Detalhes do projeto SGP 2283

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Manejo da sarna da batata

Coordenador(a): Suzete Aparecida Lanza Destefano

Vigência do projeto

01/09/2018 até 28/08/2021

Unidade responsável

IB, Centro Avançado de Pesquisa em Proteção de Plantas e Saúde Animal

Área Estratégica

defesa fitossanitária

Linha de Pesquisa

Sanidade Vegetal

 

A batata é uma cultura de grande importância econômica, representando o terceiro principal cultivo destinado à alimentação humana, após o arroz e trigo (FAO, 2014; EMBRAPA, 2016). Devido às suas características nutricionais a batata é um dos vegetais mais importantes na dieta alimentar de vários países e é considerada a segunda maior fonte de nutrientes para a humanidade, sendo superada somente pelo ovo (ONU, 2008). Além disso, é um alimento de fácil cultivo, com alto rendimento por área quando comparada a outras culturas e com demanda crescente da sua produção (FAO, 2014).

Apesar do aumento crescente na produção, a produtividade ainda é considerada baixa devido às pragas e doenças que afetam a cultura. A batata é suscetível a diversas doenças causadas por bactérias, fungos, nematóides, vírus e viróides e a insetos.

Dentro do espectro das doenças bacterianas, a sarna da batata é uma das mais importantes economicamente e apresenta ocorrência generalizada nas regiões produtoras do Brasil. Atualmente, a incidência da sarna está aumentando consideravelmente, tornando-se um fator limitante na produção da batata no país. Os sintomas dessa doença se caracterizam por lesões que podem tomar toda a superfície do tubérculo ou necroses profundas, acarretando diminuição do seu valor comercial e até mesmo impedindo a sua comercialização (HOOKER, 1981; CORREIA, 2011; LORIA et al., 1997). Essa doença já foi relatada em todos os continentes do mundo, estando entre as quatro doenças mais importantes da batata na América do Norte (SLACK, 1991).

As tentativas de controle da sarna têm sido efetuadas de várias maneiras, como utilização de produtos químicos, irrigação do terreno após o início da tuberização, adição de matéria orgânica ao solo, tolerância de variedades, aumento da acidez do solo, rotação de culturas, controle biológico e nutrição das plantas. Dessa forma, inúmeros trabalhos visando o controle da sarna estão descritos na literatura mundial, entretanto, os resultados obtidos são muito limitados, principalmente devido às condições de cultivo da batata e a complexidade de fatores envolvidos no processo da doença tais como a densidade de inóculo no solo, espécie de patógeno envolvida, variedades de batata e condições ambientais (umidade e temperatura do solo).

            Na realidade, nenhuma das práticas mencionadas tem possibilitado o controle efetivo da doença se empregada isoladamente.

            Com a grande frequência da ocorrência da sarna no cultivo da batata no Brasil, o produtor vem procurando técnicas para controlar a doença e a grande variabilidade patogênica de diferentes espécies Streptomyces dificulta a obtenção de sucesso dos vários métodos existentes. Consequentemente, na maioria das vezes, o produtor utiliza alternativas, como o uso do controle químico (D’AGOSTINO; MORANDI, 2008). Embora existam alguns trabalhos na literatura mundial versando sobre o controle químico de Streptomyces, não há estratégia de controle da sarna da batata baseada na utilização de defensivos, uma vez que os compostos químicos utilizados atualmente têm mostrado variação no grau de eficácia, relação custo/benefício, além dos diversos fatores que influem no desenvolvimento da sarna.

            Com relação ao controle biológico da sarna, há alguns relatos por meio da utilização de agentes antagônicos (ex. Streptomyces melanosporofaciens, S. diastatochromogenes, S. albidoflavus, Bacillus sp., Pseudomonas sp.,Trichoderma sp.), entretanto não há resultados conclusivos. Importante ressaltar que os resultados até o momento indicam que métodos de controle biológico não são efetivos se aplicados isoladamente, isto é, devem ser aplicados em combinação com outras formas de manejo da cultura.

            O Laboratório de Bacteriologia (LBV) do CEIB, vem desenvolvendo diversas pesquisas na área de controle biológico visando encontrar alternativas de manejo da sarna. Nesse sentido, estão sendo testados produtos biológicos comerciais, bactérias como Bacillus subtilis da Coleção IBSBF e, mais recentemente, o fungo Trichoderma da Coleção de Fungos Fitopatogênicos do Instituto Biológico - Micoteca “Mario Barreto Figueiredo” com colaboração da Dra. Cleusa Maria Mantovanelo Lucon e Dr. Ricardo Harakava.

Esses trabalhos estão sendo desenvolvidos sob a forma de Dissertações de Mestrado e Iniciação Científica pelo Instituto Biológico, totalizando 2 Doutoras Colaboradoras e 3 alunos de Pós Graduação e 2 alunas de Graduação. Além disso, o trabalho proposto de controle da sarna com Trichoderma em andamento fará parte de uma Tese de Doutorado, caso o candidato Alex Augusto Tomaseto, ex-aluno de Mestrado do Programa IB seja aprovado no exame de seleção nível Doutorado desse mesmo Programa.

Dessa forma, entendemos que preenchemos os requisitos necessários para sermos inseridos na proposta de projeto a ser encaminhada à FAPESP que comptempla a área de Controle Biológico.A batata é uma cultura de grande importância econômica, representando o terceiro principal cultivo destinado à alimentação humana, após o arroz e trigo (FAO, 2014; EMBRAPA, 2016). Devido às suas características nutricionais a batata é um dos vegetais mais importantes na dieta alimentar de vários países e é considerada a segunda maior fonte de nutrientes para a humanidade, sendo superada somente pelo ovo (ONU, 2008). Além disso, é um alimento de fácil cultivo, com alto rendimento por área quando comparada a outras culturas e com demanda crescente da sua produção (FAO, 2014).

Apesar do aumento crescente na produção, a produtividade ainda é considerada baixa devido às pragas e doenças que afetam a cultura. A batata é suscetível a diversas doenças causadas por bactérias, fungos, nematóides, vírus e viróides e a insetos.

Dentro do espectro das doenças bacterianas, a sarna da batata é uma das mais importantes economicamente e apresenta ocorrência generalizada nas regiões produtoras do Brasil. Atualmente, a incidência da sarna está aumentando consideravelmente, tornando-se um fator limitante na produção da batata no país. Os sintomas dessa doença se caracterizam por lesões que podem tomar toda a superfície do tubérculo ou necroses profundas, acarretando diminuição do seu valor comercial e até mesmo impedindo a sua comercialização (HOOKER, 1981; CORREIA, 2011; LORIA et al., 1997). Essa doença já foi relatada em todos os continentes do mundo, estando entre as quatro doenças mais importantes da batata na América do Norte (SLACK, 1991).

As tentativas de controle da sarna têm sido efetuadas de várias maneiras, como utilização de produtos químicos, irrigação do terreno após o início da tuberização, adição de matéria orgânica ao solo, tolerância de variedades, aumento da acidez do solo, rotação de culturas, controle biológico e nutrição das plantas. Dessa forma, inúmeros trabalhos visando o controle da sarna estão descritos na literatura mundial, entretanto, os resultados obtidos são muito limitados, principalmente devido às condições de cultivo da batata e a complexidade de fatores envolvidos no processo da doença tais como a densidade de inóculo no solo, espécie de patógeno envolvida, variedades de batata e condições ambientais (umidade e temperatura do solo).

            Na realidade, nenhuma das práticas mencionadas tem possibilitado o controle efetivo da doença se empregada isoladamente.

            Com a grande frequência da ocorrência da sarna no cultivo da batata no Brasil, o produtor vem procurando técnicas para controlar a doença e a grande variabilidade patogênica de diferentes espécies Streptomyces dificulta a obtenção de sucesso dos vários métodos existentes. Consequentemente, na maioria das vezes, o produtor utiliza alternativas, como o uso do controle químico (D’AGOSTINO; MORANDI, 2008). Embora existam alguns trabalhos na literatura mundial versando sobre o controle químico de Streptomyces, não há estratégia de controle da sarna da batata baseada na utilização de defensivos, uma vez que os compostos químicos utilizados atualmente têm mostrado variação no grau de eficácia, relação custo/benefício, além dos diversos fatores que influem no desenvolvimento da sarna.

            Com relação ao controle biológico da sarna, há alguns relatos por meio da utilização de agentes antagônicos (ex. Streptomyces melanosporofaciens, S. diastatochromogenes, S. albidoflavus, Bacillus sp., Pseudomonas sp.,Trichoderma sp.), entretanto não há resultados conclusivos. Importante ressaltar que os resultados até o momento indicam que métodos de controle biológico não são efetivos se aplicados isoladamente, isto é, devem ser aplicados em combinação com outras formas de manejo da cultura.

            O Laboratório de Bacteriologia (LBV) do CEIB, vem desenvolvendo diversas pesquisas na área de controle biológico visando encontrar alternativas de manejo da sarna. Nesse sentido, estão sendo testados produtos biológicos comerciais, bactérias como Bacillus subtilis da Coleção IBSBF e, mais recentemente, o fungo Trichoderma da Coleção de Fungos Fitopatogênicos do Instituto Biológico - Micoteca “Mario Barreto Figueiredo” com colaboração da Dra. Cleusa Maria Mantovanelo Lucon e Dr. Ricardo Harakava.

Esses trabalhos estão sendo desenvolvidos sob a forma de Dissertações de Mestrado e Iniciação Científica pelo Instituto Biológico, totalizando 2 Doutoras Colaboradoras e 3 alunos de Pós Graduação e 2 alunas de Graduação. Além disso, o trabalho proposto de controle da sarna com Trichoderma em andamento fará parte de uma Tese de Doutorado, caso o candidato Alex Augusto Tomaseto, ex-aluno de Mestrado do Programa IB seja aprovado no exame de seleção nível Doutorado desse mesmo Programa.

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