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Avaliação da qualidade microbiológica e de pescados frescos e congelados comercializados em supermercados e pesqueiros (pesque-pague) na Região do Grande ABC ? SP

n° SGP 2344

O pescado, denominação que compreende peixes, crustáceos e moluscos de água doce ou salgada, usados na alimentação humana, tem apresentado aumento de demanda no Brasil e no mundo, por ser uma proteína de alto valor biológico e elevado teor de minerais, vitaminas e ácidos graxos essenciais; contudo, agentes microbiológicos, parasitários ou tóxicos decorrentes de contaminantes ambientais ou falhas de manipulação podem impactar na qualidade e inocuidade do produto e representar risco à saúde do consumidor. O projeto objetiva avaliar a qualidade do pescado Tilapia (Oreochromis spp.) oriundo de supermercados e pesqueiros da região do Grande ABC – SP. Serão empregadas técnicas de isolamento bacteriano e identificação por PCR para pesquisa de Salmonella spp., Aeromonas spp.,  Plesiomonas spp. e Listeria monocytogenes; contagem e determinação do número mais provável de coliformes fecais e totais por grama (NMP/g) e de Staphylococcus coagulase positiva; parasitológicos na detecção de nematódeos Ordem Ascaridida e Trypanorhyncha, parasitos Giardia lambia, Entamoeba coli, Entamoeba histolytica, Cryptosporidium spp., e helmintos Schistossoma mansoni, Enterobius vermicularis, Ascaris lumbricóides, Taenia spp., Strongyloides stercoralis, e técnicas toxicológicas para detecção de metais pesados: Arsênio (As), Chumbo (Pb), Cádmio (Cd) e Mercúrio (Hg) na musculatura, gelo e água de manutenção do pescado. A avaliação do risco existente no consumo destes produtos, possibilita um adequado controle sanitário por meio de medidas preventivas e corretivas nos processos de criação, produção, inspeção e manipulação destes produtos.

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  Alessandra Figueiredo de Castro Nassar      IB

Investigação de agentes bacterianos (Mycobacterium spp. e Francisellaspp.) causadores de doenças granulomatosas em pisciculturas comerciais de água doce e marinha no sudeste do Brasil

n° SGP 2343

Estima-se que o Brasil deve registrar um crescimento de 104% na produção da pesca e aquicultura em 2025. O aumento na produção brasileira será o maior registrado na região, seguido do México (54,2%) e Argentina (53,9%) durante a próxima década. Em âmbito global, a produção deve crescer até alcançar 195,9 milhões de toneladas em 2025. Estudos apontam que esta commoditie é uma das com maior risco associado ao seu consumo considerando a diversidade de patógenos relacionados (bactérias, vírus, parasitos, químicos e toxinas), sendo muitas dessas zoonoses. Na aquicultura, as bactérias têm provocado grandes perdas na produção por morte dos animais infectados. Os principais agentes de doenças emergentes são: Mycobacterium marinum, M. fortuitum e M. chelonae, denominada micobacterioses ou tuberculose dos peixes, silvestres ou cativos. A severidade da infecção varia desde crônica, sem grandes alterações teciduais em que poucos peixes morrem às infecções severas e agudas com alta mortalidade. Já aFrancisella spp., também um patógeno bacteriano emergente, causa doença aguda e/ou crônica em peixes, cultivados e selvagens, de clima quente e frio, e está associada a massivas mortalidades em cultivos comerciais. O objetivo deste trabalho é desenvolver técnicas histologia para identificação dos granulomas, imunohistoquímica, hibridização in situ, contrastação negativa, imuno-adsorção e imunomarcação com ouro coloidal, cultivo microbiológico, PCR e tipagem molecular para identificar os agentes em amostras teciduais de pisciculturas comerciais. E assim, conhecer a extensão da presença da doença na Aquicultura Brasileira e sua distribuição e, dessa forma estabelecer métodos de diagnóstico dessas enfermidades.

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  Alessandra Figueiredo de Castro Nassar      IB

Diversidade e Flutuação Populacional de Inimigos Naturais (Insecta) e Pulgões (Hemiptera: Aphididae) em Plantas Daninhas Adjacentes a Culturas Agrícolas

n° SGP 2341

~Plantas daninhas podem favorecer a ocorrência de insetos benéficos, principalmente predadores e parasitoides, ao proporcionarem refúgio, pólen e néctar, ou espécies de presas alternativas. Consequentemente, ocorre incremento da diversidade desses organismos benéficos, como os Coccinellidae, Chrysopidae, Syrphidae e parasitoides (Hymenoptera). O sucesso de táticas de controle biológico conservativo depende do entendimento da interação ecológica entre plantas daninhas e inimigos naturais. A presente pesquisa objetiva determinar a diversidade e flutuação populacional de agentes entomófagos (predadores e parasitoides) e pulgões em plantas daninhas e verificar a influência de fatores meteorológicos sobre as populações das espécies dominantes. A amostragem será realizada quinzenalmente durante o período de dois anos. Será registrada a ocorrência de pulgões, predadores e parasitoides presentes em plantas daninhas próximas a culturas agrícolas anuais e perenes. Para determinar a incidência de parasitismo, pulgões sadios e parasitados serão amostrados. Ovos, larvas, pupas e adultos dos inimigos naturais e pulgões serão amostrados por meio de procura visual na parte aérea de plantas daninhas localizadas próximas a culturas agrícolas anuais e perenes. As fases imaturas de inimigos naturais coletados em campo serão mantidas em laboratório e as larvas alimentadas com ovos de Anagasta kuehniella (Zeller) (Lepidoptera: Pyralidae) e/ou pulgão Schizaphis graminum. Os adultos dos agentes entomófagos, pulgões e plantas daninhas serão identificados até a categoria de espécie. Será determinada a diversidade e flutuação populacional de espécies de inimigos naturais e de pulgões em relação às plantas daninhas e condições meteorológicas. Um manual técnico será elaborado constando a identificação, descrição e fotografias das espécies de inimigos naturais, de pulgões e de plantas daninhas hospedeiras.

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  Terezinha Monteiro dos Santos Cividanes      IB

Diagnóstico de mastite subclínica bovina: comparação antimicrobiana (fenotípica e genotípica) e avaliação de seus resíduos por métodos moleculares em propriedades de diferentes tecnificações do estado de São Paulo.

n° SGP 2340

O baixo índice de produção leiteira do rebanho bovino nacional reflete limitações de ordem genética, de manejo, nutrição, e sanidade sendo que, referente a este último aspecto, a mastite é a doença que causa os maiores prejuízos à pecuária leiteira. Esta afecção da glândula mamária determina perdas econômicas decorrentes da redução na produção de leite (até 70%), gastos com medicamentos e assistência veterinária (8%), descarte do leite contaminado após tratamento (8%) e descarte de animais (14%). Medidas de controle baseadas na higiene da ordenha bem como a utilização de substâncias antimicrobianas têm reduzido a ocorrência de mastite, mas ainda é necessário o aprimoramento destes métodos para a obtenção de resultados mais efetivos .Vários microrganismos como bactérias, fungos, algas e vírus, podem determinar as infecções intramamárias em bovinos leiteiros, isoladamente ou em associações.Entre as medidas recomendadas para o controle das mastites produzidas pela maioria dos organismos incluem-se as medidas higiênicas e antibioticoterapia em casos agudos, subagudos, recorrentes e em programas de controle de mastite. No tratamento e controle desta afecção, uma ampla variedade de medicamentos tem sido empregada, muitas vezes de forma indiscriminada e inadequada, às vezes impedindo a resolução do problema ou mesmo conduzindo ao agravamento do quadro. Além disso, uma grave consequência que surge com este tipo de conduta é a ocorrência de resistência microbiana .Dessa forma o projeto atual visa verificar a presença dos principais microrganismos isolados dos casos de mastite bovina como, Staphylococcus spp.; Streptococcus spp.; Bacillus spp.; Escherichia coli; bem como  a eficácia da ação de antimicrobianos no tratamentos de mastite; os genes de resistência aos fármacos mais comumente utilizados no tratamento das mastites e a presença de resíduos de antimicrobianosnos tanques de armazenamentos das propriedades leiteiras com as diferenças estabelecidas pela variedade de uso de tecnificação em propriedades de duas regiões leiteiras do estado de São Paulo.

 

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  Vanessa Castro      IB

Condução, Monitoramento Agrofitossanitário e Climático de Olivais na Região de Visconde de Mauá,RJ

n° SGP 2339

A presente proposta refere-se à avaliação de fatores edafoclimáticos, florescimento, frutificação, manejo e fertilidade do solo e condução de 06 (seis) áreas com cultivo de oliveiras na região de Visconde de Mauá, em Rezende, RJ. Os olivais variam de módulos de 1,0-4,0 hectares, já implantados, apresentando idade entre 2-6 anos, com baixas produtividades em função de diversos fatores como: implantação com preparo do solo em covas e não em área total, limitando o desenvolvimento do sistema radicular das plantas; correção e fertilização do solo inadequados; sistema de poda inadequado adotado ao longo dos anos ou sem poda correta de formação e produção, podas radicais decapitando a parte aérea planta, implicando em atrasos futuros de produção; espaçamentos inadequados entre plantas e entrelinhas decorrentes de má implantação de olivais e de remoção errônea de plantas; manejo insuficiente de vegetação da entrelinha; presença da doença com seca progressiva de ramos, causada por Xylella fastidiosa em alguns olivais; uso inadequado de alguns fungicidas e pesticidas; conhecimento insuficiente sobre condições climáticas para cultivo e adequação do manejo. A proposta aborda, o acompanhamento técnico-científico para condução de nove áreas de olivais por dois anos de cultivo, com monitoramento agroclimático e correção dos problemas acima relatados, visando o aumento de produtividade. Para o Monitoramento agroclimático serão instaladas nas áreas cultivadas, estações meteorológicas automáticas, com o objetivo de acompanhar as condições climáticas da região, principalmente em relação à temperaturas, precipitação e umidade relativa do ar, fatores esses limitantes para o desenvolvimento da cultura, além da frutificação e ocorrência de doenças. Serão realizadas visitas técnicas a cada 04 meses, totalizando 03 visitas ao ano, em cada olival, e os relatórios de visitas com as orientações técnicas serão fornecidos aos produtores via meios eletrônicos (telefone, WhatsApp, email), mediante descrições de problemas surgidos na cultura e/ou fotos, de acordo com as necessidades. Durante as visitas técnicas os produtores poderão acompanhar o grupo de modo a somar experiências/vivências do cultivo na região de Visconde de Mauá, SP. Ao final do período de visitas, será realizada uma reunião com os produtores para discussão dos desafios no cultivo e traçar metas para solucioná-los. Ao longo destes dois anos de projeto, serão realizadas palestras aos produtores com os temas: (i) poda de formação e condução das oliveiras: fenologia, fisiologia e prática; (ii) qualidade de azeites e análise sensorial. Durante o período de desenvolvimento do projeto, será oferecido descontos de 30% nas inscrições dos eventos promovidos pelo Grupo Oliva SP, e participações nas pesquisas realizadas pelo Grupo Oliva SP, no qual os integrantes desse projeto participam.

 

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  Angelica Prela Pantano      IAC

Resistência de genótipos de citros à gomose de Phytophthora

n° SGP 2336

Avaliar a resistência de diferentes genótipos de Citrus spp. utilizados como porta-enxerto às infecções por espécies de Phytophthora (Phytophthora nicotianae e Phytophthora citrophthora), agentes causais no país da doença Gomose de Phytophthora dos Citros.  Em condições de casa de vegetação serão avaliados genótipos com potencial ananicante, semi-ananicante e vigoroso. Em condições de campo serão avaliados porta-enxertos autotetraploides com potencial ananicante e também a tangerina'Sunki Tropical'.

Avaliar porta-enxertos híbridos de citros à infecções por P. nicotianae e P. citrophthora, em condições controladas de casa de vegetação, em Bebedouro, utilizando-se como referência genótipos resistentes [Poncirus trifoliata (L.)Raf. e citrumelo 'Swingle' (Citrus paradisi Macfad cv. Duncan x P. trifoliata)], moderadamente suscetíveis (C. limonia Osb.), e suscetíveis [C. limon (L.) Burm.f.]. Dentre os genótipos que serão avaliados estão seleções de citrandarins (híbridos de microtangerinas com P. trifoliata) que apresentaram melhor performance em estudos anteriores conduzidos pela EMBRAPA Mandioca e Fruticultura e pelo Centro de Citricultura "Sylvio Moreira", do Instituto Agronômico.

Avaliar a resistência ou tolerância à gomose de Phytophthora, dos porta-enxertos de citrumelo 'Swingle' (Citrus paradisi cv. Duncan x P. trifoliata) e tangerina 'Sunki' (C. sunki hort. ex Tanaka), e seus respectivos autotetraploides, com copas de laranja 'Natal' [C.sinensis (L.) Osb.], em condições de campo, em Itapetininga, SP.

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  Eduardo Feichtenberger      IB

Potencial de resposta à bioestimulantes em soqueira de cana-de-açúcar avaliado por meio de aeronave remotamente pilotada e sensoriamento remoto

n° SGP 2326

O uso biestimulantes tornou-se uma prática comum na agricultura oferecendo vários benefícios como: estimular o crescimento e proteger as plantas contra estresses. Um bioestimulante pode ser usado para aumentar absorção de nutrientes, estimular o crescimento, elevar a tolerância ao estresse. Assim o objetivo desta pesquisa será o de verificar se a aplicação de bioestimulantes na cana-de-açúcar, podem modificar as características biofísicas, das plantas avaliando-se essas caracteristicas com metodos inovadores de sensoriamento remoto e de processamento digital de imagens aereas para fenotipagem dos diferentes tratamentos.

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  Glauber José de Castro Gava      IAC

Eficiência do uso da água na cana-de-açúcar: produção de mudas, transplantio e produção

n° SGP 2324

A obtenção de resultados positivos com o uso de MPB em cana está associada à adoção de práticas culturais adequadas desde a fase da produção da muda ao transplantio no campo e produção alcançada. Dentre as práticas adotadas a irrigação (disponibilidade hídrica) é fundamental para alcance dos objetivos pretendidos. Neste contexto é essencial a busca por eficiência no uso dos recursos hídricos por meio de estratégias de manejo da irrigação e/ou uso de insumos que favoreçam a disponibilidade de água para as plantas. Assim, o presente projeto propõe avaliar o efeito de polímero hidroretentor bem como de outras estratégias de manejo da água na eficiência do uso da água na produção de mudas pré-brotadas de cana (MPBs), no transplantio das mudas no campo, no estabelecimento e produção de diferentes materiais genéticos, os quais apresentam respostas distintas ao ambiente. O uso deste polímero tem sido adotado por alguns produtores de cana com respostas promissoras, mas, no entanto, ainda não tem avaliação científica do uso da técnica no favorecimento das condições de retenção de água do meio de cultivo (substrato e solo). Para tanto serão implementados vários experimentos envolvendo desde o uso de diferentes substratos, estratégias manejos da irrigação (em estufa e campo), formas de aplicação, materiais genéticos com e sem uso de polímero hidrorretentor.

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  Regina Célia de Matos Pires      IAC

Mapeamento temporal e fenotipagem de cana-de-açúcar expostas à nematoides e a nematicidas utilizando sensoriamento remoto em aeronave remotamente pilotada (ARP)

n° SGP 2323

O sensoriamento remoto com  aeronave remotamente pilotada (ARP) oferece enormes oportunidades para os agricultores. Como a infecção radicular por nematoides induz a variação espectral na cana e define uma configuração
espacial única no campo, assim o objetivo desta pesquisa será o de usar imagens aéreas multitemporais (dados matriciais) em processamento digital, para discriminar e mapear plantas de cana saudáveis e infectadas por nematoides, verificando também o efeito da aplicação de diferentes nematicidas nas plantas.
 

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  Glauber José de Castro Gava      IAC

CONTROLE BIOLÓGICO COMO ÁREA ESTRATÉGICA PARA AGRICULTURA PAULISTA

n° SGP 2322

A quantidade de agentes de controle biológicos disponíveis no mercado ainda é insuficiente, levando à necessidade de estudos de prospecção de novos produtos, processos e aplicação em nível de campo, desses organismos importantes para o equilíbrio da agropecuária. Vale ressaltar que o Brasil é o maior consumidor de defensivos químicos, impondo-se a necessidade de desenvolver produtos com vistas a alcançar a independência de moléculas químicas importadas, e gerando empregos e outros benefícios para a sustentabilidade do agronegócio. O Instituto Biológico desenvolve pesquisas na área de controle biológico de pragas e doenças da agropecuária, com pesquisadores e laboratórios capacitados para a pesquisa, desenvolvimento e inovação em agentes de controle biológico, tais como fungos, vírus, bactérias, nematoides, parasitoides e predadores das mais diferentes áreas, lançando em 2017 o PROBIO – Programa de Inovação e Transferência de Tecnologia em Controle Biológico, atingindo mais de 60 empresas em todo o Brasil. Apesar de todo esse esforço, ainda são necessárias ações em pesquisa, desenvolvimento e inovação para conhecimento de novos agentes de controle biológico, a produção dos mesmos e eficiência em campo, gerando conhecimento para a formação de empresas no ramo de insumos de controle biológico, através da geração de inovação e transferência desse tipo de tecnologia. irá desenvolver metodologias de produção, processamento e aplicação de agentes biológicos para o controle de insetos, ácaros, fitonematoides e doenças na agropecuária, estimulando novos pesquisadores através de bolsas de pós-graduação e pós-doutorado em conjunto com o programa de Pós-Graduação do Instituto Biológico e a geração de novas empresas através de uma parceria público-privada para a transferência de tecnologia e inovação em controle biológico, fortalecendo o PROBIO e gerando empresas e empregos, bem como divisas e novas oportunidades de negócios pelo Núcleo de Inovação Tecnológica do Instituto Biológico, para que seja possível a entrada de recursos através de parcerias com as empresas, royalties de novos produtos e processos, colaborando para uma agricultura mais saudável. 

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  José Eduardo Marcondes de Almeida      IB

AVALIAÇÃO DAS CONDIÇÕES DE AMBIÊNCIA, COMPORTAMENTO, MANEJO E BEM-ESTAR ANIMAL DO PLANTEL DE ANIMAIS SILVESTRES (MANTIDOS EX-SITU) DO ZOOLÓGICO BOSQUE DOS JEQUITIBÁS

n° SGP 2320

Zoológicos são instituições mantenedoras de fauna silvestre (IBAMA, 2015). Essas instituições se modificaram ao longo do tempo, passando de coleções apreciativas e exibições de poder das classes ricas às concepções atuais, que compreendem princípios de conservação e uma preocupação com o bem-estar dos animais cativos (Saad et al., 2011; Farah, 2017; Azevedo et al., 2018). O mundo enfrenta problemas ambientais decorrentes das ações antrópicas com ação direta, afetando negativamente a diversidade biológica, colocando os animais silvestres em situações de conflito com a população humana (Azevedo et al. 2018). Assim, conforme a legislação IN nº23 do ICMBio, esses espécimes são destinados as autoridades competentes, como o CETAS (Centro de Triagem de Animais Silvestres) que, por meio de protocolos técnicos de avaliações física e comportamental dos animais estabelece uma destinação para esses organismos, sendo o cativeiro uma alternativa provável (ICMBio, 2014). Os prejuízos ambientais incluem a exploração de espécies, a destruição, fragmentação e degradação de habitats e a introdução de espécies exóticas, bem como a funcionalidade ecológica dos ecossistemas é prejudicada (Verdade 2004; Ricklefs 2013).

Em razão desses fatores, a fauna silvestre perde seu habitat e muitos espécimes são privados da possibilidade de retornar ao ambiente natural, pois até em programas de soltura existem problemáticas que tornam inviável o retorno desses animais à natureza. Assim os jardins zoológicos, com seu papel educativo, capaz de tornar o público sensível, de forma a modificar positivamente seu comportamento, o que auxilia os esforços de conservação da biodiversidade (Barongi 2015). Atualmente, essas instituições contemplam ações de compromisso com o bem-estar animal.

O estresse crônico e as estereotipias, por exemplo, apontam para graus mais pobres de bem-estar (Broom e Molento 2004; Azevedo et al. 2018). Para realizar essas análises é importante entender a biologia do animal e considerar individualmente cada espécime para então determinar o nível de bem-estar correspondente(Broom e Molento 2004). A aplicação do enriquecimento ambiental é dinâmica na mudança do ambiente, podendo ser do tipo física, alimentar, sensorial, cognitiva e social (Pizzutto 2003; 2014). De acordo com essas informações é essencial estabelecer um programa de observações comportamentais que conte com a amostragem e registro de dados condizentes, a fim de quantificar e realizar uma análise coerente (Del-Claro 2010). É imprescindível a elaboração do etograma em estudos comportamentais, uma vez que ele corresponde ao repertório comportamental completo do animal e sua descrição (Del-Claro 2010; Ferraz 2011).

A equipe do Bosque dos Jequitibás, instituição mantenedora de fauna a mais de um século, precisa quantificar suas ações e seguir os preceitos do bem-estar animal, de forma científica, por esta razão nos procurou a realizar parceria técnico/científica; estando também em respeito ao que a sociedade preconiza e também a AZAB – Associação de Zoológicos e Aquários do Brasil em  concordância com Wild Welfare (WAZA). 

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  José Evandro de Moraes      IZ

AVALIACAO DO USO DE BIOCOMPOSTO DE DEJETOS BOVINOS COMO ADUBO PARA PRODUCAO DE VOLUMOSO PARA VACAS LEITEIRAS

n° SGP 2319

A intensificação da atividade leiteira tem dentre os vários resultados o aumento de resíduos gerados pelo sistema de produção. Devido seu acúmulo e maneiras incorretas de descarte, estes resíduos podem tornar-se fontes de poluição e contaminação ao meio-ambiente, causando vários problemas como: presença de moscas e/ou outros insetos, presença de roedores, problemas sanitários, contaminação de recursos hídricos, disseminação de doenças tanto humanas quanto aos rebanhos. Frente a esse quadro, há a necessidade de buscar maneiras para a destinação e/ou tratamento destes resíduos, diminuindo estes impactos negativos e promovendo recursos para ganhos ao sistema e ao produtor. Paralelamente, o mercado consumidor, hoje, busca produtos que valorizem a sustentabilidade dos sistemas de produção. Dentro desta inferência, o tratamento dos dejetos/resíduos da produção leiteira na geração de biocompostos torna-se uma alternativa interessante tanto no ponto de vista de sustentabilidade ambiental, bem como sustentabilidade do sistema produtivo. O biocomposto pode ser utilizado na adubação de lavouras para o rebanho, sistemas de pastagens, ou mesmo comercializado pelo produtor de leite como uma renda adicional à sua atividade. Desta maneira, este estudo objetiva testar a eficiência do uso de biocompostos no plantio de milho, de uma capineira e uma forrageira de inverno, como fontes de volumosos para o rebanho. Para tanto, serão realizados ensaios através de plantios em vasos utilizando diferentes porcentagens de biocomposto como substrato para cada cultura (0%, 25%, 50%, 75% e 100%) durante um ano, respeitando-se o ano agrícola de cada uma. Será analisada a composição de cada substrato utilizado nos vasos, bem como serão realizadas avaliações de desenvolvimento e produção para cada cultura, de maneira encontrar a melhor interação da composição de substrato com a produtividade das plantas, servindo de inferência para orientação ao produtor de leite. Com isso, esta proposta visa incrementar a produção leiteira criando condições de sustentabilidade à atividade, bem como conservando o meio ambiente, diminuindo os problemas de doenças no rebanho e, junto, aumentando a lucratividade do sistema.

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  Weber Vilas Boas Soares      IZ

AVALIAÇÃO DE GRAMÍNEAS FORRAGEIRAS SUBMETIDAS À APLICAÇÃO DE BIOESTIMULANTE DO CRESCIMENTO

n° SGP 2315

O presente projeto tem por objetivo avaliar o efeito da aplicação de bioestimulante de crescimento da Empresa FERTILÁQUA, em parcelas de gramíneas forrageiras, já estabelecidas. O experimento será instalado em área experimental pertencente ao Instituto de Zootecnia, localizado no município de Nova Odessa/SP, a 528 m de altitude, 22o42’ latitude Sul e 47o18’ longitude Oeste. Será realizada análise do solo da área experimental, para descrever suas características químicas (pH, teores de matéria orgânica, hidrogênio, alumínio, fósforo, magnésio, enxofre e potássio) e físicas (textura do solo), para que sejam feitas as correções necessárias (de acordo com Boletim 100). Os dados climáticos do período experimental serão registrados no posto metereológico do Instituto de Zootecnia, Nova Odessa-SP. A área experimental será constituída de 20 parcelas com 10 m2 (5 x 2 m) cada, eliminando-se 1,0 m de bordadura de cada lado, com duas repetições na mesma parcela. Cada parcela de gramínea forrageira será dividida ao meio com e sem a aplicação do bioestimulante, e será adotado um espaçamento de 1,0 metro entre as parcelas. A instalação deverá ocorrer em setembro/outubro de 2019. Serão avaliadas a massa seca total e de folhas, em kg ha-1, a relação folha/colmo, a composição químico-bromatológicas da matéria seca total e de folhas das amostras para a determinação dos teores de macro e micronutrientes, proteína bruta, fibra em detergente neutro (FDN) e digestibilidade “in vitro” da matéria seca (DIVMS) e o teor de clorofila.Os dados serão analisados por meio da análise multivariada, utilizando-se, a análise de componentes principais e análise de agrupamento.

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  Waldssimiler Teixeira de Mattos      IZ

Bem estar associado ao controle parasitário através da mineralização lúdica de bovinos leiteiros

n° SGP 2314

O objetivo do projeto será avaliar a associação do enriquecimento ambiental com a mineralização de bezerras da raça Holandesa, com idades de 9 a 10 meses, com peso médio esperado de 200 kg. O projeto contará com 3 tratamentos, contendo seis animais por tratamento, e o período experimental terá duração de 180 dias, no período de novembro de 2020 a abril de 2021. Os tratamentos serão 1. suplementação mineral fornecida no concentrado; 2. suplementação mineral através de bloco mineral suspenso e 3. suplementação mineral através de bloco mineral suspenso confeccionado com antiparasitário (produto Nutrimed®). A cada 28 dias, durante o período experimental, serão realizados os procedimentos de pesagem dos animais, medida da circunferência torácica e altura de cernelha, contagem de carrapatos e moscas e ingestão de suplemento mineral. Será avaliado o comportamento animal por meio de observação visual dos animais durante período de 12 horas. O delineamento será inteiramente casualizado e as análises estatísticas realizadas pelo software SAS.

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  Gabriela Aferri      IZ

Inquérito sorológico de enfermidades virais de barreira sanitária para a suinocultura

n° SGP 2311

Na suinocultura, as viroses são um fator comum e sempre devem ser prevenidas e monitoradas por comprometerem a viabilidade da produção ao acarretarem mortalidade, redução no ganho de peso e despesas associadas com a morbidade das enfermidades, incluindo a interdição e abates sanitários. Os programas de controle de enfermidades oficiais englobam, entre outras, a peste suína clássica, a parvovirose, a gastrenterite transmissível e pneumonia enzoótica. Com este trabalho, pretende-se realizar um monitoramento ativo para possível detecção de anticorpos específicos contra os agentes etiológicos dessas enfermidades em amostras de soro de suínos enviados ao Instituto Biológico para diagnósticos diversos, verificando a manutenção do estado sanitário atual da suinocultura brasileira em relação a esses patógenos, utilizando-se o teste sorológico ELISA. Esses resultados serão analisados através de testes estatísticos para associação com variáveis existentes nas granjas, para fornecer subsídeos técnicos-científicos para elaboração de séries históricas e propostas que visem o melhoramento dos programas sanitários.

Objetivos específicos: Detecção de anticorpos anti-SCFV, anti-Parvovirus, anti-TGEV e anti-PRRSV em amostras oriundas de vigilância oficial do Ministério da Agriclutura e Pecuária e Abastecimento; Tabulação de dados de granjas brasileiras para análise de significância estatística; Visitas a campo para isolamento de patógenos se identificados animais reagentes; Incremento de Banco de Amostras para utilização como soro controle

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  Daniela Pontes Chiebao      IB

Perspectivas para a atividade pesqueira na Bacia do Rio Doce em decorrência do rompimento da barragem de Fundão, Mariana - Minas Gerais: Compartimento Marinho

n° SGP 2310

O Projeto faz parte do estudo o “Perspectivas para a atividade pesqueira na Bacia do Rio Doce em decorrência do rompimento da barragem de Fundão, Mariana - Minas Gerais” A avaliação abrangerá o ambiente marinho sob influência do Rio Doce no Estado do Espírito Santo. A avaliação pre tem como objetivo central a avaliação da evolução da interferência do rompimento da Barragem de Fundão em Mariana, Estado de Minas Gerais, ocorrido em novembro de 2015, sobre a atividade pesqueira marinha, que inclui tanto a pesca extrativa quanto a aquicultura. oposta será realizada a partir de informações pretéritas obtidas na literatura e em bases de dados disponíveis, e de dados provenientes da caracterização socioeconômica de forma participativa a serem executados. O Projeto terá a duração de 32 meses sendo os quatro meses iniciais voltados para a criação da estrutura necessária para sua execução, levantamento bibliográfico, mobilização e treinamento da equipe, identificação de possíveis parceiros locais e para comunicação social. Após a fase de mobilização será executada por 24 meses a coleta e a análise de dados. Os quatro meses finais serão empregados para a conclusão das análises, para a elaboração dos produtos finais e para a divulgação dos resultados obtidos. Cabe ressaltar que em face da atual pandemia os cronogramas de trabalho podem ser afetados até a normalização e possibilidade de atividade de campo. O objetivo da Caracterização Socioeconômica das comunidades pesqueiras é medir os impactos sofridos pelo acidente, para construção de cenários futuros para a promoção da sustentabilidade na atividade pesqueira objetivará estimar o número de pescadores artesanais e aquicultores na região de interesse, identificar os locais de descarga e de cultivo de pescado na área de abrangência do projeto, diagnosticar o perfil socioeconômico dos pescadores e aquicultores, avaliar os aspectos socioeconômicos do uso dos recursos pesqueiros e identificar as interações dessas atividades com outras atividades antrópicas. A Caracterização será realizada de forma intensiva ao longo dos primeiros de 12 meses de execução do Projeto. Após esta fase os dados serão complementados e atualizados através do trabalho de Monitoramento da Atividade Pesqueira.

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  Ingrid Cabral Machado      IP

Avaliação da qualidade de leite de bufalas de propriedades na região Sudoeste do Estado de São Paulo em relação as características do sistema de produção.

n° SGP 2309

O leite de búfala ocupa a segunda posição em produção, sendo superado apenas pelo leite bovino. Devido à suas características, é um produto de grande interesse para a indústria láctea, que tem na muçarela de búfala o seu principal produto. Grande parte de sua produção no Brasil é realizada por produtores em âmbito familiar, pois é considerada uma boa fonte de renda mensal, mas os grandes desafios desta produção são a sustentabilidade e melhoria da qualidade do leite. Acredita-se que a transferência de conhecimento através de tecnologias e treinamento são os pilares para a resolução desses desafios. Sendo assim, o presente estudo tem como objetivo identificar características de higiene que influenciam a melhoria da qualidade do leite através da assistência técnica. Para isso, serão utilizadas 18 propriedades rurais na região de Itapetininga - SP, que participam da Cooperativa dos Produtores de Leite e Demais Produtos da Agricultura Familiar do município de Sarapuí e Região (COLAF) e serão avaliadas quanto a qualidade do leite antes e depois do acompanhamento pela assistência técnica. A qualidade do leite será monitorada nos meses de outubro a março de dois anos consecutivos e entre esse período, a assistência técnica será oferecida mensalmente para todos os produtores. Além do monitoramento da qualidade do leite, todos os produtores preencherão questionários específicos de características higiênicas na produção de leite. Com os dados de qualidade e os questionários será realizada análise estatística para relacionar quais propriedades obtiveram maiores ganhos em qualidade em resposta a assistência técnica, e quais as características dessas propriedades em relação as que tiveram menor ganho em qualidade. Com isso espera-se que o presente trabalho possa contribuir para identificar quais características estão mais relacionadas com a melhoria da qualidade higiênica do leite do leite de búfala e assistência técnica de propriedades familiares.

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  Luiz Carlos Roma Junior      IZ

Dinamica de suplementação de oleo essencial de tomilho para controle estrategico de mastite bovina

n° SGP 2308

O aumento da demanda por produção de leite tem sido reconhecido nos últimos anos, principalmente no Brasil, viabilizando sua inserção no mercado externo. No entanto, a qualidade do leite tem importante efeito sobre as importações do produto e para tal, é necessário controlar as células somáticas, que são indicativas da ocorrência de mastite, uma das doenças que mais afetam a produção de leite e sua comercialização. A busca pela redução da contagem de células somáticas torna-se fundamental, em especial técnicas sem uso de antibiótico, sem descarte de leite, fácil aplicação e que seja economicamente viável. Uma das técnicas para controle da células somáticas é a fitoterapia, baseada no uso de plantas medicinais em dietas de vacas em lactação. Com isso, o objetivo do presente estudo será avaliar o uso de fitoterápico de tomilho na dieta de vacas em lactação ao longo de quatro etapas: Ensaio 1) Avaliação da farmacocinética do óleo essencial de tomilho em amostras de leite e sangue de vacas em lactação; Ensaio 2) Determinação in vitro da atividade antimicrobiana do óleo essencial de Tomilho (OET) e do timol; Ensaio 3) Eficiência do OET em casos de mastite clínica e subclínica; Ensaio 4) Verificar efeitos do fitoterápico e da pasteurização no leite fluído e iogurte natural ao longo do tempo de armazenamento refrigerado. Com isso, será possível adquirir mais conhecimento para desenvolvimento de produto fitoterápico para controle estratégico de mastite bovina em alternativa ao uso de antibióticos.

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  Luiz Carlos Roma Junior      IZ

Encapsulação de componentes bioativos e probióticos por método combinado para desenvolvimento de bebidas funcionais à base de frutas e soro de leite

n° SGP 2307

O consumo de bebidas funcionas vem crescendo devido à procura da população por agentes de promoção da saúde ou prevenção de doenças. Os componentes que conferem as propriedades bioativas podem ser divididos em moléculas bioativas e células vivas bioativas (probióticos). Essas bebidas com adição de probióticos, vitaminas e compostos bioativos (antioxidantes) com funções benéficas ao organismo humano estão cada vez mais populares e vão impulsionar o crescimento do mercado nos próximos anos. O Brasil é um dos maiores produtores mundiais de frutas, além de ser um dos maiores geradores de soro de leite, sendo estes, amplamente utilizados na obtenção de bebidas nutritivas. Sucos de frutas e bebidas à base de soro de leite e de frutas são boas opções para a adição de componentes funcionais como probióticos e carotenoides, que contribuiriam no aumento do valor dessas bebidas em termos de saúde e bem-estar. Os carotenoides são precursores da vitamina A e estão envolvidos em processos anti-inflamatórios e anti-carcinogênicos, e os probióticos são microrganismos que conferem diversos benefícios à saúde. Entretanto, esses bioativos são facilmente degradados na presença de oxigênio, luz, calor e casos específicos apresentam baixa biodisponibilidade no trato gastrointestinal. Diante destes desafios, são necessárias técnicas que promovam a proteção dos mesmos, proporcionando sua estabilidade e ação efetiva. O encapsulamento dos compostos bioativos possibilita a proteção de sua funcionalidade e facilita sua liberação em partes específicas do corpo humano. As técnicas de lipossomas e encapsulação por agentes poliméricos é comumente aplicada na conservação de compostos bioativos pois utiliza-se de excipientes biodegradáveis e permitem todas essas melhorias nas características físico-química dos compostos. Diante disso, o objetivo do projeto é encapsular componentes bioativos e probióticos por método combinado para desenvolvimento de bebidas funcionais à base de frutas e soro de leite.

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  Leila Maria Spadoti      ITAL

AVALIAÇÃO DE FORRAGEIRAS PARA A PRODUÇÃO DE FENO SUBMETIDAS A APLICAÇÃO DE FERTILIZANTES PROTEGIDOS ? TECNOLOGIA TIMAC AGRO

n° SGP 2306

O objetivo do presente trabalho é contribuir para definição da viabilidade da adubação protegida quando a pastagem perene é submetida à fenação, suportando a produtividade das culturas e a sua vantagem em relação ao adubo convencional desprovido da tecnologia desenvolvida pela Timac Agro. O experimento será instalado em área experimental pertencente ao Instituto de Zootecnia, localizado no município de Nova Odessa/SP, a 528 m de altitude, 22o42’ latitude Sul e 47o18’ longitude Oeste. A precipitação média anual do município é de 1270 mm, sendo que apenas 30% ocorre no período de maio a setembro. O solo da área experimental é classificado como Argissolo de acordo com EMBRAPA (1999). Será realizada análise do solo da área experimental, para descrever suas características químicas (pH, teores de matéria orgânica, hidrogênio, alumínio, fósforo, magnésio, enxofre e potássio) e físicas (textura do solo), para que sejam feitas as correções necessárias (de acordo com Boletim 100 - IAC). Os dados climáticos do período experimental serão registrados no posto meteorológico do Instituto de Zootecnia, Nova Odessa-SP. Será avaliado o efeito da aplicação do fertilizante protegido com tecnologia da Empresa Timac Agro, em parcelas de capim Tifton 85 e Jiggs utilizadas para fenação. O delineamento experimental utilizado será em blocos ao acaso, com parcelas subdivididas, em esquema fatorial 2x3 (cultivares x adubação) e quatro repetições. O tamanho de cada subparcela será de 150 m2 (15 x 10 m). O fator cultivar foi alocado na parcela principal, tendo como tratamentos: capins Tifton 85 e Jiggs; tratamento realizado uma única vez no início do experimento. O fator adubação foi alocado nas subparcelas, tendo como tratamentos: Adubo Timac Agro, Adubo convencional e sem aplicação de adubo. Os capins Tifton 85 e Jiggs serão implantados em faixa. A instalação deverá ocorrer em setembro/outubro de 2019. O primeiro corte das gramíneas deverá ser realizado aproximadamente em 45-60 dias após a instalação do experimento. Os corte subsequentes serão efetuado por volta de 30-40 dias após o primeiro corte. Após a amostragem, o restante das plantas serão cortado e enfardado, tendo-se a entrada normal das máquinas para todas as etapas da fenação. Na ocasião da instalação será avaliada a percentagem de plantas invasoras presentes em cada parcela. Esta avaliação será repetida a cada sete dias até o corte. As amostras para determinação da massa seca total serão obtidas através do corte da forragem (com aparador de cerca viva) contida no interior de quatro armações metálicas de 0,5 x 0,5 m por parcela, ao nível do solo, em pontos onde a altura do dossel seja representativa da média. Após o corte as amostras serão levadas até o laboratório e pesadas para obtenção do peso verde, e delas será retirada uma sub-amostra, que será separada em seus componentes (lâminas foliares, colmos com bainhas das folhas, material morto e invasoras). Todas as amostras serão colocadas em estufa a 65oC por 72 h, e então pesadas. A partir dos valores de peso seco serão calculadas a massa seca total em kg ha-1 e a relação folha/colmo. Após as amostras serem secas em estufa, essas serão moídas em moinho tipo Wiley com peneira de malha de 1 mm, identificadas e armazenadas em sacos plásticos. As análises de composição químico-bromatológicas da matéria seca total das amostras serão realizadas no Laboratório de Bromatologia do Instituto de Zootecnia de Nova Odessa, para a determinação dos teores de macro e micronutrientes, proteína bruta, fibra em detergente neutro (FDN) e digestibilidade “in vitro” da matéria seca (DIVMS).

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  Waldssimiler Teixeira de Mattos      IZ

AVALIAÇÃO DA RESISTÊNCIA AO Sugarcane yellow leaf virus E AO AFÍDEO VETOR Melanaphis sacchari EM CULTIVARES DE CANA-DE-AÇÚCAR E SUAS INTER-RELAÇÕE

n° SGP 2305

O amarelecimento foliar da cana-de-açúcar (Saccharum sp.), causado pelo Sugarcane yellow leaf virus (SCYLV) e transmitido principalmente pelo afídeo Melanaphis sacchari, é uma das doenças mais importantes dessa cultura. A principal forma de controle da doença é o uso de cultivares resistentes, no entanto, para adoção de estratégias de controle mais eficientes é necessário um melhor conhecimento sobre as interações do patossistema planta-vírus-vetor. O objetivo desse projeto é caracterizar cultivares de cana-de-açúcar quanto a resistência ao SCYLV e avaliar o comportamento alimentar do afídeo vetor por meio da técnica de Gráficos de Penetração Elétrica (Electrical Penetration Graphs - EPG), visando estabelecer possíveis variedade resistentes ao vírus e ao vetor. Os experimentos de campo serão conduzidos no Centro de Cana do Instituto Agronômico - IAC em Ribeirão Preto/SP. Serão avaliados 8 cultivares de cana, sendo 6 repetições com parcelas de quatro linhas de dois metros, totalizando 20 plantas por parcela, em um delineamento de blocos ao acaso. Serão avaliados a incidência e a severidade dos sintomas foliares do SCYLV nas cultivares, após inoculações controladas com o vetor, realizando a coleta de folhas em diferentes estádios fenológicos das plantas inoculadas para quantificação da concentração viral por qRT-PCR, visando estabelecer uma correlação com os dados de fenotipagem. Os mecanismos de resistência ao inseto, por antibiose, antixenose e comportamento alimentar, serão estudados visando esclarecer os mecanismos envolvidos na resistência ao vetor e suas relações com a resistência varietal ao vírus.

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  MARCOS CESAR GONCALVES      IB

APLICAÇÃO DE CALCÁRIO E CONDICIONADOR DE SOLO COM INCORPORAÇÃO OU NÃO NA RECUPERAÇÃO DO CAPIM MARANDU

n° SGP 2304

objetivo do presente trabalho é contribuir para definição da viabilidade da aplicação do calcário juntamente com condicionador de solo – Tecnologia Fertiláqua incorporado ou não no solo para a recuperação da Brachiaria brizantha cv. Marandu em pastos com aspecto de degradação. O experimento será instalado em área experimental pertencente ao Instituto de Zootecnia, localizado no município de Nova Odessa/SP, a 528 m de altitude, 22o42’ latitude Sul e 47o18’ longitude Oeste. A precipitação média anual do município é de 1270 mm, sendo que apenas 30% ocorre no período de maio a setembro. O solo da área experimental é classificado como Argissolo de acordo com EMBRAPA (1999). Será realizada análise do solo da área experimental, para descrever suas características químicas (pH, teores de matéria orgânica, hidrogênio, alumínio, fósforo, magnésio, enxofre e potássio) e físicas (textura do solo). Os dados climáticos do período experimental serão registrados no posto meteorológico do Instituto de Zootecnia, Nova Odessa-SP. Será aO valiado o efeito da aplicação do calcário juntamente com o condicionador de solo (Tecnologia da Empresa Fertiláqua) incorporados ou não no solo, em parcelas de capim Marandu em situação de degradação. O delineamento experimental utilizado será em blocos ao acaso, com parcelas subdivididas, em esquema fatorial 2x2x2 (com/sem calcário x com/sem condicionador de solo x com/sem incorporação) e quatro repetições. O tamanho de cada subparcela será de 60 m2 (6 x 10 m). Os fatores com/sem condicionador de solo e com/sem incorporação foram alocados na parcela principal, tendo como tratamento: com/sem calcário; tratamento realizado uma única vez no início do experimento. A adubação será a mesma para todos os tratamentos de acordo com o Boletim 100 - IAC. Os tratamentos com/sem condicionador de solo e com/sem incorporação serão implantados em faixa. A instalação deverá ocorrer em setembro/outubro de 2019. O primeiro corte das gramíneas deverá ser realizado aproximadamente em 28-35 dias após a instalação do experimento. Os corte subsequentes serão efetuado por volta de 28 dias após o primeiro corte. Após a amostragem, o restante das plantas serão cortadas e a área experimental nivelada, tendo-se a entrada normal das máquinas para todas as etapas. Na ocasião da instalação será avaliada a percentagem de plantas invasoras presentes em cada parcela. As amostras para determinação da massa seca total serão obtidas através do corte da forragem (com aparador de cerca viva) contida no interior de quatro armações metálicas de 0,5 x 0,5 m por parcela, ao nível do solo, em pontos onde a altura do dossel seja representativa da média. Após o corte as amostras serão levadas até o laboratório e pesadas para obtenção do peso verde, e delas será retirada uma sub-amostra, que será separada em seus componentes (lâminas foliares, colmos com bainhas das folhas, material morto e invasoras). Todas as amostras serão colocadas em estufa a 65oC por 72 h, e então pesadas. A partir dos valores de peso seco serão calculadas a massa seca total em kg ha-1 e a relação folha/colmo. Após as amostras serem secas em estufa, essas serão moídas em moinho tipo Wiley com peneira de malha de 1 mm, identificadas e armazenadas em sacos plásticos. As análises de composição químico-bromatológicas da matéria seca total das amostras serão realizadas no Laboratório de Bromatologia do Instituto de Zootecnia de Nova Odessa, para a determinação dos teores de macro e micronutrientes, proteína bruta, fibra em detergente neutro (FDN) e digestibilidade “in vitro” da matéria seca (DIVMS). Para estimativa do teor de clorofila utilizar-se-á do Clorophyll Meter SPAD-502, (Soil-plant Analysis Development Section, Minolta Câmera Co., Osaka Japan). Essa medida será efetuada diretamente (não destrutível) na segunda folha completamente expandida (no sentido do ápice para a base da planta) em torno de 20 dias após a aplicação do produto e novamente aos 20 dias após o primeiro e segundo cortes, no terço médio da lâmina, tomando-se cuidado de evitar a nervura central.

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  Waldssimiler Teixeira de Mattos      IZ

Alternativas terapêuticas contra Staphylococcus spp. multirresistentes isolados de mastite bovina

n° SGP 2303

Staphylococcus spp. são microrganismos de grande importância na bovinocultura leiteira mundial. São responsáveis por expressivas perdas produtivas e alterações na composição centesimal do leite. Além disso, são patógenos altamente contagiosos, com baixa resposta aos tratamentos convencionais devido ao alto nível de resistência antimicrobiana e diversidade de fatores de virulência. Sendo assim, a busca por novas moléculas antibacterianas mais seguras e eficazes como alternativas, se faz necessária. Bacteriocinas, peptídeos naturais sintetizados e secretados por bactérias com atividade antibacteriana, e compostos de origem vegetal são fontes promissoras para o desenvolvimento de novas formulações terapêuticas. Sendo assim, o objetivo deste projeto será avaliar a atividade antibacteriana in vitro da bacteriocina nisina e de diferentes óleos essenciais contra cepas de Staphylococcus spp. resistentes planctônicas e em biofilmes, oriundas de mastite bovina e cepas ATCCs, bem como o potencial de sinergismo entre as moléculas, visando o desenvolvimento de formulação alternativa terapêutica. A resistência bacteriana será caracterizada por difusão em disco e por PCR. A produção de biofilmes será determinada fenotipica e genotipicamente. Serão determinadas as concentrações inibitórias/bactericidas mínimas (CIM/CBM) de cada composto e da interação entre eles contra as bactérias planctônicas, em biofilmes e em leite cru. A atividade, in vitro, dos compostos contra as cepas bacterianas será avaliada em função do tempo de interação utilizando curvas de morte (time-kill). O efeito citotóxico das moléculas será avalidada em culturas de células mamárias MAC-T. A interação fisico-química das moléculas será determinada por meio do tamanho e polidispersão e carga de superfície

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  Luiz Carlos Roma Junior      IZ

Caracterização de patógenos do milho e manejo de doenças da cultura

n° SGP 2301

A cultura do milho ocupa grande parte das terras cultivadas de nosso país. Mais de 18,4 milhões de hectares (28% da área total com cultivo de grãos) tem sido plantada com milho. Esta cultura já ultrapassou, nas últimas safras, a produção anual de 100 milhões de toneladas de grãos. A proporção do milho safrinha (segunda safra ou safra de outono-inverno) em relação à safra de verão tem sido crescente, estando próxima de 75% da safra total. Embora a cultura tenha se estendido muito no Brasil Central, o Estado de São Paulo é o segundo maior produtor da região sudeste, onde também está se intensificando a cultura do milho safrinha.

Entre os principais fatores de redução de produtividade da cultura do milho, estão as doenças. A medida básica e essencial para o adequado controle destas é o uso de cultivares com maior resistência, pois o milho apresenta grande variabilidade genética.

O lançamento de novos cultivares de milho (principalmente híbridos) pelas empresas de sementes é muito dinâmico. Um híbrido permanece comercial, em geral, por 3 a 5 anos. Existem atualmente, em torno de 200 cultivares de milho disponíveis no mercado de sementes do Brasil, onde cerca de 70% são transgênicas, e de custo mais elevado, implicando em maior investimento do agricultor em relação às cultivares convencionais. Tem sido crescente a proporção das cultivares transgênicas no decorrer dos anos, desde seu surgimento em 2008/2009.

Em relação ao ambiente, pelo fato do Estado de São Paulo estar localizado no centro da região produtora de milho do país e abranger áreas de transição climática entre as regiões centro-oeste, sudeste e sul, há locais com condições muito diversas de clima e também de altitude, além da proximidade com demais estados produtores, de forma que, em São Paulo, é favorecida a ocorrência das principais doenças do país.

Ao controle de doenças pela resistência, muitas vezes tem sido necessário associar medidas complementares para compor o manejo integrado, como o uso de fungicidas, pela grande pressão de doenças dada a vasta extensão da cultura, o cultivo durante todo o ano, estabelecendo uma ponte verde entre as safras, e o número grande e crescente de doenças. Desta forma, informações sobre os danos causados pelas doenças auxiliam a determinar o limiar de dano econômico e a definir a necessidade de aplicação de fungicidas, complementando o controle dado pela resistência e/ou tolerância dos híbridos.

Estudos anteriores têm demonstrado que os híbridos que apresentam aumento significativo na produtividade com a aplicação de fungicidas, sob ocorrência de doenças foliares, não são necessariamente aqueles com maiores severidades de doenças, exceto para os valores extremos, ou seja, severidades muito altas ou muito baixas implicaram em respostas na produtividade positivas ou nulas, respectivamente. Há híbridos transgênicos suscetíveis com resposta na produtividade variando de alta a nula e também há híbridos com resistência moderada que respondem ou não em produtividade ao uso do fungicida.

Além disso, também se constatou que o patógeno de uma das principais doenças foliares demonstrou perda de sensibilidade ao grupo de fungicidas das estrobilurinas, sobretudo nas regiões onde o uso de fungicidas é mais intensivo. Trata-se do fungo Phaeosphaeria maydis, agente causal da pinta branca ou mancha branca. Em função disto, há dificuldade no controle químico desta doença em muitas regiões do país. Estabeleceu-se, portanto, uma Rede Nacional de ensaios, coordenada pelo IAPAR, para comparação da eficácia de produtos, em parceria com diversas empresas, para o controle desta e outras doenças, sendo um dos ensaios conduzido no Estado de São Paulo. Empresas individuais também têm firmado parcerias para estudos comparativos da eficácia de fungicidas e suas misturas.

A dificuldade do controle da mancha branca com fungicidas, e também do isolamento do patógeno P. maydis por alguns autores, contribuiu para que surgissem dúvidas quanto ao agente causal da doença ser um fungo. Mas estudos de caracterização do fungo realizados no Instituto Biológico têm demonstrado a etiologia fúngica desta doença e sua semelhança com o agente causal da mancha anelar da cana de açúcar, Leptosphaeria sacchari, cujos resultados necessitam ser complementados com estudos em laboratório e casa de vegetação. Além disso, o fungo P. maydis, vem sendo denominado também como Metasphaeria maydis. A forma imperfeita deste patógeno é referida como Phylosticta sp. por alguns autores e Phoma maydis por outros. Devido à recente reclassificação das espécies de Phoma, baseada em critérios moleculares, fazem-se necessários mais estudos para confirmar a nomenclatura mais adequada deste patógeno. Uma outra forma de demonstrar a etiologia fúngica da doença, e conhecer o modo como o patógeno infecta as plantas, é através de observações microscópicas da sua infecção e desenvolvimento, assim como das alterações celulares causadas pelo patógeno no tecido foliar das plantas. Este conhecimento também pode auxiliar a direcionar formas de manejo da doença.

Ainda, lesões causadas por deriva de herbicidas da família do paraquat também têm sido confundidas com os sintomas desta doença, indicando a necessidade de se comprovar a causa dos dois sintomas para a correta identificação da doença e da origem abiótica das lesões produzidas pelos herbicidas.

Isto posto, verifica-se a necessidade dos seguintes objetivos:

1. Monitorar a ocorrência de novas doenças do milho e flutuações da severidade das principais doenças nos diferentes anos e locais, além de avaliar a resistência de grande número de híbridos comerciais, em ensaios de competição de cultivares de milho safrinha, conduzidos nas diversas regiões produtoras do Estado de São Paulo.

2. Estudar anualmente a interação da resistência a doenças com o manejo de fungicidas sobre a produtividade dos híbridos recém lançados em comparação aos mais plantados pelos agricultores, nos principais ambientes de cultivo de milho safrinha no estado.

3. Obter informações técnico-científicas sobre a eficácia de controle e o impacto produtivo do uso racional de fungicidas para controlar doenças foliares do milho segunda safra, sobretudo a mancha de Phaeosphaeria maydis, além das demais doenças.

4. Efetuar a caracterização cultural, patogênica e molecular de isolados do fungo P. maydis e do fungo assemelhado da cana.

5. Realizar observações em microscopia ótica, ou eletrônica de transmissão e varredura, da infecção e desenvolvimento do patógeno P. maydis em tecido foliar de milho.

6. Induzir a formação de lesões causadas pela deriva do herbicida paraquat em casa de vegetação e realizar análise de resíduos em lesões coletadas no campo para comprovar sua causa abiótica.

Metodologia

1. Será avaliada anualmente a intensidade de doenças de ocorrência natural em cerca de 30 a 50 cultivares de milho safrinha, em ensaios regionais conduzidos sob a coordenação do IAC/APTA, com obtenção da produtividade. Cada ensaio será conduzido em 10 a 15 municípios das regiões do Vale do Paranapanema, Norte, Noroeste e Sul do Estado de São Paulo.

Será obtida a resistência das cultivares e correlacionada com a produtividade e o ambiente para estimar o dano causado pelas doenças e a necessidade de manejo complementar.

2. Em pelo menos dois locais anualmente, em ensaios instalados pelo IAC com 30 a 50 cultivares de milho safrinha, será avaliada a severidade das doenças foliares com tratamentos com e sem aplicação de um fungicida com ação efetiva no controle de doenças. Será analisada a interação das cultivares com o controle químico das doenças e o ambiente e avaliado o efeito comparativo na proteção da produtividade.

3. Serão comparados diversos fungicidas quanto à eficácia no controle de doenças e na proteção da produtividade, em um ensaio de rede com um híbrido, liderado pelo IAPAR nos diversos biomas brasileiros ou, em ensaios conduzidos pelo IAC, no Estado de São Paulo em pelo menos dois locais, podendo testar diferentes doses de produtos em um a três híbridos.

4. Serão obtidos isolados dos fungos agentes causais da mancha branca do milho e da mancha anelar da cana de diferentes localidades. Estudos de fisiologia, morfologia e esporulação in vitro e testes de patogenicidade em casa de vegetação serão realizados no IAC com isolados dos dois patógenos e também será feito o sequenciamento da região ITS dos isolados e comparado com sequências depositadas no GenBank, no Laboratório de Biologia Molecular do IB, para verificar as semelhanças entre as duas espécies e estabelecer a correta nomenclatura do patógeno do milho e, além disso, se buscará identificar as mutações responsáveis pela baixa sensibilidade do fungo P. maydis às estrobilurinas.

5. Serão efetuadas observações em microscopia ótica, ou eletrônica de transmissão e varredura, da infecção e desenvolvimento do fungo P. maydis, e das alterações morfológicas provocadas no tecido foliar de plantas de milho inoculadas com esse patógeno em casa de vegetação em comparação à infecção natural do campo nos laboratórios do Cbmeg da Unicamp.

6. Serão realizadas técnicas de pulverização com o herbicida de ingrediente ativo paraquat, de forma a se assemelhar à deriva, em comparação a uma testemunha, em plantas de milho, em casa de vegetação. Também será feita análise de resíduos do paraquat, por cromatografia líquida, em folhas de milho coletadas em lavouras nas proximidades de soja dessecada, para confirmar a presença deste herbicida em lesões assemelhadas às causadas por esta deriva e pela mancha de P. maydis, no Laboratório de Plantas Daninhas do IB.

Divulgação dos resultados

Os resultados sobre a resistência dos cultivares serão divulgados através de palestras a produtores rurais em tempo hábil para o acesso a estas informações antes da aquisição de sementes para a próxima safra. Espera-se que os resultados sejam uma referência importante para divulgação pela assistência técnica paulista, contribuindo para o emprego de cultivares mais resistentes e adaptadas aos diferentes ambientes produtores de milho do Estado de São Paulo. Serão também publicados em site na internet e revistas técnicas e científicas.

Os resultados sobre o manejo e controle químico de doenças e a etiologia de patógenos poderão ser divulgados através de trabalhos em congressos e também em palestras, site na internet, livro, capítulo de livro e artigos técnicos e científicos.

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  GISÈLE MARIA FANTIN      IB

Effects of natural additives as an alternative to ionophores on intake, digestibility, ruminal parameters, methane emission and performance of beef cattle in feedlot

n° SGP 2300

Feed additives have the potential to improve the of nutrients in ruminants, modifying rumen microbial population and, consequently, fermentation and the digestion process in the rumen, thus, improving feed efficiency of the animal (Mcguffey et al., 2001). Antimicrobial growth promoters (AGP), such as monensin, tylosin, chlortetracycline, and sulfamethazine, are commonly fed subtherapeutically to feedlot beef cattle to improve growth performance and prevent disease (Reti et al., 2013; Thomas et al., 2017; Ran et al. 2020). However, the high risk of developing antimicrobial resistance and the potential health risks to humans consuming animal products with AGP residues or contaminated with resistant zoonotic pathogens are concerns for scientists and the public alike. The European Union and many other countries have banned the use of AGP in animal feed, and the AGP ban may gradually be imposed in more locations worldwide, including North America and China (Ran et al., 2020). Therefore, alternative means of manipulating ruminal microbial population should receive especial attention. Within this context natural additives such as essential oils, saponins and yeast to improve feed efficiency, performance and reduce the methane emission have emerged as potential candidates to be used as alternative to the antibiotics.

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  Renata Helena Branco Arnandes      IZ

Efeitos de aditivos naturais a base de tanino sobre a fermentação ruminal de dietas de novilhos terminados em confinamento usando o sistema in vitro ?dual flow continuous culture?

n° SGP 2299

Aditivos alimentares têm o potencial de melhorar a utilização de nutrientes em ruminantes, modificando a população microbiana ruminal e, consequentemente, a fermentação e digestão ruminal, assim melhorando a eficiência produtiva do animal. Um dos mecanismos da melhora da eficiência de utilização de nutrientes por ruminantes envolve a minimização das perdas de energia, o aumento da digestibilidade da dieta e a manipulação da fermentação ruminal em direção à maior produção de propionato e, dessa forma, diminuição da produção de metano no rúmen. O metano oriundo da fermentação ruminal representa uma perda substancial de aproximadamente 2 a 12% da energia bruta oriunda da dieta, visando minimizar essas perdas algumas estratégias são utilizadas para se reduzir a produção ruminal de metano, uma delas é uso de manipuladores da fermentação ruminal, dentre eles os ionóforos. A Monensina é um ionóforo amplamente utilizado como aditivo alimentar e é conhecida por promover a melhoria da eficiência de utilização dos nutrientes, seus efeitos podem ser atribuídos a manipulação de bactérias ruminais gram positivas, o que causa aumento na produção de propionato em relação ao acetato e consequentemente redução na síntese de metano e também de amônia. No entanto, devido a pressão por parte de consumidores, questões de segurança e leis governamentais impuseram restrições ao uso de aditivos sintéticos, como os ionóforos, nas dietas de animais de produção. Um exemplo disso foi a proibição do uso de ionóforos para fins não médicos em animais estabelecida pela legislação da União Européia a partir de janeiro de 2006 (número CE 1831/2003). Portanto, meios alternativos de manipulação da população microbiana ruminal visando o aumento da utilização de nutrientes devem receber atenção especial. Entre eles destacam-se os taninos, os quais são polímeros complexos encontrados naturalmente nas plantas, que podem se complexarem com a proteína do alimento e potencialmente causar a diminuição da degradação da proteína no rúmen e consequentemente diminuição da concentração de amônia no rúmen.  O tanino pode ser encontrado comercialmente, um exemplo disso é o extrato de tanino de Acácia negra (Acacia mearnssi), produto esse que apresenta o potencial de ser utilizado como aditivo alimentar alternativo aos ionóforos na dieta de ruminantes. Com base no exposto, o objetivo desta pesquisa será avaliar os efeitos de aditivos naturais a base de taninos como uma alternativa aos ionóforos sobre: 1) digestão de nutrientes, fermentação ruminal, metabolismo de nitrogênio e síntese de proteínas microbianas usando um sistema in-vitro “Dual Flow Continuous culture”; 2) cinética ruminal de produção de gás, digestibilidade in vitro da matéria orgânica (MO) e produção de metano.

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  Renata Helena Branco Arnandes      IZ

Avaliação de Flavon no controle de podridões pós-colheita e na indução de mecanismos de defesa em uva.

n° SGP 2298
 

O objetivo deste projeto é testar a hipótese que flavonoides (Flavon®) controlam o mofo cinzento e a podridão-da-uva-madura em uvas ‘Itália’ e ‘BRS Vitória’, pela indução de mecanismos de defesa nos frutos ou agindo diretamente sobre os patógenos. O efeito do produto sobre a qualidade pós-colheita dos cachos também será investigado. A avaliação do efeito de Flavon sobre o desenvolvimento in vitro de Botrytis cinerea e Colleototrichum gloeosporioides será realizada através do crescimento micelial dos patógenos cultivados em meio de cultura acrescido de flavonóide. In vitro, também será avaliado o efeito de flavonóide sobre o desenvolvimento das podridões em bagas de uva ‘Itália’ individualizadas da ráquis. Com base nos resultados obtidos nos ensaios in vitro, serão selecionadas as concentrações que se mostraram efetivas na redução do desenvolvimento dos patógenos, para avaliação do efeito curativo e protetivo em cachos de uva ‘Itália’ e ‘BRS Vitória’. Para avaliação do efeito curativo, os cachos serão primeiramente inoculados com C. gloeosporioides ou B. cinerea e, após 4 h da inoculação, tratados com as concentrações que promoveram significativo controle das podridões. Para avaliação do efeito protetivo, cachos de uva serão submetidos aos mesmos tratamentos, e inoculados após 24 h. Os cachos serão acondicionados em sacolinhas plásticas, as quais serão depositadas em caixas de papelão e armazenadas a 25±2 °C / 75±5% UR por seis dias e a 1±1 ºC / 90±5% UR, por 15 dias, seguido por transferência para 25±2 °C / 75±5% UR, por mais cinco dias. Os cachos serão avaliados periodicamente quanto a incidência e severidade das podridões. Para a avaliação dos atributos de qualidade (perda de massa, firmeza, aparência da ráquis, cor da casca, sólidos solúveis, acidez titulável e ratio), cachos de uva ‘Itália’ e ‘BRS Vitória’ serão tratados como descrito anteriormente, mas não serão inoculados. A possibilidade do Flavon induzir respostas de defesa será investigada inoculando-se os cachos 24 h após os tratamentos e com base na redução de sintomas com relação à testemunha, será analisada a atividade de enzimas relacionadas à defesa e fitoalexinas.

 
 
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  Eliane Aparecida Benato Rodrigues da Silva      IAC

Rede experimental de citros geneticamente modificados

n° SGP 2297

Em continuidade as atividades de transformação genética derivadas do primeiro Programa INCT Citros, onde diversas plantas transformadas foram obtidas, os trabalhos devem agora se concentrar na avaliação da resposta destas plantas na interação com patógenos de citros. Estes trabalhos envolvem a multiplicação das plantas básicas, confirmação da manutenção do transgene em todos os clones e avaliação destas em ambiente de contenção (cada de vegetação). Diante da grande quantidade de eventos transgênicos obtidos (cerca de 250 eventos de 12 construções distintas) e de doenças a serem avaliadas, haverá o envolvimento de uma equipe multidisciplinar, para a avaliação de patógenos como Candidatus Liberibacter spp., Xylella fastidiosa e vírus da leprose dos citros. Algumas plantas que já foram avaliadas para a resposta ao cancro cítrico e CVC e mostraram resposta de resistência em condições controladas, foram selecionadas para serem avaliadas no campo. Com a divulgação da Resolução Normativa no 10, foi possível estabelecer as diretrizes para implementação de experimentos no campo para citros. No entanto, o licenciamento de uma área experimental para citros GM, precisa ser autorizado pela CTNBio. Este licenciamento possibilitara a nossa primeira LMPA (liberação planejada no meio ambiente) da nossa instituição.

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  Raquel Luciana Boscariol Camargo      IAC

Novas estratégias de transformação genética de citros para obtenção de plantas transgênicas sem genes marcadores

n° SGP 2295

A cisgenia vem sendo cada vez mais uma tendência nos trabalhos de transformação genética. Em citros, a utilização de genes da mesma espécie ou de gêneros próximos já vem sendo utilizada em nossos laboratórios desde o primeiro programa INCT Citros. No entanto, os vetores utilizados na transformação, contem genes indesejáveis como os de seleção e repórter. Estes genes facilitam a obtenção e identificação dos transformantes, mas após esta fase não são mais necessários na planta. A exclusão destes genes da planta transformada seria muito desejável, permanecendo apenas o gene que confere a característica de interesse agronômico. Com isso, a aceitação do público e os trâmites para liberação comercial poderiam ser muito facilitados. Considerando estes pontos, a utilização de novos vetores para transformação genética seria um avanço tecnológico para a cultura.

Diversas metodologias já foram relatadas em literatura empregando a tecnologia chamada “marker-free” (Vanblaere et al, 2014, Han et al., 2011, Holme et al., 2012). Entre estas, destaca-se a que utiliza a recombinase sítio específica que pode ser utilizada em espécies propagadas vegetativamente (como os citros). Por exemplo, o vetor pMF utiliza a atividade da recombinase R induzida quimicamente (Schaart et al., 2004) para remover o marcador de seleção (resistência a antibióticos, herbicidas, etc.) bem como o marcador repórter (GUS, GFP). Esta tecnologia já foi empregada em tabaco, morango e maçã (Schaart et al., 2004; Vanblaere et al., 2011).

Sendo assim, o presente projeto propõe avaliar a utilização deste vetor e esta tecnologia em citros, analisando parâmetros como número de transformantes obtidos, eficiência de transformação, tempo para regeneração da planta transformada, entre outros. Além disso, será utilizado um outro vetor a série pCambia sem o gene de seleção (ou seja, sem resistência a antibiótico). Neste vetor, o gene de seleção será substituído pelo gene que confere aumento no teor de antocianina na planta, chamado CsRuby. Este e um fator de transcrição da família MYB que foi isolado de laranja sanguínea (polpa vermelha). Com isso, a seleção será baseada na coloração avermelhada das plantas transformadas, além de produzir plantas com aumento no valor nutricional, no caso antocianinas.

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  Raquel Luciana Boscariol Camargo      IAC

Sincronização da ovulação com Cipionato de Estradiol associado ou não à prostaglandina F2 alpha no momento da IATF.

n° SGP 2293

Os programas de IATF possibilitaram a organização do manejo reprodutivo nas propriedades, a utilização da IA em larga escala, o melhoramento genético e o aumento da eficiência reprodutiva nos rebanhos bubalinos. Estes programas podem ser realizados nas búfalas por meio da utilização de dispositivos de libertação lenta de progesterona/progestágeno (P4), de GnRH ou estradiol, de prostaglandina F2alpha (PGF2α) e gonadotrofina coriônica equina (eCG). Nesta espécie, além das vantagens que são verificadas nos bovinos, a utilização destes fármacos permitiu o uso da IA durante a estação reprodutiva considerada desfavorável (primavera-verão) o que possibilitou a desestacionalização reprodutiva e produtiva. No entanto, o custo dos protocolos pode representar um entrave para sua utilização. Desta forma, aumentar a taxa de prenhez e/ou reduzir o custo do protocolo, pode viabilizar o aumento do número de produtores a utilizar esta importante biotecnologia.

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  NELCIO ANTONIO TONIZZA DE CARVALHO      IZ
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O SGP (Sistema de Gestão de Pesquisa) foi implementado em todas as unidades APTA, para centralizar o controle de todos os projetos desenvolvidos sob sua supervisão. [Ler mais]

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