O crescente interesse dos bubalinocultores no desenvolvimento da cadeia produtiva, aliado ao aumento dos rebanhos, fez com que a espécie bubalina tenha se tornado uma fonte viável de produção de proteínas de origem animal. Isto se deve à fácil adaptação dos búfalos a diferentes regiões do mundo. A população bubalina mundial cresceu 24,6% nos últimos 10 anos e, atualmente, é estimada em aproximadamente 195 milhões de cabeças, das quais 110 milhões encontram-se na Índia. No Brasil, no mesmo período, a população bubalina aumentou 13,1%, o que demonstra a adaptabilidade da espécie às nossas condições e as possibilidades futuras da bubalinocultura como atividade emergente no país.
Entretanto, como ocorre nas demais espécies de interesse zootécnico, o crescimento do rebanho bubalino deve estar associado a ajustes finos nas propriedades, que viabilizem o controle da produtividade – o que possibilita a identificação dos indivíduos que possuem mérito genético – e, consequentemente, à multiplicação e à distribuição dos animais melhoradores. Se assim conduzida, a bubalinocultura - que atualmente responde por 13,3% da produção mundial de leite – tende a se tornar uma atividade econômica cada vez mais atraente sob os pontos de vista econômicos e sociais.
Nesse contexto, o presente projeto tem como meta implementar melhorias na Unidade de Pesquisa e Desenvolvimento de Registro e, desta forma, torná-la Unidade Modelo e Difusora de Tecnologia para a Região do Vale do Ribeira. Dessa forma, o bubalinocultor poderá se espelhar na Unidade e assim, aumentar a produtividade de seu rebanho, com conseqüente aumento nas suas condições sócio-econômicas. O pequeno produtor quando bem remunerado, consegue empregar toda a família na atividade e gerar empregos para a população. Dessa forma, ele, sua família e seus funcionários passam a ser incluídos na sociedade e a viver de maneira digna.