A ovinocultura no Brasil tem-se expandido a cada ano e junto vêm os problemas sanitários, relacionados com os nematoides gastrintestinais. Os parasitas além de serem patogênicos, pela infecção que causa, tornaram resistentes aos principais fármacos anti-helmínticos existentes no mercado. Devido a este contexto, é preciso buscar novas alternativas sustentáveis para seu combate. O uso de plantas taniníferas (PT) para o controle parasitário tem sido uma alternativa, pois em sua composição, na qual possuem metabólitos secundários classificados no grupo químico dos taninos, podem diminuir a carga parasitária e melhorar a produção animal, com o intuito de reduzir o problema da verminose na ovinocultura. Diante deste cenário, objetiva-se avaliar através do teste in vitro a eclodibilidade de ovos de Haemonchus contortus, o desembainhamento da cutícula da L3 de Haemonchus contortus, e o teste de motilidade sobre nematóide de vida livre Caenorhabditis elegans utilizando o extrato de 15 plantas leguminosas taniníferas. Posteriormente, os extratos das duas plantas que obtiveram os melhores resultados in vitro serão avaliados em teste in vivo. Na avaliação in vivo serão utilizados 24 animais infectados artificialmente com Haemonchus contortus, Os animais serão divididos em três grupos: Grupo1: recebendo o extrato da melhor planta ranqueada no teste in vitro. Grupo 2 recebendo o segundo melhor extrato ranqueado no teste in vitro e Grupo 3: controle. O experimento terá 53 dias, nesse período oOs animais serão avaliados num total de 53 dias pela contagem de ovos de parasita nas fezes (OPG), hematócrito, peso e toxicidade frente às plantas pelo teste bioquímico do perfil hepático e renal. Testes de eclodibilidade serão realizados com as fezes de animais sob tratamento para verificação da viabilidade dos ovos. Com o termino do experimento, os animais serão abatidos e abomaso será separado para a contagem total de parasitas.