antifúngica e podem ser potenciais fumigantes para uso em pós-colheita. A atividade antifúngica do etanol, hexanal, metil salicilato e metil jasmonato in vitro e em frutos inoculados tem sido reportada na literatura. Tais compostos são geralmente reconhecidos como seguros (GRAS) pela agência Food and Drug Administration (FDA/EUA). Assim, compostos voláteis de comprovada ação no controle dos fungos causadores de podridões pós-colheita em uvas e morangos serão utilizados na confecção de liberadores a partir de matrizes biodegradáveis e de baixo custo. Esses liberadores serão associados às embalagens comerciais, perfazendo um sistema sustentável de controle in pack de doenças pós-colheita.
Patrícia Cia | Coordena este projeto |
O SGP (Sistema de Gestão de Pesquisa) foi implementado em todas as unidades APTA, para centralizar o controle de todos os projetos desenvolvidos sob sua supervisão. [Ler mais]
Praça Ramos de Azevedo, 254, 2º andar - República, São Paulo - SP
Fone : (11) 5067-0447 e 5067-0427
Avenida Barão de Itapura, 1481 - Botafogo, Campinas - SP
Fone : (19) 2137-8930