01/05/2018 até 28/02/2021
IZ, Centro de Bovinos de Leite
produtos e processos inovadores
Nutrição de ruminantes
Este trabalho tem como objetivo produzir e avaliar anticorpos IgY contra cepas de leveduras visando a redução de perdas na ensilagem da cana-de-açúcar. Para a produção de anticorpos serão utilizadas 300 galinhas da raça White Leghorn, com 25 semanas de idade. As galinhas serão divididas aleatoriamente em quatro grupos experimentais de 75 animais que serão subdivididos em três grupos de 25 animais. Cada grupo experimental será imunizado com um tipo de vacina: controle (injeção apenas com adjuvantes), adjuvantes mais leveduras que catabolizam ácido lático (gênero Candida, Endomycopsis, Hansenula e Pichia), adjuvantes mais leveduras que utilizam açucares (gênero Torulopsis) e adjuvantes mais cepas de leveduras primitivas. A subdivisão em grupos de 25 aves será utilizada para avaliar a produção de IgY em intervalos de 14, 28 e 42 dias entre imunizações, sendo realizadas 6, 3 e 2 imunizações, respectivamente, em um período de 84 dias. A gema contendo IgY será desengordurada e liofilizada. Serão realizados ensaios imunológicos para avaliar a concentração e ensaios microbiológicos para avaliar o efeito antimicrobiano das IgYs. Quarenta silos experimentais serão utilizados para avaliar a estabilidade aeróbia de 8 silagens da cana IAC 86-2480, sendo com ou sem IgY e com ou sem L. buchneri (de acordo com as recomendações do fabricante). Os silos serão expostos ao ar após no mínimo 100 dias de fermentação, as silagens serão homogeneizadas e colocadas e caixas de poliestireno e transferida para câmara climática com temperatura constante (25± 1oC) para avaliar a temperatura e pH. Termômetros serão inseridos a 10 cm de profundidade na silagem e as medidas de temperaturas da silagem serão registradas a cada 5 minutos e os valores de pH serão registrados 2 vezes ao dia durante 5 dias. As variáveis serão perda de matéria seca, concentração de ácidos orgânicos, população de leveduras e fungos, composição química e estabilidade aeróbia. A estabilidade aeróbica será definida como tempo mínimo para elevação de 2C da temperatura da silagem em relação ao ambiente. Além disso serão determinadas a temperatura máxima alcançada pela massa de silagem, tempo em a temperatura máxima será atingida e taxa de aquecimento. Os dados serão analisados de acordo com medidas repetidas no tempo em delineamento experimental inteiramente ao acaso com 8 tratamentos e 5 repetições, em arranjo fatorial 2 x 2. Os dados serão submetidos a análise de variância pelo PROC GLM do SAS e ao teste Tukey com nível de significância de 5%.
Geraldo Balieiro Neto | Coordena este projeto |
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