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Extração, isolamento e caracterização bioquímica, estrutural e molecular de proteínas biologicamente ativas do casulo de Bombyx mori

n° SGP 1529

A produção brasileira de casulos do bicho-da-seda atingiu, segundo o IBGE, cerca de 7 mil toneladas em 2006. O processamento deste material produz, além da seda, resíduos proteicos que são considerados subprodutos industriais e posteriormente descartados. A busca por aplicações biomédicas destes subprodutos motivou vários estudos neste sentido, tendo sido relatadas atividades cicatrizante (2007 e 2013), emoliente (1995 e 2000), protetora de raios UVB (2003) e promotora de crescimento em cultivos laboratoriais de células de mamíferos (2005). A sericina apresenta atividades imunoestimuladora, cicatrizante (2002), antibacteriana,anti-inflamatória e antifúngica interrompendo a reações de oxidação dos radicais livres e inibindo o crescimento de microrganismos causadores de doenças (SAROVART et al., 2003). A sua aplicação, como antisséptico e protetor da superfície de tetos, poderia ser uma nova alternativa e uma solução prática para prevenção da mastite, reduzindo a incidência dessa enfermidade na bovinocultura leiteira. A utilização de sericina é recente e está em considerável crescimento em todo mundo, principalmente no continente Asiático. Nas últimas décadas cresceu a procura pelas diversas modalidades de medicina alternativa, cientificamente denominada “medicina complementar”. Daí o interesse em implementar políticas públicas e preservação ambiental, desenvolvendo atividades de pesquisa e extensão, voltadas a agroecologia, através do uso da sericina. Não localizamos nenhum trabalho na literatura científica ligando o uso de sericina ao tratamento ou prevenção da mastite bovina. Neste sentido, o presente trabalho pretende avaliar essa proteína natural, a fim de desenvolver um produto antimicrobiano e antisséptico contra a mastite. No Brasil, embora a medicina veterinária venha trabalhando com medidas alternativas para controle de doenças, nossa tentativa é pioneira. Considerando as propriedades orgânicas descritas sobre a sericina na literatura como sendo de fácil digestão e biocompatível possuindo ação antioxidante e atividades antimicrobianas contra determinados fungos e bactérias, este trabalho pretende avaliar também a sua ação contra Mycobacterium leprae, utilizando modelo experimental murino.

 

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  Sumika Kiyota      IB

ATIVIDADE RESIDUAL DE IMAZAPIC SOBRE CULTURAS DE ROTAÇÃO COM AMENDOIM

n° SGP 1511

A sucessão e rotação de culturas são componentes vitais da agricultura moderna, porém a utilização de herbicidas com efeito residual pode acabar prejudicando uma cultura não tolerante cultivada em sucessão. O objetivo desse projeto é avaliar o efeito fitotóxico residual do imazapic aplicado na cultura do amendoim sobre o desenvolvimento e produtividade das culturas de soja, milho, feijão, algodão e cana-de-açúcar que serão plantadas em sucessão em diferentes épocas. O experimento será conduzido em área experimental do Polo Regional Centro Norte, Pindorama-SP, por dois anos agrícolas. O delineamento experimental será em blocos ao acaso arranjados em parcelas sub-subdivididas, em que as parcelas principais consistirão na presença ou ausência do tratamento prévio do amendoim com imazapic, as subparcelas serão as culturas de sucessão (algodão, cana-de-açúcar, feijão, milho e soja) e as sub-subparcelas serão as épocas de plantio das culturas de sucessão. Serão avaliados: os resíduos de imazapic no solo, mortalidade das plantas e os sintomas de fitotoxicidade, características fisiológicas, desenvolvimento vegetativo e produtividade das culturas de sucessão, além dos efeitos sobre a comunidade infestante.

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  Maria Beatriz Bernardes Soares      AR / IAC

CARACTERIZAÇÃO DA RESISTÊNCIA VARIETAL DE Solanum tuberosum AOS PRINCIPAIS VETORES DE VÍRUS: Bemisia tabaci - MEAM 1 e Myzus persicae UTILIZANDO-SE A TÉCNICA DE ELECTRICAL PENETRATION GRAPH (EPG)

n° SGP 1509

Os fitovírus na cultura de batata são muitas vezes limitantes, reduzindo a produção e elevando seu custo de produção. Entre os principais insetos-vetores envolvidos no processo de transmissão e disseminação dos fitovírus, atualmente destacam-se dois: i) Mosca-branca Bemisia tabaci biótipo B – MEAM1 (Hemiptera: Aleyrodidae) um problema emergente na produção desta hortaliça, principalmente por estar associado na transmissão de Begomovirus e Crinivirus, de forma persistente circulativa e semi-persistente respectivamente, provocando perdas de até 100% da produção e, ii) afídeo: Myzus persicae (Hemiptera : Aphididae), o “pulgão verde do pessegueiro” responsável pela disseminação de um grande número de vírus, destacando-se os Polerovirus de transmissão persistente circulativa e os Potyvirus de maneira não-peristente. A utilização excessiva de agroquímicos visando o controle de insetos vetores na cultura de batata, seleciona indivíduos resistentes aos principais princípios ativos em uso. No entanto, um dos métodos de controle utilizados é o emprego de variedades resistentes, visando o controle do inseto-vetor ou dos fitovírus envolvidos. Esta é uma forma de controle preventiva que pode ser incluída em programas de manejo integrado de pragas. Este trabalho tem como objetivo analisar o grau de resistência a estes insetos em cinco variedades/clones de batata: Agata, Atlantic, Asterix, Clones CH1-A e CH1-B empregando a técnica de monitoramento eletrônico (EPG), caracterizando o comportamento alimentar do inseto no interior do tecido vegetal, até a sua chegada ao floema, local de aquisição e transmissão de vírus. Além disto serão realizados estudos de antixenose (não preferência), antibiose (desenvolvimento) e teste livre escolha, avaliando a preferência do inseto entre os tratamentos na presença e ausência de luz, em resposta aos voláteis emitidos. Para a realização do monitoramento eletrônico será utilizado o equipamento EPG Giga8, acoplado a um computador, onde a aquisição e análise dos dados serão realizadas através do software Stylet’d Dataq. Os demais experimentos serão realizados em gaiolas entomológicas no Laboratório de Estudo de Vetores, IB (LEV/IB). Os testes contarão com 20 repetições/variedades (EPG) e os demais ensaios contarão com três blocos de 10 repetições/variedades. Posterior a isto se realizará ensaios de múltipla escolha avaliando a resposta a voláteis, tentando determinar o princípio da resistência varietal. Após a apreciação dos registros de EPG, dos testes de antixenose e antibiose e do ensaio de livre escolha se realizará análise estatística empregando-se o programa Statview 4.01. Se dará uma escala de notas quanto a resistência e suscetibilidade às pragas em questão para poderem ser empregadas inicialmente em um programa de Manejo Integrado de Pragas nas Regiões produtoras.

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  FERNANDO JAVIER SANHUEZA SALAS      IB

Implantação de Manejo Integrado de Pragas na cultura de batata/MANEJO E CARACTERIZAÇÃO DE INSETOS VETORES E FITOVÍRUS EM ÁREAS DE PRODUÇÃO DE BATATA-SEMENTE E DE CONSUMO

n° SGP 1508

O Brasil cultiva anualmente cerca de 130 mil hectares de batata, com uma produção média de 3,5 milhões de toneladas do tubérculo/ano. Em geral, como em todas as culturas, a lavoura de batata é atacada por uma razoável quantidade de espécies de ácaros e insetos-praga. Tanto a parte aérea como a parte subterrânea da batata são hospedeiras de diversas espécies, as quais podem causar expressivos danos, que podem ser diretos (redução de área fotossintética, danos e deformações a tubérculos) ou indiretos (alterações fisiológicas, depauperamento de plantas, produção de fumagina e principalmente transmissão de fitopatógenos, com destaque para os fitovírus) dependendo das condições climáticas e da variedade cultivada.

Nas últimas décadas o aumento da área de produção de batatas está relacionado diretamente às pragas que causam danos consideráveis e reduzem a produtividade. Segundo Salas, a batata é uma das culturas em que mais se utiliza agroquímicos, se comparado com outras grandes culturas e hortaliças, como o tomate. Na opinião do pesquisador, o Manejo Integrado de Pragas (MIP) pode ser a solução, pois o aumento contínuo da produção pode intensificar ainda mais o uso de agroquímicos, e por isso, a busca por alternativas é essencial e a implantação do MIP é uma das mais promissoras.

De acordo com a ABBA (Associação Brasileira da Batata) e o Pesquisador do IB/SP, as principais pragas que atingem a bataticultura são:  mosca branca (Bemisia tabaci) Biotipo B, mosca-minadora (Liriomyza huidobrensis), pulgões (Machrosiphum euprorbiae eMyzus persicae), tripes (Thrips palmi e Thrips tabaci), lagarta mede palmo (Pseudoplusia includens) na parte aérea e a larva alfinete (D. speciosa) e traça (Phthorimaea operculella) na parte subterrânea, ou seja, que atingem diretamente o tubérculo.

ABBA é uma associação composta por produtores, empresas parceiras e instituições de pesquisa e ensino que atuam em atividades relacionadas à Cadeia Brasileira da Batata, são cerca de 120 produtores que representam 50% de toda a produção nacional do tubérculo. O IB/SP em conjunto com outros centros de pesquisa e produtores, têm desenvolvido trabalhos para a implantação do MIP em batatas em busca da consolidação da prática. No entanto, a resistência dos produtores na adesão de novas tecnologias no controle de pragas ainda é a maior dificuldade encontrada no setor. Algumas áreas carentes para desenvolver trabalhos  com estas parcerias, são: identificar as plantas hospedeiras de vírus e insetos quando não se encontra a cultura em campo; a flutuação populacional de insetos vetores; caracterização de diversos fitovírus, inclusive a sua transmissão por semente; novas formas de transmissão em laboratório; principais pragas, neste último caso destacando a mosca branca Bemisia tabaci Biotipo B e demais insetos vetores, mas já de prontidão para a chegada do Biotipo Q, detectado em 2014 no Sul do Brasil e importante praga na Europa atuamente pois atualmente está deslocando o Biótipo B graças a sua grande resistência aos neonicotinóides , o que causa grande preocupação”.

A ABBA aponta que a baixa adesão dos produtores ao Manejo Integrado de Pragas se dá pela falta de informações e resultados concretos. Segundo Shimoyama a ABBA tem como uma de suas principais atividades proporcionar informações, porém, em se tratando de MIP, a quantidade de informações é pequena. Sem dúvida é fundamental desenvolver e introduzir o MIP em batata devido a necessidade de controle de diversas pragas. Em geral, a técnica não tem sido praticada na produção de batata devido a falta de pesquisas e de resultados práticos que sejam convincentes.

O MIP deve ser apresentado como uma alternativa ao uso indiscriminado de agroquímicos, aliando novas metodologias e técnicas no controle de pragas e doenças, pois, além dos inconvenientes já conhecidos causados pelos agroquímicos, o grande número de aplicações também acarreta no aumento do custo da produção. Para tal é necessário um salto tecnológico e a quebra de paradigmas  para se dar início a sua implantação (MIP). Temos muitos trabalhos realizados e produzidos por escolas de agronomia e institutos de pesquisa, mas de nada servem se não são divulgados em linguagem clara e direta aos produtores, por isto cabe aos especialistas a árdua tarefa de conciliar estes resultados divulgá-los e tentar aplicá-los em campo, era a antiga extensão, muito esquecida hoje em dia, graças a necessidade por produtividade dos pesquisadores para desta maneira poder pleitear a auxílios junto a agências de fomento”.

Segundo estudo publicado por pesquisadores da Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária), um programa de MIP bem estruturado pode diminuir o custo com defensivos em até US$ 30,00 por hectare. “A implantação do MIP, além dos custos, os impactos ambientais, reduzindo a contaminação do meio ambiente e também os riscos à saúde humana, por isto, é de suma importância realizar este salto tecnológico”, recomenda Salas. O controle biológico aplicado é uma das estratégias que pode contribuir para o sucesso de programas de MIP na cultura da batata. A PROMIP tem desenvolvido, em seus laboratórios de entomologia, produtos biológicos tais como o Trichogramma pretiosum (Trichomip-P), microvespa utilizada para o controle de ovos da traça-da-batatinha, P. operculella, e outras mariposas, como a falsa-medideira,Chrysodeixis includens, cujas lagartas causam perdas significativas nesta cultura.

 

 

 

 

 

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  FERNANDO JAVIER SANHUEZA SALAS      IB

VERIDIANA VICTÓRIA ROSSETTI: A PIONEIRA NA AGRICULTURA PAULISTA ? UMA CONTRIBUIÇÃO À CIÊNCIA AGRÍCOLA. 1941?2000.

n° SGP 1502

O presente projeto tem como objetivo a produção de uma ampla pesquisa sobre a vida científica da Pesquisadora Científica Veridiana Victória  Rossetti, a partir de documentos pertencentes ao acervo do Museu/Centro de Memória do Instituto Biológico (IB) e de outros documentos e objetos de vária ordem, doados pela família  e outros já existentes por doação da própria pesquisadora. O acervo institucional conta com cerca de 3.500 documentos textuais e iconográficos. Do material doado, constam slides, fotografias, documentos textuais, medalhas e troféus, que recebeu por seu trabalho na agricultura do Estado de São Paulo. Junto da sua história, permanece a história da fitopatologia, que agrega a trajetória científica de vários pesquisadores como Agesilau Antonio Bitancourt, Álvaro dos Santos Costa e tantos outros que atuaram incansavelmente na área da fitopatologia. Assim, pretende-se, a partir do material já discriminado anteriormente, e mais a pesquisa a ser feita em outras fontes, documentar a trajetória de Veridiana Victória Rossetti, Pesquisadora Científica do Instituto Biológico, formada em agronomia pela ESALQ. Victória Rossetti foi uma das maiores autoridades em fitopatologia no Brasil e no exterior, deixando, como legado, uma enorme bagagem de trabalhos nessa área do conhecimento

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  Nayte Vitiello      IB

ANTONIO BATISTA FILHO E A SUA CONTRIBUIÇÃO PARA O SETOR DE CONTROLE DE PRAGAS COM MICRO-ORGANISMOS NO ESTADO DE SÃO PAULO

n° SGP 1497

O Centro de Memória do Instituto Biológico (CEMIB), criado em agosto de 2007, reúne aproximadamente 180.000 documentos textuais, 60.000 fotografias, 17.000 slides em vidro e 3.000 documentos sobre a construção do Instituto Biológico, desde o início do século XX até a presente data. Estes documentos, em sua maioria, são fontes primárias de informações referentes às atividades de pesquisa e prestação de serviços das áreas de atuação da Instituição: sanidade animal e sanidade vegetal e sua relação com meio ambiente. Atuando como um laboratório de pesquisa científica em História da Ciência. O acervo é organizado em várias coleções compostas por nomes de funcionários ou assuntos relacionados às atividades de pesquisa científica com culturas de interesse econômico, técnicas para controle de pragas e doenças, atenção á produtores e criadores, divulgação científica, entre outros. A criação do Instituto Biológico (IB), em 1927, foi devido ao sucesso da “Comissão de Estudo e Debellação para praga Cafeeira” (1924), que foi criada para controle da broca-do-café (Hypothenemus hampei), que atacava os cafezais paulistas. Na época, foram utilizados métodos químico e biológico para controle da broca-do-café. Sendo que o método de controle biológico considerado como inovação teve como um de seus pioneiros o naturalista Adolph Hempel (1870-1949), assistente chefe da Seção de Entomologia e Parasitologia do Museu Paulista, que utilizou a vespinha (Prorops nasuta) para controle da broca, após três anos de trabalho (Rebouças e Bacilieri). Controle Biológico, Objeto de estudo Antonio Batista Filho, engenheiro agrônomo graduado, em 1981, mestre em 1990 e doutor em 1997 pela Escola de Agronomia Luiz de Queiroz/USP. Ingressou no na década dos anos 80 no Instituto Biológico, especialista em agronomia com ênfase na área de entomologia agrícola e atualmente é pesquisador científico nível VI

Os trabalhos do IB em controle biológico mostram que a aliança entre produção e preservação ambiental dá resultados positivos. As pesquisas seguem as orientações do governador do Estado de São Paulo, Geraldo Alckmin, de produzir mais, melhor, com segurança do trabalhador e preservação do ambiente”, afirma Arnaldo Jardim, secretário de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo.

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  Nayte Vitiello      IB

Avaliação do crescimento e aproveitamento integral de quatro diferentes linhagens da macroalga fresca Kappaphycus alvarezii cultivadas no Litoral Norte de São Paulo

n° SGP 1354

~~Resumo da proposta (até 1.600 caracteres):
 Kappaphhycus alvarezii é uma macroalga vermelha cultivada comercialmente em mais de 10 países pela sua importância como fonte de carragenana kapa, um hidrocolóide industrial utilizado como espessante e emulsificante.  Essa alga também pode ser utilizada como biofertilizante, na composição de rações e fármacos, na extração do bioetanol ou ainda consumida fresca. A espécie foi introduzida no Brasil em 1995 pelo Instituto de Biociências da USP em parceria com o Instituto de Pesca e vem sendo mantida para pesquisa em sistema de cultivo “ tie tie”  na Fazenda Marinha Experimental do Núcleo de Pesquisa e Desenvolvimento do Litoral Norte do Instituto de Pesca. Entretanto, a despeito do interesse dos maricultores, o cultivo desta espécie ainda não se consolidou como alternativa produtiva e econômica na região, em razão do desconhecimento dos parâmetros de crescimento e da tecnologia necessária para o seu aproveitamento integral. Neste sentido, o aproveitamento integral desta macroalga no desenvolvimento de produtos de grande potencial no mercado atual, como o extrato de biofertilizante e a farinha, poderá contribuir para a geração de renda e incentivo à implantação de novos cultivos, consolidando a atividade no litoral norte de SP. Os objetivos deste projeto são: 1. A avaliação das taxas de crescimento de quatro linhagens da macroalga ao longo de um ano.; 2. O desenvolvimento de tecnologias de processamento do extrato de biofertilizante e da farinha a partir da macroalga

 

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  Valeria Cress Gelli      IP

AVALIAÇÃO DA PESCA NÃO REPORTADA MARINHA E ESTUARINA NA BAIXADA SANTISTA

n° SGP 1339

Como capturas pesqueiras entende-se o que foi retirada da água, ainda que possa não ser descaregado em terra. Dados de capturas pesqueiras são importantes para emprego  em estudos de avaliação de estoques pesqueiros, bem como no dimensionamento de frotas. Entretanto, somente o que é descarregado (desembarcado) é registrado na estatistica oficial, subestimando as reais capturas. Além disso, existem descargas que não são conhecidas e, mesmo apresentando o melhor e mais antigo registro de capturas pesqueiras no país, diversas lacunas ainda persistem quanto ao conhecimento dos desembarques pesqueiros a longo do Estado de São Paulo. Esta proposta objetiva conhecer e estimar as capturas não reportadas da pesca no litoral da Baixada Santista, motivadas seja pela pulverização dos desembarques da pesca artesanal, de subsistência, da descartada a bordo e da recreativa. Serão empregadas diferentes estratégias de coleta de dados para cada tipo de pesca, consideradas as suas características, incluindo a experiência e a colaboração dos atores envolvidos nessas atividades. Este projeto envolve estudantes de graduação (bolsistas de iniciação científica) e de pós-graduação.

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  Acácio Ribeiro Gomes Tomás      IP

Diagnóstico da fauna íctica do Reservatório de Três Irmãos (Baixo rio Tietê), no período de 2000-2019: subsídios às medidas de manejo sustentável.

n° SGP 1305

A construção de reservatórios com suas barragens têm alterado de forma drástica o curso dos rios, ao longo dos anos, provocando respostas ambientais diversas, como a sucessão de comunidades e a extinção de espécies. Tais mudanças provocam desequilíbrios na estrutura das comunidades, determinando o desaparecimento ou proliferação de espécies e a instalação de organismos invasores de tal forma que algumas espécies, que ocorrem naturalmente em rios, são eliminadas ou reduzidas em sua abundância, enquanto outras encontram no novo ambiente um habitat favorável e tornam-se abundantes. As populações de peixes atingidas por essas modificações acabam sofrendo profundas alterações na composição específica e na estrutura das comunidades de peixes nativos, sendo que as espécies mais atingidas são as reofílicas, ou seja, aquelas que vivem em águas correntes, e que precisam delas para realizar o seu metabolismo geral, sobretudo para a reprodução (piracema). Este trabalho tem como objetivo fazer um levantamento da fauna ictica presente no reservatório de Três Irmãos, pela pesca experimental, com emprego de redes de espera. Para tanto, serão realizadas amostragens sazonais em quatro pontos no corpo do reservatório, representativos dos ambientes lêntico, de transição e lótico, identificando a fauna em termos quali-quantitativos. Com base nos dados disponíveis em Relatórios Técnicos da CESP, será levantada a fauna íctica passada e comparada aos dados atuais, considerando os mesmos pontos de coleta. Após essa etapa e com base na bibliografia disponível, as principais espécies presentes serão caracterizadas em termos bioecológicos, conhecendo suas variações espaciais e temporais, base para a elaboração de um diagnóstico consistente que poderá subsidiar medidas de manejo sustentáveis no uso múltiplo dos recursos aquáticos para este corpo d’água.

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  Paula Maria Gênova de Castro Campanha      IP

Seleção de "seedlings" e de clones de cana-de-açúcar na região de Jaú

n° SGP 1303

 A  hibridação de cana-de-açúcar possibilita a obtenção de famílias em alto grau de heterose e ampla variabilidade. Como cultura propagada vegetativamente, a cana-de-açúcar possibilita a fixação do componente genético e as variações fenotípicas serão muito influenciadas pelo ambiente.  Cabe ao melhorista, selecionar os indivíduos superiores, tarefa muitas vezes dificultada quando se trabalha em diferentes ambientes indistintamente, sem a preocupação de caracteriza-los em relação ao seu potencial  edafoclimático.  Nesse projeto propõem-se estudar populações de “seedling”, famílias e clones de cana-de-açúcar para a região de Jaú, estado de São Paulo. Para tanto serão utilizandos critérios conceituais, biométricos, avaliações fitopatológicas e agrotecnológicas para a caracterização e mensuração do potencial  agroindustrial do conjunto de progênies e indivíduos.   A acumulação de dados resultantes  de  observações  em  anos  sucessivos será usada como principal ferramenta para a identificação de variedades regionais. 

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  Mauro Alexandre Xavier      IAC

Avaliar em condições de campo a seletividade do herbicida indaziflam sobre a cultura da cana-se-açúcar para manejo convencional e toletes pré-germinados

n° SGP 1272

Avaliar a ação de herbicidas (seletividade) comparando as duas formas de plantio da cana-de-açúcar, convenvional e com uso de mudas pré-brotadas (MPB) é relevante, pois atualmente este tipo de plantio é uma tendência e há poucos estudos nesta área.

Em função do plantio na forma de MPB ser menos profundo (20 cm), que o convencional (30 cm), isto pode influenciar o caráter de seletividade do herbicida na cultura da cana-de-açúcar.

Desta forma é proposta a avaliação dos tratamentos do indaziflam g.ha-1: 0 (testemunha); 6,25; 12,5; 25; 50; 100; 200; 300; 400 e 500, nestes dois tipos de manejos de plantio

Será avaliada a seletividade do herbicida Indaziflam no crescimento inicial da cultura da cana-de-açúcar.

Épocas avaliadas: 15, 30, 45 e 60 dias após o plantio:

Parâmetros avaliados: número de perfilhos e folhas, altura da última folha com lígula visível, diâmetro dos perfilhos e aos 60 DAT, uma avaliação destrutiva, retirando em 0,5 m linear a planta como um todo, parte epígea (aérea) e hipógea (toletes e raízes), mensurando a massa fresca e seca total, individualizando, epígea, toletes e raízes, além de área foliar total e avaliações específicas sobre as raízes, utilizando programa computacional específico, avaliando volume, comprimento e área específica.

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  Flavio Martins Garcia Blanco      IB

Detecção do ácido chiquimico em plantas como resposta à intoxicação por sub doses de glifosate

n° SGP 1264

Buscar fontes alternativas deste ácido a partir de fontes vegetais autóctones tratadas com glyphosate. Desenvolver novas
metodologias para o acúmulo do ácido em plantas e novas técnicas de extração e detecção.
Em caso de epidemia ou pandemia da gripe influenza A e B, não existe quantidade de matéria-prima suficiente para a
produção do Tamiflu.

 

 

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  Sydnei Dionisio Batista de Almeida      IB

Avaliação microbiológica de ovos comerciais

n° SGP 1257

Avaliar a qualidade microbiológica  de ovos comerciais de diferentes marcas comercializadas no município de Descalvado, SP; através dos procedimentos de contagem de enterobacterias, contagem de bactérias mesófilas e pesquisa de Salmonella spp.

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  Greice Filomena Zanatta Stoppa      IB

Desenvolvimento tecnológico da cultura do tomateiro: fitotecnia e nutrição

n° SGP 1248

Projeto 1: Doses de potássio em tomates do tipo saladete em cultivo protegido

Considerando-se os aspectos socioeconômicos, o tomateiro é hoje, dentre as hortaliças produzidas no Brasil, a mais importante, destaca-se por ser extremamente exigente no seu manejo cultural, principalmente o nutricional. Dentre os nutrientes extraídos pelo tomateiro, o potássio (K) é absorvido em maiores quantidades e imprescindível para o crescimento vegetativo, produção, quali­dade dos frutos, regulação es­tomática, fotossíntese e ativador enzimático. Dessa forma, para conhecer os períodos de maior exigência dos nutrientes pelo tomateiro foram conduzidos três experimentos para determinar a absorção de nutrientes durante o ciclo de cultivo de híbridos de tomate do tipo saladete (Pizzadoro, Tarantely e Totalle). Agora serão realizados experimentos, para avaliar o efeito de doses de potássio nos mesmos híbridos.  O delineamento experimental será de blocos casualizados em esquema de parcelas subdivididas com quatro repetições. As quatro doses de potássio serão definidas em função do resultado dos experimentos prévios de absorção de nutrientes. Os dados obtidos serão analisados estatisticamente através da análise de variância e por meio do teste F. Quando houver significância para doses de potássio, será feita análise de regressão, definindo o melhor ajuste segundo combinação de significância e maior coeficiente de determinação. Quando houver efeito dos híbridos será aplicado o teste de Tukey (5%) para a comparação de médias. 

Projeto 2: Acumulo de nutrientes ao longo do cilco de cultivo por tomateiros

O tomate é uma das hortaliças mais importantes economicamente no mundo. Sua produção global foi de aproximadamente 170 milhões de toneladas em 2014, com aproximadamente 4,3 milhões de toneladas (2,5%) produzidas no Brasil (FAO, 2014). O custo dos fertilizantes no Brasil representou 23% dos custos totais de produção em 2014, seguindo apenas os custos de mão-de-obra (ABCSEM, 2014). A obtenção de altas produtividades com o menor custo possível é, portanto, necessária para que o cultivo do tomateiro seja economicamente viável, o que depende de uma aplicação racional de fertilizantes, entre outros manejos.

A nutrição de plantas entre as várias tecnologias para o cultivo do tomateiro envolve mais do que o fornecimento de nutrientes. A maior produção de massa vegetal pelos novos híbridos tem afetado as necessidades nutricionais das plantas, por isso o cultivo se tornou altamente técnico. Estudos de acumulo de nutrientes e exportação ao longo do ciclo de cultivo são, portanto, ferramentas ideais para a obtenção de dados que nos permitem identificar os períodos de maior exigência nutricional e produção de matéria seca (MS) e consequentemente determinar as melhores épocas para aplicação de fertilizantes e evitar possíveis deficiências ou consumo de luxo de nutrientes (Furlani & Purquerio, 2010; Moraes et al., 2018).

Porém, devido ao dinamismo apresentado pelo mercado de híbridos, com o constante lançamento de materiais com níveis variados de resistência a pragas e doenças, adaptados a diferentes condições climáticas e que aproveitam melhor os insumos disponíveis resultando em melhores produtividades, ocorre defasagem nas recomendações nutricionais disponíveis. É possível citar a produtividade de tomate de 41 t ha-1 (Gargantini & Blanco, 1963), que aumentou consideravelmente na atualidade. Com a cv. Santa Clara, Fayad (2002) verificou 88,6 t ha-1. Purquerio et al. (2016) verificaram para o híbrido de tomate Dominador de 131,9 t ha-1 e posteriormente Moraes et al. (2018) 148,5 e 122,6 t ha-1 para Gault e Pomerano, respectivamente.

Assim nota-se que a produtividade atingida nos primeiros anos do segundo milênio foi pelo menos duas vezes maiores que as observadas na década de 1960 e as mais recentes maiores ainda. Para refinar as recomendações de adubação existentes são necessários estudos envolvendo acúmulo de nutrientes ao longo do ciclo de cultivo.

Projeto 3 -  DESENVOLVIMENTO DE PESQUISA PARA RECOMENDAÇÃO DE NUTRIÇÃO E ADUBAÇÃO DO TOMATEIRO

 

- Analisar as curvas de absorção de tomateiro (16 genótipos) elaboradas pelo IAC e embasado nos seus resultados desenvolver pesquisa em conjunto com a empresa Yara Fertilizantes para elaborar recomendação de nutrição e adubação para a cultura (envolvendo genótipos, produtividade esperada, região ou clima, modos de aplicação, entre outros).

- Realizar transferência das tecnologias IAC em tomateiro, treinando os técnicos da empresa Yara Fertilizantes no que são curvas de absorção de nutrientes, como foram elaboradas e como utilizá-las (16 genótipos de tomateiro).

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  Luis Felipe Villani Purquerio      IAC

DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO DE SISTEMAS DE CULTIVO SEM SOLO PARA A HORTICULTURA

n° SGP 1247

Projeto 1: Projeto 1: Sistema aeropônico portátil (SAP) para o cultivo de plantas: iluminação artificial (LED) e prototipagem avançada

Um sistema aeropônico portátil (SAP) para o cultivo de plantas indoor é provavelmente uma solução para pessoas que têm falta de espaço físico, pouco tempo e conhecimento técnico para o cultivo convencional, em vasos e/ou floreiras. O SAP pode atender o público mencionado, além de gerar uma proposta de valor adicional, que é o aumento da qualidade de vida pelo bem-estar relacionado ao cultivo de plantas. O desenvolvimento do equipamento foi iniciado no PIPE fase I, porém ainda necessita de avanços técnicos para seu perfeito funcionamento, dentro dos objetivos propostos.

Projeto 2: TECNOLOGIAS PARA PRODUÇÃO DE MICROGREENS EM CULTIVO INDOOR

A produção de hortaliças busca se adequar às tendências do mercado, desenvolvendo pesquisa e produtos para atendê-lo, tanto para os mercados consolidados como também os nichos. Os microgreens são plântulas colhidas com idade entre 7 e 14 dias após a semeadura, com folhas cotiledonares totalmente expandidas, com ou sem o primeiro par de folhas verdadeiras, colhidas precocemente acima do sistema radicular. Se enquadram como nicho pertencente ao conceito de cultivos de ciclo curto, que por sua característica de produção se adequam ao contexto da agricultura urbana e indoor. Assim, o objetivo do presente projeto é desenvolver pesquisa tecnológica e inovadora aplicada à cadeia produtiva de microgreens, estudando sua produção com diferentes intensidades de fluxo de fótons fotossinteticamente ativos (aproximadamente 50; 100, 150, 200, 250, 300 µmol m-2 s-1) e quatro densidades de plantio (g m -2), para três espécies, girassol, rabanete e repolho-roxo. Serão realizados 3 experimentos independentes, um com cada espécie. O delineamento utilizado em cada experimento será em blocos casualizados em esquema de parcelas subdivididas. Os dados serão analisados estatisticamente por análise de variância e teste F. Para intensidade luminosa será feita análise de regressão. Caso haja significância para a densidade de semeadura será aplicado Tukey (5%). Se houver efeito da interação, o efeito de um tratamento será estudado dentro do outro. As condições do presente estudo são inéditas e propiciarão informações estratégicas para produção indoor de microgreens. 

 

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  Luis Felipe Villani Purquerio      IAC

ESTUDO DE ENFERMIDADES INFECTO-CONTAGIOSAS QUE AFETAM O SISTEMA NERVOSO CENTRAL, REPRODUTIVO E RESPIRATÓRIO DE ESPÉCIES DE INTERESSE ECONÔMICO.

n° SGP 1223

O diagnóstico laboratorial de doenças infecto contagiosas que afetam os animais de produção é imprescindível para o mapeamento epidemiológico destas

enfermidades, manutenção de um banco de isolados, estudos moleculares,

dos principais agentes circulantes nas criações, seleção de cepas para o desenvolvimento de vacinas com espectro de ação compatível com as cepas

que ocorrem no campo, dados estes necessários para o sucesso nos programas

de controle e erradicação destas doenças. O Brasil não dispõe atualmente

 destas informações e nem possui um banco de dados de forma

 abrangente, sistematizada e em escala. Projetos visando apoio laboratorial

 são importantes para o Estado de São Paulo e para o Brasil, pois as

 análises laboratoriais podem fornecer subsídios para melhorar a qualidade das

criações brasileiras. Para atender esta demanda por certificação sanitária, o

 Estado de São Paulo necessita de sistematização de procedimentos, envolvendo

desde o treinamento de técnicos que atuam no campo para obtenção das

informações epidemiológicas, colheita e encaminhamento adequado das amostras,

 até a análise e divulgação dos resultados. Estas ações de Vigilância Epidemiológica

 são fundamentais para o sucesso do Programa Nacional de Sanidade de

 Equinos do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA).

 

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  Eliana Monteforte Cassaro Villalobos      IB

ESTABELECIMENTO E CARACTERIZAÇÃO DE BANCO DE GERMOPLASMA PARA MELHORAMENTO GENETICO DE CANA-ENERGIA COM ENFASE EM TRANSGENIA

n° SGP 1210

A pesquisa tem como objetivo constituir e caracterizar acessos genéticos do banco de germoplasma de cana-de-açúcar, realizar cruzamentos genéticos, constituir programa de melhoramento e selecionar três cultivares de cana-energia, bem como a geração de duas cultivares transgênicas e prospectar genes envolvidos com mecanismos de resistência a pragas. As pesquisas serão desenvolvidas em laboratório e campo e englobarão diferentes áreas do conhecimento. em condições de laboratório será realizada a caracterização morfológica, molecular e citogenética dos acessos, prospecção de genes relacionados ao mecanismo de resistênica a pragas, transformação genética de cultivares de cana-de-açúcar e cana-energia com genes envolvidos com o processo de resistencia a herbicida, Bt e tolerância a seca. No campo, o melhoramento genético para a seleção de 3 cultivares de cana-energia, além da identificação de genótipos de cana-de-açúcar resistentes à Diatraea saccharalis, Sphenophorus levis e Mahanarva sp.

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  Marcos Guimarães de Andrade Landell      IAC

Adubação nitrogenada consecutiva em áreas colhidas sem queima: Experimento de longo prazo

n° SGP 1205

O objetivo desse trabalho esta sendo em avaliar as alterações em longo prazo da adubação nitrogenada no solo e nas plantas de cana-de-açúcar e a influência do efeito residual e aproveitamento do N-fertilizante na resposta da cultura garantido a sustentabilidade do sistema de produção: aspectos agronômicos, econômicos e ambientais. O experimento foi implantado em Piracicaba-SP, no delineamento de blocos ao acaso e 4 repetições, em março/2007 com o cultivar IACSP92-1099 desenvolvida no Pólo Centro Sul, APTA. Doses de N-fertilizante foram aplicadas após a brotação da 1ª soqueira (0, 60, 120 e 180 kg ha-1) e os tratamentos foram reaplicados durante quatro soqueiras, até a colheita da 4ª soqueira em setembro/2012. Nesse período foi desenvolvida a tese de doutorado de Helio Antonio Wood Joris, intitulada: “Nitrogênio na produção de cana-de-açúcar: aspectos agronômicos e ambientais”. Nessa tese foram avaliadas as alterações no solo, acúmulo de macronutrientes e produtividade de colmos. No último ciclo, entre outubro/2011 e setembro/2012, as parcelas foram divididas para avaliação da inoculação com bactérias diazotróficas e aplicação de 100 kg ha-1 de N em cada tratamento de adubação nitrogenada em longo prazo, com implantação de microparcelas e aplicação de 15N-sulfato de amônio para avaliação do aproveitamento do N-fertilizante pelas plantas. Com correção adequada do solo, a adubação nitrogenada promoveu melhorias nas condições químicas do solo. O acúmulo de nutrientes aumentou com as doses de N aplicadas, e a ordem de acúmulo dos nutrientes foi K>N>Ca>Mg>S>P. Em todas as soqueiras avaliadas, ocorreu aumento linear na produtividade de colmos, com um incremento médio de 175 kg de colmos para cada kg de N-fertilizante aplicado. Considerando o balanço de entradas e saídas de N do sistema, a quantidade média necessária para reposição do N exportado foi 69 kg de N ha-1 ciclo-1, que representa 38,3% da maior dose aplicada (180 kg ha-1). A inoculação com bactérias diazotróficas beneficiou a nutrição mineral das plantas, porém resultou em produtividade de colmos inferior à aplicação de N-fertilizante. O aproveitamento de 15N-fertilizante foi maior nas condições de ausência de aplicação de N nas soqueiras anteriores (44,2%) que nas doses 60 (34,3%), 120 (24,8%) e 180 (31,8%). A inoculação com bactérias diazotróficas não substitui a adubação nitrogenada. O solo é a principal fonte de N para as plantas de cana-de-açúcar, porém a obtenção de altas produtividades depende de doses elevadas de N-fertilizante para a manutenção do sistema.

Após esse ciclo de 4 socas com reaplicação de doses de N nos respectivos tratamentos, as parcelas foram mantidas e foi reinstalado o experimento com a variedade IACSP95-5094 que já ocorreu o ciclo de cana-planta (safra 2013-14) com tratamentos contendo quatro doses de N, 0, 30, 60 e 90 kg/ha e na cana soca (safra 2014/2015) as doses de N foram mantidas como no primeiro ciclo(0, 60, 120 e 180 kg/ha de N). Atualmente (2016) a cultura já esta na segunda soca (colheita do terceiro corte prevista para agosto/setembro de 2016). 

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  André Cesar Vitti      AR / IAC

Biologia de plantas daninhas nas culturas em sucessão a cana-de-açúcar

n° SGP 1178

A cana-de-açúcar é uma das principais culturas brasileiras e a interferência proporcionada pelas plantas daninhas acarreta redução significativa no rendimento da cultura. O objetivo deste trabalho será avaliar a influência de três sistemas de manejo do solo e três importantes culturas comerciais como culturas de sucessão na supressão de plantas daninhas e na composição da comunidade infestante em áreas de reforma de cana crua. O experimento será instalado sobre ARGISSOLO Vermelho-Amarelo eutroférrico, em canavial colhido sem queima prévia nos últimos cinco cortes. Será utilizado delineamento experimental em blocos casualizados, com os tratamentos arranjados em parcelas sub-divididas e dispostos em quatro repetições, sendo os tratamentos principais três sistemas de cultivo; convencional, cultivo mínimo e plantio direto e os tratamentos secundários de três opções de culturas comerciais (amendoim, girassol e soja) e uma parcela em pousio. Após 180 dias da colheita da cana-de-açúcar será contado o número de plantas daninhas.m-² e determinada a massa seca da parte aérea, calculando assim seus índices fitossociológicos. 

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  Maria Beatriz Bernardes Soares      AR / IAC

Manejo dos ambientes de produção (AmbiManejo)

n° SGP 1176

A proposta “Manejo dos ambientes de produção da cana-de-açúcar” está vinculada ao projeto AMBICANA, com participação dos pesquisadores Dr. Hélio do Prado, Centro de Cana/IAC-APTA e Dr. André Cesar Vitti, APTA Polo Centro Sul. O objetivo do referido projeto é desenvolver toda a sistemática de manejo, mediante conhecimento prévio dos tipos de solo e ambiente de produção (Projeto AMBICANA), em relação às épocas de plantio e corte, formas e épocas de preparo do solo, correção e adubação, utilização de resíduos da agroindústria e interação das variedades exigentes (responsivas) em relação às estáveis e ou rústicas.

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  André Cesar Vitti      AR / IAC

Caracterização pós-colheita e conservação de novas cultivares IAC de citros de mesa

n° SGP 1169

Obetivos:Avaliar a fisiologia pós-colheita da laranja ‘Pera’ e de novas variedades de citros de mesa (tangerina Lunalate e lima ácida IAC-10) para proposição de técnicas de conservação eficientes e avaliação de vida de prateleira. 

O estudo será feito em duas etapas. Na etapa 1, serão colhidos frutos em duas  épocas. Os frutos serão divididos em 6 lotes: (1) frutos sem aplicação de cera (controle), (2) frutos somente com aplicação de fungicida, (3) frutos com aplicação de cera com formulação A sem fungicida, (4) frutos com aplicação de cera com formulação A com fungicida,  (5) frutos com aplicação de cera com formulação B sem fungicida, (6) frutos com aplicação de cera com formulação B com fungicida. Depois de colhidos, os frutos serão padronizados conforme tamanho e coloração da casca e armazenados em 23 °C ±2 / 70 % ±2 UR por 18 dias com análises da qualidade a cada 3 dias. Para estudo da fisiologia e técnicas de preservação da qualidade dos frutos, serão avaliados atributos físicos e químicos que determinem a qualidade dos frutos (sólidos solúveis, acidez, firmeza, cor, perda de massa, ácido ascórbico), além de características fisiológicas (respiração e produção de etileno) e bioquímicas (compostos fenólicos totais, atividade antioxidante total, antocianinas) que nos permitam entender possíveis alterações nos frutos. Para essa etapa serão considerados, por época de colheita, 6 tratamentos (controle, só fungicida, cera A sem fungicida, cera A com fungicida, cera B sem fungicida, cera B com fungicida) e 6 períodos de análise (3, 6, 9, 12, 15 e 18 dias).  Baseado na etapa 1, na etapa 2 serão selecionados 2 tratamentos com cera e os experimentos serão repetidos em condições de refrigeração, com duas temperaturas diferentes. Depois de colhidos, os frutos serão padronizados conforme tamanho e coloração da casca e armazenados em três temperaturas: 23 °C ±2 / 70 % ±2 UR, 5 °C ±1 / 83 % ±3 UR e 10 °C±1 / 86 % ±2 UR por 21 dias com análises da qualidade a cada 7 dias, seguidos de transferência para 22 ºC por mais 18 dias com intervalo de 3 dias entre as análises. Para a avaliação da fisiologia e técnicas de preservação da qualidade dos frutos, serão avaliados atributos físicos e químicos que determinem a qualidade dos frutos (sólidos solúveis, acidez, firmeza, cor, perda de massa, ácido ascórbico), além de características fisiológicas (respiração e produção de etileno) e bioquímicas (compostos fenólicos totais, atividade antioxidante total, antocianinas) que nos permitam entender possíveis alterações nos frutos.Para a avaliação do efeito da cera no controle de podridões, na Etapa 1 os frutos serão divididos em quatro lotes: sem aplicação de cera (controle negativo), frutos com aplicação de fungicida registrado para a cultura (controle positivo), frutos com aplicação de cera com formulação A sem fungicida e frutos com aplicação de cera com formulação A com fungicida. A formulação A será escolhida com base nos resultados dos experimentos da Frente 1. Depois de colhidos, os frutos serão padronizados conforme tamanho, coloração da casca e ausência de podridões e inoculados artificialmente com suspensão de esporos dos principais patógenos incidentes na pós-colheita de citros (Geotrichum citri-aurantii e Penicillium digitatum, agentes causais da podridão azeda e do bolor verde, respectivamente). Após 4 h da inoculação, serão submetidos aos diferentes tratamentos e armazenados a 22 °C ±2 / 70 % ±2 UR por até 15 dias, sendo avaliados diariamente quanto à incidência e severidade das podridões. Na etapa 2, os experimentos serão repetidos em condições de refrigeração, com duas temperaturas diferentes. Depois de colhidos, os frutos serão padronizados conforme tamanho, coloração da casca e ausência de defeitos e podridões e divididos em três lotes:  sem aplicação de cera (controle negativo), frutos com aplicação de fungicida registrado para a cultura (controle positivo), frutos com aplicação de cera a ser definida em função dos resultados obtidos na etapa 1. Os frutos serão inoculados, conforme descrito no ensaio 1, tratados após 4 h da inoculação e armazenados a 5 °C ±1 / 83 % ±3 UR e 10 °C±1 / 86 % ±2 UR por até 15 dias, sendo avaliados a cada cinco dias quanto a incidência e severidade das podridões. Após este período, os frutos serão transferidos para 22 °C ±2 / 70 % ±2 UR por até 7 dias, sendo avaliados diariamente quanto a incidência e severidade das podridões. 

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  Ilana Urbano Bron      IAC

ECOAGRICULTURAS - Cultivando Águas e Boas Práticas no Litoral Norte

n° SGP 1153

O Projeto “Ecoagriculturas – cultivando águas e boas práticas do litoral norte” tem a duração de 24 meses e está localizado na UGRHI 03 – Litoral Norte, nos municípios de Ubatuba, Caraguatatuba, São Sebastião e Ilhabela, Corredor de Biodiversidade da Serra do Mar, visando “integrar as ações e experiências em agroecologia na UGRHI-LN 03, com objetivos específicos de desenvolver estratégias de boas práticas de manejo das atividades agropecuárias para aproveitamento racional e proteção dos recursos hídricos”.  Os principais 200 beneficiários diretos são agricultores, proprietários rurais, gestores e técnicos dos órgãos públicos e membros de colegiados e da sociedade civil atuantes na temática.

A proposta foi elaborada de forma democrática e participativa por representantes do GT Agroecologia do CBHLN, da Rede de Sementes do Litoral Norte e membros da sociedade civil, engajados em construir e fortalecer um trabalho regional e coletivo de boas práticas de agroecologia; redirecionando as práticas de agricultura tradicional para evitar o uso intensivo de agrotóxicos e manejo inadequado do solo e dos recursos hídricos. A melhor ecoeficiência das unidades produtivas rurais do litoral norte ajudará a restaurar a condição ambiental das propriedades e, dessa forma, a proteção dos recursos hídricos, além de promover a segurança alimentar e a geração de renda local. 

Como estratégia para alcançar os resultados esperados, foi desenhado um fluxograma sequencial de ações que propiciem a gestão e construção participativa do início ao fim, impactando também na capacitação contínua e permanente dos envolvidos durante o processo; bem como no fortalecimento coletivo e a mobilização dos envolvidos para o compartilhamento de boas práticas, as quais potencializam as metas do Plano de Bacia e áreas afins.

Os principais produtos e benefícios são: 01 análise situacional participativa de boas práticas existentes na região (vide descritivo no documento como “Boas Práticas Agrícolas/Agropecuárias - BPA”), como um marco zero para atuais e futuras ações de planejamento, o qual também norteará 01 Plano de Trabalho Participativo para o percurso do projeto e sugestões de conteúdos para 06 Encontros de Fortalecimento Regional e 04 Capacitações Temáticas com intercâmbios (vivências práticas) entre os proprietários e municípios. Além de melhorar a qualidade da capacidade técnica dos agricultores e demais beneficiários, o envolvimento direto dos beneficiados torna viável a elaboração de Planejamento Integral de 20 Propriedades/posse e a escolha e implantação prática de pelo menos 04 unidades de adaptação tecnológica de práticas visando a transição agroecológica para o aumento da ecoeficiência de unidades produtivas da zona rural. De acordo com as demandas levantadas no Planejamento Integral das propriedades serão escolhidas práticas para melhorar a gestão da unidade, além de estratégias para conservação e proteção da biodiversidade, do solo e da água. As unidades de adaptação tecnológica serão acompanhadas para evoluírem e se tornarem uma referência para a difusão de práticas que facilitem a transição agroecológica na região.

Para as estratégias de comunicação integrada e compartilhamento das boas práticas estão previstos 01 Fórum Regional, 01 Documento Final com diretrizes e encaminhamentos, bem como o uso de sites e redes sociais do proponente e parceiros para difusão.

O projeto enquadra-se nas seguintes diretrizes institucionais da Secretaria de Agricultura e Abastecimento:

  • AGRO SP Sustentável: uma vez que visa, 1- desenvolver ações para que o agronegócio do Estado de São Paulo atinja níveis de excelência em conservação e gestão dos solos, recursos hídricos e biodiversidade; 2- construir sistemas que minimizam o impacto ambiental do processamento e produção do agronegócio, por meio de 1- uso e conservação de solo, recursos hídricos e biodiversidade; 2- adoção de protocolo de boas práticas e agricultura de baixo carbono.
  • Inovação, Empreendimento & Fomento: uma vez que visa, 1- Desenvolver iniciativas e novos modelos de negócios no Estado de São Paulo; 2- Criar ambientes favoráveis à inovação; 3- Estimular a inovação como indutora do desenvolvimento do Agronegócio de São Paulo, por meio de apoio às organizações rurais.
  • Saudabilidade e Segurança dos Alimentos: por meio de 1- Desenvolver ações para melhora nutricional dos produtos do Agronegócio Paulista, por meio do desenvolvimento de produtos e processos. 
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  ISABEL FERNANDES PINTO VIEGAS      AR / IEA

Monitoramento e Diagnóstico da Qualidade do Leite de Produtores Rurais da região Nordeste do Estado de São Paulo

n° SGP 1141

A atividade leiteira tem grande participação na agricultura familiar, pois é considerada uma boa fonte de renda mensal e esta participação pode ser comprovada pela grande porcentagem da parcela de leite produzida no país estar relacionada a agricultura familiar. Contudo, atualmente não basta produzir leite, mas sim, produzir leite com qualidade. Qualidade esta referenciada pela instrução normativa do governo federal, mas principalmente pela exigência pelas indústrias em qualidade mínima para a sua maximização de produção e aumento de exportações. A exigência feita pela indústria tem como ponto mais forte o pagamento por qualidade. Assim sendo a melhoria da qualidade por parte dos produtores é de fundamental importância. E para atingir a qualidade, parte do princípio de aplicar tecnologias, no caso da produção de leite, que visem melhorar qualidade do leite e assim dar suporte a sustentabilidade da atividade leiteira. A transferência de tecnologia permite levar o conhecimento científico para a sociedade na forma de serviços, produtos e processos. Assim sendo, o presente estudo tem como objetivo fazer a junção da transferência de tecnologia para a atividade leiteira de agricultores familiares visando à melhoria da qualidade do leite através de diagnósticos, treinamentos e acompanhamento das tecnologias treinadas e divulgadas para os produtores rurais. Este experimento será realizado com 50 propriedades para identificação do perfil dos produtores da região de Ribeirão Preto, junto com o programa da CATI LEITE/ SAA/SP. Identificados os produtores, será realizado o treinamento na forma de cursos teórico-práticos de acordo com suas necessidades para melhoria da qualidade do leite. No momento do treinamento, serão realizados testes teóricos para quantificação do conhecimento técnico do tema do treinamento e sobre qualidade do leite. Todos os 50 produtores serão acompanhados e avaliados mensalmente durante 18 meses através de visitas técnicas dos assistentes técnicos e estagiários. Serão realizadas visitas técnicas para coleta de dados e amostras de leite para acompanhamento da qualidade do leite e do uso das técnicas abordadas nos cursos. Ao final de 18 meses, todos os produtores serão questionados novamente quanto ao conhecimento técnico e melhoria da qualidade do leite e apresentado o resultado da qualidade do leite. Com isso, o presente projeto espera poder identificar o perfil dos produtores da região, avaliar o beneficio de treinamento e acompanhamento (assistência técnica) para melhoria da qualidade do leite e por fim, verificar quais características das propriedades/produtores favoreceram a melhoria da qualidade do leite e se houve transferência de conhecimento técnico.

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  Luiz Carlos Roma Junior      IZ

ESTUDO DE CARACTERÍSTICAS LIGADAS AO ESTRESSE, TEMPERAMENTO E À REPRODUÇÃO EM FÊMEAS DA RAÇA GIR LEITEIRO

n° SGP 1117

O presente projeto tem por objetivo avaliar o efeito da estimulação tátil em vacas leiteiras da raça Gir Leiteiro no pré-parto sobre o comportamento, produção e reprodução das vacas durante a lactação e empregar técnicas de precisão (termografia infravermelha e dispositivos retículo-ruminais) para avaliar eventos reprodutivos (estro e parto) e comportamentais das vacas.  O delineamento experimental será em blocos casualisados, contendo dois tratamentos, um com estímulo tátil antes do parto (grupo tratado) e outro, sem o treinamento (grupo controle). Serão usadas cerca de 60 vacas primíparas e multíparas do rebanho da Fazenda Getúlio Vargas, EPAMIG - Uberaba-MG. Serão mensuradas características ligadas aos parâmetros comportamentais, fisiológicos e hormonais nas vacas dos dois grupos. Adicionalmente, o experimento deve empregar técnicas de precisão para acompanhamento de eventos reprodutivos do parto e estro das vacas, por meio de sensores de temperatura retículo-ruminal e de termografia infravermelha (TIV).

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  Lenira El Faro Zadra      IZ

Avaliação da Sustentabilidade de Sistemas de Produção da Cana-de-açúcar no Estado de São Paulo: Uma proposta metodológica e de modelo conceitual. Fase II

n° SGP 1112

A sustentabilidade atualmente figura como item fundamental para conferir competitividade às cadeias agropecuárias. E quanto mais competitiva a cadeia, maiores são as barreiras não tarifárias impostas pelos competidores nacionais e internacionais. Cada vez mais clientes, consumidores, governos, legislação, comércio internacional e mídia exercem fortes pressões sobre os elos das cadeias de produção agropecuária. Para reagir a essas pressões, devem-se lançar mãos de ferramentas atualmente disponíveis como: implementação de sistemas de gestão de qualidade no campo, boas práticas agrícolas, organização das propriedades e dos elos da cadeia, busca por certificação e rastreabilidade. Essas ferramentas servem para reunir evidências de que os processos estão seguindo normas e regras compatíveis com os requisitos da sustentabilidade. Assim torna-se possível a transposição de barreiras não tarifárias e com isso o suprimento da demanda dos clientes finais, cada vez mais preocupados com a origem dos produtos que adquirem. O presente projeto tem por objetivo desenvolver uma Metodologia, intitulada Método SustenAgro, para a avaliação da sustentabilidade de sistemas de produção com grande expressividade para a agricultura nacional: a priori a cana-de-açúcar. Esse software é o framework e piloto no qual o novo Método / Software SutenAgro será elaborado.
Para verificar a sua aplicabilidade para a avaliação da sustentabilidade de modo geral serão realizados testes para sua aplicação nos sistemas de produção mais representativos de cana-de-açúcar no estado de São Paulo.

O Software apresenta uma metodologia para a avaliação da sustentabilidade dos sistemas de produção agrícola e industrial de cana-de-açúcar do Centro-Sul do Brasil, fornecendo informações organizadas de acordo com critérios e indicadores nas diversas dimensões Ambiental, Econômica e Social
 

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  Sérgio Alves Torquato      AR / IEA

Avaliação do valor econômico de matrizes suínas de diferentes genótipos

n° SGP 1093

A evolução na produção e na produtividade suinícola das últimas décadas está fortemente vinculada aos avanços no melhoramento genético, na nutrição e na sanidade. O alto padrão exigido para a carne suína impulsiona os cientistas e a indústria para trabalharem concomitantemente com o objetivo do aprimoramento dos sistemas produtivos e das tecnologias envolvidas na produção, bem como a melhoria nos padrões de abate do animal, atendendo assim tanto a demanda tecnológica do complexo agroindustrial quanto às exigências dos consumidores.

Fatores genéticos e não genéticos influenciam a qualidade da carne. Entre os não genéticos, podem ser citadas as condições da granja, do transporte, do abate e do processamento (DE VRIES et al., 2000). A importância dos fatores genéticos pode ser verificada através de diferenças substanciais de herdabilidade entre e dentro de raças. A herdabilidade para a maioria das características da carne suína varia de 0,15 a 0,50 (SELLIER, 1998).

O tipo de produto que se deseja obter com a produção de suínos, ou seja, o mercado consumidor alvo é quem direciona a escolha do material genético que será usado, porque determinados genes herdados contribuem para a qualidade dos produtos obtidos após o abate, devendo-se, por isso, considerar as diferenças genéticas existentes entre raças, reprodutores e linhagens disponíveis no mercado.

Neste contexto a utilização de reprodutores de alto valor genético tem contribuído para o atendimento desta demanda por melhores animais que atendam às necessidades de qualidade de consumidores, tanto frigoríficos, entreposto de carnes e indústrias processadoras quanto do consumidor final. A utilização de suínos comerciais de alto potencial genético é importante para a obtenção de progênies que apresentem carcaças magras, com maior quantidade e qualidade da carne.

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  SIMONE RAYMUNDO DE OLIVEIRA      IZ

Estudos de identificação, epidemiologia, monitoramento e controle de viroses e outras doenças de patologia semelhante, nas principais espécies de solanaceas cultivadas ( Tabaco, Batata, Tomate e Pimentão) x vegetação espontânea ( Joá, Jurubeba, Daturas

n° SGP 1081

Tanto as espécies de solanaceas cultivadas, como as não cultivadas, apresentam, em comum,  variado grau de  suscetibilidade a dezenas de doenças comuns, causadas por bactérias, fungos, nematoides, fitoplasmas e principalmente  vírus, entre outros patógenos. Para a correta diagnose, epidemiologia e controle desses fitopatógenos em espécies cultivadas são necessários estudos em espécies espontâneas, pois são hospedeiras naturais.

O objetivo do projeto é gerar, validar e transferir  informações técnicas-científicas para a solução ou redução de problemas causados por fitoviroses, via manejo integrado e sustentável no cultivo das principais espécies de solanaceas: Batata, Tabaco, Tomate e Pimentão; de forma a contribuir  com os trabalhos de melhoramento e fitotecnia, contribuindo para o  desenvolvimento na  produção para  sementes e mudas livres de vírus, bem como na produção de  consumo - processamento.

 

Metodologia:

                Os trabalhos envolvendo  experimentação e extensão,  com técnicas aplicadas à  caracterização, epidemioloiga,  diagnose e controle de fitoviroses, serão realizados de forma integrada,  no APTA-IAC/Centro de Pesquisa e Desenvolvimento de Fitossanidade (CPD-Fitossanidade), área de virologia, localizado em Campinas, SP,  e no Centro de Pesquisa e Desenvolvimento da empresa Souza Cruz SA (CPD-SC), localizada em Rio Negro, PR.

 

                No CPD-Fitossanidade, os trabalhos envolvendo  técnicas voltadas à  identificação, caracterização,  diagnose,  manutenção (in vivo e-ou in vitro) de fitovírus, via procedimentos bio-imunológico, serão concentrados nos laboratórios, estufas e telados, os quais  estão em uso rotineiro, no desenvolvimento de pesquisas e serviços  de fitoviroses das solanaceas. Serão as mesmas facilidades físicas em uso nos Projetos cadastrados no sistema de gerenciamento de projetos do IAC (SGP/IAC), sob No. registro 133 e 134,  coordenados e execução do  pesquisador científico proponente: Eng. Agr. Dr José Alberto Caram de Souza Dias.

 

            No CPD-SC, serão realizados os trabalhos de produção de plantas testes (indicadoras) e manutenção (in vivo e-ou in vitro) de fontes de isolados de espécies de vírus com interesse tanto aos trabalhos de pesquisa como aos de melhoramento, na avaliação de germoplasmas  e desenvolvimento de cultivares com resistência, em diferentes níveis, para as diferentes viroses. Esses trabalhos experimentais de avaliação do controle e solução a problemas relacionados com as viroses em estudo, farão uso das facilidades estruturais de casas de vegetação, telados e laboratórios, onde já se vem trabalhando com as fitoviroses do tabaco e solanáceas fitopatologicamente relacionadas.

 

            As técnicas de bio-diagnose a serem aplicadas nesses, serão as de rotina, através de uso de plantas testes, indicadoras das viroses mais comuns das solanacaeas, cuja expressão de sintomas permite identificação preliminar,  podendo direcionar às técnicas mais específicas, sempre que necessário, para outros laboratórios especializados, como as de   microscopia eletrônica (sendo direcionada aos laboratórios dos Drs Elliot Kitajima, ESALQ-USP, ou Dra Silvia Galetti, APTA-Instituto Biológico);  serologia (sob responsabilidade do proponente,  aqui no APTA-IAC, Centro de Fitossanidade/Virologia) e moleculares (em parceria com Dra Haiko Sawazaki, APTA-IAC/Centro de Recursos Genéticos e Biologia Molecular) .  Em geral, as técnicas de diagnose a serem aplicadas terão como base os procedimentos de isolamente do vírus; transmissão via inoculação mecânica ou união de tecido  em plantas indicadoras; observação de sintomas nas espécies hospedeiras; observação de partículas em microscopia eletrônica para caracterização morfológica do vírus e análises imuno (ELISA) e moleculares (PCR, sequenciamento), seguindo descrições e indicações de diagnose em  literatura especializada (Colin, J. 1998. Boletin 19. Potato Safe Moviment of Germoplasm, FAO / IPIGRI, 177p; Jones, J.B., et al.,1991, Compendium of Tomato Disease, APS Press, 73p; Shew, H.D & Lucas, G.B,  1991  . Compendium of Tobacco Diseases, APS Press, 68p.; Kimati, H. et al., 2005. Manual de Fitopatologia. CERES Ltda, SP, 662p.).

            Quanto às espécies indicadoras de viroses das solanaceas,  estaremos concentrando os trabalhos nas produção e inclusão de espécies, considerando diferentes cultivares, com reações sintomatológicas descritas para determinadas espécies ou gêneros de vírus, principalmente as espécies dos gêneros  Potyvirus (PVY, TEV), Tospovirus (TSWV, GRSV, TCSV), Tobamovirus (TMV),  Tobravirus (TRV), Begomovirus (SmMV, ToYVSV, ToSRV, etc), Ilarvirus (TSV), Cucumovirus (CMV); Luteovirus (PLRV, Crinivirus (ToCV). Esses vírus  têm sido as mais monitorados  na rotina da virologia com espécies de solanaceas no Brasil. Entretanto,   qualquer outra espécie de vírus e planta indicadora  poderão  ser  considerados  nos testes de bio-diagnose, sempre  que houver indicação de desvio ou diversidade na norma, conforme se constate em decorrência dos trabalhos propostos no projeto ou venha a ser identificado na literatura especializada.  

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  José Alberto Caram de Souza Dias      IAC

INFLUÊNCIA DA ARQUITETURA DA COPA NA PRODUÇÃO DE PÊSSEGO (Prunus persica)

n° SGP 1078

A mecanização dos pomares frutícolas é uma tendência observada em diversos países. A utilização de máquinas especializadas para substituir em todo ou parte dos tratos culturais vem tornando-se mais frequente à medida que aumenta a escassez de mão-de-obra, ao mesmo tempo em que os produtores buscam uma maior rentabilidade, seja via maior produtividade ou redução dos custos de produção.

O objetivo desta proposta de projeto é avaliar a produtividade e qualidade de frutos da cultivar IAC Douradão em plantio no sistema Tradicional e de Paredão Frutal com três e múltiplos ramos líderes.

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  Graciela da Rocha Sobierajski      IAC

Dinâmica e Desempenho Econômico das Pescarias Demersais das Regiões Sudeste e Sul do Brasil

n° SGP 1039

O projeto "Dinâmica e Desempenho Econômico das Pescarias Demersais das Regiões Sudeste e Sul do Brasil" será desenvolvido no contexto do projeto "Subsídios Científicos para o Manejo Espacial e com Enfoque Ecossistêmico da Pesca Demersal nas regiões Sul e Sudeste do Brasil", coordenado pelo Prof. Dr. Angel Alvarez Perez (UNIVALI) edo projeto "Subsídios Científicos para o Manejo Espacial e com Enfoque Ecossistêmico da Pesca Demersal nas regiões Sul e Sudeste do Brasil", coordenado pelo Prof. Dr. Angel Alvarez Perez (UNIVALI) e apro aprovado na Chamada MCTI/MPA/CNPq No 22/2015 – Ordenamento da Pesca Marinha Brasileira Linha Temática: V – Recursos Pesqueiros Demersais da Costa Sul/Sudeste (S/SE). O estudo específico parte da premissa de que podem ser identificados padrões de operação das frotas pesqueiras e de distribuição das espécies demersais na área de estudo e que essas vinculam-se às variações oceanográficas e às características biogeográficas da área de mar ao largo das regiões sudeste e sul do Brasil. Como corolário, a complexidade e os custos dos métodos de pesca necessários para explorar os recursos
pesqueiros demersais de cada ambiente, assim como a abundância e o valor econômico das capturas resultantes, levariam a uma diferenciação dos meios de produção e do potencial de produção pesqueira, na geração de empregos e na remuneração da atividade. Dessa forma, a identificação de áreas com características similares podem propiciar a delimitação de unidades espaciais de gestão pesqueira, aqui chamadas de Unidades Geográficas de Gestão (UGGs). A interação da atividade pesqueira com outras atividades antrópicas também deve ser considerada.

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  Antônio Olinto Ávila da Silva      IP

NEMATÓIDES ENTOMOPATOGÊNICOS: PRODUÇÃO MASSAL E POTENCIAL DE USO NO CONTROLE BIOLÓGICO DE PRAGAS

n° SGP 1033

Nematóides ditos entomopatogênicos, ou NEPs, pertencentes às famílias Steinernematidae e Heterorhabditidae (Nematoda: Rhabditida) têm despontado como excelentes agentes de controle biológico. Apresentam um conjunto de atributos peculiares, que os tornam  promissores para o controle de pragas.  Vivem em associação com bactérias simbiontes, entomopatogênicas, que se localizam no trato intestinal de seus juvenis infectivos. Estes possuem a habilidade de localizar e invadir o corpo de insetos hospedeiros por suas aberturas naturais ou mesmo através da cutícula.  Após invadir o corpo do inseto, alcançam o hemoceloma e ali liberam a bactéria, que provoca septicemia e causa a morte do hospedeiro dentro de 24 a 48 horas. Paralelamente à almejada redução no uso de pesticidas, progressos recentes alcançados nas tecnologias de produção massal e de formulação, bem como a verificação da alta eficiência de algumas espécies e a descoberta de novos isolados tidos como promissores, têm proporcionado motivação adicional a pesquisadores e empresas interessados no estudo e utilização comercial desses nematóides.   Um número crescente de espécies - atualmente são 25 no gênero Steinernema e 11 em Heterorhabditis – já é conhecido, várias ocorrendo em muitas partes do mundo; dentre elas, algumas estão disponíveis em escala comercial, obtidas através de produção massal em diferentes meios de cultura, para uso em cultivos de alto valor de mercado em países tais como Estados Unidos, Canadá, Japão e Austrália. No Brasil, até o presente, este campo de estudos praticamente não tem sido explorado. Os objetivos deste projeto são: i) avaliar diferentes meios de cultura sólidos visando à produção massal de um isolado nativo de Heterorhabditis sp., já disponível no Instituto Biológico/Campinas, e de outros obtidos durante o estudo;  ii) avaliar o potencial de uso de novas espécies/isolados nativos, obtidos de solo de diferentes culturas de interesse econômico em regiões distintas do Estado de São Paulo,  no biocontrole de certas espécies de insetos-pragas.

 

 

 

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  Luis Garrigós Leite      IB
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