01/07/2013 até 28/12/2020
IAC, Centro de Citros
sustentabilidade ambiental
Sanidade Vegetal
As entrelinhas dos pomares de citros no Brasil são, em geral, manejadas com roçadeiras lateriais (convencionais), enquanto que nas linhas se utilizam principalmente o herbicida glifosato. Há grande predominância de Brachiaria decumbens nas entrelinhas dos pomares. Como existem relatos de alelopatia de B. decumbens aos citros e de danos acarretados pelo uso, contínuo, de glifosato em outras culturas, pretende-se com esse projeto estudar duas vegetações intercalares (braquiárias), manejadas com diferentes roçadeiras, com e sem herbicida, nas entrelinhas de pomar de lima ácida Tahiti. Para tanto, ensaio foi instalado em 2010, utilizando-se o esquema de parcela sub subdivididas, em delineamento de blocos ao acaso, com seis repetições. Nesse experimento, as parcelas são compostas por dois tipos de braquiárias: Brachiaria decumbens e B. ruziziensis; as sub parcelas por dois tipos de roçadeiras laterais: convencional e ecológica; e as sub sub parcelas: pela aplicação e ausência do herbicida glifosato na linha de plantio. As braquiárias foram semeadas em janeiro de 2010 e o pomar de lima ácida Tahiti implantado no mês de março desse mesmo ano. As avaliações foram iniciadas em novembro de 2012 e prosseguirão até 2016. Serão aferidas: massa seca da parte aérea e das raízes das braquiárias; taxa de decomposição e mineralização dos nutrientes (palhada); composição química (macro e micronutrientes) do solo na linha e entrelinha do pomar e folhas da lima ácida Tahiti; controle de plantas daninhas e por fim, teores de ácido chiquímico e clorofila (folhas), desenvolvimento radicular, vegetativo (altura e diâmetro) e produtivo nas plantas de lima ácida Tahiti. Pretende-se com esse projeto elucidar os possíveis efeitos maléficos do uso contínuo de glifosato (linha de plantio) e Brachiaria decumbens (entrelinhas) em pomares de citros.
Fernando Alves de Azevedo | Coordena este projeto |
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