Projetos APTA no Instituto Agronômico

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Estudos de identificação, epidemiologia, monitoramento e controle de viroses e outras doenças de patologia semelhante, nas principais espécies de solanaceas cultivadas ( Tabaco, Batata, Tomate e Pimentão) x vegetação espontânea ( Joá, Jurubeba, Daturas

n° SGP 1081

Tanto as espécies de solanaceas cultivadas, como as não cultivadas, apresentam, em comum,  variado grau de  suscetibilidade a dezenas de doenças comuns, causadas por bactérias, fungos, nematoides, fitoplasmas e principalmente  vírus, entre outros patógenos. Para a correta diagnose, epidemiologia e controle desses fitopatógenos em espécies cultivadas são necessários estudos em espécies espontâneas, pois são hospedeiras naturais.

O objetivo do projeto é gerar, validar e transferir  informações técnicas-científicas para a solução ou redução de problemas causados por fitoviroses, via manejo integrado e sustentável no cultivo das principais espécies de solanaceas: Batata, Tabaco, Tomate e Pimentão; de forma a contribuir  com os trabalhos de melhoramento e fitotecnia, contribuindo para o  desenvolvimento na  produção para  sementes e mudas livres de vírus, bem como na produção de  consumo - processamento.

 

Metodologia:

                Os trabalhos envolvendo  experimentação e extensão,  com técnicas aplicadas à  caracterização, epidemioloiga,  diagnose e controle de fitoviroses, serão realizados de forma integrada,  no APTA-IAC/Centro de Pesquisa e Desenvolvimento de Fitossanidade (CPD-Fitossanidade), área de virologia, localizado em Campinas, SP,  e no Centro de Pesquisa e Desenvolvimento da empresa Souza Cruz SA (CPD-SC), localizada em Rio Negro, PR.

 

                No CPD-Fitossanidade, os trabalhos envolvendo  técnicas voltadas à  identificação, caracterização,  diagnose,  manutenção (in vivo e-ou in vitro) de fitovírus, via procedimentos bio-imunológico, serão concentrados nos laboratórios, estufas e telados, os quais  estão em uso rotineiro, no desenvolvimento de pesquisas e serviços  de fitoviroses das solanaceas. Serão as mesmas facilidades físicas em uso nos Projetos cadastrados no sistema de gerenciamento de projetos do IAC (SGP/IAC), sob No. registro 133 e 134,  coordenados e execução do  pesquisador científico proponente: Eng. Agr. Dr José Alberto Caram de Souza Dias.

 

            No CPD-SC, serão realizados os trabalhos de produção de plantas testes (indicadoras) e manutenção (in vivo e-ou in vitro) de fontes de isolados de espécies de vírus com interesse tanto aos trabalhos de pesquisa como aos de melhoramento, na avaliação de germoplasmas  e desenvolvimento de cultivares com resistência, em diferentes níveis, para as diferentes viroses. Esses trabalhos experimentais de avaliação do controle e solução a problemas relacionados com as viroses em estudo, farão uso das facilidades estruturais de casas de vegetação, telados e laboratórios, onde já se vem trabalhando com as fitoviroses do tabaco e solanáceas fitopatologicamente relacionadas.

 

            As técnicas de bio-diagnose a serem aplicadas nesses, serão as de rotina, através de uso de plantas testes, indicadoras das viroses mais comuns das solanacaeas, cuja expressão de sintomas permite identificação preliminar,  podendo direcionar às técnicas mais específicas, sempre que necessário, para outros laboratórios especializados, como as de   microscopia eletrônica (sendo direcionada aos laboratórios dos Drs Elliot Kitajima, ESALQ-USP, ou Dra Silvia Galetti, APTA-Instituto Biológico);  serologia (sob responsabilidade do proponente,  aqui no APTA-IAC, Centro de Fitossanidade/Virologia) e moleculares (em parceria com Dra Haiko Sawazaki, APTA-IAC/Centro de Recursos Genéticos e Biologia Molecular) .  Em geral, as técnicas de diagnose a serem aplicadas terão como base os procedimentos de isolamente do vírus; transmissão via inoculação mecânica ou união de tecido  em plantas indicadoras; observação de sintomas nas espécies hospedeiras; observação de partículas em microscopia eletrônica para caracterização morfológica do vírus e análises imuno (ELISA) e moleculares (PCR, sequenciamento), seguindo descrições e indicações de diagnose em  literatura especializada (Colin, J. 1998. Boletin 19. Potato Safe Moviment of Germoplasm, FAO / IPIGRI, 177p; Jones, J.B., et al.,1991, Compendium of Tomato Disease, APS Press, 73p; Shew, H.D & Lucas, G.B,  1991  . Compendium of Tobacco Diseases, APS Press, 68p.; Kimati, H. et al., 2005. Manual de Fitopatologia. CERES Ltda, SP, 662p.).

            Quanto às espécies indicadoras de viroses das solanaceas,  estaremos concentrando os trabalhos nas produção e inclusão de espécies, considerando diferentes cultivares, com reações sintomatológicas descritas para determinadas espécies ou gêneros de vírus, principalmente as espécies dos gêneros  Potyvirus (PVY, TEV), Tospovirus (TSWV, GRSV, TCSV), Tobamovirus (TMV),  Tobravirus (TRV), Begomovirus (SmMV, ToYVSV, ToSRV, etc), Ilarvirus (TSV), Cucumovirus (CMV); Luteovirus (PLRV, Crinivirus (ToCV). Esses vírus  têm sido as mais monitorados  na rotina da virologia com espécies de solanaceas no Brasil. Entretanto,   qualquer outra espécie de vírus e planta indicadora  poderão  ser  considerados  nos testes de bio-diagnose, sempre  que houver indicação de desvio ou diversidade na norma, conforme se constate em decorrência dos trabalhos propostos no projeto ou venha a ser identificado na literatura especializada.  

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  José Alberto Caram de Souza Dias      IAC

INFLUÊNCIA DA ARQUITETURA DA COPA NA PRODUÇÃO DE PÊSSEGO (Prunus persica)

n° SGP 1078

A mecanização dos pomares frutícolas é uma tendência observada em diversos países. A utilização de máquinas especializadas para substituir em todo ou parte dos tratos culturais vem tornando-se mais frequente à medida que aumenta a escassez de mão-de-obra, ao mesmo tempo em que os produtores buscam uma maior rentabilidade, seja via maior produtividade ou redução dos custos de produção.

O objetivo desta proposta de projeto é avaliar a produtividade e qualidade de frutos da cultivar IAC Douradão em plantio no sistema Tradicional e de Paredão Frutal com três e múltiplos ramos líderes.

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  Graciela da Rocha Sobierajski      IAC

Uso racional da água em áreas de produção de frutíferas irrigadas na Bacia Hidrográfica do Médio Paranapanema, em condições de solo arenoso.

n° SGP 985

Esta experimentação consiste na implantação de um projeto de fruticultura, por meio do cultivo de videira, com  o objetivo de avaliar o desempenho agronômico de diferentes porta-enxertos de uva em condições de irrigação e sequeiro e com uso de cobertura plástica, comparada ao método convencional e a viabilidade da adoção de cultivo protegido com uso de cobertura com plástico impermeável em futuros cultivos na região. Será instalado na área do Polo Regional do Médio Paranapanema, em Assis, estado de São Paulo, coordenadas geográficas de 22°37’02’’ S; 50°22’30,5’’ O, altitude de 546 m, cujo solo é classificado como Latossolo Vermelho distrófico típico (LVd), que representa boa parte das áreas exploradas com pastagens na região do Médio Paranapanema. 
O experimento será implantado com copa de uva Niágara, enxertada em 2 porta-enxertos diferentes (IAC 572 ‘Jales’ e IAC 766 ‘Campinas’), no espaçamento de 3,20m x 1,00m. O sistema de condução será em manjedoura em forma de Y. Nas bordaduras, serão plantadas mais 160 mudas com copas e porta-enxertos diferentes, para observação do desempenho agronômico na região.  Experimento será em parcelas subsubdivididas, 2x2x2x4, com os fatores Cobertura plástica (Tratamento principal), irrigações (tratamento secundário) e porta-enxertos (subsubtratamentos), distribuídos em 04 blocos casualizados completos, perfazendo um total de 32 subsubparcelas. A dimensão das parcelas será de 3,20m de largura por 10,0m de comprimento, com 10 plantas por parcela. No total, parcelas mais bordadura, serão 480 plantas de uva. A área total experimental será de cerca de 0,2 hectares. 

Serão realizadas avaliações periódicas nos experimentos de uva quanto a:

- Avaliações biométricas no primeiro ano: número total de ramos, diâmetro médio dos ramos, comprimento do maior ramo e massa fresca total média dos ramos;- Crescimento e fenologia (a partir do 2° ano): início da brotação, datas de florescimento pleno (50 % das flores abertas) e de colheita (80% dos frutos no ponto de colheita), determinação do ciclo de maturação (período compreendido entre a data de florescimento  pleno e data de colheita);- Produção e qualidade dos frutos (a partir do 2° ano): número de cachos/planta; peso, diâmetro e comprimento dos cachos; e qualidade de frutos (teor de sólidos solúveis - °Brix).- Monitoramento de doenças: será feito o monitoramento das principais doenças da videira através de avaliações periódicas da sintomatologia a campo.           

A partir das primeiras colheitas, será realizada análise sócio-econômica das atividades, ressaltando custo de produção, rentabilidade e a viabilidade do sistema de irrigação empregado.

            As análises estatísticas serão realizadas por meio da análise de variância (ANOVA) e as médias comparadas pelo teste de Tukey 5%.

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  SERGIO DONÁ      AR / IAC

Modelagem espacial, quantificação e caracterização de matéria orgânica de agroecossistemas: implicações na produtividade das culturas e na qualidade do solo

n° SGP 978

Diante do desafio da produção de alimentos com sustentabilidade, o monitoramento do manejo do solo, de insumos e das culturas e buscando adequar as variações espaciais dos fatores que afetam a produtividade. Essa tecnologia também permite mapear a distribuição espacial de qualquer atributo do sistema solo-planta-atmosfera, sendo útil em estudos ambientais, como, por exemplo, no mapeamento de resí­duos de defensivos agrícolas em talhões, propriedades rurais e/ou microbacias hidrográficas. Esta proposta é o aperfeiçoamento de um projeto de pesquisa iniciado em 2009 que focava exclusivamente na variabilidade espacial de diversos atributos do solo. Atualmente tem por objetivo estabelecer uma linha de pesquisa focada na materia orgânica do solo, sua sua caracterização química, física e biológica. Também será abordado a modelagem espacial e de outros atributos de interesse agrícola e ambiental. A qualidade do solo é um fator importante para avaliar a sustentabilidade das práticas agrícolas e para guiar decisões sobre mudanças no uso da terra. Porém, avaliar a qualidade do solo é uma tarefa complicada devido à alta variabilidade e multiplicidade de fatores químicos, físicos e biológicos que controlam os processos biogeoquímicos. Por essa razão, é necessário um método sistemático para determinar quais atributos do solo podem ser usados de maneira eficiente como indicadores de qualidade. A matéria orgânica do solo participa de processos importantes relacionados a produção agrícola e por essa razão é considerada um dos principais atributos que definem a qualidade de solos agrícolas. Essa proposta tem como principais objetivos avaliar a qualidade da matéria orgânica em sistemas de cultivo com e sem rotação de culturas e  comparar diferentes estratégias para a elaboração de um índice de qualidade do solo. A abordagem utilizada para a validação dos índices estudados será a correlação com a produtividade acumulada relativa, calculada a partir do histórico de produtividade das culturas cultivadas na área. Para isso, será utilizado um experimento instalado à 5 anos que avalia diferentes arranjos de rotação de culturas.

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  Marcio Koiti Chiba      IAC

Estudo de métodos moleculares para o diagnóstico de microrganismos provenientes de materiais recebidos pelo Quarentenário IAC.

n° SGP 960

Os materiais recebidos no Quarentenário IAC são analisados por meio de testes de sanidade de sementes, avaliação de presença de insetos e plantas daninhas, fitopatologia, nematologia e virologia, em amostras retiradas do material de origem. Paralelamente à etapa de plantio, realizado em condições de casa de vegetação adaptada às necessidades de um quarentenário, são realizados testes de laboratório como patologia de sementes, PCR e identificação de bactérias e fungos. A técnica de PCR é de grande necessidade, pois é uma metodologia que permite que um fragmento específico da molécula dos ácidos nucleicos seja amplificado milhares de vezes em apenas algumas horas, de modo que os diagnósticos fitopalógicos sejam mais rápidos e confiáveis.

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  Roberta Pierry Uzzo      IAC

Teste de progênies de segunda geração de pinus Tropicais para produção de resina e madeira

n° SGP 958

A introdução de espécies florestais exóticas no Brasil proporcionou grandes benefícios para o desenvolvimento socioeconômico de diversas regiões do País, o Pinus está dentre as espécies exóticas de rápido crescimento que tiveram grande sucesso como produtoras de aglomerados, laminados, madeira, móveis, serraria, celulose e resina, para esta, tem se destacado as espécie Pinus caribaea e suas três variedades. E procurando selecionar material genético adaptado e produtivo para as diferentes regiões bioclimáticas, este trabalho tem como objetivo: i. Avaliar os caracteres de crescimento (altura, CAC) em experimentos de Pinus caribaea var. bahamensis e Pinus caribaea var. hondurensis; ii. Estimar a variabilidade genética entre as progênies; iii. Determinar os ganhos na seleção para selecionar as melhores progênies para produção de resina.

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  Gustavo Pavan Mateus      AR / IAC

Utilização da tecnologia CRISPR para obtenção de resistência a doenças em Citros.

n° SGP 954

O Instituto Agronômico de Campinas tem atuado fortemente na área de genômica de citros. Muito disso deveu-se a diferentes projetos onde foram realizados diversos trabalhos de sequenciamento de DNA, iniciando-se com ESTs e terminando com diferentes genomas de citros, dentro do programa Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia (INCTs) do CNPq/FAPESP. Com isto formou-se um enorme base de dados tanto de genomas quanto de transcriptomas de citros e Poncirus trifoliata, espécie relacionada a citros. As sequências dos genomas de Citrus clementina e Citrus sinensis foram recentemente publicadas como resultado do INCT Citros, sendo uma importante fonte para execução de novos projetos de genômica funcional aplicada à agricultura. Uma das tecnologias mais inovadoras que possibilitam este tipo de estudo é a edição de genomas. A utilização de CRISPR/CAS9 para este fim tem sido reportada desde 2013, incluindo plantas, possibilitando a criação de mutantes para genes específicos. Até o presente momento, existe um único trabalho no qual esta tecnologia foi usada para gerar plantas mutantes de citros. Entretanto, a aplicação desta tecnologia poderia ser explorada para levar estudos de citros no Brasil a um outro patamar e gerar novas variedades. Assim, este projeto tem como foco o estabelecimento desta tecnologia para estudos funcionais de citros no Brasil, além de gerar plantas mutantes resistentes a doenças, usando limoneno sintase e genes de resistência como modelos.

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  Marco Aurélio Takita      IAC

Agroecologia, Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional

n° SGP 948

O direito a alimentação adequada e saudável, o resgate e incentivo ao consumo de plantas não convencionais, reconhecer o alimento como patrimônio cultural constituem-se em aspectos chave que fortalecem a defesa dos biomas e territórios, com suas especificidades culturais e com suas lutas pelo direito à alimentação adequada e saudável. Este projeto tem a finalidade do resgate, produção, consumo e promoção do auto-consumo de plantas não convencionais em áreas rurais e peri-urbanas;  avaliar como as ações de Segurança Alimentar são estruturadoras dos sistemas agroecológicos e dos processos sociais a eles interligados;  estudo de métodos de propagação e  germinação  de espécies de plantas não convencionais e produção de cartilha técnica sobre manejo agroecológico de plantas não convencionais. A metodologia participativa norteadora do projeto visa à construção e validação de estratégias agroecológicas assegurando a soberania, segurança alimentar e nutricional a partir da utilização da biodiversidade local. 

 

O presente projeto encontrava-se em execução no Polo Vale do Paraíba, desde 2011, registrado no SIGA sob NRP 4194, Hortaliças Não Convencionais: Aspectos fitotécnicos de cultivo, fenologia reprodutiva e qualidade nutricional, findando em dezembro/2015. Foi, durante todo o seu desenvolvimento, custeado por outro projeto que havia financiamento da FAPESP (NRP 4446 - Estratégias de adubação verde em plantio direto para produção orgânica de brocolis e milho verde no Vale do Paraiba. Em outubro de 2015,  o projeto sofreu algumas modificações, sendo submetido a FAPESP, que em dezembro/2015, retornou denegando o mesmo, porém com possiblidades de recorrer, o que foi realizado. Estou aguardando novo parecer da FAPESP, porém o projeto já implantado no campo, onde está sendo realizado a fase 2, com o viveiro antigo, fazendo a mutenção e ampliação da unidade de PANC, e estudos de método de propagação, tempo de germinação e manejo agroecológico das espécies constantes no projeto. Também estamos elaborando processo para venda de residuo de pesquisa oriunda da área deste projeto, de estacas de gliricídea, oriundos do manejo agroecológico a ser realizado, para recolher recursos, e utilizá-lo no projeto.

 

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  CRISTINA MARIA DE CASTRO      AR / IAC

Avaliação da disponibilidade de nitrogênio em fertilizantes orgânicos e resíduos

n° SGP 938

A publicação de novas regras para registro de fertilizantes orgânicos resultou na promoção da formalização deste setor, que vem crescendo significativamente no Brasil. Entretanto, a prática de uso destes insumos ainda apresenta grande potencial de tecnificação. Uma das questões técnicas ainda não resolvidas é a recomendação de dose, geralmente baseada em quantidades fixas conforme o tipo de fertilizante e a cultura. Uma das possibilidades de cálculo da dose é baseada na estimativa do nitrogênio potencialmente mineralizável no insumo. Este método foi amplamente estudado e é recomendado quando se trata da adição de lodo de esgoto na agricultura. Portanto, a presente proposta tem como objetivo principal gerar recomendação de dose de fertilizantes orgânicos a ser aplicada ao solo com base na disponibilidade de nitrogênio. Para tal: (i) serão determinados compartimentos (pools) de nitrogênio e taxas de mineralização deste nutriente em fertilizantes orgânicos adicionados a diferentes solos em laboratório e em vasos; (ii) será validado método alternativo de estimativa de nitrogênio mineralizável de fertilizantes orgânicos adicionados ao solo, mais operacional e implementável na rotina de laboratórios comerciais; (iii) será avaliada a disponibilidade de nutrientes (P, K, S, Cu e Zn) adicionados via doses de fertilizantes orgânicos baseadas no nitrogênio; (iv) serão estudados modelos matemáticos que representem a mineralização de nitrogênio e (v) serão desenvolvidos modelos de previsão de disponibilidade de N a partir da caracterização dos fertilizantes orgânicos. A proposta é inovadora e resulta tanto em avanço no conhecimento como em produto pronto para transferência aos envolvidos na cadeia produtiva de insumos orgânicos.

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  Aline Renee Coscione      IAC

Bioforticação agronômica através de práticas agrícolas e zootécnicas para a obtenção de Ovo rico em ferro

n° SGP 932

Estimativas da Organização Mundial de Saúde (OMS) citam que mais de dois bilhões de pessoas no mundo são anêmicas, correspondendo a 30% da população mundial. Nas últimas décadas, a anemia carencial, em especial a ferropriva, passou a ser reconhecida como a carência nutricional de maior prevalência no mundo, comportando-se como uma endemia de caráter cosmopolita, que se distribui em todos os continentes, blocos geoeconômicos e grupos sociais, sendo determinada, quase sempre, pela ingestão deficiente de alimentos ricos em ferro ou pela inadequada utilização orgânica. Suplementos alimentares utilizados para suprir alguns tipos de carência alimentar nem sempre são tão eficazes e podem contribuir negativamente no tratamento de algumas doenças. A alimentação natural ainda é a melhor forma de suprir as deficiências nutricionais do organismo. A biofortificação natural de produtos agrícolas pode ser uma solução para os problemas de ordem nutricional, podendo contribuir com produtos ambientalmente corretos, socialmente mais benéficos e economicamente viáveis. Sendo assim, esse projeto objetiva o estudo da biofortificação das folhas de mandioca para aplicação em ração de aves poedeiras, visando a obtenção de ovos biofortificados naturalmente em ferro, um alimento rico, de baixo custo e tecnicamente aplicável devido a ser o estado de São Paulo o maior produtor nacional de ovos e o quarto em produção de mandioca.

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  Juliana Rolim Salomé Teramoto      IAC

SISTEMA DE INTEGRAÇÃO LAVOURA-PECUÁRIA-FLORESTA NO OESTE DO ESTADO DE SÃO PAULO

n° SGP 893

Os sistemas Agrossilvipastoris são sistemas de produção utilizados para a recuperação de áreas degradadas, por meio do emprego de lavouras, tendo como finalidade a produção de grãos para amortizar, em parte os custos da recuperação das pastagens, pela venda dos grãos e o aproveitamento dos nutrientes residuais das lavouras para produção de forragem. Além, da lavoura e da pastagem, utiliza-se o componente arbóreo. A implantação de sombra é uma medida usada para proteger o animal do calor, para assim, diminuir o estresse calórico e melhorar o desempenho animal. O presente projeto tem por objetivo avaliar o efeito dos sistemas de produção integrados na qualidade do solo, nas condições mais próximas da realidade dos produtores da região, demonstrando a contribuição do sistema plantio direto na melhoria das propriedades químicas, físicas e biológicas do solo, com destaque ao aumento de carbono; Avaliando sua viabilidade econômica; Divulgar informações técnicas e econômicas, sobre o sistema integração agricultura-pecuária-floresta na reforma de pastagem. Em cada módulo, os parâmetros avaliados serão: a produtividade de madeira, a produção da forrageira, os atributos do solo e a análise econômica. Para a pecuária serão avaliados o ganho de peso (ganho de peso/ha, ganho de peso médio diário) e taxa de lotação.

 

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  Gustavo Pavan Mateus      AR / IAC

VITRINE AGROECOLÓGICA - AS BASES TECNOLÓGICAS DAS PESQUISAS EM AGROECOLOGIA

n° SGP 814

As atividades em Agroecologia foram planejadas para abranger os campos tecnológico, ambiental, social e cultural, para promover a redução dos impactos das externalidades do modelo de agricultura convencional sobre essas dimensões. 

Objetivos gerais da Agroecologia

  • Buscamos reduzir a contaminação por agrotóxicos nos alimentos, trabalhadores rurais e no meio ambiente, através da promoção de uma agricultura limpa.
  • Visamos aumentar a resiliência dos cultivos e criações animais por meio da biodiversidade e ambiência como eixo central no planejamento de sistemas de produção de base agroecológica para o combate dos efeitos das alterações do clima sobre a produção agropecuária e florestal, o meio ambiente e a saúde das populações.
  • Buscamos fortalecer os agricultores para se libertarem dos pacotes tecnológicos por meio da redução da dependência econômica ao incentivá-los a ingressarem em uma nova agricultura, baseada em processos e não em produtos, estimulando a adoção de sistemas de produção de base agroecológica que integrem os componentes vegetal, animal, florestal e humano na paisagem com um balanço energético mais positivo.
  • A produção de alimentos em sistemas agroecológicos busca promover a soberania e segurança alimentar e nutricional, a autossuficiência da unidade familiar em recursos de produção bem como a sua viabilidade econômica por meio da aproximação de grupos de agricultores organizados e consumidores conscientes.
  • Os sistemas agroecológicos de produção visam promover a restauração ecológica e a valorização das terras além de reconectar o ser humano na paisagem.
  • A Agroecologia visa a inclusão de jovens agricultores, de mulheres e minorias, unidos entorno de uma rede colaborativa de assistência técnica e extensão rural (ATER) atrelada às pesquisas, compensando o déficit de ATER, combatendo o êxodo rural e promovendo a inclusão social e o ingresso desses atores no mercado de produtos agroecológicos. 

Estratégias do projeto

  • Para atingir os objetivos gerais deste projeto destacamos o contínuo desenvolvimento de pesquisas básicas e aplicadas em sistemas de produção agroecológica e restauração ecológica, nas dependências do Pólo Regional e nas unidades de produção distribuídas nos diversos municípios situados em diferentes compartimentos da bacia hidrográfica do rio Paraíba do Sul, que reúnem considerável contingente de agricultores familiares que atuam desde o ano de 2007 inicialmente testando genótipos de mandioca de mesa em parceria da APTA e a partir do ano de 2012 organizados entorno da Rede Agroflorestal do Vale do Paraíba para o desenvolvimento tecnológico de sistemas agroflorestais.  

    Para acelerar a geração e adaptação de tecnologias agroecológicas de maneira participativa como mecanismo de inclusão social e que possibilitem retroalimentar o projeto propomos valorizar e incorporar as experiências dos agricultores como saber científico para a construção de uma plataforma mais inclusiva de saberes agroecológicos.

Métodos

  • Dentre os métodos adotados na geração participativa do conhecimento e na extensão full duplex dos saberes acumulados neste projeto, destacamos a experimentação participativa que abrange uma sequência de atividades a ocorrer de maneira simultânea, alternada ou isolada, abrangendo áreas singulares ou complexas do conhecimento, tais como o estudo da paisagem, a implantação e manejo de sistemas de produção agroecológica, o levantamento e a coleta de dados nas diversas vitrines agroecológicas instaladas na APTA e áreas rurais, bem como a avaliação rápida e prática de indicadores de sustentabilidade para o dimensionamento do impacto ambiental dos sistemas de produção possibilitando melhorar o planejamento das intervenções nos sistemas de produção e no meio ambiente. 

    A promoção do intercâmbio de conhecimentos entre todos os participantes dessas atividades dar-se-á de maneira direta, prioritariamente em mutirões, com destaque para atuação de facilitadores especialistas nas diversas áreas do conhecimento. Sempre que possível os resultados técnicos serão sistematizados com o apoio de relatores e veiculados no site da APTA (Pesquisa & Tecnologia) e no blog da Rede Agroflorestal do Vale do Paraíba, promovendo dessa forma a socialização das informações. Os trabalhos de maior envergadura técnica e científica serão direcionados para publicação em periódicos indexados.

Áreas de atuação

  • Sistemas de produção agroecológica: as pesquisas visam o contínuo aperfeiçoamento de sistemas agroflorestais simplificados (agricultura sintrópica) e biodiversos (regenerativos), de sistemas de plantio direto e cultivo mínimo de culturas diversas, prioritariamente em alley cropping, de inclusão e avaliação do componente herbáceo, arbustivo e arbóreo na pecuária sustentável. Merece destaque as investidas de dimensionamento da densidade e diversidade de espécies nesses sistemas, a introdução natural ou planejada para o enriquecimento bem como a poda e o desbaste supressivo de indivíduos e os efeitos que decorrem no ambiente (reciclagem de nutrientes, aporte de fitomassa, aumento da insolação e vegetação espontânea e outros). Nestes sistemas serão avaliados os componentes produtivos e propriedades organolépticas em culturas de interesse econômico, tais como mandioca, batata doce, banana e diversidade de PANC; o aporte de fitomassa e a reciclagem de nutrientes nas culturas de cobertura e adubação verde; a modelagem de carbono de cada componente do sistema por métodos diretos e indiretos; os efeitos dos sistemas no ambiente estimados com base no componente edáfico (taxa de cobertura, temperatura, umidade, densidade/resistência do solo) e fitossociológico (índices de diversidade).
  • Indicadores de sustentabilidade: serão analisados como ferramenta de apoio à tomada de decisão previamente ao manejo dos sistemas de produção agroecológica. Podem abranger as dimensões solo, água, planta, radiação luminosa e ar. Dentre os quesitos quanti-qualitativos passíveis de monitoramento por método rápido e prático, se destacam: a taxa de cobertura do solo pela vegetação ou serapilheira; a quantidade de serapilheira em uma área determinada; a temperatura do solo medida com termômetro; a densidade do solo estimada através da resistência à inserção de haste metálica; a qualidade e diversidade da vegetação espontânea em uma determinada área; a quantidade de organismos da macrofauna presente sem uma amostra padrão de solo; o teor de matéria orgânica verificado pela destruição das estruturas carboxílicas de uma amostra de solo em reação com um determinado volume de água oxigenada sendo o valor da reatividade a intensidade e a duração da efervescência; qualidade da cultura âncora do sistema em termos de sanidade e vigor, dentre outros aspectos avaliados em caminhamento ao acaso e repetido até que se chegue em um equilíbrio entre a média dos valores coletados e o que de fato ocorre nas áreas experimentais e naturais geralmente tomadas como referência de equilíbrio dinâmico. Para cada quesito serão atribuídas notas em escala de 1 (um) como valor mínimo indesejável a 5 (cinco) valor máximo satisfatório. Os dados serão plotados em gráfico radial fornecendo uma imagem padronizada para o grupo avaliador que pode definir quais são os principais gargalos dos sistemas e compará-los entre si e com áreas naturais, além de subsidiar a decisão para o manejo corretivo. O levantamento dos dados será realizado de preferência com a participação de agrupamento de pessoas e um moderador que promoverá o diálogo para facilitar o entendimento dos procedimentos e a conclusão sobre cada indicador.
  • Estudos específicos como a caracterização fitossociológica, análises físicas e químicas de solo e tecidos vegetais bem como estudos fitoquímicos poderão ser realizados de maneira a complementar para fornecer indicadores mais confiáveis acerca do sistema e da resposta das culturas.
  • Teste de bioprodutos e novas fontes de nutrientes: são elaborados desde o ano de 2010 no Setor de Fitotecnia do Pólo Regional caldas protetivas de plantas e biofertilizantes enriquecidos com nutrientes. Os efeitos desses produtos poderão ser avaliados nas culturas a campo em termos nutricionais e fitoprotetor após bioensaios em casa de vegetação para prevenir fitotoxidez. As pesquisas sobre iscas e agentes de biocontrole serão realizadas com o devido cuidado utilizando-se equipamentos de proteção individual. Poderão ser testados os efeitos no campo de cultivo experimental a fim de comparar a eficácia no controle de fitomoléstias e para seleção de estirpes com maior virulência por agentes de pesquisa parceiros deste projeto.

Produtos gerados

  • Como ganhos diretos deste projeto para o avanço tecnológico em agroecologia destacamos a determinação do comportamento de cultivares da SAA em sistemas agroecológicos.
  • Resgate e a conservação da agrobiodiversidade in situ com a inserção em sistemas experimentais na APTA e posterior fornecimento de materiais promissores para avaliação comparativa em Bancos Ativos de Germoplasma (BAG), possibilitando o contínuo melhoramento genético.
  • Adaptações contínuas nos sistemas de produção com base na avaliação de indicadores de sustentabilidade.
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  Antonio Carlos Pries Devide      AR / IAC

Avaliação de clones de seringueira na região de Pontes Gestal/SP.

n° SGP 776

 No Brasil, a história da produção da borracha vegetal mostra que o país desfrutou da condição de principal produtor e exportador mundial até a metade do século passado, tornando-se importador desta matéria-prima a partir de 1951. Ressalta-se também que, em 2007, a produção brasileira, segundo o IRSG (2008a), foi estimada em 108 mil toneladas para um consumo de 327,2 mil toneladas (IRSG, 2008b), do qual cerca de menos de 5% da borracha produzida no país foi proveniente de seringais nativos.
Para um país que possui em relação aos demais produtores, área incomparavelmente maior para o plantio de seringueira, o déficit de produção significa, no mínimo, descaso com um produto estratégico e de tão relevante valor econômico-social. Particularizando as áreas de escape, só o Estado de São Paulo possui 14 milhões de hectares aptos à heveicultura e, desse total, cerca de 45 mil hectares estavam ocupados com seringueiras em 2006 (Sampaio Filho, et al., 2006), o que confere ao Estado a condição de primeiro produtor de borracha natural do Brasil, com uma produção estimada, em 2004, de 48 mil toneladas, o que representa 53% da produção nacional (IBGE 2005). Porém, a implantação da cultura da seringueira exige um alto investimento, sendo que seu retorno começa a ocorrer 6 a 7 anos após a implantação da cultura, quando, no processo convencional, o seringal entra em processo de exploração comercial (sangria). Dessa forma, o presente projeto tem por objetivo a utilização de novas técnicas e novos clones de seringueira que usados conjuntamente garantam uma redução do período de maturidade da cultura, o que resultaria em retorno antecipado do investimento e da produção, maior homogeneidade de produção, indicação de novos materiais e inovações tecnológicas para cultura.

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  Elaine Cristine Piffer Gonçalves      AR / IAC

Experimento: AVALIAÇÃO DE GENÓTIPOS DE BANANEIRA (Musa sp.)

n° SGP 773
A banana é uma das frutas mais consumidas no mundo. No Brasil é produzida em todos os estados. A demanda pela fruta é muito grande, tanto para o consumo in natura, como para a agroindústria. Apesar de existirem inúmeros tipos de bananeiras, um número muito reduzido é plantado comercialmente. É fundamental o estudo de novos genótipos para aumentar a lista de recomendações para os bananicultores. Para que este processo seja efetivo, os campos de avaliações regionais são imprescindíveis, pois demonstra a adaptabilidade do material genético às condições de clima, solo e manejo do local. Neste trabalho pretende-se avaliar 8 genótipos de bananeiras (FHIA 17, FHIA 18, Thap Maeo, Princesa, Platina, TM 2803, PC 0101 e PA 9401) nos municípios de Lupércio e Palmital, no Estado de São Paulo. As duas regiões apresentam características distintas, tanto em termos de solo como de clima. Serão avaliados altura das plantas quando da emissão da inflorescência (m), circunferência do pseudocaule (cm), número de folhas vivas na floração e na colheita, número de dias para emissão da inflorescência, número de dias de formação do cacho, massa do cacho (kg) e, número de pencas por cacho. Durante todo o processo de avaliação, a incidência de pragas e doenças será monitorada. Também serão registrados os dados meteorológicos de cada local. Ao final das avaliações espera-se selecionar ao menos um genótipo potencial para ser incorporado às recomendações regionais de modo a ampliar as opções dos produtores rurais. Além disso, será realizada a apresentação dos resultados na forma de dias de campo e publicações técnicas e científicas.
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  Adriana Novais Martins      AR / IAC

Avaliação do efeito de diferentes doses de nitrogênio na cultura do café cv Obatã sob fertirrigação

n° SGP 757

A irrigação tem sido nos últimos 10 anos de grande importância para a garantia de produtividade nas mais diversas regiões cafeeiras. Tanto nas regiões tradicionais, como o sul de Minas Gerais e o Nordeste de São Paulo, como nas novas fronteiras cafeeiras,como o Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba, a irrigação tem permitido a obtenção de excelentes resultados técnicos e econômicos. Cerca de 10% da cafeicultura nacional já é iirrigada, representando 21% da produção nacional de café, o que demonstra a superioridade das lavouras irrigadas em relação às de sequeiro, em especial pelos seguintes motivos: menor idade das lavouras, maior densidade de plantas e irrigação, permitindo uma maior segurança em anos de déficit hídrico mais pronunciado.

Um dos grandes gargalos existentes na cafeicultura irrigada é o referente ao fornecimento de nutrientes via água de irrigação, técnica denominada fertirrigação. Se a irrigação já é novidade para grande parte dos produtores de café, a aplicação conjunta de fertilizantes na água de irrigação carece de muitos estudos, principalmente objetivando a definição de doses, épocas de aplicação, distribuição dos elementos no solo, lixiviação de nutrientes, fertirrigação orgânica e viabilidade econômica da prática. O presente estudo objetiva avaliar diferentes doses de nitrogênio aplicadas de forma convencional e via fertirrigação em cafeeiro visando obter desenvolvimento vegetativo e produtivo bem como lixiviação no perfil de solo.

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  Jane Maria de Carvalho Silveira      IAC

Avaliação de cultivares de milho para silagem no Estado de São Paulo

n° SGP 694

O objetivo deste trabalho será identificar os cultivares de milho adaptados à produção de forragem para ensilagem em diferentes localidades do Estado de São Paulo (Andradina, Mococa, Pindorama, Tatuí e Votuporanga). Avaliará a produtividade de massa de forragem no ponto de silagem, seu valor nutritivo e a produtividade de grãos, tanto no ponto de ensilagem como na maturidade. Será realizado até a safra 2020/2021. É uma parceria entre DDD/APTA, IAC/APTA, CATI, Departamento de Zootecnia da USP/ESALQ, Empresas de Pesquisa e Produção de Sementes, com o financiamento da FUNDAG. Serão semeados ensaios no período de outubro a dezembro de cada ano, em delineamento experimental de blocos ao acaso com 4 repetições, em parcelas de 6 linhas de 5 metros, com espaçamento entre linhas de 80 cm e população de 62.500 planta/ha. A adubação de semeadura será a recomendada pelo Boletim técnico nº 100. Serão avaliados de 10 a 20 cultivares por safra. As sementes serão tratadas com inseticida para a semeadura e quando necessário, efetuar-se-á o controle da lagarta-do-cartucho (Spodoptera frugiperda) mediante pulverizações com inseticida. A colheita para silagem será feita com teor de matéria seca das plantas inteiras entre 32 a 35%. Uma amostra de dez plantas por parcela será picada e seca em estufa para determinar o teor de matéria seca e, por meio do NIRS, estimado o valor nutritivo da planta: proteína bruta, matéria mineral, extrato etéreo, fibra em detergente neutro, fibra em detergente ácido, hemicelulose, celulose, lignina, proteína, amido, N-FDA e digestibilidade verdadeira in vitro. Outras 10 plantas serão fracionadas e suas partes secas e quantificadas (colmo, folha, espiga, grão). Efetuar-se-á análises individuais e conjuntas dos parâmetros agronômicos e de valor nutritivo. 

Para a safra 2020/2021 serão inseridas mais duas localidades (Colina, Adamantina, etc) atendendo à demanda regional.

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  Solidete de Fátima Paziani      AR / IAC

Avaliação da eficiência agronômica da co-inoculação nos parâmetros de nodulação e componentes de produtividade de soja.

n° SGP 681

Em 2014, no Brasil foi confirmada a eficiência agronômica da co-inoculação de soja com bactérias do gênero Bradyrizobium nas sementes e Azospirillum brasilense no sulco de semeadura, em detrimento da tecnologia tradicional de inoculação e re-inoculação anual com somente Bradyrhizobium. Neste sentido, o presente projeto tem por objetivo avaliar a eficiência da co-inoculação utilizando formulação de produto em fase de teste contendo as diferentes bactérias já supracitadas, em diferentes doses e formas de aplicação (semente e sulco de semeadura). Para isso, serão instalados dois experimentos na safra 2015/2016, sendo um em campo e outro em casa-de-vegetação pertencente ao Polo Regional da Alta Mogiana, Colina-SP visando maior ratificação dos resultados.

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  Ivana Marino Bárbaro Torneli      AR / IAC

Desempenho de populações e híbridos de milho e controle genético de características relacionadas com tolerância à seca e produtividade

n° SGP 643

O milho é umas das culturas mais importantes no cenário global, em que o Brasil ocupa lugar de destaque como o terceiro maior produtor. Essa cultura pode alcançar elevada produtividade, mas há fatores que limitam a expressão do seu potencial máximo, como o déficit hídrico, que é responsável por quedas consideráveis na produção que podem chegar a 50%. Diversos trabalhos têm procurado elucidar os mecanismos fisiológicos responsáveis pela tolerância à seca, bem como investigar caracteres agronômicos relacionados com esse caráter em programas de melhoramento genético. Sendo assim, o presente trabalho tem como objetivos: obter híbridos interpopulacionais com elevado grau de tolerância à seca; avaliar os híbridos em experimentos com e sem déficit hídrico quanto a caracteres secundários, em condições de campo em cultivo de Safrinha; estimar componentes de heterose e avaliar o comportamento “per se” das populações e estudar o controle genético de caracteres relacionados com a tolerância à seca. Para isso, serão obtidos os híbridos interpopulacionais do cruzamento entre duas populações testadoras tolerantes à seca e populações F2 de híbridos comerciais com diferentes níveis de tolerância ao déficit hídrico. Posteriormente os híbridos serão avaliados, juntamente com as testemunhas e os parentais, em experimentos em esquema fatorial sob delineamento de blocos ao acaso, em dois locais, em dois anos, na Safrinha, quanto a características primárias e secundárias como: florescimento masculino (FM); florescimento feminino (FF); intervalo entre florescimentos (IF); número de ramificações do pendão (NRP); comprimento do pendão (CP); altura da planta (AP); altura de inserção da espiga (AE); porcentagem de plantas acamadas e quebradas (AC+Q); stay-green (SG); prolificidade (PROL) e peso de grãos (PG). Será realizada análise de variância e as médias serão agrupadas pelo teste de Scott Knott a 5% de probabilidade. As análises dialélicas serão efetuadas pelo método de MIRANDA FILHO & GERALDI (1984) adaptado de GARDNER & EBERHART (1966), para estimar a heterose e seus componentes, utilizando o programa estatístico GENES.

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  Maria Elisa Ayres Guidetti Zagatto Paterniani      IAC

Métodos alternativos para controle de patógenos de pós-colheita de citros

n° SGP 636

Dada à importância econômica e social que a citricultura representa para o país, e em particular, para o Estado de São Paulo, as plantas cítricas podem ser afetadas por vários agentes fitopatogênicos que, agindo isoladamente ou em conjunto, sob condições favoráveis podem tornar-se limitantes à produção em várias regiões produtoras. Dentre tais agentes fitopatogênicos destacam-se Penicillium digitatum, P. italicum e Endomyces geotrichum (anamorfo Geotrichum citri-aurantii), responsáveis pelo bolor verde, bolor azul e podridão azeda, respectivamente, doenças que ocorrem na pós-colheita dos citros. O método mais efetivo de controle destas doenças é por meio do controle químico, porém, alternativas de controle são necessárias, de forma a diminuir os riscos ambientais e à saúde humana em decorrência do uso indiscriminado de fungicidas. Métodos alternativos, como o controle biológico, o uso de produtos naturais e a termoterapia têm emergido como os mais promissores para controle de doenças fúngicas que ocorrem em frutos cítricos na pós-colheita. Sendo assim, esse projeto de pesquisa tem por objetivos: (i) isolar Bacillus spp. de folhas, flores e frutos de citros de diferentes regiões produtoras do estado de São Paulo, com potencial de aplicação como agentes de biocontrole; (ii) avaliar in vitro a ação antagônica dos isolados de Bacillus spp. no controle dos fungos Penicillium digitatum, P. italicum e Geotrichum citri-aurantii; (iii) identificar os possíveis mecanismos de ação envolvidos no biocontrole dos fitopatógenos pelos isolados de Bacillus spp.; (iv) avaliar in vivo o controle dos patógenos, utilizando os isolados de Bacillus spp. que obtiveram os melhores resultados in vitro; (v) desenvolver uma formulação sólida de Bacillus spp., com base na sobrevivência e eficiência antagonística da bactéria, em diferentes veículos de formulações; (vi) avaliar a eficiência de produtos naturais ,como quitosana e extrato de pirolenhoso, no controle de de P. digitatum, P. italicum e G. citri-aurantii; (vii) avaliar a eficiência do tratamento térmico, isoladamente ou em combinação com agentes de controle biológico e produtos naturais no controle de P. digitatum, P. italicum e G. citri-aurantii, em frutos cítricos; (viii) Determinar o efeito do(s) melhor(es) tratamento(s), seja utilizando agentes de biocontrole, produtos naturais, combinados ou não com o tratamento térmico, durante o processo de beneficiamento em packing-house, na qualidade dos frutos cítricos.

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  Katia Cristina Kupper      IAC

Normas e recomendações sobre conservação do solo em áreas rurais

n° SGP 632

O avanço do conhecimento em erosão do solo e o desenvolvimento tecnológico para o controle da erosão foram importantes componentes da sustentabilidade agrícola e continuam fundamentais para a agricultura e o ambiente. A evolução da ciência da erosão e da conservação do solo, neste momento, se dá com auxílio da engenharia, geotecnologias e modelagem matemática, tanto na pesquisa como na tecnologia de controle de erosão. Ações necessárias para desenvolver e adaptar modelos, quantificar fatores que atuam no processo erosivo e quantificar fatores e parâmetros de degradação dos recursos naturais e construir ferramentas geotécnicas para espacializar a erosão na paisagem, têm sido realizadas visando a adaptação de práticas de controle de erosão e de manejo dos solos.

Por outro lado, o manejo agrícola também vem sendo alterado significativamente nas últimas duas décadas, em função de mudanças econômicas e sociais, além da incorporação da preocupação ambiental, por força da legislação, do mercado e da conscientização da sociedade. Assim, atualmente, ao manejo das diversas culturas incorporaram-se sistemas de cultivo integrado, maior intensidade e diversidade de cultivos e de atividades, maior utilização de máquinas e implementos, maior utilização de tecnologia de automação, menor utilização de mão de obra. Todos esses aspectos resultaram em mudanças no planejamento da conservação do solo e na escolha das práticas para o controle dos processos erosivos.

 Faz-se necessária, nesse momento, uma revisão das normas e recomendações para o planejamento da conservação do solo em propriedades rurais, utilizando o conhecimento que vem sendo gerado, adaptado à solução dos problemas e às normas legais, propondo medidas para a conservação do solo e preservação dos recursos naturais no contexto atual das atividades agrícolas.

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  Isabella Clerici De Maria      IAC

AVALIAÇÃO E SELEÇÃO DE NOVAS VARIEDADES PARA A CITRICULTURA

n° SGP 619

A citricultura paulista destaca-se no cenário nacional e internacional e a sua participação contribui sobremaneira para o País liderar a produção mundial de laranja e a exportação de suco concentrado congelado. A produção de citros para consumo de frutas frescas, na qual tangerinas, mexericas e híbridos se destacam, também representa uma importante fatia da agricultura brasileira, muito embora ainda poucas variedades sejam utilizadas nesse mercado. Doenças como a mancha marrom de alternaria (MMA) tem limitado o cultivo das principais variedades destinadas ao consumo de frutas frescas (tangerina Ponkan e o tangor Murcott), altamente suscetíveis à doença. Há uma ampla disponibilidade de potenciais novas variedades geradas no Programa de Melhoramento de Citros do Centro de Citricultura Sylvio Moreira, do Instituto Agronômico. Assim, neste projeto, propõe-se avaliar 82 híbridos quanto à resposta a MMA e caracteriza-lo quanto a características agronômicas e físico-química de seus frutos (desenvolvimento de plantas, número de sementes, qualidade de suco, épocas de maturação dos frutos, produção etc.). Estes híbridos foram pré-selecionados com base no tipo de fruto, como laranja, tangerina, mexerica e tangor Murcott e serão avaliados em ensaios de competição com variedades conhecidas, distribuídos em diversas regiões do Estado de São Paulo. Em experimentos de parceria com empresas e indústria de suco pretende-se selecionar novas variedades de laranja para suco (concentrado e NFC) e em parceria com pequenos produtores de base familiar, tem-se como objetivo selecionar novas variedades de tangerinas, mexericas e tangores, resistentes à MMA e que permitem a expansão da época normal da safra de citros de mesa. A citricultura paulista destaca-se no cenário nacional e internacional e a sua participação contribui sobremaneira para o País liderar a produção mundial de laranja e a exportação de suco concentrado congelado. A produção de citros para consumo de frutas frescas, na qual tangerinas, mexericas e híbridos se destacam, também representa uma importante fatia da agricultura brasileira, muito embora ainda poucas variedades sejam utilizadas nesse mercado. Doenças como a mancha marrom de alternaria (MMA) tem limitado o cultivo das principais variedades destinadas ao consumo de frutas frescas (tangerina Ponkan e o tangor Murcott), altamente suscetíveis à doença. Há uma ampla disponibilidade de potenciais novas variedades geradas no Programa de Melhoramento de Citros do Centro de Citricultura Sylvio Moreira, do Instituto Agronômico. Assim, neste projeto, propõe-se avaliar 82 híbridos quanto à resposta a MMA e caracteriza-lo quanto a características agronômicas e físico-química de seus frutos (desenvolvimento de plantas, número de sementes, qualidade de suco, épocas de maturação dos frutos, produção etc.). Estes híbridos foram pré-selecionados com base no tipo de fruto, como laranja, tangerina, mexerica e tangor Murcott e serão avaliados em ensaios de competição com variedades conhecidas, distribuídos em diversas regiões do Estado de São Paulo. Em experimentos de parceria com empresas e indústria de suco pretende-se selecionar novas variedades de laranja para suco (concentrado e NFC) e em parceria com pequenos produtores de base familiar, tem-se como objetivo selecionar novas variedades de tangerinas, mexericas e tangores, resistentes à MMA e que permitem a expansão da época normal da safra de citros de mesa.  O projeto atualmente (2015) conta de apoio dos produres na manutenção dos pomares e foi submetido para solicitação de bolsa de Produtividade em Pesquisa no edital 2015.

Em 2017 foi submetido e aprovado um projeto Individual a Fapesp, contando agora com apoio financeiro da Agencia de Fomento, até 2020.

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  Marines Bastianel      IAC

Fertilização organomineral em cana-de-açúcar

n° SGP 608

 

A aplicação de novas tecnologias na fertilização da cana-de-açúcar torna-se necessário frente aos avanços do setor sucroalcooleiro, principalmente em solos de baixa fertilidade natural. Uma alternativa para tal desafio seria a associação da adubação orgânica com a adubação mineral na manutenção e/ou aumento de produtividade da cana-de-açúcar, pois combina os benefícios que a adubação orgânica propicia, tais como melhoria das qualidades físicas, químicas e biológicas do solo, além de seu efeito cumulativo no suprimento de nutrientes, com a eficiência da adubação mineral, proporcionada pela alta solubilidade e rápida disponibilização de nutrientes para a solução do solo, e consequentemente para as plantas

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  Julio Cesar Garcia      IAC

Marcadores Moleculares

n° SGP 601

Este projeto visa aplicar a tecnologia de marcadores moleculares em diversos estudos (sub-projetos) para  fins de:

Sub-projeto 1: Caracterização do perfil genético de cultivares de propagação vegetativa e de importância agronômica: O Centro de Cana possui um sistema de identidade genética de genótipos de cana-de-açúcar por análise de fingerprint molecular, o qual utiliza da tecnologia dos marcadores moleculares. Este sistema conta com um banco de DNA e de perfil genético das principais cultivares de cana-de-açúcar plantadas no Brasil. É importante salientar que o abastecimento do banco de DNA e de perfil genético é efetuado de forma constante, visto que novas cultivares de cana são lançadas quase que anualmente. Incluí-se também, as ações de caracterização dos acessos do Banco ativo de germoplasma do Programa Cana IAC.

Sub-projeto 2: Desenvolvimento de painel para utilização em  estudos de mapeamento genético (Associativo): Enquadra-se neste sub-projeto a caracterização fenotípica quanto a resposta de genótipos de cana-de-açúcar à resistencia as doenças (Mosaico, Amarelinho, Ferrugem marrom) bem como a avaliação dos parâmetros de qualidade (Pol e Fibra). 

Sub-projeto 3: Identificação de marcadores associados à resistencia as doenças (mosaico, amarelinho, ferrugem marrom) como também aos parâmetros de qualidade Pol e fibra, na cultura da cana-de-açúcar.  A caracterização quanto à resistência ao Mosaico (SCMV) e ao amarelinho da cana-de-açúcar (SCYL) tem combinado a utilização de teste de diagnóstico para quantificação da carga viral (RT-qPCR) com a fenotipagem quanto a severidade da doença em parceria com o Instituto Biológico/SP na área de virologia vegetal.

 

 

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  Luciana Rossini Pinto      IAC

Manejo de Nematoides de Galha na Cultura do Quiabo

n° SGP 569

O manejo de nematoides requer, para sua maior eficácia, a integração de diferentes métodos de controle. Há seis métodos gerais de controle desses nematoides: Exclusão (quarentena, precauções contra disseminação), Cultural (eliminação de restos vegetais, rotação de culturas, alqueive, aplicação de matéria orgânica supressiva, determinação de época de plantio), Resistência de Plantas, Físico (termoterapia e solarização), Biológico (inimigos naturais: bactérias e fungos) e Químico. A adubação orgânica é prática imprescindível na horticultura e algumas fontes de matéria orgânica apresentam efeito supressivo aos nematoides. As explicações para esse efeito supressivo de certos compostos orgânicos assentam-se sobre cinco hipóteses: liberação de compostos nematicidas pré-existentes, geração de compostos nematicidas, como amônia, durante a degradação, estímulo ou introdução de micro-organismos antagonistas, aumento da tolerância e resistência da planta e mudanças na fisiologia do solo, tornando-o impróprio ao comportamento do parasito. Algumas substâncias húmicas presentes na matéria orgânica podem afetar o desenvolvimento de nematoides, como eclosão e causar a mortalidade de juvenis no solo. O objetivo desse trabalho é avaliar o efeito de diferentes fontes de matéria orgânica, combinadas de forma a constituir um composto supressivo aos nematoides. Numa primeira etapa serão testados dois formulados da empresa Juma-Agro Indústria e Comércio Ltda. ou em combinação com abamectina ao nematoide de galha.

PARALELAMENTE, SERÃO DESENVOLVIDOS DIFERENTES BIOFERTILIZANTES PROJETADOS PELO LABORATÓRIO DE NEMATOLOGIA PARA ESTUDOS DE EFICÁCIA DE CONTROLE DOS NEMATOIDES DE GALHA NA CULTURA DO QUIABEIRO.

Os experimento serão instalados em casa de vegetação do Laboratório de Nematologia do Instituto Agronômico (IAC) em Campinas em delineamento estatístico inteiramente casualizado com diferentes tratamentos e 7 repetições. A parcela será composta por um vaso plástico com 2L contendo solo e uma planta de tomate ‘Santa Clara’. A inoculação será feita com 5.000 ovos de Meloidogyne incognita (Pi), concomitante com a aplicação dos produtos e o transplante da muda do tomate. Quarenta e cinco dias após a inoculação, as plantas serão desenvasadas e os sistemas radiculares serão avaliados quanto ao número de galhas, massas de ovos e nematoides no sistema radicular (NSR). As partes aéreas serão pesadas para obtenção das massas frescas e secas, após secagem em estufa com circulação de ar a 65-70°C. Os dados serão submetidos à análise estatística utilizando o programa Sisvar, aplicando-se o teste F na análise da variância e o teste de Tukey a 5% para diferenciar as médias. Calcular-se-ão os fatores de reprodução (FR = NSR / Pi), o qual deverá estar abaixo ou bem próximo a 1 para que se ateste o efeito controlador dos tratamentos. A eficácia do controle será calculada, onde E (eficácia) = (NSR trat – NSR test / NSR trat) x 100 e (NS trat – NS test / NS trat) x 100.

Testes de campo serão instalados em propriedades particulares nos municípios de Piacatu e Gabriel Monteiro para aferir a eficácia.

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  Carlos Eduardo Rossi      IAC

Efeito de reguladores de crescimento em condições de indução e não-indução floral artificial na cana-de-açúcar

n° SGP 551

Os reguladores vegetais agem alterando a morfologia e a fisiologia da planta podendo levar a modificações qualitativas e quantitativas na produção. Podem atuar promovendo a diminuição do crescimento da planta, possibilitando incrementos no teor de sacarose, precocidade de maturação, aumento na produtividade com o aumento do número de internódios, inibição da floração e também atuar sobre as enzimas (invertases), que catalisam o acúmulo de sacarose nos colmos. Sua aplicação no sistema de produção da cana-de-açúcar tem proporcionado uma maior flexibilidade no gerenciamento da colheita, altamente relevante para o planejamento da safra, além de propiciar a industrialização de uma matéria-prima de melhor qualidade. Porém, a viabilidade da utilização depende de uma série de fatores, sejam eles climáticos, técnicos, econômicos e, sobretudo, das respostas que cada variedade possa proporcionar a esta prática de cultivo.

O Ethrel® é utilizado em cana-de-açúcar para diversos propósitos destacando o aumento do teor de sacarose antecipando a maturação (maturador), a inibição da floração e mais recentemente ganhos em produtividade (aumento do número de internódios) e também na redução da isoporização em algumas variedades que apresentam indução floral.

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  Maximiliano Salles Scarpari      IAC

SELEÇÃO DE MATRIZES DE MACAÚBA PARA FORMAÇÃO DE JARDIM DE SEMENTES E PRODUÇÃO DE MUDAS COMERCIAIS VISANDO AO BIODIESEL COM PRESERVAÇÃO DE VARIABILIDADE GENÉTICA

n° SGP 539

Questões energéticas estão pautando a agenda diplomática internacional e, segundo especialistas, caminhamos para um mundo de grande diversificação energética em que a proeminência de qualquer uma das fontes de energia dependerá da geografia, tecnologia, vontade politica e investimentos em pesquisa. A biomassa para produção de energia é uma das principais alternativas energéticas de países com a geografia e dimensão do Brasil. O Plano Paulista de Energia oferece um conjunto de diretrizes e propostas de políticas públicas na área da energia e destaca a macaúba como opção de cultivo no estado de São Paulo, com vistas à ocupação de áreas não adequadas para mecanização ou espaços subutilizados e a necessidade de ampliar a inclusão social em locais como Vale do Paraíba, Vale do Ribeira e Vale do Paranapanema. Diante deste cenário, apresentamos uma proposta de estudo com a macaúba, a palmeira nativa de maior ocorrência no Brasil, estando presente em todas as regiões, inclusive em áreas com déficit hídrico. A elevada produtividade de frutos com altos teores de óleo na polpa e na semente a credenciam como uma das principais alternativas brasileiras para o fornecimento de matéria prima para biodiesel. A grande variabilidade no rendimento e na composição dos ácidos graxos no óleo da polpa da macaúba que temos observado indica que diferentes genótipos podem oferecer ganhos diferenciados e gerar óleos com estruturas químicas distintas. Porém, o interesse comercial por esta espécie aumenta rapidamente, havendo necessidade de disponibilizar materiais para plantio com qualidades agronômicas mínimas que garantam a sua competividade. Além de bons atributos agronômicos, outra preocupação seria o plantio de mudas com ampla base genética como forma de mitigação de adversidades causadas por mudanças climáticas.

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  CARLOS AUGUSTO COLOMBO      IAC

IDENTIFICAÇÃO DE GENES RELACIONADOS A INDUÇÃO DO FLORESCIMENTO

n° SGP 534

Embora o florescimento é um mecanismo de extrema importância para a cultura da cana-de-açúcar, há poucas informações a respeito dos genes envolvidos na via de indução do florescimento. Este projeto tem como objetivo utilizar a ferramentas moleculares (RNAseq e RT-qPCR) para identificar genes envolvidos no processo de induçao ao florescimento em cana-de-açúcar. Os ensaios estão sendo conduzidos em Câmara de Fotoperiodo Autimatizada localizada na Fazenda Experimetal do Centro de Cana.

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  Luciana Rossini Pinto      IAC

Eficiência agronômica de fontes sulfato e oxi-carbonato dos micronutrientes Cobre, Manganês, e Zinco em plantas de café e citros

n° SGP 532

O objetivo geral do projeto é gerar informações, de acordo com as exigências do MAPA, que validem a eficiência agronômica de fonte de micronutrientes insolúveis aplicadas via foliar em plantas de café e de citros. O objetivo específico da pesquisa é estudar a eficiência de fertilizantes foliares com fontes oxi-carbonatos (de cobre, manganês e zinco), que apesar de terem baixa solubilidade em água, estão em micropartículas  o aumenta e eficiência agronômica e compará-las com fontes solúveis em água, como sulfato no desenvolvimento de plantas de café e citros.

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  Rodrigo Marcelli Boaretto      IAC

AVALIAÇÃO DE MÉTODOS DE CONTROLE PARA O MANEJO PÓS-COLHEITA DO BOLOR VERDE EM CITROS DE MESA

n° SGP 515

Um dos fatores que contribui para a elevada quantidade de perdas quantitativas e qualitativas em citros é a ocorrência de podridões durante o armazenamento, transporte e comercialização das frutas. Quando permitido, a utilização de fungicidas ainda é a principal medida para o controle de podridões. No entanto, poucos são os produtos registrados para uso em pós-colheita. Além disso, a preocupação mundial com relação à poluição ambiental e aos riscos à saúde promovidos pelos agrotóxicos, somado à resistência de patógenos a fungicidas e a
retirada de alguns produtos do mercado, têm levado ao aumento das pesquisas envolvendo a utilização de agentes alternativos para o controle de doenças. Este projeto será desenvolvido com o objetivo de avaliar os efeitos de agentes alternativos (tratamento térmico, fosfito e quitosana) em associação à refrigeração, no controle de podridões pós-colheita do bolor verde e sobre a qualidade de citros (tangor Murcott, clementina Nules, tangerinas Thomas e Fremont e outros quatro híbridos em avaliação no programa de melhoramento de citros realizado pelo Centro Avançado de Pesquisa Tecnológica do Agronegócio de Citros Sylvio Moreira/IAC). A possibilidade dos agentes induzirem respostas de defesa nas frutas também será investigada. Frutas de diferentes cultivares serão inoculadas através de injeção subcuticular de suspensão de esporos de P. digitatum, tratadas com os agentes alternativos em diferentes concentrações/temperatura e tempos de exposição, e armazenadas sob condições ambiente (25 °C / 80% UR), sendo avaliadas, periodicamente, quanto à incidência e severid

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  Patrícia Cia      IAC

Manejo da água no sistema de produção de mudas pre brotadas de cana de açucar

n° SGP 470

O cultivo com adoção de mudas pré-brotadas no cultivo da cana-de-açúcar envolve a etapa de produção de mudas pré-brotadas (MPB) em fases distintas (brotação, aclimatação 1 e 2) e plantio e produção em condições de campo. A irrigação é necessária nas etapas de produção de mudas e além disto, para o bom desempenho do sistema de produção, é importante o conhecimento da disponibilidade hídrica do solo, clima, região e época do ano associado a cultivar adotada. Desta forma, para gerar informações importantes relacionadas ao uso eficiente da água no sistema de plantio com mudas MPB, bem como após o corte da cana para rebrota, há necessidade de pesquisas com objetivo de avaliar estratégias de manejo da irrigação para promover aumento da qualidade das mudas do sistema MPB, estratégias para rustificação de mudas aplicados na aclimatação fase 2 bem como avaliar o desempenho das mudas no campo com diferentes disponibilidades de água no solo, associados a diferentes cultivares, épocas de produção de mudas, épocas de plantio e tipos de solo, bem como avaliar o desempenho de momento de irrigação após o corte da cana para proporcionar maior produtividade e longevidade do canavial plantado com MPB de cana. Inicialmente serão implantados experimentos no sistema de produção de mudas em estufas e rustificação antes do plantio. Na fase de produção de mudas, os tratamentos constarão de diferentes lâminas de irrigação em relação a demanda climática em diferentes cultivares. A qualidade das mudas para cada cultivar será avaliada com base na produção de massa seca da parre áerea e radicular das mudas. No experimento de campo serâo avaliados o perfilhamento, o crescimento radicular e a produtividade de cada cultivar em função da disponibilidade de água no solo. Além deste contexto no momento de plantio das mudas também serão avaliadas o momento de aplicação de irrigação após o corte da cana que foi originalmente plantada com mudas de MPB.

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  Regina Célia de Matos Pires      IAC
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