Projetos APTA no Instituto de Economia Agrícola

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Previsões e Estimativas das Safras Agrícolas do Estado de São Paulo para 2021

n° SGP 2443

Os levantamentos estatísticos do Instituto de Economia Agrícola - IEA são: memória, informação atual e perspectiva de futuro para a agricultura paulista. Permitem que o amplo conjunto de informações pesquisadas e sistematizadas no ano estejam disponíveis à sociedade para o uso conforme a necessidade de cada segmento, do produtor ao consumidor final. Elaborar estatísticas agrícolas (previsão e estimativas de safras) pode contribuir com conhecimento para o setor produtivo, governos municipais e estadual, e principalmente orientar os produtores rurais em tempo real da necessidade.

Melhorar os canais de apoio ao levantamento da Previsão e Estimativa de Safras do Estado de São Paulo através da maior interação entre seus agentes sem incorrer em aumento de gastos:

  1. Realizar a Previsão e Estimativa de Safras do Estado de São Paulo de 2021com base na metodologia apresentada no item 12.
  2. Melhoria na interação entre CDRS e IEA, órgãos oficiais e isentos, que diretamente são responsáveis pela coordenação e execução do levantamento através de reuniões ante e post a pesquisa de campo de dados da produção agropecuárias do Estado de São Paulo. 
  3. Reuniões agendadas entre os técnicos do IEA e CDRS com foco na melhoria progressiva de cada produto e geral das informações disponibilizadas à sociedade.
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  Felipe Pires de Camargo      IEA

Reformulação da Coleta dos Preços Médios Recebidos (PMR) pelos Agricultores no Estado de São Paulo: atendendo novas demandas do século XXI

n° SGP 2442

Pretende-se com esse projeto continuar a manutenção de melhorias no levantamento de preços recebidos pela agropecuária paulista. Reordenamento do calendário de levantamento entre os produtos do Diário e do Mensal, atualização da ponderação, introdução de novos produtos através de levantamentos experimentais são alguns dos desafios para a rotina desse projeto no ano de 2021 que pretendemos registrar através de artigos técnicos e científicos durante sua execução.

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  Danton Leonel de Camargo Bini      IEA

Viabilidade Econômica do Sistema Integração-Lavoura-Pecuária - Um estudo de caso em Guaíra-SP

n° SGP 2440

Os sistemas integrados de produção, contidos na denominada Integração-Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF), têm sido difundidos e adotados nas diversas regiões brasileiras, inclusive no estado de São Paulo. No entanto, apesar dos esforços de análise dos resultados obtidos a partir de projetos desenvolvidos por outras instituições, em virtude da complexidade e da heterogeneidade dos sistemas integrados, ainda carecem de um esforço maior de análise no aspecto econômico, que demonstrem sua viabilidade econômica, sem a qual fica dificultada sua adoção pelos agropecuaristas.

Nesse sentido, esse projeto visa analisar os resultados, especialmente econômicos, do sistema Integração-Lavoura-Pecuária (ILP) adotado por uma propriedade paulista desde a safra 2002/2003 e que, de acordo com os relatos do responsável técnico e dos proprietários, têm sido alvissareiros.

A propriedade está localizada em Guaíra, uma importante região produtora de grãos e pecuária bovina do estado de São Paulo, que conta com infraestrutura de armazenagem, de comercialização e abate de bovinos reunindo, assim, condições favoráveis de expansão regional desse sistema.

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  Terezinha Joyce Fernandes Franca      IEA

Preços Correntes: Valor da Terra Agrícola e Trabalho Rural

n° SGP 2437

O projeto “Preços correntes” ocorre desde 1969, englobando os levantamentos referentes aos valores de terra agrícola e ao trabalho rural. A proposta diz respeito à dois projetos subjacentes, o primeiro referente ao trabalho rural, e seus respectivos levantamentos (Salários rurais, Pagamento de empreita e Quantidade colhida), e o segundo referente ao Valor da terra agrícola e seus levantamentos (Valor de Terra Nua, Imóveis Rurais com benfeitorias, Arrendamento pagamento em dinheiro e Aluguel de Pasto). Essa proposta visa coordenar as ações integradas entre esses levantamentos, ou seja, analisar e propor alterações na metodologia de levantamento, pesquisar a aderência das perguntas elaboradas há mais de 30 anos, se for o caso, propor a substituição dessas perguntas por outras mais aderentes ao cenário atual. Além disso, elaborar e realizar treinamentos aos informantes do projeto e propor alterações nas formas de publicação das informações.

            Assim, a proposta visa o melhoramento do funcionamento dos levantamentos estatísticos ligados aos valores da terra e ao trabalho rural, procurando oferecer à sociedade civil estatísticas de qualidade, fundamentais na programação de médio e longo prazo das atividades agrícolas.

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  Felipe Pires de Camargo      IEA

Trajetória das Câmaras Setoriais do agronegócio paulista de 2011 a 2020: desafios e perspectivas

n° SGP 2436

Apesar da multiplicidade de políticas desenvolvidas para o agro nacional, ainda são significativas as desigualdades e os desafios no campo brasileiro, sobretudo para os pequenos agricultores.

Questões importantes que se colocam quando se foca na agropecuária brasileira são: as políticas agrícolas e as políticas públicas vigentes são eficientes para a promoção do desenvolvimento sustentável do agro nacional/paulista? Existem disparidades no acesso às políticas agrícolas e públicas? Elas são igualmente acessadas por todos os segmentos do agro, por todas as regiões produtoras e por todos os perfis de produtores? 

Ao que se percebe, as políticas não têm se mostrado suficientes para o desenvolvimento do agro em função da heterogeneidade de desafios derivados de distintas culturas, diferentes regiões e múltiplos perfis tecnológicos e dificuldade de acesso à informação e às políticas.

Outro ponto é que elas necessariamente não são bem concebidas, e acabam por ocorrer problemas de operacionalização, fatos que dificultam o acesso por parte dos produtores e às próprias políticas. Além disso, normalmente não são previstos indicadores na sua concepção, o que dificulta sua avaliação e caracterização de problemas ao longo do tempo.

Um modelo implementado no Brasil são as Câmaras Setoriais, compostas pelos elos de toda uma cadeia produtiva, as quais foram concebidas para dialogar com o setor privado, tentando com esse fórum organizar demandas que pudessem ser encaminhadas ao poder público e, a partir disso, após estudo técnico, se transformarem em políticas públicas. Com isso seria possível encurtar o caminho entre a concepção e implementação de políticas públicas, ganhando-se objetividade e tempo na resolução de problemas setoriais, além de atender as reais necessidades dos diversos setores.

Várias mudanças ocorreram na função exercida pelo Estado em nossa sociedade, pois ao logo do tempo estas passaram por muitas transformações. Se hoje sua função é promover o bem estar da sociedade e, para isso, é necessário que sejam desenvolvidas ações em diferentes áreas, seu o objetivo maior, nos séculos XVIII e XIX era cuidar da segurança pública e a defesa externa, mostrando que a democracia trouxe novas responsabilidades ao Estado (CALDAS, 2008).

Para atingir resultados em diversas áreas e promover o bem-estar da sociedade, os governos se utilizam das Políticas Públicas.

Em Caldas (2008), define-se Políticas Públicas como “a totalidade de ações, metas e planos que os governos (nacionais, estaduais ou municipais) traçam para alcançar o bem-estar da sociedade e o interesse público”. Na verdade, as ações são tomadas pelos dirigentes públicos com base em suas prioridades, conforme seu entendimento das demandas ou expectativas da sociedade, o que significa dizer que “o bem-estar da sociedade é sempre definido pelo governo e não pela sociedade”, pois a sociedade não consegue se expressar integralmente, a não ser por demandas (CALDAS, 2008). Estas demandas, na maioria das vezes, proveem de grupos organizados como ONGs, associações, entidades representativas, sindicatos etc.

Interessante observar que um dos pontos que Caldas coloca é que as decisões governamentais partem de suas prioridades, apesar de considerar que a sociedade se expressa, mas não se expressa integralmente. Quando se pensa no modelo das Câmaras Setoriais este modelo partiria de um outro pressuposto, pois a ideia é de que as demandas ocorram a partir dos setores organizados em um fórum específico. Os limites, se ocorrem, se devem ao atendimento selecionado dos pleitos, pelo poder público conforme seus interesses de plano de governo.

Para Rua (2015),

“embora uma política pública implique decisão política, nem toda decisão política chega a constituir uma política pública. Podemos encontrar um exemplo na emenda constitucional para reeleição presidencial, ou na CPMF, ou, ainda, na criação de um novo estado da federação. Observe que essas situações apresentadas são decisões, mas não são política pública. Já a reforma agrária, o Sistema Único de Saúde, o financiamento da educação superior ou a adoção de mecanismos de transferência de renda são políticas públicas”.

Para Silva et all (2009),

“as transformações do papel do Estado englobam novas configurações nas quais novos atores são incluídos e definidos processos na administração pública que determinam relações com a sociedade civil. Esta redefinição do papel do setor público mostrou a necessidade de criação de mecanismos de articulação entre o Estado e a sociedade, com mudanças a partir da década de 1990. A perspectiva era de modernização e aumento da competitividade dos setores produtivos com a possibilidade de adaptação às alterações ocorridas no mercado internacional, agora globalizado”.

Dentro desta nova visão, surgiram as Câmaras Setoriais, que devem exercer o papel de dar subsídios ao Estado para solucionar impasses da sociedade civil.

No Brasil as Câmaras Setoriais surgem nos anos de 1980, com o fim do regime militar e a democratização do Estado, mas é apenas em 1990 que passam a ser organizadas no setor agropecuário. No estado de São Paulo, apenas a partir de 1991 que passaram a ser utilizadas como instrumento de auxílio ao poder público (SILVA, 2009).

A partir de então passam a exercer um papel mais dinâmico junto ao Estado, trazendo pautas focadas nas necessidades das cadeias produtivas, apesar de terem diferenças na sua dinâmica de atuação e de funcionamento.

Neste sentido, a utilização da ferramenta de organizar setores através de seus elos da cadeia produtiva pode ter se tornado uma forma mais coerente de elaborar políticas públicas. Importante saber se nas Câmaras Setoriais isso tem ocorrido de fato e o quanto este fórum tem sido a forma mais representativa de encaminhar demandas, se estas demandas têm sido consistentes para formar políticas públicas, assim como detectar se o poder público tem se utilizado deste instrumento para implantar ou mesmo corrigir políticas públicas.

A partir destas considerações podemos entender que as Câmaras Setoriais devem cumprir a função de propor aos governos pautas de políticas públicas de forma organizada, juntando os diferentes elos das cadeias produtivas num espaço privilegiado de debate onde os interesses dos agentes podem ser demandados para o poder público de forma colegiada e representativa e possam, a partir destas, através de decisões políticas, se tornar políticas públicas.

Entretanto, há grande heterogeneidade entre as cadeias produtivas e no comportamento de seus elos, sendo que em algumas percebe-se a participação mais contundente do setor agropecuário (dentro da porteira) e em outras do setor de processamento. Também é destaque, o fato de algumas serem mais ativas que outras, observando que há umas que não promovem reuniões.

Tais colocações apontam no sentido da importância de compreender como têm ocorrido o desenvolvimento do papel das Câmaras Setoriais como indutoras de políticas públicas para os governos. Melhor, se este modelo de atuação, tomando como base as Câmaras Setoriais do agronegócio do estado de São Paulo e do Brasil nos últimos dez anos, tem mantido seus objetivos; e apontar e analisar quais as principais pautas trazidas à debate e a avaliação de atendimento às demandas e da viabilização destas em políticas públicas propostas. Ou seja, reconhecer seu papel com indutor de políticas públicas executáveis num período mais recente.

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  Rosana de Oliveira Pithan e Silva      IEA

): Reestruturação dos Sistemas de preços do Atacado e Varejo e Suas Relações de Consumo

n° SGP 2434

A coleta de preços de comercialização de alimentos nos mercados atacadista e varejista já ocorre a décadas no Instituto de Economia Agrícola com grande êxito, dado que estas estatísticas estão entre as mais acessadas da Instituição. Contudo, a permanência de coleta sistemática de um produto deve ir além do seu tempo de vida e dos acessos atuais as suas bases de dados. As estatísticas precisam estar aderentes as necessidades atuais dos usuários, ter metodologia atual, utilizar técnicas de ciência de dados, ser capaz de captar oscilações pontuais, ser disponibilizadas com agilidade e de forma fácil e dinâmica e, se possível, ser capaz de antecipar tendências. Nesta linha, a proposta de pesquisa, busca reestruturar os sistemas de preços do atacado e varejo do Instituto de Economia Agrícola (IEA) desde a sua concepção e através de parceria com a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (FIPE) atualizar os parâmetros de dados da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) e construir um modelo amostral e sistemático de atualização anual de consumo de alimentos na região em estudo, sendo, que esta base irá ponderar os grupos de consumo e consequentemente os indicadores de variação do dispêndio da cesta de mercado.

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  Vagner Azarias Martins      IEA

Cidadania no Campo: Rotas Rurais

n° SGP 2433

A mobilidade em espac?os rurais mostra-se carente de instrumentos que viabilizem o acesso a?s propriedades rurais e o deslocamento de pessoas, produc?a?o, insumos, servic?os de emerge?ncia, seguranc?a, entregas e outros. A ause?ncia desses instrumentos compromete a qualidade de vida, as atividades socioecono?micas e o pleno exerci?cio da cidadania pela populac?a?o rural. O Programa Cidadania no Campo - Rotas Rurais tem o objetivo de oferecer soluc?o?es tecnolo?gicas capazes de preencher essa lacuna presente no ambiente rural; tomando como apoio sistemas de informac?o?es geogra?ficas para tratamento de banco de dados de imagens, mapas de geolocalizac?a?o e de roteamento, e a validac?a?o de informac?o?es reunidas em uma u?nica plataforma de acesso remoto. As aplicac?o?es envolvem a disponibilizac?a?o de mapas logi?sticos e roteadores interativos que permitira?o a ra?pida localizac?a?o da propriedade rural e suas rotas de acesso, assim como constituira? importante apoio ao enderec?amento rural e interac?a?o entre diferentes bases de dados, a exemplo, de informac?o?es fitossanita?rias, socioecono?micas e socioambientais.

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  Priscilla Rocha Silva Fagundes      IEA

Agroecologia e circuitos curtos de comercialização no estado de São Paulo: renda, segurança alimentar e desenvolvimento local.

n° SGP 2429

A investigação tem por objetivo analisar o cenário atual dos circuitos curtos de comercialização em municípios selecionados do estado de São Paulo. O reconhecimento das potencialidades e fragilidades do comércio local de alimentos orgânicos e agroecológicos orienta-se por metodologias de pesquisa quali-quantitativa e pesquisa participante. As entrevistas semiestruturadas auxiliarão no levantamento de informações a respeito de iniciativas para o comércio direto de alimentos orgânicos nas várias modalidades de comercialização dos circuitos curtos (cestas, delivery, feiras, mercados institucionais, espaços e lojas especializadas), especialmente, as feiras agroecológicas. O diagnóstico com os resultados do estudo de casos múltiplos (situações municipais) da produção local, perfil da produção (agricultura familiar, caiçaras e comunidade indígena guarani) e dos consumidores de FLV orgânicos permitirá compartilhar experiências que poderão subsidiar a elaboração e/ou aperfeiçoamento de políticas públicas destinadas à promoção da alimentação saudável, geração de renda no campo e desenvolvimento territorial. A equipe multidisciplinar (agronomia, biologia, economia, estatística, geografia, sociologia e zootecnia) reúne pesquisadores científicos da Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (APTA) e extensionistas rurais da Secretaria de Agricultura e Abastecimento de São Paulo: Instituto de Economia Agrícola/APTA; Polo Regional Centro Sul, UPD em Agricultura Ecológica/APTA; Polo Regional Vale do Paraíba, UPD Ubatuba; Departamento de Desenvolvimento Sustentável, do Centro de Programas de Uso Sustentável; Escritórios de Desenvolvimento Rural (EDR) de São Paulo e Mogi das Cruzes, Casas de Agricultura da Baixada Santista e Litoral Norte, da Coordenadoria do Desenvolvimento Rural Sustentável (CDRS).

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  Soraia de Fátima Ramos      IEA

Índice de Preço de Importação da Borracha Natural

n° SGP 2420

Uma planta endêmica da Amazônia brasileira, a Hevea brasiliensis (seringueira), passou a ter exploração comercial crescente com a produção de borracha natural nessa região a partir da década 1820 até a década de 1910, quando começou o declínio das exportações. Em 1890 a região produzia 95% da borracha natural do mundo e em 1928 somente 2,3% (LIMA, 2016). Durante seis décadas o Brasil dominou o mercado mundial de borracha natural. A partir da década de 1920 a produção e exportação brasileira desse produto entrou em declínio. Hoje o Brasil produz 1% da borracha natural do mundo (LIMA, 2016).

No decorrer da década atual o Brasil atingiu uma produção que garante em torno de 40% da demanda de seu mercado interno. Os outros 60% são adquiridos via importação (ANIP, 2013). Em torno de 70% da produção de borracha natural brasileira é consumida pelas indústrias de pneumáticos, com a seguinte destinação: cerca de 50% na substituição de pneus usados, no mercado interno; 25% pelas montadoras e veículos automotores instaladas no Brasil e os 25% restantes são exportados (ANIP, 2013). Com o acelerado aumento na produção automobilística no País, a previsão é de que o consumo de borracha natural também continuará crescendo, tendo atingido em torno de 500 mil toneladas em 2015 e com previsões de se alcançar 600 mil em 2020. Enquanto a produção de borracha natural no mesmo período deverá ser respectivamente de 180 e 280 mil toneladas. Além do mais, como a demanda por borracha natural no Sudeste da Ásia também deverá crescer, a oferta da borracha asiática deverá ser consumida na própria região, agravando o problema brasileiro de suprimento do produto.Numa realidade na qual a produção no leste asiático é parcialmente subsidiada pelo Estado, e no Brasil, os instrumentos de regulação estão cada vez mais direcionados à conciliação dos agentes do mercado, a periódica averiguação pública do funcionamento do preço referência de importação da borracha natural se apresenta necessária para sanar questionamentos de imperfeições de mercado na definição do valor do produto importado. Tomando frente nesse encaminhamento, o Instituto de Economia Agrícola (IEA), através de seu know-how adquirido em décadas de acompanhamento do mercado agropecuário brasileiro, coloca-se à disposição para desenvolver esse projeto de revisão das variáveis que compõem o preço referência de importação.Nesse sentido o objetivo do projeto é calcular e divulgar o índice de preço de importação da Borracha Natural tecnicamente especificada. Assim o  presente projeto modernizará o cálculo de definição do preço referência da borracha importada tendo em visita a necessidade de posição consensual entre os diferentes elos da cadeia produtiva.

 

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  Marli Dias Mascarenhas Oliveira      IEA

Valor da Produção Agropecuária no Estado de São Paulo, 2021 e 2022.

n° SGP 2410

A pesquisa visa suprir de uma estrutura de levantamento, processamento, avaliação e divulgação de dados sobre o valor da produção agropecuária do Estado de São Paulo objetivando calcular a magnitude da renda gerada pela agropecuária, para subsidiar análises de desempenho desse setor da economia. O VPA é calculado pelo produto de duas estatísticas: a) produção agrícola e b) preço médio recebido pelo agricultor, ambas disponibilizadas pelo IEA. Também são elaborados, pela fórmula de Fisher, Índices de Preços e de Produção. Os resultados do estudo estarão divulgados para o Estado de São Paulo, para as regiões administrativas – EDR e RA e no site do IEA, com a inclusão de uma análise interativa.

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  José Roberto da Silva      IEA

Impacto dos ecossistemas de inovação no fomento e desempenho de startups do sistema agroalimentar (AGTechs): um estudo de caso ibero-americano

n° SGP 2292

Os estudos relacionados a empreendedorismo e ecossistema de inovação estão diretamente ligados ao desenvolvimento econômico local e global nas economias modernas. Por sua vez, o agronegócio é a base da economia de países como o Brasil e outros da América Latina. Este setor, estrategicamente importante, necessita de inovações constantes a fim de se manter competitivo e atualizado com as necessidades da humanidade. Nesse contexto, as startups e spin-offs, sobretudo universitárias, além de gerarem empregos e renda, são responsáveis pela resolução do problema central de abastecer um planeta cada vez mais habitado e com crescente demanda por consumo de alimentos e biomassas (fibras, celulose, biocombustíveis). Este projeto pretende estudar o processo de formação e desenvolvimento de empresas ligadas ao sistema agroalimentar (AGTech) em incubadoras e parques científicos/tecnológicos internacionais. A metodologia a ser utilizada será baseada em pesquisa quantitativa (análise multivariada) e qualitativa (estudo de caso e análise de discurso) junto aos coordenadores de incubadoras e parques científicos/tecnológicos, empreendedores e stakeholders envolvidos. O principal instrumento de colheita de dados parte da experiência exitosa do PCUV, membro da Rede AGROINNCUBA, projeto apoiado pelo Programa CYTED8. Pretende-se, ao final, contribuir para o aumento do conhecimento da indução do desenvolvimento de novas AGTech, através do diagnóstico destes ecossistemas e de boas práticas que podem ser reproduzidas em outras situações internacionais semelhantes.

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  Ricardo Firetti      AR / IEA

Identificação de produtos agrícolas com potencial para registro de Indicação Geográfica

n° SGP 2291

A Indicação Geográfica (IG) é um ativo de propriedade industrial registrado no Brasil pelo INPI e identifica um produto ou serviço de determinada localidade que tenha se tornado conhecido, ou quando certa característica ou qualidade intrínseca se deva à origem geográfica.  Alguns estudos sobre IG convergem para a premissa de que os produtos de origem animal e vegetal têm maior potencial para registro quando gerados em aglomerações locais de produção agropecuária. Esta possibilidade estaria relacionada à presença de externalidades econômicas incidentais, ações coletivas e governança no território (organizações sociais). Outro conjunto de trabalhos publicados trazem metodologias, consolidadas e novas, para identificar aglomerações produtivas tanto na indústria quanto no agronegócio. Baseado nestes pressupostos, a pesquisa tem a finalidade principal de mapear aglomerações da produção agropecuária no Estado de São Paulo e verificar se possuem potencial para registro de Indicação Geográfica. Para tanto, será aplicada a metodologia do Quociente Locacional em dados secundários do Censo Agropecuário 2017 (IBGE), com recorte ao Estado de São Paulo. Posteriormente, com a finalidade de validar a metodologia quantitativa, serão selecionados aleatoriamente 15 sistemas locais de produção para o levantamento de dados originais da pesquisa, realizado com a aplicação de formulários eletrônicos e/ou entrevistas seguindo roteiros estruturados a partir de levantamento documental (INPI) e bibliográfico (estudos de caso). Caso obtenha-se comprovação metodológica, os resultados obtidos serão disponibilizados gratuitamente na forma de mapas interativos e documentos em veículos de divulgação oficiais da SAASP na internet e poderão motivar organizações do Terceiro Setor ou apoiar novos estudos para implementação de registros em Indicação Geográfica.

Palavras chave: aglomeração, agronegócio, cluster, Quociente Locacional, sistema agroalimentar

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  Ricardo Firetti      AR / IEA

Identificação dos canais de comercialização e monitoramento de preços para Batata-doce na região do Polo Regional Alta Sorocabana, Fase 1

n° SGP 2173

Esta proposta, objetiva, de maneira geral, apoiar a cadeia produtiva da batata-doce na região oeste do estado de São Paulo, cultura agrícola que vem passando por aumento comprovado na demanda de consumo devido a suas funcionalidades alimentícias e nutricionais, mas que necessita de suporte institucional multidisciplinar.

A batata-doce é uma cultura de grande expressão nas microrregiões geográficas de Birigui (maior produtor nacional) e Presidente Prudente (2º maior produtor nacional) apresentaram conjuntamente uma área plantada de 4.800 ha com produção de 82,56 mil toneladas que equivale a 55% da produção estadual, dados para o ano de 2016 (IBGE, 2017).

Entretanto, enquanto a produtividade média da cultura, em 2016, foi de 18,1 ton./ha/ano para o estado de São Paulo; de 19,1 ton./ha/ano para Birigui e de 15,0 ton./ha/ano para Presidente Prudente, os estados de Mato Grosso, Goiás e Mato Grosso do Sul apresentaram produtividades, respectivamente, em torno de 44,0; 34,0 e 23,7 ton./ha/ano. Tal informação explicita o grande espaço existente a partir de ganhos de incremento na produtividade, especialmente em competitividade com outras atividades agrícolas, e indica o baixo nível tecnológico dos sistemas de produção do estado de São Paulo.

Porém para o incremento na produtividade é necessário por parte dos produtores investimentos significativos, o que implica em maiores riscos, já que os produtores enfrentam dificuldades no processo de comercialização do produto, além da grande volatidade dos valores praticados ao produtor.

Assim, ver-se a necessidade da identificação dos canais de comercialização e suas características. Será elaborado um perfil sobre a comercialização da cultura da batata-doce na região da Alta Sorocabana com base em análise de dados secundários e levantamento bibliográfico em estudos realizados sobre a cultura e a região, além da realização de painel estruturado com a participação de pelo menos 10 agentes da cadeia de produção de batata-doce, especialmente ligados à produção e comercialização. Esta técnica é amplamente utilizada para prospecções e, de acordo com Capanema et al. (2010), é baseada em processos participativos que permitem a formação de consenso a partir de vários pontos de vista sobre as possíveis formas desejáveis nas quais o futuro poderia se desenvolver.

Também será realizado o monitoramento de preços de produtos comercializados nos segmentos produtor, atacado e varejo, que seguirá as metodologias utilizadas pelo Instituto de Economia Agrícola – IEA/Apta, afim de democratizarmos as informações dos os preços praticados nos três segmentos, possibilitando maior equidade de negociação entre estes

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  Eder Pinatti      AR / IEA

Análise da Oferta e Demanda de Milho em São Paulo e no Brasil, 2018 a 2020

n° SGP 2017

Este trabalho visa melhorar as informações do mercado de milho, com análises de dados a divulgação de resultados de estudos e pesquisas sobre produção, consumo, exportação e preços do cereal, levantados e discutidos com os segmentos da cadeia de produção do grão no Estado de São Paulo. Serão realizadas análises do mercado, dos sistemas de produção e discussão das relações de preços entre segmentos da cadeia produtiva, com objetivo dar a dinâmica de mercado de milho.

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  Maximiliano Miura      IEA

Cadeia de Produção de Azeitonas e de Azeites

n° SGP 1958

A pesquisa visa o estudo da cadeia de produção de azeitonas e de azeites com o intuito de realizar o acompanhamento técnico-econômico do setor no Brasil e no mundo.

O estudo se justifica pela expansão dos mercados de azeitonas e, principalmente, de azeites no país constatado tanto pelo aumento das importações brasileiras como pela gama de tipos e marcas que superam as dos demais óleos vegetais no mercado varejista.

O Brasil é o segundo maior importador de azeitonas e de azeites do mundo, com potencial de ampliação da participação desses produtos na dieta alimentar, em especial os azeites.  

Em vista das perspectivas favoráveis de demanda no mercado doméstico há iniciativas de expansão do cultivo de olivais e desenvolvimento da cadeia de produção de azeites no país. Para tanto têm sido implementados programas de fomento nos Estados produtores (Rio Grande do Sul e Minas Gerais), além de um grupo de estudos no âmbito nacional. No Estado de São Paulo o Projeto Oliva é coordenado pela Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (APTA).

Os azeites de oliva são produtos heterogêneos uma vez que seus atributos de qualidade dependem de uma série de fatores que se estendem por toda a cadeia de produção, tais como as variedades de azeitonas, processos de extração, blends, entre outros.

A atuação do poder público para coibir irregularidades na comercialização de azeites de oliva compõe o ambiente institucional de políticas públicas para o setor no Brasil.  

 Em face da esparsa literatura sobre o tema relativo a área econômica a presente proposta considera que a pesquisa será conduzida a partir da obtenção de conhecimentos sobre os segmentos e agentes, bem como através da obtenção de informações sobre a dinâmica dos mercados que permeiam a cadeia de produção.

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  Marisa Zeferino      IEA

Padrão sazonal dos preços internacionais de soja em grão: análise da relevância do market share do Brasil

n° SGP 1881

Tradicionalmente o Brasil tem importante participação no mercado mundial de soja em grão. No contexto das grandes culturas é a que  apresenta o maior crescimento nas últimas décadas graças ao aproveitamento do potencial agrícola proporcionado pelo aporte tecnológico e a expansão em área cultivada.

O aumento da produção brasileira tem proporcionado o fortalecimento da posição do país no mercado internacional através da ampliação do market share a ponto de trazer mudanças no quadro da oferta mundial da oleaginosa com indícios de intensificação da influência da soja brasileira sobre o comportamento das cotações do produto.

No passado a hegemonia estadunidense na produção e nas exportações determinava o padrão sazonal das cotações internacionais do grão de soja de acordo com a safra daquele país enquanto o Brasil era mero tomador de preços. Mais recentemente esse quadro se altera quando o Brasil assume a liderança nas exportações da oleaginosa.

Esse cenário configura novo perfil da oferta mundial da oleaginosa e remete à avaliação de possíveis reflexos sobre o comportamento das cotações internacionais do produto.

Nesse contexto, a hipótese a ser analisada pela pesquisa é a de que o aumento na produção e nas exportações brasileiras aliados as estruturas tributárias comerciais brasileira e dos países importadores  trouxeram mudanças na oferta mundial a ponto de modificar o padrão sazonal das cotações da soja em grão no mercado internacional o qual passaria a ser mais condizente com a safra brasileira.  

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  Marisa Zeferino      IEA

ECOAGRICULTURAS - Cultivando Águas e Boas Práticas no Litoral Norte

n° SGP 1153

O Projeto “Ecoagriculturas – cultivando águas e boas práticas do litoral norte” tem a duração de 24 meses e está localizado na UGRHI 03 – Litoral Norte, nos municípios de Ubatuba, Caraguatatuba, São Sebastião e Ilhabela, Corredor de Biodiversidade da Serra do Mar, visando “integrar as ações e experiências em agroecologia na UGRHI-LN 03, com objetivos específicos de desenvolver estratégias de boas práticas de manejo das atividades agropecuárias para aproveitamento racional e proteção dos recursos hídricos”.  Os principais 200 beneficiários diretos são agricultores, proprietários rurais, gestores e técnicos dos órgãos públicos e membros de colegiados e da sociedade civil atuantes na temática.

A proposta foi elaborada de forma democrática e participativa por representantes do GT Agroecologia do CBHLN, da Rede de Sementes do Litoral Norte e membros da sociedade civil, engajados em construir e fortalecer um trabalho regional e coletivo de boas práticas de agroecologia; redirecionando as práticas de agricultura tradicional para evitar o uso intensivo de agrotóxicos e manejo inadequado do solo e dos recursos hídricos. A melhor ecoeficiência das unidades produtivas rurais do litoral norte ajudará a restaurar a condição ambiental das propriedades e, dessa forma, a proteção dos recursos hídricos, além de promover a segurança alimentar e a geração de renda local. 

Como estratégia para alcançar os resultados esperados, foi desenhado um fluxograma sequencial de ações que propiciem a gestão e construção participativa do início ao fim, impactando também na capacitação contínua e permanente dos envolvidos durante o processo; bem como no fortalecimento coletivo e a mobilização dos envolvidos para o compartilhamento de boas práticas, as quais potencializam as metas do Plano de Bacia e áreas afins.

Os principais produtos e benefícios são: 01 análise situacional participativa de boas práticas existentes na região (vide descritivo no documento como “Boas Práticas Agrícolas/Agropecuárias - BPA”), como um marco zero para atuais e futuras ações de planejamento, o qual também norteará 01 Plano de Trabalho Participativo para o percurso do projeto e sugestões de conteúdos para 06 Encontros de Fortalecimento Regional e 04 Capacitações Temáticas com intercâmbios (vivências práticas) entre os proprietários e municípios. Além de melhorar a qualidade da capacidade técnica dos agricultores e demais beneficiários, o envolvimento direto dos beneficiados torna viável a elaboração de Planejamento Integral de 20 Propriedades/posse e a escolha e implantação prática de pelo menos 04 unidades de adaptação tecnológica de práticas visando a transição agroecológica para o aumento da ecoeficiência de unidades produtivas da zona rural. De acordo com as demandas levantadas no Planejamento Integral das propriedades serão escolhidas práticas para melhorar a gestão da unidade, além de estratégias para conservação e proteção da biodiversidade, do solo e da água. As unidades de adaptação tecnológica serão acompanhadas para evoluírem e se tornarem uma referência para a difusão de práticas que facilitem a transição agroecológica na região.

Para as estratégias de comunicação integrada e compartilhamento das boas práticas estão previstos 01 Fórum Regional, 01 Documento Final com diretrizes e encaminhamentos, bem como o uso de sites e redes sociais do proponente e parceiros para difusão.

O projeto enquadra-se nas seguintes diretrizes institucionais da Secretaria de Agricultura e Abastecimento:

  • AGRO SP Sustentável: uma vez que visa, 1- desenvolver ações para que o agronegócio do Estado de São Paulo atinja níveis de excelência em conservação e gestão dos solos, recursos hídricos e biodiversidade; 2- construir sistemas que minimizam o impacto ambiental do processamento e produção do agronegócio, por meio de 1- uso e conservação de solo, recursos hídricos e biodiversidade; 2- adoção de protocolo de boas práticas e agricultura de baixo carbono.
  • Inovação, Empreendimento & Fomento: uma vez que visa, 1- Desenvolver iniciativas e novos modelos de negócios no Estado de São Paulo; 2- Criar ambientes favoráveis à inovação; 3- Estimular a inovação como indutora do desenvolvimento do Agronegócio de São Paulo, por meio de apoio às organizações rurais.
  • Saudabilidade e Segurança dos Alimentos: por meio de 1- Desenvolver ações para melhora nutricional dos produtos do Agronegócio Paulista, por meio do desenvolvimento de produtos e processos. 
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  ISABEL FERNANDES PINTO VIEGAS      AR / IEA

Avaliação da Sustentabilidade de Sistemas de Produção da Cana-de-açúcar no Estado de São Paulo: Uma proposta metodológica e de modelo conceitual. Fase II

n° SGP 1112

A sustentabilidade atualmente figura como item fundamental para conferir competitividade às cadeias agropecuárias. E quanto mais competitiva a cadeia, maiores são as barreiras não tarifárias impostas pelos competidores nacionais e internacionais. Cada vez mais clientes, consumidores, governos, legislação, comércio internacional e mídia exercem fortes pressões sobre os elos das cadeias de produção agropecuária. Para reagir a essas pressões, devem-se lançar mãos de ferramentas atualmente disponíveis como: implementação de sistemas de gestão de qualidade no campo, boas práticas agrícolas, organização das propriedades e dos elos da cadeia, busca por certificação e rastreabilidade. Essas ferramentas servem para reunir evidências de que os processos estão seguindo normas e regras compatíveis com os requisitos da sustentabilidade. Assim torna-se possível a transposição de barreiras não tarifárias e com isso o suprimento da demanda dos clientes finais, cada vez mais preocupados com a origem dos produtos que adquirem. O presente projeto tem por objetivo desenvolver uma Metodologia, intitulada Método SustenAgro, para a avaliação da sustentabilidade de sistemas de produção com grande expressividade para a agricultura nacional: a priori a cana-de-açúcar. Esse software é o framework e piloto no qual o novo Método / Software SutenAgro será elaborado.
Para verificar a sua aplicabilidade para a avaliação da sustentabilidade de modo geral serão realizados testes para sua aplicação nos sistemas de produção mais representativos de cana-de-açúcar no estado de São Paulo.

O Software apresenta uma metodologia para a avaliação da sustentabilidade dos sistemas de produção agrícola e industrial de cana-de-açúcar do Centro-Sul do Brasil, fornecendo informações organizadas de acordo com critérios e indicadores nas diversas dimensões Ambiental, Econômica e Social
 

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  Sérgio Alves Torquato      AR / IEA

Sustentabilidade da agricultura familiar no Centro Oeste paulista

n° SGP 1006

A sustentabilidade da atividade agrícola é o objetivo para a agricultura familiar. Para atingir a sustentabilidade, a propriedade rural necessita desenvolver diversas funções, como questões socioambientais e melhorias na gestão da atividade econômica. A proposta do projeto é auxiliar a demanda da região para garantir a sustentabilidade da agricultura familiar paulista, principalmente na cadeia da olericultura e da fruticultura na região Centro Oeste do estado de São Paulo. A metodologia será revisão bibliográfica de dados secundários em seus aspectos históricos, sociais, econômicos e políticas. As informações coletadas serão a base da formulação indicadores determinantes nessa atividade econômica. O resultado esperado do projeto proporciona uma ferramenta para melhorar as condições na renda da agricultura familiar para permanência do homem no campo.

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  Raquel Nakazato Pinotti      AR / IEA

Rede Agroecológica Caiçara: Grupos de Consumo e as Políticas Públicas

n° SGP 965

Este projeto visa avaliar e fomentar um coletivo de produção e consumo responsáveis de Ubatuba: a Rede Agroecológica Caiçara. A iniciativa surgiu de um arranjo interinstitucional e multidisciplinar que envolve pesquisa, assistência técnica, extensão rural e políticas públicas em interação direta com a produção e o consumo. A Rede Agroecológica Caiçara foi idealizada e criada em junho de 2013 por integrantes desse grupo e consiste em um coletivo de produção e consumo que visa simplificar e otimizar a produção e comercialização dos produtos da agricultura familiar de Ubatuba, SP por meio da aproximação entre produtores, consumidores e técnicos. Os objetivos do projeto são: 1- avaliar o capital social criado no contexto da iniciativa da Rede Agroecológica Caiçara, por meio da avaliação das redes de relações estabelecidas; 2 - avaliar a convergência da iniciativa da Rede Agroecológica Caiçara com a Política Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural; 3 - avaliar a convergência da iniciativa da Rede Agroecológica Caiçara com o Plano Nacional de Economia Solidária, 4 - avaliar a convergência da iniciativa da Rede Agroecológica Caiçara com o Plano Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica; de modo a ampliar a visão interna da iniciativa, assim como, verificar sua adequação às políticas públicas que definem a sua interação com o ambiente externo. Para atender o primeiro objetivo, propõe-se a metodologia de Net-Maps que visa avaliar o capital social por meio da percepção individual da rede de relações estabelecida. Para o segundo e terceiro objetivos, a metodologia proposta é de revisão bibliográfica para comparação da iniciativa com as políticas e planos em questão. É uma proposta de baixo custo que visa o bom aproveitamento dos recursos públicos que já estão investidos na instituição e que não são passíveis de financiamento – como salários dos pesquisadores, computadores, energia elétrica, além do capital social - criado nas fases anteriores do projeto, que viabiliza a colaboração na atual fase do projeto, assim como, a operacionalização do projeto.

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  ISABEL FERNANDES PINTO VIEGAS      AR / IEA
  Sobre

O SGP (Sistema de Gestão de Pesquisa) foi implementado em todas as unidades APTA, para centralizar o controle de todos os projetos desenvolvidos sob sua supervisão. [Ler mais]

Endereço APTA – São Paulo

Praça Ramos de Azevedo, 254, 2º andar - República, São Paulo - SP

Fone : (11) 5067-0447 e 5067-0427

  Endereço APTA – Campinas

Avenida Barão de Itapura, 1481 - Botafogo, Campinas - SP

Fone : (19) 2137-8930