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Padronização de metodologias para a fenotipagem de acessos silvestres de Coffea arabica

n° SGP 1586

O projeto se relaciona à estandartização de métodos visando à caracterização, em diferentes ambientes de cultivo, de acessos de Coffea arabica provenientes do centro de origem e diversificação da espécie.

Os principais métodos selecionados para a padronização se relacionam às avaliações de aspectos morfológicos, como porte, ramificação, cor de frutos, etc; tecnológicos, como peso, tipo e tamanho de frutos e sementes; sensoriais, como acidez, aroma, doçura e corpo da bebida e agronômicos, como produção de frutos, ciclo de maturação e reação de plantas a estresses de natureza biótica ou abiótica.

Os resultados obtidos no projeto poderão proporcionar maior eficiência a programas de melhoramento, especialmente no que diz respeito à seleção de acessos com potencial para o desenvolvimento de cafés especiais. 

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  Oliveiro Guerreiro Filho      IAC

Desenvolvimento e avaliação de cultivares de café tipo arábica com resistência múltipla a agentes bióticos da cultura

n° SGP 1585

O projeto tem como objetivo geral desenvolver e avaliar cultivares de café tipo arábica com resistência múltipla à ferrugem, bicho mineiro e nematoides. Como objetivos específicos pretende-se identificar no programa de melhoramento genético do cafeeiro do IAC fontes de resistência aos principais agentes bióticos e que possuam outros atributos de interesse agronômico e obter cafeeiros com resistência múltipla por meio de piramidação de genes. Os cafeeiros resistentes obtidos poderão ser propagados vegetativamente ou por sementes. Uma avaliação do desempenho agronômico das seleções resistentes obtidas será também efetuando em vários locais
do Brasil. Finalmente hibridações entre plantas selecionadas com diferentes tipos de resistência à ferrugem, aos nematoides e ao bicho mineiro serão também efetuadas. 

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  Oliveiro Guerreiro Filho      IAC

FORMIGAS CORTADEIRAS, UMA VELHA PRAGA EM UMA NOVA CULTURA EM EXPANSÃO NO BRASIL: A OLIVEIRA

n° SGP 1581

Uma nova cultura vem tentando se firmar no Estado de São Paulo. A cultura da oliveira. Dentre o pouco que se sabe sobre as doenças e pragas que a acometem, as formigas cortadeiras parecem ser limitantes para a sua implantação e manutenção. Assim, este projeto visa entender o que o agricultor sabe sobre elas e o que tem feito para controlá-las. Ainda, poderá fornecer subsídios para um manejo adequado, entendendo quais espécies causam danos e a densidade e distribuição dos ninhos, de forma a organizar protocolos para estimar o problema em cada situação. O conhecimento sobre o efeito da desfolha nas plantas e quais as variedades são mais atrativas para as formigas também auxiliará o agricultor. Finalmente, para iniciar um plano alternativo, quem sabe com menor impacto ao ambiente, será analisada a comunidade de fungos  e bactérias endofíticos que a planta mantém nas diferentes áreas cultivadas no Estado de São Paulo. Espera-se que tais microrganismos possam sinalizar um plano anti-herbivoria para esta cultura. 

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  Ana Eugênia de Carvalho Campos      IB

Manutenção, ampliação e avaliação de impacto da Rede Social do Café.

n° SGP 1570

O sistema agroindustrial do café brasileiro vem alterando seus padrões de vida, de consumo e porque não dizer da forma de se comunicar. Surge a necessidade de articulação e integração de esforços entre os distintos setores de ciência, tecnologia e inovação (C&T&I), da assistência técnica e extensão rural (ATER) e da comunicação rural com objetivo fim de melhor a comunicação do setor cafeeiro. Modernas tecnologias de comunicação vêm se incorporando ao dia a dia de um número cada vez maior de cafeicultores e seus familiares.

É incontestável a importância da internet no cotidiano das pessoas neste século XXI, sobretudo a partir da mobilidade possibilitada pelos smartfones. Nesse contexto, as redes sociais surgiram como estruturas sociais compostas por pessoas ou organizações, conectadas por um ou vários tipos de relações, que partilham valores e objetivos comuns. O conceito de mídias sociais (social media) trata a produção de conteúdos de forma descentralizada, representando a produção de muitos para muitos.

O sistema agroindustrial do café, no ano de 2006, inovou ao criar uma rede de colaboração, conhecimento e negócios denominada “Rede Cafés do Brasil”, na Plataforma Peabirus.  Nesta rede, uma das comunidades, hoje denominada Rede Social do Café (www.redesocialdocafe.com.br) destacou-se, passando a ser considerada uma das grandes inovações em comunicação e articulação para o setor cafeeiro.

O presente projeto é composto de uma série de planos de ação, ações e atividades aprovados na Chamada 02/2013 - Programa Café, coordenada pelo Consorcio Pesquisa Café / Embrapa Café. Conta com a participação de diferentes instituições consorciadas como  IAC; UFLA; EPAMIG; PROCAFÉ; IAPAR; INCAPER; UESB e EMBRAPA e prevê atuação nacional e ações regionais nos estados de São Paulo, Minas Gerais, Paraná, Espirito Santo, Bahia e Distrito Federal.

Os procedimentos metodológicos para ampliação da Rede e do seu uso serão a apresentação e inserção de novos usuários, aumento da prospecção e incorporação de conteúdo,  geração de conteúdo próprio, ampliação do uso de ferramentas WEB 2.0 (FaceBook; Twitter; WhatsApp), dentre outros. Para avaliação dos impactos da Rede, serão empregados procedimentos adaptados de métodos consagrados e recomendados para utilização em estudos conduzidos com objetivo semelhante. Esta metodologia vem sendo construída colaborativamente  e terá por base uma análise ex-post dos impactos da utilização da Rede e a coleta de dados será realizada junto aos seus usuários por meio de questionário estruturado, e por meio de entrevistas em profundidade com informantes-chave.

Por meio de uma articulação de diferentes entidades de C & T no âmbito do Consórcio Pesquisa Café, o presente projeto tem por objetivo estimular e ampliar a comunicação dialógica via Rede Social do Café por pesquisadores, extensionistas, cafeicultores e demais atores do sistema agroindustrial do café. O presente projeto pretende avaliar os impactos da Rede Social do Café na disseminação de informações, conhecimento e sobre a capacitação de cafeicultores, técnicos e estudantes.

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  Sérgio Parreiras Pereira      IAC

Avaliação do desempenho, saúde e comportamento de bezerros em aleitamento submetidos a manejo de bem estar e suplementação nutricional.

n° SGP 1566

Com o obtivo de estudar o comportamento, saúde e desempenho de bezerros na fase de aleitamento, com e sem estimulação tátil e suplementação de selênio e vitamina E, serão realizados dois experimentos. Experimento 1: Avaliação do desempenho, saúde e comportamento de bezerros Gir em aleitamento submetidos a manejo de bem estar, a ser realizado no Campo Experimental Getúlio Vargas da Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (EPAMIG),  utilizando 39 bezerros recém-nascidos até 90 dias de idade da raça Gir, nos seguintes tratamentos: BAVA: bezerros que receberão estimulação tátil (afago) nascidos de Vacas que receberam estimulação tátil (afago) antes do parto; BAVC: bezerros que receberão estimulação tátil (afago) nascidos de Vacas sem estimulação tátil antes do parto e BCVC: Bezerros sem estimulação tátil (Controle) nascidos de Vacas sem estimulação tátil antes do parto. Será monitorado desempenho, parâmetros sanguíneos, comportamento e imagens termográficas relacionadas ao manejo do afago. Experimento 2: Avaliação do desempenho, saúde e comportamento de bezerros Holandeses em aleitamento submetidos a manejo de bem estar e suplementados com selênio e vitamina E, a ser realizado fazenda experimental do Polo Regional Centro Leste em Ribeirão Preto/SP utilizando 45 bezerros machos recém-nascidos até 90 dias de idade da raça Holandês, submetidos aos seguintes tratamento: C = sucedâneo controle; S = sucedâneo Suplementado com selênio orgânico + vitamina E; AS = estimulação tátil dos bezerros (Afago) e sucedâneo Suplementado com selênio orgânico + vitamina E. Será monitorado desempenho, parâmetros sanguíneos, imunologia, comportamento e imagens termográficas relacionadas ao manejo do afago. 

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  Márcia Saladini Vieira Salles      IZ

Determinação da Curva de Crescimento para Validação Genética de Duas Linhagens de Suínos

n° SGP 1562

A carne suína no Brasil é produzida com tecnologia, não deixando nada a desejar aos países desenvolvidos, sendo que cientistas e indústria trabalham concomitantemente com o objetivo do aprimoramento dos sistemas produtivos, atendendo assim tanto os anseios tecnológicos do complexo agroindustrial quanto às exigências dos consumidores.

Em 2010 a suinocultura brasileira foi representada por mais de 50 mil produtores com um plantel de 1,65 milhões de matrizes tecnificadas. Produziu o equivalente a 3,24 milhões de toneladas, exportou 1,34 bilhões de dólares, gerou um milhão de empregos na cadeia e a nível mundial é classificada como quarto maior produtor e quarto maior exportador de carne suína. Em 1970 o plantel era de 31,5 milhões de cabeças e a produção havia sido de 705 mil toneladas. Em 2010, com 34 milhões de cabeças a produção aumentou para 3,24 milhões de toneladas. Portanto em 36 anos o crescimento do plantel foi de apenas 7,94% enquanto que a produção aumentou 360% (PORKWORLD, 2010). Em 2014 o Brasil tinha um rebanho de 37,9 milhões cabeças e produziu mais de 3,43 milhões de toneladas (IBGE, 2016).

Esses números exemplificam a evolução tecnológica do setor nesse período, graças a um forte trabalho nas áreas de genética, nutrição e manejo, melhorando a produtividade, o peso ao abate e as características da carcaça e da carne. Dentre os fatores que contribuem na evolução da suinocultura destaca-se o melhoramento genético que visa produzir animais com maior precocidade sexual e capacidade reprodutiva; maior velocidade de crescimento, maior eficiência alimentar e maior rendimento de carne. Na suinocultura nacional atual, os programas de melhoramento genético e de plano nutricional de suínos têm enfatizado a deposição de carne magra, em detrimento à gordura, a fim de satisfazer a demanda de um mercado cada vez mais competitivo.

Como destacaram Resende et. al. (2008) a eficiência dos programas de melhoramento genético depende basicamente de duas ações do geneticista: a criação e a identificação de genótipos superiores. E, em ambas as ações, a seleção desempenha papel fundamental na definição dos cruzamentos a serem realizados, visando a criação de novos genótipos e, na indicação dos indivíduos superiores a serem usados comercialmente ou em novos ciclos de seleção.   

Para verificação do potencial genético, as análises de dados de medidas repetidas são de fundamental importância na produção animal, pois incluem as situações em que as unidades experimentais ou indivíduos, de diferentes subpopulações ou tratamentos (sexo, raça, entre outros), são analisados ao longo de diversas condições de avaliação (tempo, doses etc). E, as curvas de crescimento na produção animal, destacam-se entre essas análises de medidas repetitivas, pois relacionam os pesos (y) e as idades (t) dos animais, por meio de modelos não-lineares (Davidian e Giltinan, 1996; Paz, 2002).

Dentre as diversas aplicações das curvas de crescimento na avaliação da produtividade animal, pode-se ressaltar: a) resumir em três ou quatro parâmetros, as características de crescimento da população, pois alguns parâmetros dos modelos não-lineares utilizados possuem interpretação biológica; b) avaliar o perfil de respostas de tratamentos ao longo tempo; c) estudar as interações de respostas das subpopulações ou tratamentos com o tempo; d) identificar em uma população os animais mais pesados em idades mais jovens; essas informações podem ser obtidas investigando-se o relacionamento entre o parâmetro k das curvas de crescimento, que expressam a taxa de declínio na taxa de crescimento relativa, e o peso limite do animal ou peso assintótico (Sandland & Mcgilchrist, 1979; Draper & Smith, 1980; Davidian & Giltinam, 1996); e) obter a variância entre e dentro de indivíduos de grande interesse nas avaliações genéticas (Mansour et al., 1991).

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  SIMONE RAYMUNDO DE OLIVEIRA      IZ

Seleção de genótipos de café arábica, robusta, Coffea dewevrei e derivados de híbridos interespecíficos com tolerância à seca no IAC.

n° SGP 1560

O déficit hídrico é um dos fatores de ambiente que pode limitar o crescimento e a produção de cafeeiros. Atualmente, com previsão de mudanças climáticas e aquecimento global em nosso planeta, a identificação de genótipos de cafeeiros com tolerância à seca é de fundamental importância para a sobrevivência e sustentabilidade da cafeicultura brasileira. No Instituto Agronômico existem materiais genéticos de diferentes origens que se constituem em fontes de tolerância à seca. Este Plano de Ação visa selecionar cafeeiros com tolerância à seca em condições de campo e em casa de vegetação (condições controladas). Em condições de campo pretende-se avaliar genótipos de Coffea arabica procedentes da Etiópia, híbridos F1 dessas seleções com cultivares elites, clones e progênies de C. dewevrei, C. canephora e cafeeiros derivados de híbridos interespecíficos, que serão conduzidos na Fazenda Santa Eliza e também Pólo do Nordeste Paulista de mococa, SP. Em condições controladas de casa de vegetação serão avaliados dez genótipos de cafeeiros que foram previamente identificados como tolerantes à seca no campo A atividade de experimento em casa de vegetação será realizada na Fazenda Santa Eliza do IAC. Nos experimentos em condição de campo, os cafeeiros serão avaliados subjetivamente por meio do índice de turgescência (IT), em época de seca acentuada, e também em relação a determinação do Potencial hídrico foliar, com auxílio da Bomba de Scholander, Conteúdo Relativo de Água (CRA) e teor de umidade do solo.  Nos experimentos em condições controladas, de casa de vegetação, serão realizadas avaliações para determinar o potencial hídrico foliar,CRA, teor de umidade do solo, biometria das plantas, massas fresca e seca da parte aérea e do sistema radicular.

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  Julieta Andrea Silva de Almeida      IAC

Monitoramento Agrometeorológico, Fenológico e Fitossanitário para o café no Estado de SP e relação com variações ou mudanças climáticas locais.

n° SGP 1558

Será conduzido um sistema de monitoramento agrometeorológico e fenológico para a cultura do café arábica no Estado de São Paulo. Para o monitoramento agrometeorológico serão utilizados dados meteorológicos da rede de estações meteorológicas convencionais e automáticas que fazem parte do CIIAGRO/IAC (Centro Integrado de Informações Agrometeorológicas/IAC), os quais darão suporte para simulação de modelo de balanço hídrico seqüencial decendial para monitoramento das regiões produtoras de café no estado (THORNTHWAITE; MATHER, 1955). Para o monitoramento climático serão acompanhados outros  locais produtores de café no estado de SP. O monitoramento fenológico será realizado por meio de levantamentos de campo quinzenais/mensais de acordo com incidência de pragas e doenças, em lavouras cafeeiras localizadas em Mococa, Franca, Caconde e Campinas, devido a disponibilidade de áreas sem controle quiímico. Os dados coletados de clima e fenologia serão utilizados em modelos agrometeorológicos e fenológicos de estimativa de épocas de floração e de maturação e estimativa de quebra relativa de produtividade do cafeeiro (Camargo et al. (2003), Zacharias et al. (2008), Nunes et. al. (2010) e Bardin-Camparotto et al. (2012). Durante a execução do projeto, os produtos gerados serão constantemente reavaliados e aprimorados, tanto no aspecto do conteúdo (nível de detalhamento das informações), como nos aspectos e qualidade da divulgação (programas computacionais, interface de geração de mapas e boletins). As informações geradas no monitoramento agrometeorológico e fenológico do café no Estado de São Paulo, alimentarão a página do Ciiagro/IAC e posteriormente do SIMAFF-Café, disponibilizando aos usuários.Outra forma de se obter as informações do monitoramento é por meio da página do SIMAFF-Café, hospedadas nos servidores das instituições parceiras (IAC, DaTerra Coffee,Cooxupé e Embrapa). Os dados coletados de clima,serão comparados com dados armazenados no banco de dados do Ciiagro, para posterior averiguação de mudanças ou variabilidade climática ao logo do tempo (de acordo com periodo anterior e dados armazenados). Com esses dados ainda será aplicado modelos de estimativas de produtividade e comparado com dados reais (IEA) sendo assim possível validar os modelos existentes para cada localidade dentro do estado de SP. O mesmo ocorrerá para as doenças e pragas avaliadas, podendo obter-se um parâmetro de ocorrência de determinada praga/doença e sua evoluação ao longo do ciclo e sua infuência na qualidade do fruto. Ainda será analisada a ocorrência de pragas e doenças correlacionadas com as condições de clima da safra atual.

Esse projeto (SGP) abrange dois planos de ação, que estão envolvidos em projetos distintos. O Projeto referente a ampliação do monitoramento agrometerológico tem duração de 4 anos e é continuidade de um projeto que se encerrou em dezembro de 2016, no qual os dados de clima, fenologia e fitossanidade serão encaminhados para abastecimento de uma plataforma on line (SIMAFE- sistema integrado de monitoramento agrometeorológico, fenológico e fitossanitário para a cultura do café), plataforma esta em fase final de desenvolvimento que estará alojada na página da Embrapa, com links diretos disponiveis em outros sites de instituições como IAC, Procafé, IAPAR, de acordo com interesse e necessidade de cada órgão.

O segundo projeto, abrangerá 2 anos (minimo de 2 ciclos) se refere ao monitoramento climático e fenológico de 4 localidades (Caconde, Campinas, Franca e Mococa). Esse projeto está ligado a outros projetos onde após a colheita os grãos cereja serão encaminhados a laboratórios específicos para outros estudos que deverão ser correlacionados com as condições climáticas de cultivo (Avaliações: presença de fungos, danos causados por pragas e doenças, classificação do grão e qualidade da bebida, indicadores ambientais observados durante o ciclo em cada localidade e influência das condições de clima nos sólidos solúveis em resíduos de cascas utilizadas em sub produtos). Essas outras etapas serão realizadas por pesquisadores alocados no Instituto de Tecnologia de Alimentos (Ital).

A pesquisadora em questão é coordenadora geral do projeto: Mudanças climáticas e sua influência no Monitoramento Agrometeorológico, na produtividade, na Sanidade do grão pós-colheita, qualidade da bebida e utilização de subproduto na alimentação humana e impactos ambientais. Para tanto é repsonsável pelo Plano Gerencial, ou seja, deverá promover reuniões periódicas e outros eventos necessários para acompanhamento do andamento e evolução de todos os demais projetos envolvidos, denominados Planos de ação, com verba orçamentária específica para tal.

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  Angelica Prela Pantano      IAC

RESGATE DA PESCA NO RESERVATÓRIO DE TRÊS IRMÃOS, BAIXO RIO TIETÊ: RECURSOS, TECNOLOGIAS E ASPECTOS SOCIAIS E ECONÔMICOS

n° SGP 1549

A pesca constitui-se em importante atividade econômica, social e cultural no mundo, na qual produz emprego, renda e alimento para as comunidades e população em geral. Entretanto, esta atividade necessita ser melhor administrada para orientar os usuários na preservação do ambiente aquático e dos recursos visando políticas pesqueiras mais adequadas ao setor.

              A atividade pesqueira continental no Estado de São Paulo é praticada principalmente em áreas represadas e em trechos livres de grandes rios. Em função da política de geração de energia elétrica, bem como do avanço crescente de processos de industrialização em diferentes regiões do Estado, os grandes rios tornaram-se importantes hidrovias no transporte de grãos e outros produtos, sendo secundária sua importância como geradores de alimentos proveniente da pesca (CASTRO et al., 2004), quando comparados aos rios da Amazônia e reservatórios do Nordeste do Brasil. No entanto, vale destacar a atividade pesqueira de pequena escala como geradora de renda, alimento e emprego para as populações ribeirinhas e para aqueles que vivem no entorno dos reservatórios, os chamados pescadores de barragens (PETRERE, 1996).

             As informações sobre as coletas e análises de peixes obtidas através de fichas de desembarque diárias são ferramentas muito importantes no planejamento futuro da pesca nos rios e reservatórios.

Essas informações são úteis para aplicação de medidas de manejo como a estocagem de peixes ou peixamento, de forma a contribuir para a sustentabilidade da pesca. Tais estudos contribuem para a preservação do meio aquático, da atividade pesqueira, ou seja, para que não falte emprego ao pescador, lazer aos usuários (pesca esportiva) e que tenha sempre pescado na mesa da população em geral.

            O presente projeto tem como objetivo gerar e resgatar informações da pesca no reservatório de Três Irmãos através de dados secundários e primários, levando em conta os aspectos sócio-econômicos dos pescadores, a estrutura e dinâmica da atividade e o monitoramento da produção, esforço pesqueiro e CPUE durante dois anos.

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  Paula Maria Gênova de Castro Campanha      IP

Caracterização de propriedades cafeeiras com relação às boas práticas agrícolas

n° SGP 1545

O sistema agroindustrial do café vem ao longo dos anos passando por significativas alterações, existindo por parte das grandes redes varejistas e dos consumidores uma crescente preocupação com a forma de produção em relação aos critérios socioambientais na cultura do café. Como consequência, existe uma demanda crescente por cafés sustentáveis certificados e o Brasil está entre os países produtores capazes de atender a esse segmento do mercado, sendo atualmente o maior fornecedor de cafés sustentáveis do mercado mundial. Para que se mantenha e possa expandir essa posição, faz-se necessária a implantação de políticas públicas e privadas no sentido de inserir novos cafeicultores nesse mercado de cafés diferenciados, exigindo ações que visem à adequação das propriedades agrícolas às Boas Práticas Agrícolas (BPAs). Essa adequação passa por programas de Assistência Técnica e Extensão Rural (ATER), que devem ser realizados de acordo com o perfil ou desempenho dos cafeicultores, em dada região produtora. Nesse sentido, a separação em “clusters” surge como uma estratégia para viabilizar a certificação em grupos. 
O projeto possui quatro (4) Planos de Ação, com a participação de três (3) diferentes instituições consorciadas: IAC; UFLA e INCAPER.  O projeto prevê ações regionais nos estados de São Paulo, Minas Gerais e Espirito Santo. Sob coordenação do IAC são dois planos de ação sendo um o Plano Gerencial e o outro "Caracterização de grupos de cafeicultores no Estado de São Paulo"
O objetivo do presente estudo é validar o procedimento metodológico de separação por cluster levando em consideração o desempenho de grupos de propriedades rurais em relação às BPAs no cultivo de café, visando à identificação de políticas de ATER, focadas nas necessidades desses agricultores.

 

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  Sérgio Parreiras Pereira      IAC

Efeitos in vitro e in vivo de fungicidas no desenvolvimento de Aphanomyces spp. em ovos de Danio rerio

n° SGP 1535

~~Resumo da proposta (até 1.600 caracteres):
O oomiceto mais comum que acomete os peixes é do gênero Saprolegnia spp., porém outros   menos conhecidos causam infecções semelhantes como aqueles pertencentes ao  gênero Aphanomyces ssp. A matéria orgânica proveniente de ovos mortos, excretas e resto de alimentos aliada a baixa qualidade da água constituem os fatores principais para a proliferação desses organismos.  Os oomicetos são conhecidos como mofos aquáticos por serem saprófagos, mas não são mais considerados fungos. Atualmente eles pertencem ao reino Chromista. Após 2004, o filo Oomycota foi designado a este novo reino, devido as  características da substância da parede celular e dos zoósporos, que os diferenciam dos fungos verdadeiros. Os produtos mais utilizados com ação “fungicida” são o peróxido de hidrogênio, formaldeído, azul de metileno, permanganato de potássio, cloreto de sódio e bronopol. O objetivo principal do presente projeto é avaliar a ação fungicida do bronopol, azul de metileno, peróxido de hidrogênio e formol no desenvolvimento das hifas de Aphanomyces spp., em meio de cultura e nos ovos de Danio rerio, verificando-se a eclosão e viabilidade dos mesmos. Os experimentos serão realizados em três etapas. Na etapa I o fungo será isolado, identificado e cultivado em ágar levedura, após a coleta dos mesmos em ovos de D. rerio e na água de cultivo. Na etapa II serão realizados ensaios in vitro, em delineamento experimental inteiramente casualizado com 7 tratamentos (concentrações dos produtos na solução aplicada nos poços) e três repetições, onde serão medidos os halos de inibição das diferentes concentrações dos fungicidas no crescimento das hifas de Aphanomyces ssp., em poços de 5mm de diâmetros feitos em placas de Petri e meio de cultura específico. Na etapa III, serão feitos ensaios in vivo com ovos recém fertilizados de D. rerio oriundos do Laboratório de Criação de Danio rerio pertencente a Unidade Laboratorial de Referência em Patologia de Organismos Aquáticos do Centro de Pesquisa em Aquicultura (CPA), expondo os ovos à concentrações subletais dos fungicidas em placas com 24 poços e 2ml de solução por um período de 96 horas. Os dados dos ensaios in vitro serão submetidos à ANOVA após à análise de normalidade e homogeneidade de variância e, posteriormente, suas médias serão comparadas pelo teste de Tukey. Nos ensaios in vivo, a diferença entre as concentrações testadas será verificada através de estatística paramétrica, visando a determinação da CENO (concentração mais elevada que estatisticamente não teve efeito observado significativo) e CEO (concentração que estatisticamente provocou um efeito observado significativo), utilizando-se o programa estatístico TOXSTAT.
                                                 

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  Cíntia Badaró Pedroso      IP

Extração, isolamento e caracterização bioquímica, estrutural e molecular de proteínas biologicamente ativas do casulo de Bombyx mori

n° SGP 1529

A produção brasileira de casulos do bicho-da-seda atingiu, segundo o IBGE, cerca de 7 mil toneladas em 2006. O processamento deste material produz, além da seda, resíduos proteicos que são considerados subprodutos industriais e posteriormente descartados. A busca por aplicações biomédicas destes subprodutos motivou vários estudos neste sentido, tendo sido relatadas atividades cicatrizante (2007 e 2013), emoliente (1995 e 2000), protetora de raios UVB (2003) e promotora de crescimento em cultivos laboratoriais de células de mamíferos (2005). A sericina apresenta atividades imunoestimuladora, cicatrizante (2002), antibacteriana,anti-inflamatória e antifúngica interrompendo a reações de oxidação dos radicais livres e inibindo o crescimento de microrganismos causadores de doenças (SAROVART et al., 2003). A sua aplicação, como antisséptico e protetor da superfície de tetos, poderia ser uma nova alternativa e uma solução prática para prevenção da mastite, reduzindo a incidência dessa enfermidade na bovinocultura leiteira. A utilização de sericina é recente e está em considerável crescimento em todo mundo, principalmente no continente Asiático. Nas últimas décadas cresceu a procura pelas diversas modalidades de medicina alternativa, cientificamente denominada “medicina complementar”. Daí o interesse em implementar políticas públicas e preservação ambiental, desenvolvendo atividades de pesquisa e extensão, voltadas a agroecologia, através do uso da sericina. Não localizamos nenhum trabalho na literatura científica ligando o uso de sericina ao tratamento ou prevenção da mastite bovina. Neste sentido, o presente trabalho pretende avaliar essa proteína natural, a fim de desenvolver um produto antimicrobiano e antisséptico contra a mastite. No Brasil, embora a medicina veterinária venha trabalhando com medidas alternativas para controle de doenças, nossa tentativa é pioneira. Considerando as propriedades orgânicas descritas sobre a sericina na literatura como sendo de fácil digestão e biocompatível possuindo ação antioxidante e atividades antimicrobianas contra determinados fungos e bactérias, este trabalho pretende avaliar também a sua ação contra Mycobacterium leprae, utilizando modelo experimental murino.

 

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  Sumika Kiyota      IB

ATIVIDADE RESIDUAL DE IMAZAPIC SOBRE CULTURAS DE ROTAÇÃO COM AMENDOIM

n° SGP 1511

A sucessão e rotação de culturas são componentes vitais da agricultura moderna, porém a utilização de herbicidas com efeito residual pode acabar prejudicando uma cultura não tolerante cultivada em sucessão. O objetivo desse projeto é avaliar o efeito fitotóxico residual do imazapic aplicado na cultura do amendoim sobre o desenvolvimento e produtividade das culturas de soja, milho, feijão, algodão e cana-de-açúcar que serão plantadas em sucessão em diferentes épocas. O experimento será conduzido em área experimental do Polo Regional Centro Norte, Pindorama-SP, por dois anos agrícolas. O delineamento experimental será em blocos ao acaso arranjados em parcelas sub-subdivididas, em que as parcelas principais consistirão na presença ou ausência do tratamento prévio do amendoim com imazapic, as subparcelas serão as culturas de sucessão (algodão, cana-de-açúcar, feijão, milho e soja) e as sub-subparcelas serão as épocas de plantio das culturas de sucessão. Serão avaliados: os resíduos de imazapic no solo, mortalidade das plantas e os sintomas de fitotoxicidade, características fisiológicas, desenvolvimento vegetativo e produtividade das culturas de sucessão, além dos efeitos sobre a comunidade infestante.

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  Maria Beatriz Bernardes Soares      AR / IAC

CARACTERIZAÇÃO DA RESISTÊNCIA VARIETAL DE Solanum tuberosum AOS PRINCIPAIS VETORES DE VÍRUS: Bemisia tabaci - MEAM 1 e Myzus persicae UTILIZANDO-SE A TÉCNICA DE ELECTRICAL PENETRATION GRAPH (EPG)

n° SGP 1509

Os fitovírus na cultura de batata são muitas vezes limitantes, reduzindo a produção e elevando seu custo de produção. Entre os principais insetos-vetores envolvidos no processo de transmissão e disseminação dos fitovírus, atualmente destacam-se dois: i) Mosca-branca Bemisia tabaci biótipo B – MEAM1 (Hemiptera: Aleyrodidae) um problema emergente na produção desta hortaliça, principalmente por estar associado na transmissão de Begomovirus e Crinivirus, de forma persistente circulativa e semi-persistente respectivamente, provocando perdas de até 100% da produção e, ii) afídeo: Myzus persicae (Hemiptera : Aphididae), o “pulgão verde do pessegueiro” responsável pela disseminação de um grande número de vírus, destacando-se os Polerovirus de transmissão persistente circulativa e os Potyvirus de maneira não-peristente. A utilização excessiva de agroquímicos visando o controle de insetos vetores na cultura de batata, seleciona indivíduos resistentes aos principais princípios ativos em uso. No entanto, um dos métodos de controle utilizados é o emprego de variedades resistentes, visando o controle do inseto-vetor ou dos fitovírus envolvidos. Esta é uma forma de controle preventiva que pode ser incluída em programas de manejo integrado de pragas. Este trabalho tem como objetivo analisar o grau de resistência a estes insetos em cinco variedades/clones de batata: Agata, Atlantic, Asterix, Clones CH1-A e CH1-B empregando a técnica de monitoramento eletrônico (EPG), caracterizando o comportamento alimentar do inseto no interior do tecido vegetal, até a sua chegada ao floema, local de aquisição e transmissão de vírus. Além disto serão realizados estudos de antixenose (não preferência), antibiose (desenvolvimento) e teste livre escolha, avaliando a preferência do inseto entre os tratamentos na presença e ausência de luz, em resposta aos voláteis emitidos. Para a realização do monitoramento eletrônico será utilizado o equipamento EPG Giga8, acoplado a um computador, onde a aquisição e análise dos dados serão realizadas através do software Stylet’d Dataq. Os demais experimentos serão realizados em gaiolas entomológicas no Laboratório de Estudo de Vetores, IB (LEV/IB). Os testes contarão com 20 repetições/variedades (EPG) e os demais ensaios contarão com três blocos de 10 repetições/variedades. Posterior a isto se realizará ensaios de múltipla escolha avaliando a resposta a voláteis, tentando determinar o princípio da resistência varietal. Após a apreciação dos registros de EPG, dos testes de antixenose e antibiose e do ensaio de livre escolha se realizará análise estatística empregando-se o programa Statview 4.01. Se dará uma escala de notas quanto a resistência e suscetibilidade às pragas em questão para poderem ser empregadas inicialmente em um programa de Manejo Integrado de Pragas nas Regiões produtoras.

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  FERNANDO JAVIER SANHUEZA SALAS      IB

Implantação de Manejo Integrado de Pragas na cultura de batata/MANEJO E CARACTERIZAÇÃO DE INSETOS VETORES E FITOVÍRUS EM ÁREAS DE PRODUÇÃO DE BATATA-SEMENTE E DE CONSUMO

n° SGP 1508

O Brasil cultiva anualmente cerca de 130 mil hectares de batata, com uma produção média de 3,5 milhões de toneladas do tubérculo/ano. Em geral, como em todas as culturas, a lavoura de batata é atacada por uma razoável quantidade de espécies de ácaros e insetos-praga. Tanto a parte aérea como a parte subterrânea da batata são hospedeiras de diversas espécies, as quais podem causar expressivos danos, que podem ser diretos (redução de área fotossintética, danos e deformações a tubérculos) ou indiretos (alterações fisiológicas, depauperamento de plantas, produção de fumagina e principalmente transmissão de fitopatógenos, com destaque para os fitovírus) dependendo das condições climáticas e da variedade cultivada.

Nas últimas décadas o aumento da área de produção de batatas está relacionado diretamente às pragas que causam danos consideráveis e reduzem a produtividade. Segundo Salas, a batata é uma das culturas em que mais se utiliza agroquímicos, se comparado com outras grandes culturas e hortaliças, como o tomate. Na opinião do pesquisador, o Manejo Integrado de Pragas (MIP) pode ser a solução, pois o aumento contínuo da produção pode intensificar ainda mais o uso de agroquímicos, e por isso, a busca por alternativas é essencial e a implantação do MIP é uma das mais promissoras.

De acordo com a ABBA (Associação Brasileira da Batata) e o Pesquisador do IB/SP, as principais pragas que atingem a bataticultura são:  mosca branca (Bemisia tabaci) Biotipo B, mosca-minadora (Liriomyza huidobrensis), pulgões (Machrosiphum euprorbiae eMyzus persicae), tripes (Thrips palmi e Thrips tabaci), lagarta mede palmo (Pseudoplusia includens) na parte aérea e a larva alfinete (D. speciosa) e traça (Phthorimaea operculella) na parte subterrânea, ou seja, que atingem diretamente o tubérculo.

ABBA é uma associação composta por produtores, empresas parceiras e instituições de pesquisa e ensino que atuam em atividades relacionadas à Cadeia Brasileira da Batata, são cerca de 120 produtores que representam 50% de toda a produção nacional do tubérculo. O IB/SP em conjunto com outros centros de pesquisa e produtores, têm desenvolvido trabalhos para a implantação do MIP em batatas em busca da consolidação da prática. No entanto, a resistência dos produtores na adesão de novas tecnologias no controle de pragas ainda é a maior dificuldade encontrada no setor. Algumas áreas carentes para desenvolver trabalhos  com estas parcerias, são: identificar as plantas hospedeiras de vírus e insetos quando não se encontra a cultura em campo; a flutuação populacional de insetos vetores; caracterização de diversos fitovírus, inclusive a sua transmissão por semente; novas formas de transmissão em laboratório; principais pragas, neste último caso destacando a mosca branca Bemisia tabaci Biotipo B e demais insetos vetores, mas já de prontidão para a chegada do Biotipo Q, detectado em 2014 no Sul do Brasil e importante praga na Europa atuamente pois atualmente está deslocando o Biótipo B graças a sua grande resistência aos neonicotinóides , o que causa grande preocupação”.

A ABBA aponta que a baixa adesão dos produtores ao Manejo Integrado de Pragas se dá pela falta de informações e resultados concretos. Segundo Shimoyama a ABBA tem como uma de suas principais atividades proporcionar informações, porém, em se tratando de MIP, a quantidade de informações é pequena. Sem dúvida é fundamental desenvolver e introduzir o MIP em batata devido a necessidade de controle de diversas pragas. Em geral, a técnica não tem sido praticada na produção de batata devido a falta de pesquisas e de resultados práticos que sejam convincentes.

O MIP deve ser apresentado como uma alternativa ao uso indiscriminado de agroquímicos, aliando novas metodologias e técnicas no controle de pragas e doenças, pois, além dos inconvenientes já conhecidos causados pelos agroquímicos, o grande número de aplicações também acarreta no aumento do custo da produção. Para tal é necessário um salto tecnológico e a quebra de paradigmas  para se dar início a sua implantação (MIP). Temos muitos trabalhos realizados e produzidos por escolas de agronomia e institutos de pesquisa, mas de nada servem se não são divulgados em linguagem clara e direta aos produtores, por isto cabe aos especialistas a árdua tarefa de conciliar estes resultados divulgá-los e tentar aplicá-los em campo, era a antiga extensão, muito esquecida hoje em dia, graças a necessidade por produtividade dos pesquisadores para desta maneira poder pleitear a auxílios junto a agências de fomento”.

Segundo estudo publicado por pesquisadores da Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária), um programa de MIP bem estruturado pode diminuir o custo com defensivos em até US$ 30,00 por hectare. “A implantação do MIP, além dos custos, os impactos ambientais, reduzindo a contaminação do meio ambiente e também os riscos à saúde humana, por isto, é de suma importância realizar este salto tecnológico”, recomenda Salas. O controle biológico aplicado é uma das estratégias que pode contribuir para o sucesso de programas de MIP na cultura da batata. A PROMIP tem desenvolvido, em seus laboratórios de entomologia, produtos biológicos tais como o Trichogramma pretiosum (Trichomip-P), microvespa utilizada para o controle de ovos da traça-da-batatinha, P. operculella, e outras mariposas, como a falsa-medideira,Chrysodeixis includens, cujas lagartas causam perdas significativas nesta cultura.

 

 

 

 

 

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  FERNANDO JAVIER SANHUEZA SALAS      IB

VERIDIANA VICTÓRIA ROSSETTI: A PIONEIRA NA AGRICULTURA PAULISTA ? UMA CONTRIBUIÇÃO À CIÊNCIA AGRÍCOLA. 1941?2000.

n° SGP 1502

O presente projeto tem como objetivo a produção de uma ampla pesquisa sobre a vida científica da Pesquisadora Científica Veridiana Victória  Rossetti, a partir de documentos pertencentes ao acervo do Museu/Centro de Memória do Instituto Biológico (IB) e de outros documentos e objetos de vária ordem, doados pela família  e outros já existentes por doação da própria pesquisadora. O acervo institucional conta com cerca de 3.500 documentos textuais e iconográficos. Do material doado, constam slides, fotografias, documentos textuais, medalhas e troféus, que recebeu por seu trabalho na agricultura do Estado de São Paulo. Junto da sua história, permanece a história da fitopatologia, que agrega a trajetória científica de vários pesquisadores como Agesilau Antonio Bitancourt, Álvaro dos Santos Costa e tantos outros que atuaram incansavelmente na área da fitopatologia. Assim, pretende-se, a partir do material já discriminado anteriormente, e mais a pesquisa a ser feita em outras fontes, documentar a trajetória de Veridiana Victória Rossetti, Pesquisadora Científica do Instituto Biológico, formada em agronomia pela ESALQ. Victória Rossetti foi uma das maiores autoridades em fitopatologia no Brasil e no exterior, deixando, como legado, uma enorme bagagem de trabalhos nessa área do conhecimento

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  Nayte Vitiello      IB

ANTONIO BATISTA FILHO E A SUA CONTRIBUIÇÃO PARA O SETOR DE CONTROLE DE PRAGAS COM MICRO-ORGANISMOS NO ESTADO DE SÃO PAULO

n° SGP 1497

O Centro de Memória do Instituto Biológico (CEMIB), criado em agosto de 2007, reúne aproximadamente 180.000 documentos textuais, 60.000 fotografias, 17.000 slides em vidro e 3.000 documentos sobre a construção do Instituto Biológico, desde o início do século XX até a presente data. Estes documentos, em sua maioria, são fontes primárias de informações referentes às atividades de pesquisa e prestação de serviços das áreas de atuação da Instituição: sanidade animal e sanidade vegetal e sua relação com meio ambiente. Atuando como um laboratório de pesquisa científica em História da Ciência. O acervo é organizado em várias coleções compostas por nomes de funcionários ou assuntos relacionados às atividades de pesquisa científica com culturas de interesse econômico, técnicas para controle de pragas e doenças, atenção á produtores e criadores, divulgação científica, entre outros. A criação do Instituto Biológico (IB), em 1927, foi devido ao sucesso da “Comissão de Estudo e Debellação para praga Cafeeira” (1924), que foi criada para controle da broca-do-café (Hypothenemus hampei), que atacava os cafezais paulistas. Na época, foram utilizados métodos químico e biológico para controle da broca-do-café. Sendo que o método de controle biológico considerado como inovação teve como um de seus pioneiros o naturalista Adolph Hempel (1870-1949), assistente chefe da Seção de Entomologia e Parasitologia do Museu Paulista, que utilizou a vespinha (Prorops nasuta) para controle da broca, após três anos de trabalho (Rebouças e Bacilieri). Controle Biológico, Objeto de estudo Antonio Batista Filho, engenheiro agrônomo graduado, em 1981, mestre em 1990 e doutor em 1997 pela Escola de Agronomia Luiz de Queiroz/USP. Ingressou no na década dos anos 80 no Instituto Biológico, especialista em agronomia com ênfase na área de entomologia agrícola e atualmente é pesquisador científico nível VI

Os trabalhos do IB em controle biológico mostram que a aliança entre produção e preservação ambiental dá resultados positivos. As pesquisas seguem as orientações do governador do Estado de São Paulo, Geraldo Alckmin, de produzir mais, melhor, com segurança do trabalhador e preservação do ambiente”, afirma Arnaldo Jardim, secretário de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo.

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  Nayte Vitiello      IB

Avaliação do crescimento e aproveitamento integral de quatro diferentes linhagens da macroalga fresca Kappaphycus alvarezii cultivadas no Litoral Norte de São Paulo

n° SGP 1354

~~Resumo da proposta (até 1.600 caracteres):
 Kappaphhycus alvarezii é uma macroalga vermelha cultivada comercialmente em mais de 10 países pela sua importância como fonte de carragenana kapa, um hidrocolóide industrial utilizado como espessante e emulsificante.  Essa alga também pode ser utilizada como biofertilizante, na composição de rações e fármacos, na extração do bioetanol ou ainda consumida fresca. A espécie foi introduzida no Brasil em 1995 pelo Instituto de Biociências da USP em parceria com o Instituto de Pesca e vem sendo mantida para pesquisa em sistema de cultivo “ tie tie”  na Fazenda Marinha Experimental do Núcleo de Pesquisa e Desenvolvimento do Litoral Norte do Instituto de Pesca. Entretanto, a despeito do interesse dos maricultores, o cultivo desta espécie ainda não se consolidou como alternativa produtiva e econômica na região, em razão do desconhecimento dos parâmetros de crescimento e da tecnologia necessária para o seu aproveitamento integral. Neste sentido, o aproveitamento integral desta macroalga no desenvolvimento de produtos de grande potencial no mercado atual, como o extrato de biofertilizante e a farinha, poderá contribuir para a geração de renda e incentivo à implantação de novos cultivos, consolidando a atividade no litoral norte de SP. Os objetivos deste projeto são: 1. A avaliação das taxas de crescimento de quatro linhagens da macroalga ao longo de um ano.; 2. O desenvolvimento de tecnologias de processamento do extrato de biofertilizante e da farinha a partir da macroalga

 

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  Valeria Cress Gelli      IP

AVALIAÇÃO DA PESCA NÃO REPORTADA MARINHA E ESTUARINA NA BAIXADA SANTISTA

n° SGP 1339

Como capturas pesqueiras entende-se o que foi retirada da água, ainda que possa não ser descaregado em terra. Dados de capturas pesqueiras são importantes para emprego  em estudos de avaliação de estoques pesqueiros, bem como no dimensionamento de frotas. Entretanto, somente o que é descarregado (desembarcado) é registrado na estatistica oficial, subestimando as reais capturas. Além disso, existem descargas que não são conhecidas e, mesmo apresentando o melhor e mais antigo registro de capturas pesqueiras no país, diversas lacunas ainda persistem quanto ao conhecimento dos desembarques pesqueiros a longo do Estado de São Paulo. Esta proposta objetiva conhecer e estimar as capturas não reportadas da pesca no litoral da Baixada Santista, motivadas seja pela pulverização dos desembarques da pesca artesanal, de subsistência, da descartada a bordo e da recreativa. Serão empregadas diferentes estratégias de coleta de dados para cada tipo de pesca, consideradas as suas características, incluindo a experiência e a colaboração dos atores envolvidos nessas atividades. Este projeto envolve estudantes de graduação (bolsistas de iniciação científica) e de pós-graduação.

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  Acácio Ribeiro Gomes Tomás      IP

Diagnóstico da fauna íctica do Reservatório de Três Irmãos (Baixo rio Tietê), no período de 2000-2019: subsídios às medidas de manejo sustentável.

n° SGP 1305

A construção de reservatórios com suas barragens têm alterado de forma drástica o curso dos rios, ao longo dos anos, provocando respostas ambientais diversas, como a sucessão de comunidades e a extinção de espécies. Tais mudanças provocam desequilíbrios na estrutura das comunidades, determinando o desaparecimento ou proliferação de espécies e a instalação de organismos invasores de tal forma que algumas espécies, que ocorrem naturalmente em rios, são eliminadas ou reduzidas em sua abundância, enquanto outras encontram no novo ambiente um habitat favorável e tornam-se abundantes. As populações de peixes atingidas por essas modificações acabam sofrendo profundas alterações na composição específica e na estrutura das comunidades de peixes nativos, sendo que as espécies mais atingidas são as reofílicas, ou seja, aquelas que vivem em águas correntes, e que precisam delas para realizar o seu metabolismo geral, sobretudo para a reprodução (piracema). Este trabalho tem como objetivo fazer um levantamento da fauna ictica presente no reservatório de Três Irmãos, pela pesca experimental, com emprego de redes de espera. Para tanto, serão realizadas amostragens sazonais em quatro pontos no corpo do reservatório, representativos dos ambientes lêntico, de transição e lótico, identificando a fauna em termos quali-quantitativos. Com base nos dados disponíveis em Relatórios Técnicos da CESP, será levantada a fauna íctica passada e comparada aos dados atuais, considerando os mesmos pontos de coleta. Após essa etapa e com base na bibliografia disponível, as principais espécies presentes serão caracterizadas em termos bioecológicos, conhecendo suas variações espaciais e temporais, base para a elaboração de um diagnóstico consistente que poderá subsidiar medidas de manejo sustentáveis no uso múltiplo dos recursos aquáticos para este corpo d’água.

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  Paula Maria Gênova de Castro Campanha      IP

Seleção de "seedlings" e de clones de cana-de-açúcar na região de Jaú

n° SGP 1303

 A  hibridação de cana-de-açúcar possibilita a obtenção de famílias em alto grau de heterose e ampla variabilidade. Como cultura propagada vegetativamente, a cana-de-açúcar possibilita a fixação do componente genético e as variações fenotípicas serão muito influenciadas pelo ambiente.  Cabe ao melhorista, selecionar os indivíduos superiores, tarefa muitas vezes dificultada quando se trabalha em diferentes ambientes indistintamente, sem a preocupação de caracteriza-los em relação ao seu potencial  edafoclimático.  Nesse projeto propõem-se estudar populações de “seedling”, famílias e clones de cana-de-açúcar para a região de Jaú, estado de São Paulo. Para tanto serão utilizandos critérios conceituais, biométricos, avaliações fitopatológicas e agrotecnológicas para a caracterização e mensuração do potencial  agroindustrial do conjunto de progênies e indivíduos.   A acumulação de dados resultantes  de  observações  em  anos  sucessivos será usada como principal ferramenta para a identificação de variedades regionais. 

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  Mauro Alexandre Xavier      IAC

Avaliar em condições de campo a seletividade do herbicida indaziflam sobre a cultura da cana-se-açúcar para manejo convencional e toletes pré-germinados

n° SGP 1272

Avaliar a ação de herbicidas (seletividade) comparando as duas formas de plantio da cana-de-açúcar, convenvional e com uso de mudas pré-brotadas (MPB) é relevante, pois atualmente este tipo de plantio é uma tendência e há poucos estudos nesta área.

Em função do plantio na forma de MPB ser menos profundo (20 cm), que o convencional (30 cm), isto pode influenciar o caráter de seletividade do herbicida na cultura da cana-de-açúcar.

Desta forma é proposta a avaliação dos tratamentos do indaziflam g.ha-1: 0 (testemunha); 6,25; 12,5; 25; 50; 100; 200; 300; 400 e 500, nestes dois tipos de manejos de plantio

Será avaliada a seletividade do herbicida Indaziflam no crescimento inicial da cultura da cana-de-açúcar.

Épocas avaliadas: 15, 30, 45 e 60 dias após o plantio:

Parâmetros avaliados: número de perfilhos e folhas, altura da última folha com lígula visível, diâmetro dos perfilhos e aos 60 DAT, uma avaliação destrutiva, retirando em 0,5 m linear a planta como um todo, parte epígea (aérea) e hipógea (toletes e raízes), mensurando a massa fresca e seca total, individualizando, epígea, toletes e raízes, além de área foliar total e avaliações específicas sobre as raízes, utilizando programa computacional específico, avaliando volume, comprimento e área específica.

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  Flavio Martins Garcia Blanco      IB

Detecção do ácido chiquimico em plantas como resposta à intoxicação por sub doses de glifosate

n° SGP 1264

Buscar fontes alternativas deste ácido a partir de fontes vegetais autóctones tratadas com glyphosate. Desenvolver novas
metodologias para o acúmulo do ácido em plantas e novas técnicas de extração e detecção.
Em caso de epidemia ou pandemia da gripe influenza A e B, não existe quantidade de matéria-prima suficiente para a
produção do Tamiflu.

 

 

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  Sydnei Dionisio Batista de Almeida      IB

Avaliação microbiológica de ovos comerciais

n° SGP 1257

Avaliar a qualidade microbiológica  de ovos comerciais de diferentes marcas comercializadas no município de Descalvado, SP; através dos procedimentos de contagem de enterobacterias, contagem de bactérias mesófilas e pesquisa de Salmonella spp.

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  Greice Filomena Zanatta Stoppa      IB

Desenvolvimento tecnológico da cultura do tomateiro: fitotecnia e nutrição

n° SGP 1248

Projeto 1: Doses de potássio em tomates do tipo saladete em cultivo protegido

Considerando-se os aspectos socioeconômicos, o tomateiro é hoje, dentre as hortaliças produzidas no Brasil, a mais importante, destaca-se por ser extremamente exigente no seu manejo cultural, principalmente o nutricional. Dentre os nutrientes extraídos pelo tomateiro, o potássio (K) é absorvido em maiores quantidades e imprescindível para o crescimento vegetativo, produção, quali­dade dos frutos, regulação es­tomática, fotossíntese e ativador enzimático. Dessa forma, para conhecer os períodos de maior exigência dos nutrientes pelo tomateiro foram conduzidos três experimentos para determinar a absorção de nutrientes durante o ciclo de cultivo de híbridos de tomate do tipo saladete (Pizzadoro, Tarantely e Totalle). Agora serão realizados experimentos, para avaliar o efeito de doses de potássio nos mesmos híbridos.  O delineamento experimental será de blocos casualizados em esquema de parcelas subdivididas com quatro repetições. As quatro doses de potássio serão definidas em função do resultado dos experimentos prévios de absorção de nutrientes. Os dados obtidos serão analisados estatisticamente através da análise de variância e por meio do teste F. Quando houver significância para doses de potássio, será feita análise de regressão, definindo o melhor ajuste segundo combinação de significância e maior coeficiente de determinação. Quando houver efeito dos híbridos será aplicado o teste de Tukey (5%) para a comparação de médias. 

Projeto 2: Acumulo de nutrientes ao longo do cilco de cultivo por tomateiros

O tomate é uma das hortaliças mais importantes economicamente no mundo. Sua produção global foi de aproximadamente 170 milhões de toneladas em 2014, com aproximadamente 4,3 milhões de toneladas (2,5%) produzidas no Brasil (FAO, 2014). O custo dos fertilizantes no Brasil representou 23% dos custos totais de produção em 2014, seguindo apenas os custos de mão-de-obra (ABCSEM, 2014). A obtenção de altas produtividades com o menor custo possível é, portanto, necessária para que o cultivo do tomateiro seja economicamente viável, o que depende de uma aplicação racional de fertilizantes, entre outros manejos.

A nutrição de plantas entre as várias tecnologias para o cultivo do tomateiro envolve mais do que o fornecimento de nutrientes. A maior produção de massa vegetal pelos novos híbridos tem afetado as necessidades nutricionais das plantas, por isso o cultivo se tornou altamente técnico. Estudos de acumulo de nutrientes e exportação ao longo do ciclo de cultivo são, portanto, ferramentas ideais para a obtenção de dados que nos permitem identificar os períodos de maior exigência nutricional e produção de matéria seca (MS) e consequentemente determinar as melhores épocas para aplicação de fertilizantes e evitar possíveis deficiências ou consumo de luxo de nutrientes (Furlani & Purquerio, 2010; Moraes et al., 2018).

Porém, devido ao dinamismo apresentado pelo mercado de híbridos, com o constante lançamento de materiais com níveis variados de resistência a pragas e doenças, adaptados a diferentes condições climáticas e que aproveitam melhor os insumos disponíveis resultando em melhores produtividades, ocorre defasagem nas recomendações nutricionais disponíveis. É possível citar a produtividade de tomate de 41 t ha-1 (Gargantini & Blanco, 1963), que aumentou consideravelmente na atualidade. Com a cv. Santa Clara, Fayad (2002) verificou 88,6 t ha-1. Purquerio et al. (2016) verificaram para o híbrido de tomate Dominador de 131,9 t ha-1 e posteriormente Moraes et al. (2018) 148,5 e 122,6 t ha-1 para Gault e Pomerano, respectivamente.

Assim nota-se que a produtividade atingida nos primeiros anos do segundo milênio foi pelo menos duas vezes maiores que as observadas na década de 1960 e as mais recentes maiores ainda. Para refinar as recomendações de adubação existentes são necessários estudos envolvendo acúmulo de nutrientes ao longo do ciclo de cultivo.

Projeto 3 -  DESENVOLVIMENTO DE PESQUISA PARA RECOMENDAÇÃO DE NUTRIÇÃO E ADUBAÇÃO DO TOMATEIRO

 

- Analisar as curvas de absorção de tomateiro (16 genótipos) elaboradas pelo IAC e embasado nos seus resultados desenvolver pesquisa em conjunto com a empresa Yara Fertilizantes para elaborar recomendação de nutrição e adubação para a cultura (envolvendo genótipos, produtividade esperada, região ou clima, modos de aplicação, entre outros).

- Realizar transferência das tecnologias IAC em tomateiro, treinando os técnicos da empresa Yara Fertilizantes no que são curvas de absorção de nutrientes, como foram elaboradas e como utilizá-las (16 genótipos de tomateiro).

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  Luis Felipe Villani Purquerio      IAC

DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO DE SISTEMAS DE CULTIVO SEM SOLO PARA A HORTICULTURA

n° SGP 1247

Projeto 1: Projeto 1: Sistema aeropônico portátil (SAP) para o cultivo de plantas: iluminação artificial (LED) e prototipagem avançada

Um sistema aeropônico portátil (SAP) para o cultivo de plantas indoor é provavelmente uma solução para pessoas que têm falta de espaço físico, pouco tempo e conhecimento técnico para o cultivo convencional, em vasos e/ou floreiras. O SAP pode atender o público mencionado, além de gerar uma proposta de valor adicional, que é o aumento da qualidade de vida pelo bem-estar relacionado ao cultivo de plantas. O desenvolvimento do equipamento foi iniciado no PIPE fase I, porém ainda necessita de avanços técnicos para seu perfeito funcionamento, dentro dos objetivos propostos.

Projeto 2: TECNOLOGIAS PARA PRODUÇÃO DE MICROGREENS EM CULTIVO INDOOR

A produção de hortaliças busca se adequar às tendências do mercado, desenvolvendo pesquisa e produtos para atendê-lo, tanto para os mercados consolidados como também os nichos. Os microgreens são plântulas colhidas com idade entre 7 e 14 dias após a semeadura, com folhas cotiledonares totalmente expandidas, com ou sem o primeiro par de folhas verdadeiras, colhidas precocemente acima do sistema radicular. Se enquadram como nicho pertencente ao conceito de cultivos de ciclo curto, que por sua característica de produção se adequam ao contexto da agricultura urbana e indoor. Assim, o objetivo do presente projeto é desenvolver pesquisa tecnológica e inovadora aplicada à cadeia produtiva de microgreens, estudando sua produção com diferentes intensidades de fluxo de fótons fotossinteticamente ativos (aproximadamente 50; 100, 150, 200, 250, 300 µmol m-2 s-1) e quatro densidades de plantio (g m -2), para três espécies, girassol, rabanete e repolho-roxo. Serão realizados 3 experimentos independentes, um com cada espécie. O delineamento utilizado em cada experimento será em blocos casualizados em esquema de parcelas subdivididas. Os dados serão analisados estatisticamente por análise de variância e teste F. Para intensidade luminosa será feita análise de regressão. Caso haja significância para a densidade de semeadura será aplicado Tukey (5%). Se houver efeito da interação, o efeito de um tratamento será estudado dentro do outro. As condições do presente estudo são inéditas e propiciarão informações estratégicas para produção indoor de microgreens. 

 

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  Luis Felipe Villani Purquerio      IAC

ESTUDO DE ENFERMIDADES INFECTO-CONTAGIOSAS QUE AFETAM O SISTEMA NERVOSO CENTRAL, REPRODUTIVO E RESPIRATÓRIO DE ESPÉCIES DE INTERESSE ECONÔMICO.

n° SGP 1223

O diagnóstico laboratorial de doenças infecto contagiosas que afetam os animais de produção é imprescindível para o mapeamento epidemiológico destas

enfermidades, manutenção de um banco de isolados, estudos moleculares,

dos principais agentes circulantes nas criações, seleção de cepas para o desenvolvimento de vacinas com espectro de ação compatível com as cepas

que ocorrem no campo, dados estes necessários para o sucesso nos programas

de controle e erradicação destas doenças. O Brasil não dispõe atualmente

 destas informações e nem possui um banco de dados de forma

 abrangente, sistematizada e em escala. Projetos visando apoio laboratorial

 são importantes para o Estado de São Paulo e para o Brasil, pois as

 análises laboratoriais podem fornecer subsídios para melhorar a qualidade das

criações brasileiras. Para atender esta demanda por certificação sanitária, o

 Estado de São Paulo necessita de sistematização de procedimentos, envolvendo

desde o treinamento de técnicos que atuam no campo para obtenção das

informações epidemiológicas, colheita e encaminhamento adequado das amostras,

 até a análise e divulgação dos resultados. Estas ações de Vigilância Epidemiológica

 são fundamentais para o sucesso do Programa Nacional de Sanidade de

 Equinos do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA).

 

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  Eliana Monteforte Cassaro Villalobos      IB

ESTABELECIMENTO E CARACTERIZAÇÃO DE BANCO DE GERMOPLASMA PARA MELHORAMENTO GENETICO DE CANA-ENERGIA COM ENFASE EM TRANSGENIA

n° SGP 1210

A pesquisa tem como objetivo constituir e caracterizar acessos genéticos do banco de germoplasma de cana-de-açúcar, realizar cruzamentos genéticos, constituir programa de melhoramento e selecionar três cultivares de cana-energia, bem como a geração de duas cultivares transgênicas e prospectar genes envolvidos com mecanismos de resistência a pragas. As pesquisas serão desenvolvidas em laboratório e campo e englobarão diferentes áreas do conhecimento. em condições de laboratório será realizada a caracterização morfológica, molecular e citogenética dos acessos, prospecção de genes relacionados ao mecanismo de resistênica a pragas, transformação genética de cultivares de cana-de-açúcar e cana-energia com genes envolvidos com o processo de resistencia a herbicida, Bt e tolerância a seca. No campo, o melhoramento genético para a seleção de 3 cultivares de cana-energia, além da identificação de genótipos de cana-de-açúcar resistentes à Diatraea saccharalis, Sphenophorus levis e Mahanarva sp.

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  Marcos Guimarães de Andrade Landell      IAC

Adubação nitrogenada consecutiva em áreas colhidas sem queima: Experimento de longo prazo

n° SGP 1205

O objetivo desse trabalho esta sendo em avaliar as alterações em longo prazo da adubação nitrogenada no solo e nas plantas de cana-de-açúcar e a influência do efeito residual e aproveitamento do N-fertilizante na resposta da cultura garantido a sustentabilidade do sistema de produção: aspectos agronômicos, econômicos e ambientais. O experimento foi implantado em Piracicaba-SP, no delineamento de blocos ao acaso e 4 repetições, em março/2007 com o cultivar IACSP92-1099 desenvolvida no Pólo Centro Sul, APTA. Doses de N-fertilizante foram aplicadas após a brotação da 1ª soqueira (0, 60, 120 e 180 kg ha-1) e os tratamentos foram reaplicados durante quatro soqueiras, até a colheita da 4ª soqueira em setembro/2012. Nesse período foi desenvolvida a tese de doutorado de Helio Antonio Wood Joris, intitulada: “Nitrogênio na produção de cana-de-açúcar: aspectos agronômicos e ambientais”. Nessa tese foram avaliadas as alterações no solo, acúmulo de macronutrientes e produtividade de colmos. No último ciclo, entre outubro/2011 e setembro/2012, as parcelas foram divididas para avaliação da inoculação com bactérias diazotróficas e aplicação de 100 kg ha-1 de N em cada tratamento de adubação nitrogenada em longo prazo, com implantação de microparcelas e aplicação de 15N-sulfato de amônio para avaliação do aproveitamento do N-fertilizante pelas plantas. Com correção adequada do solo, a adubação nitrogenada promoveu melhorias nas condições químicas do solo. O acúmulo de nutrientes aumentou com as doses de N aplicadas, e a ordem de acúmulo dos nutrientes foi K>N>Ca>Mg>S>P. Em todas as soqueiras avaliadas, ocorreu aumento linear na produtividade de colmos, com um incremento médio de 175 kg de colmos para cada kg de N-fertilizante aplicado. Considerando o balanço de entradas e saídas de N do sistema, a quantidade média necessária para reposição do N exportado foi 69 kg de N ha-1 ciclo-1, que representa 38,3% da maior dose aplicada (180 kg ha-1). A inoculação com bactérias diazotróficas beneficiou a nutrição mineral das plantas, porém resultou em produtividade de colmos inferior à aplicação de N-fertilizante. O aproveitamento de 15N-fertilizante foi maior nas condições de ausência de aplicação de N nas soqueiras anteriores (44,2%) que nas doses 60 (34,3%), 120 (24,8%) e 180 (31,8%). A inoculação com bactérias diazotróficas não substitui a adubação nitrogenada. O solo é a principal fonte de N para as plantas de cana-de-açúcar, porém a obtenção de altas produtividades depende de doses elevadas de N-fertilizante para a manutenção do sistema.

Após esse ciclo de 4 socas com reaplicação de doses de N nos respectivos tratamentos, as parcelas foram mantidas e foi reinstalado o experimento com a variedade IACSP95-5094 que já ocorreu o ciclo de cana-planta (safra 2013-14) com tratamentos contendo quatro doses de N, 0, 30, 60 e 90 kg/ha e na cana soca (safra 2014/2015) as doses de N foram mantidas como no primeiro ciclo(0, 60, 120 e 180 kg/ha de N). Atualmente (2016) a cultura já esta na segunda soca (colheita do terceiro corte prevista para agosto/setembro de 2016). 

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  André Cesar Vitti      AR / IAC

Biologia de plantas daninhas nas culturas em sucessão a cana-de-açúcar

n° SGP 1178

A cana-de-açúcar é uma das principais culturas brasileiras e a interferência proporcionada pelas plantas daninhas acarreta redução significativa no rendimento da cultura. O objetivo deste trabalho será avaliar a influência de três sistemas de manejo do solo e três importantes culturas comerciais como culturas de sucessão na supressão de plantas daninhas e na composição da comunidade infestante em áreas de reforma de cana crua. O experimento será instalado sobre ARGISSOLO Vermelho-Amarelo eutroférrico, em canavial colhido sem queima prévia nos últimos cinco cortes. Será utilizado delineamento experimental em blocos casualizados, com os tratamentos arranjados em parcelas sub-divididas e dispostos em quatro repetições, sendo os tratamentos principais três sistemas de cultivo; convencional, cultivo mínimo e plantio direto e os tratamentos secundários de três opções de culturas comerciais (amendoim, girassol e soja) e uma parcela em pousio. Após 180 dias da colheita da cana-de-açúcar será contado o número de plantas daninhas.m-² e determinada a massa seca da parte aérea, calculando assim seus índices fitossociológicos. 

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  Maria Beatriz Bernardes Soares      AR / IAC
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