Projetos APTA no Instituto Agronômico

Página Inicial / Busca de Projetos

184 projetos ativos encontrados - pág. 2 de 7

Mapeamento temporal e fenotipagem de cana-de-açúcar expostas à nematoides e a nematicidas utilizando sensoriamento remoto em aeronave remotamente pilotada (ARP)

n° SGP 2323

O sensoriamento remoto com  aeronave remotamente pilotada (ARP) oferece enormes oportunidades para os agricultores. Como a infecção radicular por nematoides induz a variação espectral na cana e define uma configuração
espacial única no campo, assim o objetivo desta pesquisa será o de usar imagens aéreas multitemporais (dados matriciais) em processamento digital, para discriminar e mapear plantas de cana saudáveis e infectadas por nematoides, verificando também o efeito da aplicação de diferentes nematicidas nas plantas.
 

Ver detalhes do projeto

  Glauber José de Castro Gava      IAC

Avaliação de Flavon no controle de podridões pós-colheita e na indução de mecanismos de defesa em uva.

n° SGP 2298
 

O objetivo deste projeto é testar a hipótese que flavonoides (Flavon®) controlam o mofo cinzento e a podridão-da-uva-madura em uvas ‘Itália’ e ‘BRS Vitória’, pela indução de mecanismos de defesa nos frutos ou agindo diretamente sobre os patógenos. O efeito do produto sobre a qualidade pós-colheita dos cachos também será investigado. A avaliação do efeito de Flavon sobre o desenvolvimento in vitro de Botrytis cinerea e Colleototrichum gloeosporioides será realizada através do crescimento micelial dos patógenos cultivados em meio de cultura acrescido de flavonóide. In vitro, também será avaliado o efeito de flavonóide sobre o desenvolvimento das podridões em bagas de uva ‘Itália’ individualizadas da ráquis. Com base nos resultados obtidos nos ensaios in vitro, serão selecionadas as concentrações que se mostraram efetivas na redução do desenvolvimento dos patógenos, para avaliação do efeito curativo e protetivo em cachos de uva ‘Itália’ e ‘BRS Vitória’. Para avaliação do efeito curativo, os cachos serão primeiramente inoculados com C. gloeosporioides ou B. cinerea e, após 4 h da inoculação, tratados com as concentrações que promoveram significativo controle das podridões. Para avaliação do efeito protetivo, cachos de uva serão submetidos aos mesmos tratamentos, e inoculados após 24 h. Os cachos serão acondicionados em sacolinhas plásticas, as quais serão depositadas em caixas de papelão e armazenadas a 25±2 °C / 75±5% UR por seis dias e a 1±1 ºC / 90±5% UR, por 15 dias, seguido por transferência para 25±2 °C / 75±5% UR, por mais cinco dias. Os cachos serão avaliados periodicamente quanto a incidência e severidade das podridões. Para a avaliação dos atributos de qualidade (perda de massa, firmeza, aparência da ráquis, cor da casca, sólidos solúveis, acidez titulável e ratio), cachos de uva ‘Itália’ e ‘BRS Vitória’ serão tratados como descrito anteriormente, mas não serão inoculados. A possibilidade do Flavon induzir respostas de defesa será investigada inoculando-se os cachos 24 h após os tratamentos e com base na redução de sintomas com relação à testemunha, será analisada a atividade de enzimas relacionadas à defesa e fitoalexinas.

 
 
Ver detalhes do projeto

  Eliane Aparecida Benato Rodrigues da Silva      IAC

Rede experimental de citros geneticamente modificados

n° SGP 2297

Em continuidade as atividades de transformação genética derivadas do primeiro Programa INCT Citros, onde diversas plantas transformadas foram obtidas, os trabalhos devem agora se concentrar na avaliação da resposta destas plantas na interação com patógenos de citros. Estes trabalhos envolvem a multiplicação das plantas básicas, confirmação da manutenção do transgene em todos os clones e avaliação destas em ambiente de contenção (cada de vegetação). Diante da grande quantidade de eventos transgênicos obtidos (cerca de 250 eventos de 12 construções distintas) e de doenças a serem avaliadas, haverá o envolvimento de uma equipe multidisciplinar, para a avaliação de patógenos como Candidatus Liberibacter spp., Xylella fastidiosa e vírus da leprose dos citros. Algumas plantas que já foram avaliadas para a resposta ao cancro cítrico e CVC e mostraram resposta de resistência em condições controladas, foram selecionadas para serem avaliadas no campo. Com a divulgação da Resolução Normativa no 10, foi possível estabelecer as diretrizes para implementação de experimentos no campo para citros. No entanto, o licenciamento de uma área experimental para citros GM, precisa ser autorizado pela CTNBio. Este licenciamento possibilitara a nossa primeira LMPA (liberação planejada no meio ambiente) da nossa instituição.

Ver detalhes do projeto

  Raquel Luciana Boscariol Camargo      IAC

Novas estratégias de transformação genética de citros para obtenção de plantas transgênicas sem genes marcadores

n° SGP 2295

A cisgenia vem sendo cada vez mais uma tendência nos trabalhos de transformação genética. Em citros, a utilização de genes da mesma espécie ou de gêneros próximos já vem sendo utilizada em nossos laboratórios desde o primeiro programa INCT Citros. No entanto, os vetores utilizados na transformação, contem genes indesejáveis como os de seleção e repórter. Estes genes facilitam a obtenção e identificação dos transformantes, mas após esta fase não são mais necessários na planta. A exclusão destes genes da planta transformada seria muito desejável, permanecendo apenas o gene que confere a característica de interesse agronômico. Com isso, a aceitação do público e os trâmites para liberação comercial poderiam ser muito facilitados. Considerando estes pontos, a utilização de novos vetores para transformação genética seria um avanço tecnológico para a cultura.

Diversas metodologias já foram relatadas em literatura empregando a tecnologia chamada “marker-free” (Vanblaere et al, 2014, Han et al., 2011, Holme et al., 2012). Entre estas, destaca-se a que utiliza a recombinase sítio específica que pode ser utilizada em espécies propagadas vegetativamente (como os citros). Por exemplo, o vetor pMF utiliza a atividade da recombinase R induzida quimicamente (Schaart et al., 2004) para remover o marcador de seleção (resistência a antibióticos, herbicidas, etc.) bem como o marcador repórter (GUS, GFP). Esta tecnologia já foi empregada em tabaco, morango e maçã (Schaart et al., 2004; Vanblaere et al., 2011).

Sendo assim, o presente projeto propõe avaliar a utilização deste vetor e esta tecnologia em citros, analisando parâmetros como número de transformantes obtidos, eficiência de transformação, tempo para regeneração da planta transformada, entre outros. Além disso, será utilizado um outro vetor a série pCambia sem o gene de seleção (ou seja, sem resistência a antibiótico). Neste vetor, o gene de seleção será substituído pelo gene que confere aumento no teor de antocianina na planta, chamado CsRuby. Este e um fator de transcrição da família MYB que foi isolado de laranja sanguínea (polpa vermelha). Com isso, a seleção será baseada na coloração avermelhada das plantas transformadas, além de produzir plantas com aumento no valor nutricional, no caso antocianinas.

Ver detalhes do projeto

  Raquel Luciana Boscariol Camargo      IAC

Potencial de algumas espécies do gênero Roystonea para a produção precoce de palmito

n° SGP 2274

O palmito, produto obtido da extremidade superior do estipe de certas palmeiras, já era consumido pelos indígenas no Brasil e em outros países da América do Sul e Central, desde épocas remotas. A abundância desse material vegetal nas matas, bem como sua aceitação pelos consumidores permitiu estabelecimento de mercado e comércio rentáveis com base na exploração desse produto, o consagrando como hortaliça gourmet. Durante muitas décadas a exploração predatória de algumas espécies de palmeiras nativas, além de dizimar suas reservas, promoveu queda no comércio, principalmente com respeito às exportações. Desde a década de 1980 do século passado esforços da pesquisa têm promovido mudanças na cadeia produtiva do palmito. Atualmente grande parte da produção é baseada no cultivo, graças à introdução de novas espécies produtoras (pupunheira e palmeira real australiana) e ao aprimoramento da tecnologia de produção. Com a introdução de novas espécies houve a possibilidade de produção precoce de palmito. Na década de 1980 o ciclo de produção era de 5 a 10 anos e atualmente, com o estudo de novas espécies e desenvolvimento da tecnologia de produção realizada nos últimos 40 anos, o ciclo diminuiu para 18 meses. A introdução da palmeira Roystonea nesse cenário como cultivo viável e rentável em termos agrícolas, pode representar nova alternativa para produção precoce de palmito. Porém, não há estudos que orientem a forma de cultivo, bem como as características peculiares desse palmito, da sua industrialização e da aceitação pelo consumidor. O objetivo deste projeto é avaliar o potencial agronômico e econômico de palmeiras do gênero Roystonea para produção de palmito, bem como as propriedades organolépticas do produto in natura e processado. 

Ver detalhes do projeto

  Valeria Aparecida Modolo      IAC

Modelagem do acúmulo de biomassa e de nitrogênio da cana-de-açúcar em distintos manejos hídricos e de adubação nitrogenada

n° SGP 2266

As condições de produção brasileiras, sempre colocaram o país em elevado patamar de produtividade agrícola, uma vez que o mesmo possuí área e diversidade de solo e clima para a produção das mais diversas culturas, entretanto, mesmo diante de tais condições a atividade agropecuária ainda encontra-se numa situação de riscos produtivos, de acordo com Schouchana, Sheng e Decotelli (2013), dentre os riscos da atividade, pode-se citar as oscilações comerciais, vulnerabilidade econômica e as oscilações e intempéries climáticas como secas, geadas e afins.

Nos próximos anos e/ ou décadas existem diversos trabalhos descrevendo modificações climáticas a nível global, tais modificações irão se alinhar ao item oscilações e intempéries para o setor agropecuário (PINTO, 2015). Surge assim a problemática, de como as culturas econômicas se comportaram diante de tais mudanças, será possível continuar evoluindo em produção nestes cenários?

 Neste sentido, o conhecimento e compreensão dos cenários que se apresentaram, será fundamental para garantir as evoluções na capacidade produtiva de diversas culturas. Alguns trabalhos demonstram que num cenário de aumento da concentração de CO2, a cana-de-açúcar é uma das culturas com potencial em continuar incrementando em produtividade (SOUZA et al., 2008), entretanto, é preciso refinar as ferramentas de predição para estes cenários.

De acordo com as informações da Companhia Nacional de Abastecimento Conab1 (2019), o Brasil ocupa a posição de maior produtor mundial de cana-de-açúcar, entretanto, as médias nacionais de produtividade, encontram-se na faixa das 70 a 80 t ha-1, enquanto a cultura tem potencial teórico para produzir até 380 t ha-1, e já foram encontradas produtividades experimentais de até 212 t ha-1, ou seja, a produção nacional encontra-se a cerca de 1/3 da máxima produção experimental e a 1/5 da máxima teórica, demonstrando que existe muito a ser desenvolvido na cultura.

Entretanto, a cana-de-açúcar é uma cultura de ciclo semi-perene que apresenta colheita após cerca de um ano de plantio, assim como os cortes seguintes, uma cultura que envolve grandes áreas produtivas e mão-de-obra, assim realizar avaliações experimentais para determinar parâmetros para todas as cultivares e em todas as regiões de produção torna-se algo complexo, demorado e com alto custo (BERNARDES, 2012).

Como forma de contornar estes limitantes na avaliação e obtenção de informações sobre a cultura, a modelagem apresenta-se como uma ferramenta muito importante que pode projetar cenários futuros, bem como reduzir o tempo de avaliação de determinados fatores e o custo de tais avaliações, desde que os modelos empregados apresentem calibração adequada e sejam empregados nas condições para as quais foram projetados (MEIRA, 2013).

Dentre os modelos que podem ser utilizados para tal finalidade, existem diversos trabalhos realizados com estudos de modelos empíricos e mecanísticos, estes últimos podendo ser fisiológicos ou agrometeorológicos, a questão é que independentemente da origem do modelo, às necessidades atuais levam ao uso de diferentes fatores para realizar prospecções de cenários futuros e realizar a tomada de decisão, algumas culturas podem apresentar melhor desempenho com um ou outro modelo, não excluindo a necessidade de calibrar tais modelos.

Ver detalhes do projeto

  Glauber José de Castro Gava      IAC

Avaliação multidimensional de resultados e impactos da P&D em melhoramento genético do feijoeiro

n° SGP 2195

O objetivo deste projeto é desenvolver um método de avaliação de resultados e impactos de tecnologias agrícolas resultantes da P&D em melhoramento genético do feijoeiro e aplicadas à cadeia produtiva do feijão. O método proposto orientará os programas de pesquisa do Instituto Agronômico (IAC) e de organizações parceiras, tais como o Instituto Agronômico do Paraná (IAPAR) e a Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (EPAMIG), bem como suas estratégias de transferência de tecnologias, de fomento à inovação e a prestação contas à sociedade. Esta pesquisa será fundamentada pelas diretrizes que devem nortear a proposição de métodos de avaliação de resultados e impactos de P&D agrícola, a saber: a natureza das atividades de C,T&I; o modelo de P&D; a multifuncionalidade da agricultura e as especificidades dos estudos de caso. Por fim, o projeto apresentará como resultado principal uma sistemática multidimensional de avaliação de resultados e impactos de tecnologias agrícolas.

Ver detalhes do projeto

  Luiza Maria Capanema Bezerra      IAC

Mapeamento pedológico digital de reconhecimento do estado de São Paulo: sistematização e validação de campo

n° SGP 2193

Estudos com mapeamento pedológico digital (MPD) conduzidos no Brasil e no Exterior mostram seu potencial em produzir mapas com qualidade, de forma rápida. Como as metodologias de MPD com melhor desempenho utilizam covariáveis preditivas correlacionadas aos fatores pedogenéticos, um dos aspectos determinantes para a qualidade desses mapeamentos é a adequabilidade das covariáveis preditivas para diferentes geoambientes, já que fatores pedogenéticos, como material de origem e relevo, poderão variar entre esses ambientes. Apesar de também se fundamentar nos princípios das relações solo-relevo e solo-material de origem, a metodologia diferenciada dos MPD em relação aos mapeamentos convencionais impede sua padronização e avaliação pelas métricas usadas para mapeamentos convencionais, dificultando estabelecer equivalência entre as duas abordagens e reproduzir a metodologia dos mapeamentos digitais de forma eficaz e sistematizada em novas áreas. Por isto, com maior importância que nos mapas convencionais, a acurácia dos mapas digitais deve ser avaliada por meio de verdade de campo, medida real de sua confiabilidade. O objetivo deste trabalho é desenvolver rotina metodológica para mapeamento digital de solos aplicável a áreas com diferentes características geomorfológicas e geológicas, gerando mapas compatíveis com levantamentos pedológicos de reconhecimento de alta intensidade. A partir do conhecimento, implícito nos levantamentos pedológicos convencionais, da contribuição da associação de covariáveis preditivas para a distribuição espacial das unidades de mapeamento de solos e utilizando procedimentos de mineração de dados geomorfológicos, geomorfométricos e geológicos, será realizada a predição de classes de solo para áreas não mapeadas de diferentes geoambientes. Procedimentos de pré-processamento e de classificação supervisionada serão avaliados pela acurácia, sensitividade, especificidade e índice Kappa. A validação dos mapas digitais produzidos será realizada por verificação em campo, por amostragem estratificada. Os resultados obtidos neste trabalho responderão a questões essenciais para aplicação sistemática de métodos de mapeamento pedológico digital para porção territorial significativa do estado de São Paulo.

Ver detalhes do projeto

  Ricardo Marques Coelho      IAC

Avaliação da expressão gênica de plantas de tomate superexpressando proteínas PR-1 quinases e sua caracterização na resistência a Phytophthora spp.

n° SGP 2191

Receptores do tipo quinase (RLKs) são proteínas membranares que possuem um domínio extracelular que transmite os sinais advindos da interação ligante-proteína para um domínio quinase que transduz esta sinalização para o meio intracelular. Muitas dessas proteínas RLK expressas por vegetais tem como função sinalizar de que a planta está sofrendo um ataque patogênico, ajudando a planta a se defender contra o microrganismo invasor. Proteínas PR-1 são uma das principais proteínas PR que atuam na interface planta-patógeno, inibindo o crescimento de microrganismos invasores ou reestabelecendo a homeostase vegetal. Durante muito tempo, a atividade bioquímica das PR-1 não foi conhecida. Porém, sabe-se hoje que elas têm a capacidade de se ligar a lipídeos, como esteróis e ácidos graxos. No genoma do cacaueiro (Theobroma cacao L.) foram descobertas quatorze proteínas PR-1, sendo que duas delas com uma extensão no C-terminal com alta similaridade a proteínas quinases (TcPR-1f e TcPR-1g). Além disso, entre os domínios PR-1 e quinase de TcPR-1f e TcPR-1g foi verificada a existência de uma região hidrofóbica, o que indica fortemente a arquitetura de um RLK. Tais proteínas foram então denominadas como PR-1RKs. Análise de expressão gênica indicaram que TcPR-1g foi altamente expresso durante a interação compatível entre o cacaueiro e o fungo causador da Vassoura de bruxa (VB), Moniliophthora perniciosa. Foi visto também que essas proteínas se ligam a esteróis e tem atividade fosforilativa. Adicionalmente, foram produzidas plantas transgênicas de tomate cv. Micro-Tom e estudos preliminares indicam que as plantas superexpressando TcPR-1f se tornaram mais tolerantes a M. perniciosa biótipo-S e a Phytophthora parasitica, enquanto plantas transformadas com TcPR-1g não mostraram diferença significativa com relação as plantas controle. Interessantemente, TcPR-1f está localizado em um QTL de resistência a Phytophthora spp. no genoma do cacaueiro. A partir dos dados acima, intentamos avaliar as mudanças na expressão de plantas transformadas com os genes TcPR-1f e do TcPR-1g através da avaliação de seus transcriptomas por RNAseq. Serão coletados frutos, folhas e caules dessas plantas transgênicas infectadas e não infectadas por M. perniciosa biótipo-S e por P. parasitica

Ver detalhes do projeto

  Jorge Maurí­cio Costa Mondego      IAC

Sustentabilidade ambiental em sistema alternativo de produção de hortaliças folhosas - Plantio direto baixo insumo

n° SGP 2186

O cultivo de hortaliças folhosas de forma convencional envolve excessivo revolvimento do solo, elevado gasto de água e aquisição de matéria orgânica externa à propriedade, que aumentam os custos de produção. Além disso, o elevado aporte de insumos, combinado com o curto ciclo e sistema radicular superficial das hortaliças podem resultar em perdas de nutrientes e outros agroquímicos para o ambiente e seus efeitos indesejáveis. O sistema de produção proposto neste projeto (plantio direto - PD - baixo insumo) preconiza a redução do preparo de solo, inclusão de plantas de cobertura ao sistema de produção em substituição à aquisição de adubos orgânicos, irrigação via gotejamento com fertirrigação e otimização do aporte de adubos químicos no sistema de produção proposto, com variações nas plantas de cobertura e aporte de nitrogênio, comparados ao manejo convencional de produção (PC), na cultura da alface no outono-inverno e primavera-verão. O sistema PD baixo insumo e suas variações será comparado com o PC por meio dos seguintes índices: a) lixiviação de nitrato, amônio e potássio abaixo da camada arável do solo; b) alterações na fertilidade do solo nas camadas 0 -10; 10 – 20; 20 – 40 e 40 – 60 cm após dois cultivos sucessivos; c) balanço e reciclagem de nutrientes com Brachiaria decumbens e Avena sativa após dois cultivos; d) população de plantas daninhas e fitonematoides do solo; e) monitoramento da água de irrigação; f) alterações em atributos físicos do solo; g) produtividade e qualidade da alface. Os ensaios serão em blocos ao acaso, com quatro repetições, em dois ciclos consecutivos. O experimento 1 será realizado no outono-inverno em esquema fatorial mais uma testemunha adicional (4 x 3) + 1. Os fatores serão o aporte de nitrogênio em cobertura (0, 60, 120 e 180 kg ha-1 de N) e manejos do solo (plantio direto - PD sobre Aveia-branca – Avena sativa, PD sobre Java – Macrotyloma axillare e sem cobertura), sendo a adubação de cobertura aplicada por meio de fertirrigação, no sistema de gotejamento. Adicionalmente será avaliada uma testemunha convencional (esterco de galinha em substituição as plantas de cobertura, preparo do solo convencional e irrigação por microaspersão). O experimento 2 será realizado na primavera-verão com tratamentos similares, à exceção das plantas de cobertura, as quais serão adaptadas a esta época de cultivo, sendo avaliadas as espécies Crotalaria juncea e Brachiaria ruziziensis. Os dados serão submetidos à análise de variância. Para os dados quantitativos, as médias serão comparadas pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade e para os dados quantitativos serão ajustadas curvas de regressão.

Ver detalhes do projeto

  Andréia Cristina Silva Hirata      AR / IAC

Análise da diversidade genética como estratégia do manejo e utilização de germoplasma de Vitis sp. do Instituto Agronômico

n° SGP 2161

Na maioria das fruteiras a forma de conservação dos bancos ativos de germoplasma é ex situ, por serem perenes e altamente heterozigóticas. A gestão de tais bancos se torna complexa, principalmente quando muitos acessos estão envolvidos. A redundância deve ser reduzida ao mínimo e a homogeneidade e a fidedignidade no material devem ser asseguradas, enquanto a introdução de novos acessos deve ser otimizada. Assim, a identificação do material vegetal é, portanto, crucial e representa o primeiro passo no manejo de germoplasma. O projeto objetiva analisar a diversidade genética e as relações de parentesco de acessos de videira procedentes do Banco Ativo de Germoplasma (BAG) do Instituto Agronômico, por meio da genotipagem dos acessos com marcadores moleculares do tipo microssatélites. Os dados genéticos obtidos serão analisados para determinar a estrutura genética das populações, quantificar a diversidade alélica e sugerir a composição de uma coleção nuclear para capturar a diversidade genética máxima dentro de um tamanho mínimo de amostra. A análise molecular permitirá um melhor conhecimento do nível e da estruturação da diversidade genética disponível. Esse conhecimento orientará a realização dos cruzamentos no âmbito do programa de melhoramento genético da videira da instituição, evitando cruzamentos aparentados. A formação de uma coleção nuclear contribuirá para redução do número de duplicatas, minimizando os custos com manutenção no campo e tornando-se mais representativa para utilização na pesquisa. Além disso, esse estudo visa gerar um banco de dados moleculares que facilitará o manejo do germoplasma de Vitis e seu uso para posteriores programas de melhoramento genético e genômico. Por meio deste estudo de diversidade ainda pretende-se estabelecer um fingerprint (identidades genéticas) para caracterização molecular e identificação das cultivares provenientes do programa de melhoramento do IAC. Essa caracterização será uma futura exigência do MAPA para para registro no Registro Nacional de Cultivares de Videira (RNC). Ainda pretende-se identificar os prováveis genitores do híbrido SR 501-17, proveniente do programa de melhoramento de videira do IAC.

Ver detalhes do projeto

  Mara Fernandes Moura      IAC

Avaliação de combinações copa e porta-enxertos para vinho e suco e sistemas de sustentação para videira na Região Leste Paulista

n° SGP 2151

A região Leste Paulista, representada pelo município de Espírito Santo do Pinhal, apresenta potencial para implantação de projetos de produção de uvas para suco e vinho de qualidade. A Vinícola Guaspari é um exemplo bem-sucedido. Com operação nesta Região, angariou prêmios pelos vinhos apresentados em certames internacionais, os quais foram produzidos com Syrah enxertada em Paulsen 1103 e sustentada em espaldeira.

A avaliação de porta enxertos e cultivares de uva para suco e vinho mais adaptados ao clima de altitude da região, aliado a sistemas de sustentação que possibilitem obtenção de maior produtividade, viria permitir maior rentabilidade ao processo produtivo da viticultura regional. Portanto, serão desenvolvidos experimentos com diferentes porta-enxertos e cultivares de uvas Vitis vinifera, objetivando obtenção de matéria prima de maior qualidade para elaboração de vinhos finos e com diferentes porta-enxertos no sistema de sustentação espaldeira e variedades de Vitis labrusca e híbridas no sistema de sustentação latada visando maior produtividade e qualidade do suco.

A região Leste Paulista, representada pelo município de Espírito Santo do Pinhal, apresenta potencial para implantação de projetos de produção de uvas para suco e vinho de qualidade. A Vinícola Guaspari é um exemplo bem-sucedido. Com operação nesta Região, angariou prêmios pelos vinhos apresentados em certames internacionais, os quais foram produzidos com Syrah enxertada em Paulsen 1103 e sustentada em espaldeira.

A avaliação de porta enxertos e cultivares de uva para suco e vinho mais adaptados ao clima de altitude da região, aliado a sistemas de sustentação que possibilitem obtenção de maior produtividade, viria permitir maior rentabilidade ao processo produtivo da viticultura regional. Portanto, serão desenvolvidos experimentos com diferentes porta-enxertos e cultivares de uvas Vitis vinifera, objetivando obtenção de matéria prima de maior qualidade para elaboração de vinhos finos e com diferentes porta-enxertos no sistema de sustentação espaldeira e variedades de Vitis labrusca e híbridas no sistema de sustentação latada visando maior produtividade e qualidade do suco.

Ver detalhes do projeto

  Mara Fernandes Moura      IAC

Análise do crescimento e eficiência de utilização do isótopo nitrogênio-15 em diferentes fenótipos de cana-de-açúcar

n° SGP 2134

A produtividade de uma cultura começa a ser definida a partir do início do ciclo de produção comercial, sendo afetada por múltiplos fatores, alguns deles típicos do genótipo, outros do meio ambiente, e outros ainda das práticas e condições de manejo da cultura (Körner, 2015). Esses fatores exercem seus efeitos por meio de mudanças na diferenciação e expansão dos tecidos vegetais, na captação de recursos por eles, e também na distribuição (partição) desses recursos entre as diferentes partes da planta. Como resultado desses efeitos, ocorrem modificações no acúmulo de biomassa entre as diferentes partes do mesmo (Gava et al., 2001; Di Benedetto e Tognetti, 2016).

Atualmente, a análise de crescimento foi estabelecida como uma disciplina relacionada à ecofisiologia e a engenharia agronômica, com seus próprios conceitos, termos e ferramentas de cálculos (Poorter e Sack, 2012), servindo de base para o desenvolvimento de modelos gerais de crescimento (Fourcaud et al., 2008).

Jackson (2005) menciona que o aumento na produção mundial de açúcar foi devido à introdução de cultivares melhoradas, no entanto; na área de abastecimento da “Engenho Santa Rosalía de la Chontalpa (ISRC)”, embora novos clones de cana-de-açúcar tenham sido introduzidos e a área de plantio da lavoura tenha aumentado, a produção de colmos de cana flutua de 43,4 à 63 t ha-1, que ainda são inferiores à média nacional de 68,7 t ha-1 do México. Este rendimento da cana-de-açúcar é o resultado do efeito de diferentes condições climáticas e de manejo nas fases de crescimento da cultura. A dinâmica de crescimento da cultura baseada em medidas sequenciais de acúmulo de biomassa, variáveis biofísicas e agronômicas como o índice de área foliar (IAF) e as taxas de produção de matéria seca e verde permitem conhecer as mudanças que uma cultura sofre durante seu desenvolvimento em resposta a diferentes condições climáticas (Magalhães, 1985). Além disso, o conhecimento da dinâmica de crescimento das culturas agrícolas e seus ciclos de produção, é a informação inicial básica necessária para modelar esta dinâmica sob diferentes condições agroclimáticas, a fim de realizar a previsão de rendimento (Rudorff e Batista, 1990).

As variedades de cana-de-açúcar cultivadas principalmente no estado de Tabasco, México, são: MEX 69-290, MEX 79-431, MEX 68-P23, ITV 92-1424, ITV 92-373, MEX 57-473, ATEMEX 96- 40 Além de variedades estrangeiras como CP 72-2086, CP 72-1210, RD 75-11, SP 70-1284, MY 5514, entre outras (Salgado et al., 2013), das quais há pouca informação sobre suas características fisiológicas e desempenho em vários solos e ambientes.

Assim, é por isso que o presente trabalho tem como objetivo descrever a dinâmica de crescimento e de acumulo de nitrogênio de fertilizante, utilizando isótopo 15N  em diferentes variedades de cana-de-açúcar MEX 69-290, MEX 79-431 e CP 72-2086, durante os ciclos de cultivo cana-planta e primeira soqueira.

Ver detalhes do projeto

  Glauber José de Castro Gava      IAC

Caracterização química e agronômica de Lippia alba

n° SGP 2120

Entre as plantas utilizadas como medicinais da flora aromática nacional com potencial para aplicação na indústria farmacêutica, alimentícia e afins, destaca-se Lippia alba (Mill) N.E. Brown,  família Verbenaceae , ordem Lamiales. A espécie, conhecida popularmente como erva-cidreira, falsa-melissa, dentre outros nomes, possui aspecto chamativo no período da floração, com aroma forte e agradável, devido à presença de óleo essencial nas suas folhas e flores.

Diante do potencial agroindustrial de L.alba,  a espécie foi objeto de melhoramento genético no Instituto Agronômico a partir do cruzamento de diferentes quimiotipos (linalol, mirceno/cânfora, limoneno/carvona, citral).  Os resultados dos cruzamentos entre os quimiotipos e as autofecundações geraram  plantas de quimiotipos diversos de L. alba, os quais foram clonados compondo uma coleção da espécie no Instituto Agronômico (IAC), Campinas- SP.

Não há, até o momento, estudos envolvendo a caracterização química dos óleos essenciais dos  clones de Lippia alba da coleção do IAC, assim como a respeito do desenvolvimento agronômico destes.

Visando avaliar o potencial uso industrial da coleção de Lippia alba do IAC, este projeto tem por objetivos:  caracterizar a composição química dos óleos essenciais dos diferentes quimiotipos,  avaliar a influência da sazonalidade e de diferentes laminas de irrigação  na produção de biomassa, rendimento e composição química do óleo essencial dos clones da espécie.

 

Ver detalhes do projeto

  Marcia Ortiz Mayo Marques      IAC

Contribuição de genes, genomas e elementos de transposição na interação entre plantas e micro-organismos: estudo de caso em cana-de-açúcar

n° SGP 2037

A interação planta-microrganismos representa um dos processos de fundamental relevância para o funcionamento de ecossistemas naturais, bem como agrícolas. A compreensão de seus componentes e dos processos que controlam essa interação biológica tem potencial de melhorar a produtividade das culturas e monitorar a qualidade ambiental. Este projeto pretende contribuir na elucidação deste sistema complexo através da utilização de ferramentas moleculares e de bioinformática dos genomas para descobrir os principais genes que controlam e / ou medeiam a interação de cana de açúcar com três patógenos (Leifsonia xyli subsp xyli;. Xanthomonas albilineans; Sporisorium scitamineum) e uma bactéria fixadora de nitrogênio (Gluconacetobacter) considerada promotora de crescimento para a cana. Esses organismos têm uma interação biotrófica/hemibiotrófica com cana de açúcar e os aspectos moleculares sob estas condições são geralmente menos compreendidas. O nosso objetivo é comparar e contrastar respostas moleculares através das interações individuais tanto de cana de açúcar quanto dos microrganismos envolvidos. Especificamente, (i) analisaremos padrões de expressão de um conjunto de genes previamente identificados análogos a genes de resistência (RGA), espécies reativas de oxigênio (ROS), metabolismo de carboidratos, síntese de hormônios e seu controle, elementos de transposição, e uma família de genes relacionados com a edição de genes em organelas e conhecido por ter membros que estão envolvidos na regulação das defesas de plantas via Na-siRNA (pentatricopeptide) bem como de genes envolvidos em respostas metabólicas específicas dos microrganismos; (ii) avaliar e comparar entre espécies de microrganismos os padrões de expressão de genes microbianos com um foco particular em moléculas secretadas entre os quais esperamos encontrar moléculas efetoras; (iii) avaliar e comparar as mudanças nos padrões de expressão durante duas infecções mistas, e (iv) avaliar e comparar as mudanças no microbioma do hospedeiro, como resultado da interação com os micróbios mencionados.  

Ver detalhes do projeto

  Silvana Aparecida Creste Dias de Souza      IAC

Experimento: AVALIAÇÃO DE VARIEDADES DE CAFÉ (Coffea arabica L.) NA REGIÃO CENTRO OESTE PAULISTA

n° SGP 2002

O café é uma bebida apreciada no mundo todo, com elevada demanda. Apesar de existirem inúmeras cultivares plantadas comercialmente, é fundamental o estudo do comportamento destes genótipos para aumentar a lista de recomendações para os cafeicultores regionais. Para que este processo seja efetivo, os campos de avaliações regionais são imprescindíveis, pois demonstra a adaptabilidade do material genético às condições de clima, solo e manejo do local. Este projeto propõe o estudo de 21 cultivares (Obatã IAC 1669-20, Ouro Verde, Ouro Verde H5010-5, IAC 125 RN, Ouro Verde IAC Ourama, Catuaí Vermelho IAC 144, Catuaí IAC 62, Tupi IAC 4093, Topázio MG 1190, Paraíso MG H419-1, Pau Brasil MG 1, Araponga MG 1, IAPAR 59, IPR 98, IPR 99, IPR 100, IPR 102, IPR 103, IPR 106, IPR 107 e IAPAR 77028-33-8-11-3), todas enxertadas. As cultivares Obatã IAC 1669-20, IPR 100 e IAC 125 RN também serão avaliadas não enxertadas, na tentativa de monitoramento da incidência de nematóides na área. Desse modo, o experimento é formado por 24 tratamentos, e será instalado na Fazenda Recreio, Vera Cruz, São Paulo. Serão avaliadas por um período de 6 anos características de desenvolvimento de plantas, produção e fenologia. Outras características, como incidência de pragas/doenças e aspectos relacionados à colheita, também serão observadas nas cultivares. Também será realizado um estudo de rentabilidade para as cultivares avaliadas. O projeto tem como objetivo analisar adaptabilidade, características agronômicas e produtividade de cultivares de porte baixo, em sistema de cultivo irrigado (gotejamento), na região Centro Oeste do Estado de São Paulo.

Ver detalhes do projeto

  Adriana Novais Martins      AR / IAC

Biofortificação agronômica de hortaliças folhosas

n° SGP 1978

Fase 1 - Biofortificação com zinco em alface

A baixa ingestão de zinco causa severos problemas de saúde, estima-se 800.000 mortes de crianças por ano relacionadas à deficiência de zinco. Uma estratégia simples e rápida para combater este problema seria a biofortificação agronômica com zinco nas partes comestíveis das plantas. A alface é a hortaliça folhosa mais produzida e consumida no Brasil e tem potencial para absorver grandes quantidades de zinco. O objetivo deste trabalho será verificar o efeito de diferentes doses de zinco (0, 5, 10, 20, 30 e 40 mg dm-3) na produtividade, nos teores de zinco nas folhas e no metabolismo antioxidante de duas cultivares de alface (grupo crespa cv. Vanda e grupo crocante cv. Saladela), visando a biofortificação agronômica. Serão realizados dois experimentos independentes, um durante o verão e outro durante o inverno. O delineamento experimental será o de blocos casualizados, em esquema fatorial 6 x 2, com quatro repetições. Os dados obtidos em cada experimento serão analisados estatisticamente através da análise de variância e por meio do teste F. Caso haja significância para as doses de Zn, será feita análise de regressão, definindo o melhor ajuste segundo combinação de significância e maior coeficiente de determinação. Caso haja significância para as cultivares, será aplicado o teste de Tukey (5%) para comparar as médias dos tratamentos. Se houver efeito da interação, o efeito de um tratamento será estudado dentro de outro. Existe a possibilidade de análise conjunta entre épocas experimentais.

Fase 2 - BIOFORTIFICAÇÃO AGRONÔMICA DE ALFACE COM ZINCO E BACTÉRIAS BENÉFICAS, projeto aprovado FAPESP 2018/21414-1

A baixa ingestão de zinco causa severos problemas de saúde. Estima-se 800.000 mortes de crianças por ano relacionadas à deficiência de zinco. Uma estratégia simples e rápida para combater este problema seria a biofortificação agronômica com zinco nas partes comestíveis das plantas. A alface é hoje, dentre as hortaliças folhosas, a mais produzida e consumida no Brasil e tem potencial para absorver grandes quantidades de zinco. Assim, o objetivo do presente projeto é desenvolver, pesquisa tecnológica e inovadora aplicada à cadeia produtiva da alface, estudando sua biofortificação com diferentes doses de zinco (0, 10, 20, 30 mg dm-3) e uso de bactérias benéficas (Pseudomonas e Burkholderia). Serão feitos experimentos independentes, para duas cultivares (tipo crespa ‘Vanda’ e tipo americana ‘Laurel’), em duas estações, visando gerar informações para criação de novo produto e processo. O delineamento experimental será o de blocos casualizados, em esquema fatorial 4 x 3, com 4 repetições. Os dados obtidos serão analisados estatisticamente através da análise de variância e por meio do teste F. Caso haja significância para as doses de Zn, será feita análise de regressão e caso haja significância para as bactérias, será aplicado o teste de Tukey (5%) para comparar as médias dos tratamentos.

Ver detalhes do projeto

  Luis Felipe Villani Purquerio      IAC

HORTIFRUTÍCOLAS - PADRÕES DE QUALIDADE, BOAS PRÁTICAS DE PÓS-COLHEITA E MANUSEIO E REDUÇÃO DO DESPERDÍCIO na CEASA CAMPINAS

n° SGP 1970

A Ceasa Campinas é o 4º maior entreposto de frutas e hortaliças do Brasil segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab/MAPA), contando com aproximadamente 920 permissionários (comerciantes) que, em 2016, movimentaram 610.983 toneladas de frutas e hortaliças que correspondem a R$1.677 bilhão/ano (CEASA CAMPINAS, 2016).

Mesmo dispondo de infraestrutura adequada para a comercialização de perecíveis, verifica-se a heterogeneidade quanto aos padrões de qualidade e de classificação dos hortifrutícolas. No caso específico do tomate, produto que será avaliado nesse projeto, observa-se também o manuseio intensivo – na forma de “retrabalho” – e o baixo índice de aplicação de Boas Práticas de Pós-Colheita. A conjunção desses fatores resulta em baixa valoração dos produtos ao longo da cadeia de comercialização e altos índices de desperdício.

O projeto tem por objetivos:

  • Levantamento e diagnóstico, de forma qualitativa, dos principais gargalos tecnológicos e pontos críticos no segmento pós-colheita de hortifruticolas, desde a produção/campo,manuseio, classificação, transporte, ponto de comercialização no CEASA-Campinas até pontos de venda, por meio de questionários e entrevistas.

  • Auxiliar na definição de padrões de qualidade e de classificação para os principais hortifrutícolas comercializados na CEASA-Campinas, visando a valoração dos produtos ao longo da cadeia de comercialização, maior credibilidade dos clientes e consumidores, com rastreabilidade e redução dos índices de desperdício.
  • Elaborar um Plano de Boas Práticas de Manuseio e logística para os hortifrútis comercializados no CEASA e auxiliar na implementação por meio de treinamento.
  • Buscar alternativas para o manuseio-mínimo dos produtos hortifrútis no segmento pós-colheita, com padronização eficiente no campo, de modo a evitar o “retrabalho” no CEASA Campinas
  • Analisar possibilidades de uso comercial e valoração para frutos aparentemente imperfeitos ou desconsiderados na classificação, porém com qualidade, seguros para consumo humano e viável para comercialização por nichos especiais de mercado.
Ver detalhes do projeto

  Silvia Regina de Toledo Valentini      IAC

PRODUTIVIDADE DE RAÍZES E TUBÉRCULOS EM PRESIDENTE PRUDENTE/SP

n° SGP 1854

O projeto contempla dois trabalhos: com batata-doce e com mandioca

A batata-doce é uma planta originária da América Latina e suas raízes tuberosas ocupam o sexto lugar entre os alimentos mais produzidos no mundo.

A cultura apresenta elevado potencial de produção de raízes tuberosas, podendo atingir mais de 40 t ha-1. No entanto, em 2012, a produtividade média no Brasil foi de 12,2 t ha-1. Diversos fatores são responsáveis pela produtividade aquém da potencialidade da cultura, como, por exemplo, baixo investimento tecnológico, utilização de variedades pouco adequadas à região de cultivo e utilização de material vegetativo proveniente de lavouras comerciais com baixa sanidade e inadequada nutrição.

Na região de Presidente Prudente/SP, a exploração da cultura da batata-doce é uma expressiva fonte de renda para muitos produtores. Na região, são cultivadas principalmente as variedades Londrina e Uruguaiana, mas pode-se inserir novas variedades a fim de maior produtividade e/ou redução de custos.

Assim, esse trabalho tem por objetivo avaliar o desempenho agronômico de clones de batata-doce desenvolvidos pelo IAC com as variedades já amplamente cultivadas na região de Presidente Prudente/SP.

A mandioca (Manihot esculenta Crantz) é uma espécie nativa do Brasil e está distribuída em todo o território nacional, sendo cultivada em todos os estados brasileiros. A cultura extrai grande quantidade de nutrientes do solo e, em função disso, a presença de nutrientes em quantidades adequadas favorece o aumento da produtividade da cultura. 

Neste trabalho ter-se-á como objetivo avaliar a influência do uso de fertilizante orgânico - esterco de galinha poedeira - sobre a produtividade e características morfológicas de raízes de mandioca, bem como seus efeitos sobre propriedades químicas e físicas do solo.

 

 

Ver detalhes do projeto

  Amarílis Beraldo Rós      AR / IAC

Desenvolvimento de variedades transgênicas de cana-energia

n° SGP 1850

A cana-energia surgiu como uma alternativa para a produção de etanol. A biomassa lignocelulósica da cana-energia fornece matéria prima para a produção de etanol de segunda geração (2G), ou etanol celulósico, e cogeração de energia. Desta forma vem sendo desenvolvidas, em programas de melhoramento genético tradicional, cultivares de cana com características específicas para a produção de biomassa. Atualmente a transgenia é considerada uma ferramenta de grande valia para o melhoramento de cana. Dentre as características do processo de transgenia, podemos destacar principalmente a inserção direta de genes de interesse, permitindo assim a aquisição de uma característica desejada sem que haja a cotransferência de características indesejadas a partir dos parentais, como ocorre no processo de melhoramento tradicional. Dentre as principais características de interesse econômico a serem inseridas na cana, destacam-se o aumento na qualidade e na produtividade da biomassa, a resistência/tolerância a herbicidas, a resistência a estresses bióticos (insetos, pragas e fungos) e abióticos (salinidade, frio e seca). O objetivo do presente projeto é o desenvolvimento de cultivares de cana-energia transgênicas que apresentam genes envolvidos com o aumento e qualidade da biomassa. Os genes de interesse são relacionados a síntese de componentes da parede celular e foram previamente identificados em projetos anteriores. Este projeto contribuirá para a capacitação de recursos humanos e o desenvolvimento de uma plataforma de produção em grande escala de plantas de cana transgênica que poderão ser utilizados no Programa Cana do Centro de Cana/IAC.

Ver detalhes do projeto

  Silvana Aparecida Creste Dias de Souza      IAC

Sustentabilidade:do campo à mesa

n° SGP 1840

O projeto teve como objetivo contemplar a pesquisa, a extensão e o ensino em questões de Segurança Alimentar e Nutricional (SAN). Na pesquisa foram coletadas amostras (composto orgânico, água de irrigação e pré-lavagem, caixas de colheita, mãos de manipuladores, utensílios e alface) durante seis ciclos produtivos de alface, o que possibilitou obtenção de diagnóstico e indicação de melhorias, visando produção de hortaliças seguras (livres de contaminação microbiológica, parasitológica e livres de resíduo químico). Também estão sendo avaliados a eficácia de diversos produtos na higienização doméstica de vegetais. Na extensão foram ministrados cursos de capacitação envolvendo Boas Práticas Agrícolas. Os produtores recebem o suporte técnico da equipe do projeto, visando à melhoria contínua no fornecimento de produtos com qualidade e saudabilidade. Na etapa de manipulação dos alimentos foram realizados treinamentos sobre Boas Práticas de Fabricação para merendeiras, funcionários de agroindústrias e da cozinha comunitária de Bauru, bem como cursos sobre alimentos para a comunidade. Na parte de ensino houve treinamento de dois estagiários graduandos em Agronomia e Farmácia.

Ver detalhes do projeto

  Maria Cecília de Arruda      AR / IAC

Semeadura Direta de Leguminosas Adubos Verdes na Entrelinha da Soqueira de Cana Crua

n° SGP 1791

Técnica conhecida e praticada há muitas décadas fora do Brasil, o cultivo intercalar é uma possibilidade de otimizar o uso da terra, dentre outras vantagens. No Brasil foi objeto de estudo no início da década de 80, porém não alcançou expressão em escala comercial. Atualmente, em virtude dos impactos da colheita mecanizada (pisoteio de soqueiras, compactação e surgimento de novas pragas), a longevidade das soqueiras vem diminuindo em muitas regiões demandando a reforma antes do tempo, prática de alto custo e que atrasa o fluxo de matéria-prima nas unidades industriais. O cultivo intercalar de leguminosas adubos verdes em soqueira pode ser uma alternativa para atenuar os impactos da colheita mecanizada. Nesse sentido, pesquisas em campo serão instaladas em delineamento experimental blocos casualizados com os tratamentos arranjados em faixas, tendo como tratamentos cinco espécies (Crotalaria spectabilis, Crotalaria ochroleuca, Crotalaria breviflora, Lupinus albus, Cajanus cajan) com e sem nitrogênio em cobertura, além da testemunha. Estão previstos dois experimentos, sendo um em Latossolo Vermelho distrófico (Usina São Martinho) e um sobre Argissolo Vermelho Amarelo (COFCO Agri, Catanduva). Estão previstas avaliações dos atributos do solo (física e fertildade), crescimento do sistema radicular da cana-de-açúcar, acúmulo de biomassa e nutrientes na cana e nas espécies de leguminosas, bem como as características agronômicas e tecnológicas da cana-de-açúcar. Preferencialmente serão utilizadas soqueiras com mais de três cortes.

Ver detalhes do projeto

  Denizart Bolonhezi      IAC

Estudo da infestação de percevejo-preto em campos comerciais de amendoim, caracterização de danos e testes iniciais de controle químico do inseto

n° SGP 1758

No Brasil são citadas como pragas da cultura do amendoim cerca de 20 espécies de insetos, atacando em alguma fase de desenvolvimento das plantas. Entre as pragas de solo comumente são relatadas em amendoim os percevejos castanhos e o percevejo-preto. O percevejo-preto, Cyrtomenus mirabilis (Perty, 1836) (Hemiptera: Cydnidae) é a principal praga de solo em amendoim. Sua ocorrência tem aumentado nos últimos anos no estado de São Paulo. Esse percevejo também ataca as raízes assim como as espécies de percevejo castanho. No entanto, seu principal prejuízo está relacionado ao ataque em vagens na fase de desenvolvimento dos grãos, na qual ninfas e adultos inserem o estilete de seu aparelho bucal, atingindo os grãos em desenvolvimento. Ao se alimentarem dos grãos, os mesmos tornam-se manchados impróprios para comercialização (Figura 1). Os prejuízos podem ser de grande magnitude se se considerar o mercado de amendoim blancheado (sem pele) e o fato de esses ferimentos servirem como porta de entrada a fungos produtores de aflatoxina. Estudos relacionados a estes insetos em amendoim são escassos e por isso não há um plano de amostragem, nem mesmo medidas de controle eficientes. Uma forma de se identificar a presença do percevejo na área é através de armadilhas luminosas. Armadilhas luminosas são consideradas dispositivos para atração e captura de insetos nas formas aladas e que apresentam fototropismo positivo (que possuem atividade noturna e são atraídos pela luz entre as 19:00 e 05:00 horas), como é o caso dos percevejos. Assim, os objetivos deste projeto são: identificar a(s) espécie(s) que ocorre(m) na cultura do amendoim nas diferentes regiões do Estado de São Paulo; estudar a flutuação populacional de adultos e estratificar a ocorrência em diferentes profundidades no solo em áreas comerciais de amendoim; quantificar os danos do inseto em condições controladas (casa-de-vegetação) e avaliar eficiência de inseticidas no controle e redução dos danos do inseto.

Ver detalhes do projeto

  Marcos Doniseti Michelotto      AR / IAC

Obtenção de genótipos superiores de seringueira (Hevea spp.) adaptado a diferentes regiões edafoclimáticas consideradas área de escape ao mal-das-folhas

n° SGP 1755

O caráter mais importante no melhoramento genético da seringueira Hevea brasiliensis (Willd. ex Adr. de Juss) Muell.-Arg. é a produção do látex.  Entretanto, a expressão desse potencial é geralmente influenciada por vários fatores genéticos inerentes à árvore, como vigor, espessura de casca, resistência ao vento, doenças, etc. e por fatores ambientais tais como: práticas de manejo, sistema de sangria, estimulação, densidade de plantio, nutrição, etc.  O programa de Melhoramento Genético adotado pelo Instituto Agronômico (IAC), compreende três etapas de seleção.  Inicialmente, procura-se obter progênies, por via de polinização controlada ou aberta, visando à formação de viveiros de progênies.  Aos dois anos e meio com base em avaliações preliminares de produção através de testes precoces, vigor e tolerância a doenças, os ortetes são selecionados e clonados para serem testados em Experimentos de Avaliação de Clones em Pequena Escala (EAPEs).  Nessa segunda etapa de seleção, após o primeiro ano de sangria, os clones promissores são multiplicados e passam a ser avaliados em Experimentos de Avaliação em Grande Escala (EAGEs).  Com base no exposto o projeto tem como principal objetivo a obtenção de cultivares (clones) superiores de seringueira com alto potencial de produção e vigor, resistentes ao Mal-das-folhas, causado pelo fungo Microcyclus ulei (P. Henn.) v. Arx. para as diferentes regiões do Planalto e litoral do Estado de São Paulo.  O projeto compreende 14 experimentos contemplando três grupos distintos.  O primeiro relacionado Estudo e Seleção de Progênies, o segundo a Avaliação de Clones em Pequena Escala (EAPEs) e um terceiro a Avaliação de Clones em Grande Escala (EAGEs), a maior parte em andamento no Instituto Agronômico (IAC).  Todos envolvem desde a polinização controlada até a liberação final de clones ao nível de produtor.  Na avaliação dos experimentos, dentre outros serão consideradas produção de borracha, vigor doenças de folha e painel de sangria, formato de copa com vistas à resistência a vento e qualidade da borracha produzida.

 

Ver detalhes do projeto

  Paulo de Souza Gonçalves      IAC

Inovações Tecnológicas Aplicadas a Cultura da Mandioca no Centro Oeste Paulista

n° SGP 1742

O presente Projeto de Pesquisa  será conduzido na Unidade de Pesquisa e Desenvolvimento/Gália-APTA/SAA, tendo como objetivo geral desenvolver, testar e disponibilizar tecnologias aplicadas à cultura da mandioca, com ênfase na região Centro Oeste do estado. Como objetivos específicos visa:  Promover experimentos de competição e validar clones elites de mandioca de indústria do programa de melhoramento genético de mandioca de indústria do Centro de Horticultura, do Instituto Agronômico de Campinas, Da Agência Paulista de Tecnologias do Agronegócio, da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do governo do estado de São Paulo; promover alterações nos sistemas de produção, visando a construção de ambientes conservacionistas e de baixo impacto ambiental; estruturar um sistema de produção de baculovirus de mandioca; testar a viabilidade e eficiência do uso de biofertilizantes na cultura da mandioca e disponibilizar ao meio produtivo, por meio de eventos e publicações, os conhecimentos obtidos. 

Ver detalhes do projeto

  Antonio José Porto      AR / IAC

Plataformas de genômica comparativa, funcional e melhoramento assistido de citros (INCT Citros) (Parte CNPq)

n° SGP 1724

O agronegócio da citricultura brasileira se destaca como uma das mais importantes atividades do setor agrícola Os Estados de São Paulo, Sergipe e Bahia são os principais produtores de citros e o Brasil o maior exportador de sucos concentrado congelado (FCOJ) e suco não concentrado (NFC). A baixa produtividade agrícola brasileira (média de 2 caixas de 40,8 kg/planta/ano) ainda está associada à expansão simultânea de pragas e doenças, com significativo reflexo nos custos de produção, ao plantio em áreas sem irrigação e à estreita base genética da citricultura industrial.

Estima-se que mais de 80 % dos custos de produção de citros no Brasil estejam relacionados ao controle fitossanitários de pragas e doenças. Entre estas destacam-se huanglongbing (HLB), leprose, clorose variegada dos citros (CVC), pinta preta (MPC),  mancha marrom de alternaria (MMA),  morte súbita,  cancro cítrico,  gomose e tristeza. O esgotamento do modelo de convivência ou de controle químico de vetores de doenças com seus altos custos financeiros e ambientais têm destacado a importância dos trabalhos de melhoramento genético, como estratégia abrangente e duradoura de controle de doenças.

O Centro de Citricultura Sylvio Moreira do Instituto Agronômico de Campinas e a Embrapa atuam há vários anos no melhoramento dos citros, desenvolvendo trabalhos de produção e avaliação de novos materiais genéticos incorporando ferramentas de biotecnologia para acelerar ganhos genéticos. Como sede do INCT Citros, o Centro de Citricultura ampliou o banco de dados de genomas de citros, integrando melhoramento genético, genoma comparativo e funcional de citros e alguns de seus patógenos. Além de gerar o maior banco de dados de genoma de citros no mundo, esse projeto ampliou sobremaneira o número de novos híbridos de copa e porta-enxertoscitros em avaliação de campo, além de marcadores moleculares para mapeamento genético e descobriu novos genes potencialmente associados à resistência a doenças.

A presente proposta submetida ao Edital 016/2014 dos INCT representa a continuidade e expansão do programa do INCT Citros, com os principais grupos de pesquisa que trabalham com citros no Brasil, focalizando os temas relacionados ao melhoramento genético e genoma comparativo e funcional de citros e seus patógenos. Essa nova proposta do INCT Citros mantém a estrutura de três plataformas, otimizando-as e procurando integrá-las, com foco no desenvolvimento de novos conhecimentos e tecnologia ao setor citrícola.

Plataforma de genômica comparativa, com foco nos estudos de genoma comparativo de mais genótipos de citros, conclusão dos genomas de importantes patógenos, além de ampliar a base de dados sobre miRNA e processos com regulação epigénetica. O entendimento das relações citros e seus patógenos, a prospecção de genes e promotores, a diversidade genômica do grupo citros (plataforma de SNPs) e a regulação de processos genéticos, são aspectos mais relevantes nessa plataforma.

Plataforma de genômica funcional reúne projetos específicos em todos os patossistemas com objetivo de ampliar os conhecimentos potencialmente aplicáveis nas fases seguintes do programa. Todas as propostas têm focos específicos derivados dos conhecimentos gerados no INCT anterior.

Plataforma melhoramento assistido é a plataforma mais tecnológica do INCT Citros e representa a interface avançada do melhoramento na qual muitas das informações geradas previamente (marcadores, mapas, genes, promotores), assim como material genético (híbridos de cruzamento controlado e eventos de transformação genética já obtidos) estão sendo validados em condições de campo, permitindo uma razoável aproximação da estratégia de melhoramento assistido por marcadores.

O programa conta com a participação das principais equipes de pesquisadores no Brasil que atuam em pesquisa e desenvolvimento em citricultura. Vários colaboradores externos foram convidados por serem líderes em suas áreas e pela disponibilidade de receber alunos e pesquisadores em seus grupos. A sede do INCT será novamente o Centro de Citricultura Sylvio Moreira, do Instituto Agronômico de Campinas. Participam também do INCT como laboratórios associadas a Embrapa (Mandioca e Fruticultura, em Cruz das Almas-BA  e Clima Temperado, em Pelotas-RS), Universidade de São Paulo (Instituto de Química, Esalq e Cena), Universidade Estadual Paulista (Unesp, Rio Claro),  Instituto Biológico, Universidade Federal do Paraná, Laboratório Nacional de Biociências (LNBio), Universidade Estadual de Santa Cruz (Ilhéus), Universidade Federal de Campina Grande, Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (Vitória da Conquista), Universidade Estadual de Maringá e Instituto Agronômico do Paraná (Iapar). Como colaboradores externos incluem a Universidade da Flórida (Citurs Research and Education Center, em Lake Alfred), Universidade da Califórnia (Davis e Berkeley), John Innes Institute (Norwich, Inglaterra), Instituto Valenciano de Investigaciones Agrícolas (IVIA, Espanha), Martin-Luther-Universität Halle Wintenberg (Halle, Alemanha), US Department of Agriculture (USDA, Fort Pierce e Fort Collins), Instituto per la Protezione Sostenibile delle Plante (UOS, Bari, Itália) e University of Ghent (Bégica). Participam como colaborador empresa Citrosuco SA.

Ver detalhes do projeto

  Marcos Antonio Machado      IAC

Validação da utilização de modelo de produção de cana-de-açúcar IAC em diferentes arranjos espaciais (MEIOSI) para a região de Ribeirão Preto

n° SGP 1699

O presente projeto será conduzido no Polo Regional de Desenvolvimento Tecnológico dos Agronegócios do Centro Leste/DDD, unidade da APTA em Ribeirão Preto, SP, no período de 2017 a 2024, visando ampliar a produtividade da cana-de-açucar através da adoção sincronizada de insumos biológicos (cultivares modernas) e manejos inovadores aplicados à região de Ribeirão Preto, com acompanhamento técnico competente, para que as áreas sejam também usadas como demonstrações e treinamentos. Estabelecer um modelos aplicável a unidades produtoras de cana-de-açucar que favoreça a o aumento da rentabilidade agrícola e propor ajustes nos sistemas produtivos de interesse da região. Especialmente verificar a produtividade da cana-de-açúcar em novos arranjos espaciais de condução da cultura em área de 60 ha, de renovação de canavial, utilizando sistema de plantio convencional (cana inteira) e MPB (mudas pré brotadas) em sistema de MEIOSI (Método Inter-rotacional Ocorrendo Simultaneamente), intercalando com validação de cultivares de soja e amendoim, de alta produtividade.

Ver detalhes do projeto

  José Roberto Scarpellini      IAC

"Sistemas Conservacionista de Manejo de Solo para Cana-de-Açúcar em Sucessão às Culturas da Soja e do Amendoim"

n° SGP 1693

A proposta versa sobre pesquisa aplicada conduzida em parceria com o setor produtivo e envolve o tema manejo de solo em reforma de canaviais colheidos sem queima prévia. É composta por duas atividades, uma área de validação tecnológica localizada em Latossolo Vermelho textura média de Assis e um ensaio com delineamento experimental localizado em Latossolo Vermelho Escuro textura argilosa, localizado em Jardinópolis. A iniciativa de Assis/SP contempla 3 opções de manejo de solo (destruirdor mecânico de soqueira + grade aradora + niveladora, preparo reduzido com Rip Strip e plantio direto) que foram realizados antes da semeadura do amendoim, antecipando o plantio manual da variedade de cana-de-açúcar RB86-7515. A iniciativa de Jardinópolis/SP compreende 4 opções de manejo de solo (grade, grade + subsolador, preparo reduzido com Rip Strip e plantio direto) dispostos em delineamento em blocos casualizados com 5 repetições, os quais foram realizados após a colheita da soja semeada direto sobre canavial com 7 cortes mecanizados, poréml utilizou-se o sistema de transplantio de mudas  MPB do genótipo CTC9003. Estão prevista na fase de cana planta, as seguintes avaliações; sistema radicular, acúmulo da biomassa seca, perfilhamento, características agronômicas e tecnológicas do caldo, bem como alterações nas características físicas e de fertilidade do solo.

Ver detalhes do projeto

  Denizart Bolonhezi      IAC

DESENVOLVIMENTO DE UM SISTEMA DE PULVERIZAÇÃO EM CONFINAMENTO PARA FRUTICULTURA

n° SGP 1685

Dentre as tecnologias de manejo para vinhedos incluem-se um grande número de tratamentos fitossanitários para controle de doenças fúngicas e bacterianas além de insetos, ressaltando-se também a aplicação de indutores de crescimento. Sem estes tratamentos, a produção pode ser reduzida ou mesmo totalmente comprometida. Os agroquímicos utilizados nos tratamentos fitossanitários são substâncias tóxicas que podem poluir o ar, água e solo, estendendo sua ação sobre microrganismos, levando a mudanças quantitativas e qualitativas, tanto na estrutura da população edáfica com suas atividades fisiológicas. Ao mesmo tempo que atinge o solo, os resíduos podem ser transferidos, sem sofrerem alterações significativas, para o lençol freático, animais e finalmente seres humanos, implicando em riscos potencias de várias doenças. O controle fitossanitário de pragas e doenças é realizado por máquinas especializadas, concebidos para esse fim, sendo os tratamentos eficazes quando o tamanho das gotículas dispersas é da ordem de dezenas de micrômetros, de modo a cobrir o máximo possível da superfície das folhas. O transporte das gotículas da calda de pulverização é sujeito ao fenômeno da deriva, a qual faz com que uma quantidade de substâncias tóxicas, que pode ser significativa, possa atingir o solo. Uma solução para minimizar o efeito da deriva e outras perdas ocorridas durante a aplicação de defensivos é criar um ambiente de confinamento, isolando temporariamente a área alvo da pulverização, e promovendo a recuperação e reaproveitamento do excesso de calda. Um dispositivo de acoplamento frontal será montado em trator agrícola de forma a sustentar um sistema eletrostático controlado e dirigido com o intuito de que tal estratégia de engenharia possa maximizar a eficiência na aplicação dos agroquímicos. Considerando este princípio, o desenvolvimento de um protótipo para confinamento e recuperação de calda para vinhedos e cultivos assemelhados é proposto, visando aumentar o nível de controle da pulverização de agroquímicos e atenuar os riscos de poluição do solo pelos resíduos de pesticidas que não são retidos na superfície das folhas das plantas-alvo e que atingem o microambiente circundante.

Ver detalhes do projeto

  ANTONIO ODAIR SANTOS      IAC

AÇÃO DO NPK ENRIQUECIDO COM X-TEND B-CON NO VIGOR E NA PRODUTIVIDADE DA CANA-DE-AÇUCAR: EXPERIMENTO CASA DE VEGETAÇÃO E EM CAMPO

n° SGP 1659

1. HIPÓTESE:

A aplicação da fonte X-TEND B-CON irá favorecer a brotação precoce das gemas de cana-de-açúcar, oferecendo maior vigor e arranque inicial do sistema radicular e parte aérea quando comparada apenas a fertilizante convencional no sulco do plantio. Na soqueira irá permitir melhoria do perfilhamento e consequentemente a produtividade e qualidade de colmos.

 

2. OBJETIVO:

Avaliar efeito da fonte X-TEND B-CON (fertilizante organomineral), de acordo com as doses estabelecidas do produto, sobre desenvolvimento prévio da brotação, vigor e arranque inicial da parte aérea e sistema radicular das gemas cana-de-açúcar quando comparadas ao tratamento controle: Experimento de casa de vegetação. As gemas serão provenientes da parte inferior ou mediana do colmo. No experimento de campo e em cana soca serão avaliados o perfilhamento e a produtividade e qualidade tecnológica dos colmos.

Ver detalhes do projeto

  André Cesar Vitti      AR / IAC
  Sobre

O SGP (Sistema de Gestão de Pesquisa) foi implementado em todas as unidades APTA, para centralizar o controle de todos os projetos desenvolvidos sob sua supervisão. [Ler mais]

Endereço APTA – São Paulo

Praça Ramos de Azevedo, 254, 2º andar - República, São Paulo - SP

Fone : (11) 5067-0447 e 5067-0427

  Endereço APTA – Campinas

Avenida Barão de Itapura, 1481 - Botafogo, Campinas - SP

Fone : (19) 2137-8930