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Centro Colaborador em Defesa Agropecuária (CDA) - Sanidade Apícola

n° SGP 874

Para conquistar novos mercados e se ter competitividade suficiente no sistema global de comércio a que hoje estamos sujeitos, faz-se necessário alcançar padrões elevados de certificação e qualidade sanitária O moderno sistema de comércio fez emergir um paradigma de competitividade diferente, centrado não mais apenas no fator custo, mas, principalmente, no fator qualidade. Gestão de sanidade e qualidade são requisitos do presente e do futuro da produção mundial. Nesse contexto, a sanidade apícola representa hoje uma preocupação mundial, em virtude de fenômenos de causas ainda indefinidas, como o declínio populacional e mortalidade de abelhas melíferas que vem sendo observado em apiários de diversos países. Nos últimos anos, tem-se observado elevada mortalidade de abelhas adultas e crias também no Brasil, com considerável queda de produção em diversas localidades. Pesquisas recentes evidenciaram a presença de novos patógenos em território brasileiro nos últimos dois anos, os quais podem ter sido introduzidos em virtude de controle oficial ineficiente. Tais constatações constituem-se em ameaça ao plantel nacional, com conseqüências gravíssimas para o setor como um todo. Os problemas sanitários que vêm sendo observados ultimamente estão colocando em risco a competitividade do Brasil no mercado externo. Tais fatos demonstram o quão imprescindível é a implementação e o uso de técnicas rápidas, precisas e práticas para diagnóstico aqui no Brasil, além da necessidade de se ter em território nacional um laboratório de sanidade apícola com corpo técnico que possa se capacitar e, posteriormente, implementar tais técnicas, para dar suporte à rede oficial e a outros laboratórios que vierem a ser criados para fins acadêmicos ou de diagnóstico, tornando assim o sistema de controle epidemiológico mais eficiente. O principal objetivo desse projeto é criar, nas instalações já existentes de uma instituição de pesquisa do Estado de São Paulo, na Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios/Secretaria da Agricultura e Abastecimento, no Pólo Regional – Vale do Paraíba, com um histórico de mais de 30 anos de atuação na apicultura brasileira, um Centro Colaborador em Defesa Agropecuária na área de Sanidade Apícola que possa atuar em estreita harmonia com o Comitê Consultivo Científico em Sanidade Apícola do Ministério da Agricultura, por meio de um conjunto de ações integradoras que visem: a) melhorar os métodos de detecção de patógenos e outros parasitas das abelhas por meio de técnicas modernas de diagnóstico (principalmente ferramentas moleculares) e de intercâmbios técnico-científicos; b) desenvolvimento de pesquisas dentro do Centro (integrado a outros órgãos colaboradores, principalmente, acadêmicos) visando a busca de linhagens resistentes e mais produtivas e, finalmente, c) com a participação de entidades acadêmicas, transferir conhecimentos por meio de cursos aos agentes de defesa agropecuária voltados para sanidade apícola.

OBS.: Este projeto, coordenado pela pesquisadora da APTA, contando com a colaboração de Insituições de Ensino e Pesquisa Nacionais e Internacionais (USP, UNESP, EMBRAPA, UFERSA, UFMG, UFV, USDA, dentre outras)  recebeu verba do CNPq entre os anos de 2009 e 2012 (projeto no. 578293/2008-0, Edital 64, Linha 4, MAPA/DSA/CNPQ), totalizando R$ 934.597,22 (dentre capital, custeio e bolsas). Pela importância dos resultados obtidos, bem como profícua produção científica e avanços obtidos nesta área da ciência no Brasil foi prorrogado internamente desde então, considerando que a estrutura implementada na Instituição, bem como insumos adquiridos, além de permanente colaboração das Instituições supra citadas, permite continuidade das ações e ampliação dos conhecimentos técnico-científicos gerados. A seguir segue o teor da última solicitação de prorrogação, já concedida pela APTA, para continuidade dessa importante e inovadora proposta que vem garantindo à APTA ações de vanguarda e que visa gerar conhecimento com incremento de nível tecnológico e aumento de produtividade com preservação de meio ambiente e sustentabilidade da biodiversidade. Saliente-se que as colaborações têm sido mantidas com diferentes instituições que disponibilizam recursos em forma de insumos analíticos, cada uma na sua especialidade o que, em conjunto, denota investimento  de terceiros de forma a permitir o desenvolvimento das atividades vinculadas aos projetos, tornando-os factíveis, exequíveis, mantendo a proposta robusta e de interesse mútuo entre as Instituições. O pagamento de despesas (deslocamento, estadia e alimentação) por parte da Instituição que a convida para reuniões, grupos de trabalho, cursos ou palestras, não gera ônus para o Estado de São Paulo. Em 13/11/15 passou a integrar grupo de assessoria do CFMV na área de sanidade apícola pela reconhecida contribuição da proposta e do trabalho que vem desenvolvendo dentro da mesma nesta área ao MAPA.

"Tendo em vista o fim da prorrogação do projeto SIGA Nº 3165 Centro Colaborador em Defesa Agropecuária - Sanidade Apícola no primeiro semestre de 2015, gostaria de solicitar prorrogação do mesmo, por um prazo de 12 meses, considerando os motivos que abaixo exponho:

 

  • Quanto à relevância e principais contribuições científicas ou tecnológicas considerando os resultados esperados e benefícios potenciais para a respectiva área do conhecimento e para a sociedade, a proposta: i) permitiu condições de desenvolvimento de competência técnico-científica para realização de diagnóstico de patógenos que acometem as abelhas no país; ii) proporcionou aos técnicos e fiscais agropecuários federais e estaduais maior eficiência na detecção de patógenos e de sintomas clínicos de doenças nos apiários; iii) avaliou morfológica e fisiologicamente, por meio de diferentes parâmetros as consequências de certos princípios ativos constituintes de formulações de agrotóxicos amplamente utilizados no país e seus efeitos para abelhas; iv) estabeleceu protocolos analíticos para fins de diagnóstico e deu início a investigações de mecanismos de resistência das doenças aos diferentes patógenos e outros agentes, utilizando meios clássicos e moleculares para que se possa selecionar colméias mais resistentes aos diferentes problemas sanitários que vem ocorrendo ultimamente no Brasil, visando evitar a necessidade de uso de quimioterápicos; v) contribuiu para a criação de uma rede de pesquisas em sanidade apícola em diferentes regiões do país, com seus problemas sanitários específicos, além de interagir com órgão oficiais na formulação de planos sanitários a serem regulamentados e, finalmente, vi) proporcionou o surgimento do primeiro laboratório especializado em sanidade apícola no Brasil. PARA MAIORES DETALHES FOI ENVIADO RELATÓRIO ANEXO EM CD (em virtude do tamanho do arquivo).
  • Tais resultados integrarão grandes avanços na área de patologia apícola, abrindo novos rumos na pesquisa e na análise e diagnóstico de patógenos no país.
  • Em outros países centenas de cientistas vêm se dedicando ao tema e a participação da classe científica brasileira precisa ser ampliada, o que só ocorrerá com a formação de conhecimento técnico-científico na área. Atualmente apenas a APTA Regional vem atuando nesta vertente.
  • A estrutura física do laboratório, bem como as atividades desenvolvidas foram apresentadas aos dirigentes da Coordenação Geral de Apoio Laboratorial (CGAL), bem como da Divisão de Sanidade de Abelhas (DSECOA), ocasião em que foi discutida a necessidade de implantação da ISO/IEC 17025 para os novos credenciamentos, visto que, por determinação do MAPA, laboratórios já credenciados teriam um prazo determinado para implantação da norma, já sendo, todavia, requisito mandatório para os novos candidatos a credenciamento, motivo pelo qual o credenciamento não se concretizou (tal credenciamento demanda considerável tempo, formação de equipe de gestão de qualidade etc.). No momento o MAPA não tem a quem recorrer para tais análises e continuamos contribuindo com o Serviço Veterinário Oficial na transferência de conhecimento.
  • Durante a execução da proposta foi possível estabelecer estreita interação com o DSA/MAPA, tanto no nível de Divisão de Sanidade de Abelhas do MAPA em Brasília (DSECOA), como com as Superintendências do MAPA e as respectivas Agências Estaduais que representam o Serviço Veterinário Oficial, em certos estados. Contribuí participando de reuniões do Comitê Científico Consultivo sempre que solicitada, bem como elaborando material técnico científico para suporte às ações do Plano Nacional de Sanidade Apícola, ainda não regulamentado, contribuindo, inclusive, para sua nova redação, a pedido do Chefe do DSECOA.
  • Centenas de fiscais foram treinados durante a condução da proposta e o número de pessoas que serão treinadas por esses agentes multiplicadores depende da estratégia utilizada pelos responsáveis pela condução do Plano Nacional de Sanidade Apícola de cada estado, após receber o treinamento padrão que elaboramos e ministramos a proposta do CDA-Sanidade Apícola.
  • Alguns estados não conseguiram viabilizar a realização do curso por questões de ordem interna, como por exemplo, diárias para seus técnicos, aquisição de vestimenta apícola etc. O DSECOA considerou, todavia, premente tal capacitação, com base em respostas de questionário sobre o PNSAp, enviado pelo MAPA em 2011 às Unidades Federativas. Tais observações levaram o Órgão a propor um curso, a realizar-se na APTA, em Pindamonhangaba (em virtude da estrutura física existente, além de plantel disponível), destinado aos médicos veterinários do serviço veterinário oficial, lotados nas Superintendências Federais de Agricultura e nos Órgãos Executores de Defesa Sanitária Animal nas diversas Unidades Federativas. A proposta, adiada para dezembro de 2012 em virtude da greve dos Servidores Federais, objetiva a validação de um curso de conteúdo unificado e padronizado, com plano específico, com base no conteúdo técnico que proferimos ao longo do projeto CDA-Sanidade Apícola para capacitar profissionais do serviço veterinário oficial para a implementação de ações relacionadas à sanidade apícola nas unidades federativas, observadas as normas e os critérios recomendados.

 

Para finalizar, podemos afirmar que a proposta trouxe importantes benefícios à sociedade brasileira, traduzindo-se no maior investimento em pesquisa já feito na área de apicultura por meio de órgãos financiadores, constituindo-se os resultados obtidos em embriões espalhados por diversas instituições de ensino e pesquisa, por meio do material humano capacitado durante a sua realização e que, com a anuência de sua continuidade pelo período solicitado, poderíamos continuar atendendo a tais demandas, não deixando de amparar as solicitações de órgão públicos envolvidos com defesa agropecuária, que ainda estão se estruturando para ações na área, além de permitir nossa participação em cursos nos estados que ainda não conseguiram viabilizá-los internamente. Tais ações seriam custeadas pelos órgãos interessados.

 

Informamos que atualmente encontram-se em fase de análises grande volume de dados de RNAseq, fruto desta proposta. Para obtenção do material biológico em análise implementou-se, na área de pesquisa em apicultura da APTA, do Pólo Regional do Vale do Paraíba/APTA, um sistema de seleção atrelado ao sistema de produção de rainhas já existente no local. Para tanto foram instaladas 60 colmeias cujo parâmetro avaliado foi o comportamento higiênico. Há ainda questões a serem esclarecidas quanto à determinação do comportamento higiênico de abelhas (abelhas mais resistentes a doenças) e técnicas moleculares modernas como estudo de transcriptoma podem ser ferramentas bastante úteis na otimização da busca de tais conhecimentos. As análises laboratoriais de RNASeq foram realizadas e, tão logo estejam finalizadas as análises de bioinformática, os resultados serão disponibilizados ao meio científico por meio de publicações. Tais resultados representarão as primeiras evidências de variações genotípicas atreladas aos fenótipos analisados, colocando a APTA na vanguarda não apenas de diagnóstico genético-moleculares, como já vem ocorrendo desde 2009, mas também nesta nova e importante área da ciência. Acrescente-se que encontram-se em destaque no relatório enviado os novos artigos publicados, bem como palestras proferidas, indicando o quão profícua são as colaborações e o trabalho desenvolvido nesta proposta.

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  Érica Weinstein Teixeira      IB

Produção de anticorpos policlonais como alternativa aos antibióticos em dietas para ruminantes

n° SGP 841

A produção animal é a atividade mais expressiva do agronegócio brasileiro sendo o país o segundo maior produtor mundial de carne bovina, com 210 milhões de cabeças. Esse é o segundo maior rebanho de gado do mundo e juntamente com as atividades da avicultura e suinocultura consomem ao redor de 80% da produção industrial total de antibióticos. A criação intensiva elevou o uso de medicamentos veterinários e de substâncias promotoras de crescimento com intuito de maximizar a eficiência alimentar através do controle da microbiota do trato digestório dos animais. Antibióticos têm sido comumente utilizados para eliminar gamas de microrganismos indesejáveis trazendo benefícios e assegurando produtividade e competitividade à pecuária brasileira. Contudo, essa ocorrência associada à aplicação de doses terapêuticas incorretas ou a realização de tratamentos incompletos, resulta em seleção de microrganismos com múltiplas resistências, entre bactérias comensais e patógenos transientes do trato gastrointestinal do animal, representando relevante problema à saúde pública. O controle da resistência aos antimicrobianos é um dos maiores desafios para a saúde pública da atualidade, com importante impacto na saúde humana e dos animais. O uso de antibióticos como aditivos alimentares na produção animal vem sendo discutido mundialmente há anos e por representar um dos principais causadores de resistência bacteriana aos antibióticos foi banido nos países da União Européia a partir de 2006 (Palermo, 2006). A Food and Agriculture Organization of the United Nations, também proibiu a utilização de antibióticos em ração animal na Califórnia-USA. No Brasil, o Ministério de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) publicou no Diário Oficial da União (DOU) de 23 de janeiro de 2020 a Instrução Normativa nº1, proibindo o uso de aditivos promotores de crescimento contendo tilosina, lincomicina e tiamulina. Sendo o uso de antibióticos uma realidade para a produção de alimentos de origem animal, esforços têm sido direcionados no sentido de encontrar alternativa aos antibióticos que proporcione os mesmos benefícios, porém, de forma segura. A tecnologia desenvolvida na presente proposta disponibiliza ao setor produtivo aditivos zootécnicos com propriedades funcionais contra microrganismos indesejáveis como alternativa aos antibióticos. Como esses aditivos são a base de anticorpos policlonais IgY não ocasionam resistência microbiana e evitam eventuais perdas de desempenho animal, perdas de energia, problemas metabólicos, doenças, poluição ambiental e aumento nos custos de produção, ou seja, substitui os antibióticos sem comprometer a competitividade da produção pecuária do país. Não existe no Brasil produtos que atendam esses pré-requisitos, sendo portanto, inédito e inovador. A tecnologia desenvolvida atende a crescente demanda do mercado consumidor por alimentos saudáveis e naturais, que provém de criações conduzidas com menor utilização de substâncias sintéticas, evitando riscos para a saúde pública como resíduos de antibióticos nos alimentos e resistência bacteriana aos antibióticos. O processo se pelo cultivo de microrganismos e confecção de vacina, posteriormente é realizada a imunização de galinhas poedeiras e produção de anticorpos, o efeito antimicrobiano e funcionalidade dos anticorpos são testados em ensaios imunológicos e microbiológicos laboratoriais e posteriormente em testes de desempenho animal para a dosificação e validação. Todos as fases são continuas e necessárias para o controle de qualidade que integra os protocolos para registro do produto no MAPA. Estamos no momento realizando a transferencia da tecnologia a empresa parceira, realizando a dosificação e testes de estabilidade acelerada que também integram os processos regulatórios do MAPA. O registro do produto no MAPA possibilitará o acesso da tecnolcogia aos produtores e o recebimento de royalties para o Estado.

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  Geraldo Balieiro Neto      IZ

EFICIÊNCIA DE PLANTAS TANINÍFERAS NO CONTROLE DE HELMINTOS GASTRINTESTINAIS DE OVINOS

n° SGP 835
 A ovinocultura no Brasil tem-se expandido a cada ano e junto vêm os problemas sanitários, relacionados com os nematoides gastrintestinais. Os parasitas além de serem patogênicos, pela infecção que causa, tornaram resistentes aos principais fármacos anti-helmínticos existentes no mercado. Devido a este contexto, é preciso buscar novas alternativas sustentáveis para seu combate. O uso de plantas taniníferas (PT) para o controle parasitário tem sido uma alternativa, pois em sua composição, na qual possuem metabólitos secundários classificados no grupo químico dos taninos, podem diminuir a carga parasitária e melhorar a produção animal, com o intuito de reduzir o problema da verminose na ovinocultura. Diante deste cenário, objetiva-se avaliar através do teste in vitro a eclodibilidade de ovos de Haemonchus contortus, o desembainhamento da cutícula da L3 de Haemonchus contortus, e o teste de motilidade sobre nematóide de vida livre Caenorhabditis elegans utilizando o extrato de 15 plantas leguminosas taniníferas. Posteriormente, os extratos das duas plantas que obtiveram os melhores resultados in vitro serão avaliados em teste in vivo. Na avaliação in vivo serão utilizados 24 animais infectados artificialmente com Haemonchus contortus, Os animais serão divididos em três grupos: Grupo1: recebendo o extrato da melhor planta ranqueada no teste in vitro. Grupo 2 recebendo o segundo melhor extrato ranqueado no teste in vitro e Grupo 3: controle. O experimento terá 53 dias, nesse período oOs animais serão avaliados num total de 53 dias pela contagem de ovos de parasita nas fezes (OPG), hematócrito, peso e toxicidade frente às plantas pelo teste bioquímico do perfil hepático e renal. Testes de eclodibilidade serão realizados com as fezes de animais sob tratamento para verificação da viabilidade dos ovos. Com o termino do experimento, os animais serão abatidos e abomaso será separado para a contagem total de parasitas.
 
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  Luciana Morita katiki      IZ

Epidemiologia dos vírus que infectam bulbosas ornamentais comercialmente cultivadas

n° SGP 829

Estimativas do Instituto Brasileiro de Floricultura (Ibraflor) apontam que a floricultura movimenta no Brasil cerca de US$ 800 milhões por ano. A atividade mobiliza no país mais de 4 mil produtores, gerando em torno de 120 mil empregos. Um mercado cada vez mais ávido por beleza, forma, coloração e aspecto exótico das flores e plantas ornamentais impulsiona essa cadeia produtiva. Como as doenças causadas por vírus e nematóides representam um dos principais fatores que limitam a produção de bulbos, o conhecimento gerado pelo levantamento e identificação destes patógenos, envolvidos na depreciação econômica do produto, pode gerar informações estratégicas para a ação do MAPA junto aos produtores, exportadores e importadores. O presente projeto tem por objetivos: 1. realizar levantamento dos vírus e fungos que ocorrem em cultivos comerciais de amarílis (Hippeastrum sp.), gladíolo (Gladiolus sp.), alstroemeria (Alstroemeria sp.), calla (Zantedeschia sp.) e outras plantas bulbosas, nas áreas produtoras do Estado de São Paulo, e em outras regiões que forem estratégicas para as ações do MAPA; 2. propor estratégias que visem a prevenção, o controle e, se aplicável, a erradicação de vírus e fungos detectados nas áreas de produção; 3. propor protocolos para o diagnóstico dos vírus e fungos detectados nas culturas mencionadas; 4. realizar ‘Dias de campo’ e ‘Reuniões técnicas’ para transferir conhecimento sobre os vírus e fungos, assim como o manejo, para produtores, técnicos e Fiscais Federais Agropecuários.

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  Eliana Borges Rivas      IB

Detecção de vírus e manejo em culturas de flores e plantas tropicais

n° SGP 827

A floricultura tropical é uma atividade que está em ascensão no Brasil e no mundo por destacar-se como um agronegócio gerador de renda, fixador de mão-de-obra no campo e adequado como cultura alternativa para pequenos produtores. O agronegócio de flores e plantas ornamentais possui indiscutível importância sócio-econômica não só para a região Sudeste do Brasil, com sua característica agroindústria, como também para as regiões Norte e Nordeste. Nessa região, por exemplo, o agronegócio de flores tropicais, em cultivo irrigado, possui um retorno 30 vezes maior que o do milho e do feijão. Os cultivos estão voltados para as flores de corte, como Alpinia sp., Anthurium spp., Etlingera elatior, Heliconia sp., Tapeinochilos ananassae e Zingiber spectabilis; plantas envasadas, e para o mercado de paisagismo e jardinagem, com as Canna sp., Musa sp., Codiaeum variegatum, palmeiras e dracenas. Levantamentos buscando plantas com sintomas semelhantes aos induzidos por vírus serão realizados com os objetivos de identificar da espécie viral e elaborar protocolos para diagnósticos; para atingir tais objetivos serão realizados testes biológicos, sorológicos e moleculares, e análise filogenética molecular. Uma vez identificadas as espécies virais presentes nas culturas serão propostos manejos aos produtores visando reduzir o impacto das viroses nos campos de produção.

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  Eliana Borges Rivas      IB

VITRINE AGROECOLÓGICA - AS BASES TECNOLÓGICAS DAS PESQUISAS EM AGROECOLOGIA

n° SGP 814

As atividades em Agroecologia foram planejadas para abranger os campos tecnológico, ambiental, social e cultural, para promover a redução dos impactos das externalidades do modelo de agricultura convencional sobre essas dimensões. 

Objetivos gerais da Agroecologia

  • Buscamos reduzir a contaminação por agrotóxicos nos alimentos, trabalhadores rurais e no meio ambiente, através da promoção de uma agricultura limpa.
  • Visamos aumentar a resiliência dos cultivos e criações animais por meio da biodiversidade e ambiência como eixo central no planejamento de sistemas de produção de base agroecológica para o combate dos efeitos das alterações do clima sobre a produção agropecuária e florestal, o meio ambiente e a saúde das populações.
  • Buscamos fortalecer os agricultores para se libertarem dos pacotes tecnológicos por meio da redução da dependência econômica ao incentivá-los a ingressarem em uma nova agricultura, baseada em processos e não em produtos, estimulando a adoção de sistemas de produção de base agroecológica que integrem os componentes vegetal, animal, florestal e humano na paisagem com um balanço energético mais positivo.
  • A produção de alimentos em sistemas agroecológicos busca promover a soberania e segurança alimentar e nutricional, a autossuficiência da unidade familiar em recursos de produção bem como a sua viabilidade econômica por meio da aproximação de grupos de agricultores organizados e consumidores conscientes.
  • Os sistemas agroecológicos de produção visam promover a restauração ecológica e a valorização das terras além de reconectar o ser humano na paisagem.
  • A Agroecologia visa a inclusão de jovens agricultores, de mulheres e minorias, unidos entorno de uma rede colaborativa de assistência técnica e extensão rural (ATER) atrelada às pesquisas, compensando o déficit de ATER, combatendo o êxodo rural e promovendo a inclusão social e o ingresso desses atores no mercado de produtos agroecológicos. 

Estratégias do projeto

  • Para atingir os objetivos gerais deste projeto destacamos o contínuo desenvolvimento de pesquisas básicas e aplicadas em sistemas de produção agroecológica e restauração ecológica, nas dependências do Pólo Regional e nas unidades de produção distribuídas nos diversos municípios situados em diferentes compartimentos da bacia hidrográfica do rio Paraíba do Sul, que reúnem considerável contingente de agricultores familiares que atuam desde o ano de 2007 inicialmente testando genótipos de mandioca de mesa em parceria da APTA e a partir do ano de 2012 organizados entorno da Rede Agroflorestal do Vale do Paraíba para o desenvolvimento tecnológico de sistemas agroflorestais.  

    Para acelerar a geração e adaptação de tecnologias agroecológicas de maneira participativa como mecanismo de inclusão social e que possibilitem retroalimentar o projeto propomos valorizar e incorporar as experiências dos agricultores como saber científico para a construção de uma plataforma mais inclusiva de saberes agroecológicos.

Métodos

  • Dentre os métodos adotados na geração participativa do conhecimento e na extensão full duplex dos saberes acumulados neste projeto, destacamos a experimentação participativa que abrange uma sequência de atividades a ocorrer de maneira simultânea, alternada ou isolada, abrangendo áreas singulares ou complexas do conhecimento, tais como o estudo da paisagem, a implantação e manejo de sistemas de produção agroecológica, o levantamento e a coleta de dados nas diversas vitrines agroecológicas instaladas na APTA e áreas rurais, bem como a avaliação rápida e prática de indicadores de sustentabilidade para o dimensionamento do impacto ambiental dos sistemas de produção possibilitando melhorar o planejamento das intervenções nos sistemas de produção e no meio ambiente. 

    A promoção do intercâmbio de conhecimentos entre todos os participantes dessas atividades dar-se-á de maneira direta, prioritariamente em mutirões, com destaque para atuação de facilitadores especialistas nas diversas áreas do conhecimento. Sempre que possível os resultados técnicos serão sistematizados com o apoio de relatores e veiculados no site da APTA (Pesquisa & Tecnologia) e no blog da Rede Agroflorestal do Vale do Paraíba, promovendo dessa forma a socialização das informações. Os trabalhos de maior envergadura técnica e científica serão direcionados para publicação em periódicos indexados.

Áreas de atuação

  • Sistemas de produção agroecológica: as pesquisas visam o contínuo aperfeiçoamento de sistemas agroflorestais simplificados (agricultura sintrópica) e biodiversos (regenerativos), de sistemas de plantio direto e cultivo mínimo de culturas diversas, prioritariamente em alley cropping, de inclusão e avaliação do componente herbáceo, arbustivo e arbóreo na pecuária sustentável. Merece destaque as investidas de dimensionamento da densidade e diversidade de espécies nesses sistemas, a introdução natural ou planejada para o enriquecimento bem como a poda e o desbaste supressivo de indivíduos e os efeitos que decorrem no ambiente (reciclagem de nutrientes, aporte de fitomassa, aumento da insolação e vegetação espontânea e outros). Nestes sistemas serão avaliados os componentes produtivos e propriedades organolépticas em culturas de interesse econômico, tais como mandioca, batata doce, banana e diversidade de PANC; o aporte de fitomassa e a reciclagem de nutrientes nas culturas de cobertura e adubação verde; a modelagem de carbono de cada componente do sistema por métodos diretos e indiretos; os efeitos dos sistemas no ambiente estimados com base no componente edáfico (taxa de cobertura, temperatura, umidade, densidade/resistência do solo) e fitossociológico (índices de diversidade).
  • Indicadores de sustentabilidade: serão analisados como ferramenta de apoio à tomada de decisão previamente ao manejo dos sistemas de produção agroecológica. Podem abranger as dimensões solo, água, planta, radiação luminosa e ar. Dentre os quesitos quanti-qualitativos passíveis de monitoramento por método rápido e prático, se destacam: a taxa de cobertura do solo pela vegetação ou serapilheira; a quantidade de serapilheira em uma área determinada; a temperatura do solo medida com termômetro; a densidade do solo estimada através da resistência à inserção de haste metálica; a qualidade e diversidade da vegetação espontânea em uma determinada área; a quantidade de organismos da macrofauna presente sem uma amostra padrão de solo; o teor de matéria orgânica verificado pela destruição das estruturas carboxílicas de uma amostra de solo em reação com um determinado volume de água oxigenada sendo o valor da reatividade a intensidade e a duração da efervescência; qualidade da cultura âncora do sistema em termos de sanidade e vigor, dentre outros aspectos avaliados em caminhamento ao acaso e repetido até que se chegue em um equilíbrio entre a média dos valores coletados e o que de fato ocorre nas áreas experimentais e naturais geralmente tomadas como referência de equilíbrio dinâmico. Para cada quesito serão atribuídas notas em escala de 1 (um) como valor mínimo indesejável a 5 (cinco) valor máximo satisfatório. Os dados serão plotados em gráfico radial fornecendo uma imagem padronizada para o grupo avaliador que pode definir quais são os principais gargalos dos sistemas e compará-los entre si e com áreas naturais, além de subsidiar a decisão para o manejo corretivo. O levantamento dos dados será realizado de preferência com a participação de agrupamento de pessoas e um moderador que promoverá o diálogo para facilitar o entendimento dos procedimentos e a conclusão sobre cada indicador.
  • Estudos específicos como a caracterização fitossociológica, análises físicas e químicas de solo e tecidos vegetais bem como estudos fitoquímicos poderão ser realizados de maneira a complementar para fornecer indicadores mais confiáveis acerca do sistema e da resposta das culturas.
  • Teste de bioprodutos e novas fontes de nutrientes: são elaborados desde o ano de 2010 no Setor de Fitotecnia do Pólo Regional caldas protetivas de plantas e biofertilizantes enriquecidos com nutrientes. Os efeitos desses produtos poderão ser avaliados nas culturas a campo em termos nutricionais e fitoprotetor após bioensaios em casa de vegetação para prevenir fitotoxidez. As pesquisas sobre iscas e agentes de biocontrole serão realizadas com o devido cuidado utilizando-se equipamentos de proteção individual. Poderão ser testados os efeitos no campo de cultivo experimental a fim de comparar a eficácia no controle de fitomoléstias e para seleção de estirpes com maior virulência por agentes de pesquisa parceiros deste projeto.

Produtos gerados

  • Como ganhos diretos deste projeto para o avanço tecnológico em agroecologia destacamos a determinação do comportamento de cultivares da SAA em sistemas agroecológicos.
  • Resgate e a conservação da agrobiodiversidade in situ com a inserção em sistemas experimentais na APTA e posterior fornecimento de materiais promissores para avaliação comparativa em Bancos Ativos de Germoplasma (BAG), possibilitando o contínuo melhoramento genético.
  • Adaptações contínuas nos sistemas de produção com base na avaliação de indicadores de sustentabilidade.
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  Antonio Carlos Pries Devide      AR / IAC

Avaliação de características de carcaça obtidas por ultrassonografia em bovinos Caracu selecionados para ganho de peso

n° SGP 788

Músculos, gordura, ossos e tecido conectivo são os principais componentes da carcaça bovina. A indústria necessita de uma quantidade mínima de músculo para maximizar o processo de abate, determinada gordura de cobertura para preservar a qualidade da carne, além de gordura intramuscular, que confere maciez durante a mastigação. Entretanto, como a seleção para maior crescimento aumenta peso e altura em todas as idades, e a deposição de gordura inicia-se após o crescimento muscular ter cessado, estas características podem ser antagônicas. Atualmente, a ultra-sonografia é usada para predizer acuradamente área do olho do lombo (AOL), espessura de gordura de cobertura na costela (EGC) e na garupa (EGP8), e gordura intramuscular (PGI) de bovinos. Os objetivos do projeto são: a) estimar os efeitos que influenciam a AOL, EGC, e EGP8 obtidas em animaisCaracu, aos 12 meses nos machos e aos 18 meses nas fêmeas; b) estimar correlação fenotípica e genética entre as medidas de carcaça de machos e fêmeas e peso do nascimento até a seleção, altura, perímetro escrotal e perímetro torácico.

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  MARIA EUGENIA ZERLOTTI MERCADANTE      IZ

Estimativas de parâmetros genéticos de características de eficiência alimentar, correlações genéticas com outras características de importância econômica e expectativa de mudança genética em bovinos Nelore

n° SGP 787

A capacidade do animal de utilizar menos recursos e produzir mais unidade de produto, ou seja, a capacidade de expressar eficiência de produção é resultado de seu material genético e dos efeitos permanentes do ambiente sobre o seu desempenho. Portanto, a exploração do material genético de animais mais eficientes em nível de efeitos aditivos dos genes por meio do melhoramento genético pode ser uma das maneiras mais eficientes de enquadrar a produção de alimentos de origem animal nos padrões exigidos pelos conceitos de sustentabilidade. Para alcançar níveis satisfatórios de eficiência do animal pela seleção devem ser estabelecidos os critérios que melhor atendam ao objetivo proposto. Em bovinos de corte, algumas características de eficiência são amplamente conhecidas e estudadas há vários anos, como as que relacionam o consumo de alimentos, principal recurso utilizado, com a massa ou o ganho de massa corporal dos animais. Dentre as características, estão: a Conversão Alimentar, representada pela razão direta entre o Consumo de Matéria Seca (CMS) e o Ganho Médio Diário (GMD); sua inversa, a Eficiência Alimentar (EA); a Eficiência Parcial de Crescimento (EPC), razão entre o GMD e a diferença entre o CMS observado e o estimado para mantença através de tabelas padrão com esta finalidade; a Taxa de Crescimento Relativo (TCR), razão entre o logaritmo da diferença do peso final e inicial, e os dias em confinamento; a Taxa de Kleiber, razão entre o GMD e o Peso Vivo Metabólico (PV0,75); o Consumo Alimentar Residual (CAR), diferença entre o CMS observado e o estimado a partir do GMD e PV0,75; o GR, diferença entre o GMD observado e o estimado a partir do CMS e PV0,75; e o Consumo e Ganho Residual (CGR), soma do GR com o CAR multiplicado por menos um para tornar o positivo favorável. Os objetivos deste projeto são: a) estimar os parâmetros genéticos das características que representam a eficiência alimentar em bovinos de corte; b) estimar as respostas diretas e as respostas correlacionadas em CMS e GMD, na seleção para essas características; c) verificar o efeito da seleção para crescimento do rebanho Nelore experimental do Instituto de Zootecnia (IZ) sobre as características de eficiência; d) verificar a utilização de diferentes modelos de avaliação genética de CMS e GMD a fim de determinar estimativas mais acuradas; e) estabelecer o tempo ótimo de avaliação destas características em testes de desempenho e estudar sua variabilidade genética ao longo do teste; e f) avaliar as correlações genéticas entre as características de eficiência alimentar e outras de importância econômica já selecionadas em rebanhos brasileiros, como crescimento, reprodução e carcaça avaliada por ultrassonografia. Serão utilizadas as informações já existentes de 609 bovinos Nelore, machos e fêmeas, pertencentes aos rebanhos Controle, Seleção e Tradicional do Centro APTA Bovinos de Corte (IZ), nascidos entre 2004 e 2010 e de mais 350 animais nascidos em 2011 e 2013. Os testes de desempenho foram realizados após a desmama com duração entre 56 e 112 dias, após período de adaptação à dieta em confinamento. As estimativas de parâmetros genéticos serão obtidas por REML com modelo animal uni e multicaracterística envolvendo as medidas de entrada e saída, CMS e GMD, respectivamente e as características indicadoras de eficiência alimentar. Modelos de regressão aleatória também serão empregados nas características de consumo e crescimento animal ao longo do teste de desempenho. Posteriormente, serão estimadas correlações genéticas entre as medidas de eficiência alimentar melhor avaliadas anteriormente e características de crescimento, reprodução e carcaça. Com o desenvolvimento desse projeto espera-se obter maiores conhecimentos a respeito das melhores características indicadoras de eficiência alimentar a serem implementadas em programas de melhoramento genético de Nelore no Brasil, do ponto de vista de seleção, das estratégias de utilização destas características em programas de melhoramento e das suas consequências em um contexto de produção animal sustentável.

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  MARIA EUGENIA ZERLOTTI MERCADANTE      IZ

Estudo da variabilidade de Phaeosphaeria maydis, agente causal de mancha foliar do milho

n° SGP 783

A mancha de Phaeosphaeria ou mancha branca do milho é uma das principais doenças da cultura. Apresenta grande importância econômica no Brasil, pois tem causado expressiva redução da produtividade da cultura pela elevada severidade com que pode ocorrer. Estudos recentes mostram que esta doença causa danos à produtividade ao redor de 20% quando as plantas, no estádio de grãos pastosos, atingem 10% de área foliar afetada, sendo relatados danos de até 60%. Com a produtividade média atual da cultura chegando ao patamar de 5.000 kg/ha na região Centro-Sul do Brasil, que abrange os principais estados produtores de milho, danos de 1.000 kg/ha são comuns e acarretam grandes prejuízos aos agricultores e elevada redução na oferta de grãos do país.

Há controvérsias sobre a nomenclatura mais adequada para o fungo Phaeosphaeria maydis, agente causal desta doença, sendo relatado também como Metasphaeria maydis. A forma imperfeita deste patógeno, do mesmo modo, vem sendo relatada como Phylosticta sp. por alguns autores e Phoma maydis por outros.

Embora seja considerado pela literatura mundial como patógeno unicamente do milho, ainda vem sendo observada semelhança morfológica de suas estruturas reprodutivas e da expressão dos sintomas com os de Leptosphaeria sacchari em cana-de-açúcar. Devido à recente reclassificação das espécies de Phoma, baseada em critérios moleculares, fazem-se necessários mais estudos para confirmar os indícios observados.

Além disso, o controle químico desta doença tem perdido gradativamente a eficácia, sobretudo nas regiões onde o uso de fungicidas é mais intensivo. Vários estudos já constataram perda da eficácia de misturas de estrobilurinas e triazóis para o controle desta doença em diversas regiões brasileiras, pela ocorrência de isolados com baixa sensibilidade à estrobilurina.

Objetivos

Realizar a caracterização de isolados do fungo Phaeosphaeria maydis para verificar a nomenclatura mais adequada atualmente, através de métodos culturais, de patogenicidade e moleculares.

Averiguar, nos isolados, associações entre ocorrência de mutações e menor sensibilidade às estrobilurinas.

Metodologia

Realizar estudos de crescimento e esporulação in vitro e testes de patogenicidade de isolados do fungo coletados de milho e cana e também sequenciamento da região ITS dos isolados, em colaboração com o Laboratório de Bioquímica Fitopatológica do IB/APTA e comparar com sequências depositadas no GenBank, para confirmar sua correta nomenclatura.

Verificar, através do sequenciamento de DNA, ocorrência de mutações nas posições 143, 137 e 129 no citocromo b mitocondrial do fungo, as quais são alvos comuns de fungicidas do grupo químico das estrobilurinas em fungos, acarretando resistência elevada a parcial nos isolados menos sensíveis.

Divulgação dos resultados

Os resultados serão divulgados através de trabalhos em congressos e artigos científicos.

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  GISÈLE MARIA FANTIN      IB

Controle químico de doenças foliares do milho

n° SGP 782

Os danos causados pelas doenças do milho no Brasil tornaram-se mais evidentes e significativos a partir do começo deste século, com o aumento expressivo da produtividade da cultura. Em função disto, e da maior disponibilidade de fungicidas, intensificou-se muito o seu uso na última década. Em meados de 2005 havia apenas seis fungicidas registrados para o milho; hoje existem cerca de 60 produtos para controle de doenças nesta cultura.

Por outro lado, há, comumente, pouca precisão das informações sobre o nível do dano à produtividade causado quando as diferentes doenças ocorrem com maior ou menor intensidade. É essencial conhecer o dano causado pelas doenças para o planejamento da adequada utilização de medidas de controle.

Informações sobre os danos causados pelas doenças auxiliam a determinar o limiar de dano econômico e a definir a necessidade de aplicação de fungicidas, complementando o controle dado pela resistência e/ou tolerância dos híbridos.

Estudos anteriores têm demonstrado que os híbridos que apresentam aumento significativo na produtividade com a aplicação de fungicidas, sob ocorrência de doenças foliares, não são necessariamente aqueles com maiores severidades de doenças, exceto para os valores extremos, ou seja, severidades muito altas ou muito baixas implicaram em respostas na produtividade positivas ou nulas, respectivamente. Há híbridos transgênicos suscetíveis com resposta na produtividade variando de alta a nula e também há híbridos com resistência moderada que respondem ou não em produtividade ao uso do fungicida.

Pela grande diversidade de interações observadas, evidencia-se a importância de conhecer cada cultivar quanto sua resposta à produtividade antes de se indicar a aplicação de fungicidas, e, pelo grande dinamismo do lançamento de híbridos de milho, tornam-se necessários estudos constantes para se conhecer a resposta individual das novas cultivares.

Desta forma, estudos com controle químico de grande número de cultivares permitem conhecer as particularidades de cada material, indicando a ocorrência ou não de interações em relação a outros híbridos e se, para determinado cultivar há maior, menor ou não há necessidade de complementação da resistência/tolerância com o uso de fungicidas para se obter um controle efetivo, lucrativo e racional.

Objetivos

Este trabalho, portanto, tem como objetivo fornecer informações sobre a eficácia do controle químico de doenças e a resposta em produtividade de grande número de cultivares transgênicas, conhecendo a resistência e também a tolerância destas às principais doenças de ocorrência natural.

Metodologia

Em ensaios com cerca de 30 a 40 cultivares de milho transgênicas, conduzidos na região paulista do Médio Vale do Paranapanema, sob a coordenação do IAC/APTA, serão realizados tratamentos com e sem fungicida, utilizando preferencialmente misturas de estrobilurina + triazol ou estrobilurina + carboxamida.

Será realizada uma única aplicação dos produtos, via trator, quando as plantas se encontrarem no estádio de 8 a 10 folhas (última entrada do trator), ou duas, sendo a segunda imediatamente antes do pendoamento, dependendo das doenças predominantes e do desenvolvimento destas nos ensaios.

Quantificações sequenciais da severidade das doenças de ocorrência natural serão feitas com intervalos de duas a três semanas e obtida a área abaixo da curva de progresso de cada uma delas, em cada híbrido, a qual será correlacionada à sua produtividade.

Divulgação dos resultados

Os resultados serão divulgados anualmente através de palestras a produtores rurais para auxiliar a tomada de decisão sobre o uso de fungicidas em função do cultivar e do ambiente. Serão também publicados em site na internet, apresentados em congressos e divulgados em revistas técnicas e científicas.

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  GISÈLE MARIA FANTIN      IB

Avaliação e melhoramento do milho safrinha visando maior resistência a doenças

n° SGP 780

A cultura do milho ocupa grande parte da área agricultável de nosso país, com uma produção anual, nas últimas safras, acima de 80 milhões de toneladas, sendo crescente a proporção da safrinha de milho, que já tem atingido ao redor de 65% do montante total. O Estado de São Paulo é o segundo maior produtor da região sudeste, onde também está se intensificando a cultura do milho safrinha em relação à safra.

Entre os principais fatores de redução de produtividade da cultura do milho, estão as doenças. A medida básica e essencial para o adequado controle destas é o uso de cultivares com maior resistência, pois o milho apresenta grande variabilidade genética. À esta podem ser associadas medidas complementares, para compor o manejo integrado. A resistência, além de não apresentar custo adicional ao agricultor, não causar impacto ambiental, é inócua à saúde humana e animal.

O Estado de São Paulo, por estar localizado no centro da região produtora de milho do país e abranger áreas de transição climática entre as regiões centro-oeste, sudeste e sul, apresenta regiões com condições muito diversas de clima e também de altitude, de forma que, neste estado, é favorecida a ocorrência da maioria das principais doenças do país.

Quanto às cultivares de milho, o lançamento de novos híbridos pelas empresas de sementes é muito dinâmico. Um híbrido permanece comercial, em geral, por cerca de 3 a 5 anos. Existem atualmente, na safra 2015, 478 cultivares de milho disponíveis no mercado de sementes do Brasil, onde 292 cultivares são transgênicas e 186 convencionais, sendo crescente o número das transgênicas no decorrer dos últimos anos.

Objetivos

Este trabalho tem, portanto, como objetivo monitorar a ocorrência de novas doenças do milho e flutuações da severidade destas nos diferentes anos e locais, além de avaliar a resistência de híbridos experimentais em ensaios de melhoramento e também de grande número de híbridos comerciais, em ensaios de competição de cultivares de milho safrinha, conduzidos nas principais regiões produtoras do Estado de São Paulo.

Metodologia

Será avaliada a severidade de doenças em cerca de 60 cultivares de milho, agrupadas em três tipos de ensaios: com híbridos convencionais, transgênicos e transgênicos superprecoces. Cada ensaio será conduzido em 10 a 15 municípios das regiões do Vale do Paranapanema, Norte, Noroeste e Sul, sob a coordenação do IAC/APTA.

Será obtida a resistência das cultivares e correlacionada com a produtividade para estimar o dano causado pelas doenças e a necessidade de manejo complementar.

Divulgação dos resultados

Os resultados sobre a resistência dos cultivares serão divulgados através de palestras a produtores rurais em tempo hábil para a posse destas informações antes da aquisição de sementes para a próxima safra. Serão também publicados em site na internet e revistas técnicas e científicas.

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  GISÈLE MARIA FANTIN      IB

Avaliação de clones de seringueira na região de Pontes Gestal/SP.

n° SGP 776

 No Brasil, a história da produção da borracha vegetal mostra que o país desfrutou da condição de principal produtor e exportador mundial até a metade do século passado, tornando-se importador desta matéria-prima a partir de 1951. Ressalta-se também que, em 2007, a produção brasileira, segundo o IRSG (2008a), foi estimada em 108 mil toneladas para um consumo de 327,2 mil toneladas (IRSG, 2008b), do qual cerca de menos de 5% da borracha produzida no país foi proveniente de seringais nativos.
Para um país que possui em relação aos demais produtores, área incomparavelmente maior para o plantio de seringueira, o déficit de produção significa, no mínimo, descaso com um produto estratégico e de tão relevante valor econômico-social. Particularizando as áreas de escape, só o Estado de São Paulo possui 14 milhões de hectares aptos à heveicultura e, desse total, cerca de 45 mil hectares estavam ocupados com seringueiras em 2006 (Sampaio Filho, et al., 2006), o que confere ao Estado a condição de primeiro produtor de borracha natural do Brasil, com uma produção estimada, em 2004, de 48 mil toneladas, o que representa 53% da produção nacional (IBGE 2005). Porém, a implantação da cultura da seringueira exige um alto investimento, sendo que seu retorno começa a ocorrer 6 a 7 anos após a implantação da cultura, quando, no processo convencional, o seringal entra em processo de exploração comercial (sangria). Dessa forma, o presente projeto tem por objetivo a utilização de novas técnicas e novos clones de seringueira que usados conjuntamente garantam uma redução do período de maturidade da cultura, o que resultaria em retorno antecipado do investimento e da produção, maior homogeneidade de produção, indicação de novos materiais e inovações tecnológicas para cultura.

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  Elaine Cristine Piffer Gonçalves      AR / IAC

Características do trato genital e qualidade ovocitária de vacas Nelore longevas

n° SGP 774

Nos bovinos, existe uma lacuna de informação sobre como a senilidade afeta a fisiologia reprodutiva e a qualidade dos gametas. O maior entrave na realização de estudos sobre a influencia da idade na reprodução dos bovinos deriva da  dificuldade de encontrar material experimental adequado, visto que as fazendas comercias descartam seus animais antes de atingir 14 anos. Alguns criadores conservam animais senis por motivos de estimação ou interesse econômico, sendo muitos deles destinados à produção de embriões por meio de superovulação e coleta de embriões ou, mais frequentemente, coleta de  oócitos, fecundação e desenvolvimento in vitro (FIV).  Excepcionalmente, instituições de pesquisa em produção animal, como a APTA, conservam essa categoria de animais como estoque de material genético ou como residuo de programas de melhoramento. Considerando que muitos desses animais encontram-se ainda ciclando e produzindo, os mesmos são um material valioso para realizar estudos sobre a influencia da idade na fisiologia reprodutiva e na viabilidade de gametas e embriões. A presente propsota objetiva:

-           Caracterizar a condição ovariana e uterina de vacas longevas Bos taurus indicus

-           Estabelecer a população folicular e a qualidade ovocitária de vacas longevas Bos taurus indicus

-           Caracterizar a composição proteica e expressão genica do útero, liquido folicular e ovocitos

-           Avaliar se a longevidade resulta em aumento da incidência de anomalias cromossômicas dos descendentes

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  Rafael Herrera Alvarez      AR / IZ

Experimento: AVALIAÇÃO DE GENÓTIPOS DE BANANEIRA (Musa sp.)

n° SGP 773
A banana é uma das frutas mais consumidas no mundo. No Brasil é produzida em todos os estados. A demanda pela fruta é muito grande, tanto para o consumo in natura, como para a agroindústria. Apesar de existirem inúmeros tipos de bananeiras, um número muito reduzido é plantado comercialmente. É fundamental o estudo de novos genótipos para aumentar a lista de recomendações para os bananicultores. Para que este processo seja efetivo, os campos de avaliações regionais são imprescindíveis, pois demonstra a adaptabilidade do material genético às condições de clima, solo e manejo do local. Neste trabalho pretende-se avaliar 8 genótipos de bananeiras (FHIA 17, FHIA 18, Thap Maeo, Princesa, Platina, TM 2803, PC 0101 e PA 9401) nos municípios de Lupércio e Palmital, no Estado de São Paulo. As duas regiões apresentam características distintas, tanto em termos de solo como de clima. Serão avaliados altura das plantas quando da emissão da inflorescência (m), circunferência do pseudocaule (cm), número de folhas vivas na floração e na colheita, número de dias para emissão da inflorescência, número de dias de formação do cacho, massa do cacho (kg) e, número de pencas por cacho. Durante todo o processo de avaliação, a incidência de pragas e doenças será monitorada. Também serão registrados os dados meteorológicos de cada local. Ao final das avaliações espera-se selecionar ao menos um genótipo potencial para ser incorporado às recomendações regionais de modo a ampliar as opções dos produtores rurais. Além disso, será realizada a apresentação dos resultados na forma de dias de campo e publicações técnicas e científicas.
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  Adriana Novais Martins      AR / IAC

Arterite viral equina associada a abortamento em equinos

n° SGP 760

A arterite viral dos equinos é uma enfermidade infecciosa causada por um vírus do gênero Arterivirus, membro da família Arteriviridae. As manifestações clínicas da enfermidade apresentam uma variada combinação dos seguintes sintomas: febre de até 41°C; apatia, depressão e anorexia; leucopenia; edema da porção distal dos membros; secreção ocular e nasal; conjuntivite e rinite; edema da região periorbital ou supraorbital; edema do escroto e do prepúcio dos garanhões e de glândula mamária das éguas; e abortamento em éguas no terço final da gestação. Este agente possue distribuição mundial, e no Estado de São Paulo encontra-se amplamente disseminado na população equina. A manifestação clínica do abortamento equino causado por este vírus resulta em grandes perdas econômicas. Recentemente, diversas técnicas de reação em cadeia pela polimerase (PCR) têm sido estudadas com a finalidade de estabelecer um diagnóstico rápido (1 a 2 dias) e de elevada sensibilidade e especificidade. Para a realização deste estudo serão analisadas amostras provenientes de fetos equinos abortados, pela técnica de isolamento viral em cultivo celular e pela técnica de PCR para detecção do agente viral.

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  Maria do Carmo Custodio de Souza Hunold Lara      IB

Avaliação do efeito de diferentes doses de nitrogênio na cultura do café cv Obatã sob fertirrigação

n° SGP 757

A irrigação tem sido nos últimos 10 anos de grande importância para a garantia de produtividade nas mais diversas regiões cafeeiras. Tanto nas regiões tradicionais, como o sul de Minas Gerais e o Nordeste de São Paulo, como nas novas fronteiras cafeeiras,como o Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba, a irrigação tem permitido a obtenção de excelentes resultados técnicos e econômicos. Cerca de 10% da cafeicultura nacional já é iirrigada, representando 21% da produção nacional de café, o que demonstra a superioridade das lavouras irrigadas em relação às de sequeiro, em especial pelos seguintes motivos: menor idade das lavouras, maior densidade de plantas e irrigação, permitindo uma maior segurança em anos de déficit hídrico mais pronunciado.

Um dos grandes gargalos existentes na cafeicultura irrigada é o referente ao fornecimento de nutrientes via água de irrigação, técnica denominada fertirrigação. Se a irrigação já é novidade para grande parte dos produtores de café, a aplicação conjunta de fertilizantes na água de irrigação carece de muitos estudos, principalmente objetivando a definição de doses, épocas de aplicação, distribuição dos elementos no solo, lixiviação de nutrientes, fertirrigação orgânica e viabilidade econômica da prática. O presente estudo objetiva avaliar diferentes doses de nitrogênio aplicadas de forma convencional e via fertirrigação em cafeeiro visando obter desenvolvimento vegetativo e produtivo bem como lixiviação no perfil de solo.

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  Jane Maria de Carvalho Silveira      IAC

Avaliação de cultivares de milho para silagem no Estado de São Paulo

n° SGP 694

O objetivo deste trabalho será identificar os cultivares de milho adaptados à produção de forragem para ensilagem em diferentes localidades do Estado de São Paulo (Andradina, Mococa, Pindorama, Tatuí e Votuporanga). Avaliará a produtividade de massa de forragem no ponto de silagem, seu valor nutritivo e a produtividade de grãos, tanto no ponto de ensilagem como na maturidade. Será realizado até a safra 2020/2021. É uma parceria entre DDD/APTA, IAC/APTA, CATI, Departamento de Zootecnia da USP/ESALQ, Empresas de Pesquisa e Produção de Sementes, com o financiamento da FUNDAG. Serão semeados ensaios no período de outubro a dezembro de cada ano, em delineamento experimental de blocos ao acaso com 4 repetições, em parcelas de 6 linhas de 5 metros, com espaçamento entre linhas de 80 cm e população de 62.500 planta/ha. A adubação de semeadura será a recomendada pelo Boletim técnico nº 100. Serão avaliados de 10 a 20 cultivares por safra. As sementes serão tratadas com inseticida para a semeadura e quando necessário, efetuar-se-á o controle da lagarta-do-cartucho (Spodoptera frugiperda) mediante pulverizações com inseticida. A colheita para silagem será feita com teor de matéria seca das plantas inteiras entre 32 a 35%. Uma amostra de dez plantas por parcela será picada e seca em estufa para determinar o teor de matéria seca e, por meio do NIRS, estimado o valor nutritivo da planta: proteína bruta, matéria mineral, extrato etéreo, fibra em detergente neutro, fibra em detergente ácido, hemicelulose, celulose, lignina, proteína, amido, N-FDA e digestibilidade verdadeira in vitro. Outras 10 plantas serão fracionadas e suas partes secas e quantificadas (colmo, folha, espiga, grão). Efetuar-se-á análises individuais e conjuntas dos parâmetros agronômicos e de valor nutritivo. 

Para a safra 2020/2021 serão inseridas mais duas localidades (Colina, Adamantina, etc) atendendo à demanda regional.

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  Solidete de Fátima Paziani      AR / IAC

Avaliação da eficiência agronômica da co-inoculação nos parâmetros de nodulação e componentes de produtividade de soja.

n° SGP 681

Em 2014, no Brasil foi confirmada a eficiência agronômica da co-inoculação de soja com bactérias do gênero Bradyrizobium nas sementes e Azospirillum brasilense no sulco de semeadura, em detrimento da tecnologia tradicional de inoculação e re-inoculação anual com somente Bradyrhizobium. Neste sentido, o presente projeto tem por objetivo avaliar a eficiência da co-inoculação utilizando formulação de produto em fase de teste contendo as diferentes bactérias já supracitadas, em diferentes doses e formas de aplicação (semente e sulco de semeadura). Para isso, serão instalados dois experimentos na safra 2015/2016, sendo um em campo e outro em casa-de-vegetação pertencente ao Polo Regional da Alta Mogiana, Colina-SP visando maior ratificação dos resultados.

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  Ivana Marino Bárbaro Torneli      AR / IAC

Estudo da espécie Lithobates catesbeianus como organismo alternativo para testes teratogênicos

n° SGP 679

O FETAX (Frog embryo teratogenesis assay – Xenopus) normatizado pela ASTM E 1439–98 (2012) é um bioensaio usado para determinar o potencial teratogênico de produtos químicos em embriões de Xenopus laevis. Embora tenha sido projetada para esta espécie, a norma permite o uso de espécies alternativas. O objetivo deste trabalho é adaptar o protocolo FETAX para Lithobates catesbeianus. Para tanto, após estabelecermos o melhor método de indução hormonal para obtenção das desovas, pretendemos: determinar o período de duração do teste FETAX para esta espécie; estabelecer as faixas de sensibilidade dos embriões à 6-aminonicotinamida, ciclofosfamida e cloreto de sódio (CL50, CE50 e Índice Teratogênico) e assim definir a substância de referência mais adequada para a espécie; validar e estabelecer a repetibilidade do teste. Com a padronização de protocolo específico para a espécie, o teste poderá ser implantado em outros laboratórios e instituições de pesquisa. Este ensaio pode ser uma excelente ferramenta na avaliação de produtos para fins regulatórios e no monitoramento de ambientes. O FETAX (Frog embryo teratogenesis assay – Xenopus) normatizado pela ASTM E 1439–98 (2012) é um bioensaio usado para determinar o potencial teratogênico de produtos químicos em embriões de Xenopus laevis. Embora tenha sido projetada para esta espécie, a norma permite o uso de espécies alternativas. O objetivo deste trabalho é adaptar o protocolo FETAX para Lithobates catesbeianus. Para tanto, após estabelecermos o melhor método de indução hormonal para obtenção das desovas, pretendemos: determinar o período de duração do teste FETAX para esta espécie; estabelecer as faixas de sensibilidade dos embriões à 6-aminonicotinamida, ciclofosfamida e cloreto de sódio (CL50, CE50 e Índice Teratogênico) e assim definir a substância de referência mais adequada para a espécie; validar e estabelecer a repetibilidade do teste. Com a padronização de protocolo específico para a espécie, o teste poderá ser implantado em outros laboratórios e instituições de pesquisa. Este ensaio pode ser uma excelente ferramenta na avaliação de produtos para fins regulatórios e no monitoramento de ambientes. O FETAX (Frog embryo teratogenesis assay – Xenopus) normatizado pela ASTM E 1439–98 (2012) é um bioensaio usado para determinar o potencial teratogênico de produtos químicos em embriões de Xenopus laevis. Embora tenha sido projetada para esta espécie, a norma permite o uso de espécies alternativas. O objetivo deste trabalho é adaptar o protocolo FETAX para Lithobates catesbeianus. Para tanto, após estabelecermos o melhor método de indução hormonal para obtenção das desovas, pretendemos: determinar o período de duração do teste FETAX para esta espécie; estabelecer as faixas de sensibilidade dos embriões à 6-aminonicotinamida, ciclofosfamida e cloreto de sódio (CL50, CE50 e Índice Teratogênico) e assim definir a substância de referência mais adequada para a espécie; validar e estabelecer a repetibilidade do teste. Com a padronização de protocolo específico para a espécie, o teste poderá ser implantado em outros laboratórios e instituições de pesquisa. Este ensaio pode ser uma excelente ferramenta na avaliação de produtos para fins regulatórios e no monitoramento de ambientes.

 

 

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  Adriana Sacioto Marcantonio      AR / IP

Seleção de isolados e desenvolvimento de tecnologia de aplicação de Trichoderma spp. em sementes e substratos utilizados na produção de alface

n° SGP 670

A cultura da alface apresenta expressiva importância econômica por ser a folhosa mais consumida pelos brasileiros. A produção nacional é de 525.602 toneladas, sendo que o estado de São Paulo concentra 31% do total produzido.

Em função da folhosa ser consumida in natura, como a maioria das hortaliças, a aplicação de medidas de controle de doenças exige maiores cuidados, principalmente em relação ao uso de agrotóxicos. Neste contexto, o tratamento de mudas ou sementes com microrganismos benéficos tem despertado grande interesse por parte dos produtores, principalmente produtores orgânicos, além de proteger as plantas contra fitopatógenos, pode proporcionar uma melhor germinação das sementes, um maior desenvolvimento das mudas e, por consequência, o aumento na produção.

Segundo FILGUEIRA (2003), uma das principais etapas do sistema produtivo da alface é a produção de mudas de qualidade, pois delas depende o desempenho final das plantas no campo de produção, tanto do ponto de vista nutricional, quanto do tempo necessário à produção e, conseqüentemente, do número de ciclos produtivos possíveis por ano.

Portanto, o presente trabalho tem como objetivo avaliar o efeito da aplicação de isolados de Trichoderma spp., associados ou não a outras substâncias orgânicas e compostos, na germinação de sementes, no desenvolvimento de mudas, na produção e no controle biológico de fitopatógenos de solo.

Materiais e métodos

O ensaios serão conduzidos nas dependências do Laboratório de Bioquímica Fitopatológica/ Centro de Pesquisa e Desenvolvimento de Sanidade Vegetal/Instituto Biológico, em São Paulo-SP, e em propriedades orgânicas no Estado de São Paulo.

A aplicação dos isolados de Trichoderma spp. será realizada pela pulverização do substrato para produção de mudas e/ou pelo tratamento de sementes com as suspensões dos isolados (1x10 a 6-7 esporos.mL-1). Um número representativo das mudas será colhido, as raízes serão lavadas e as plantas secas em estufa à temperatura de 65 ºC ± 0,5, até atingir massa constante.  A avaliação será realizada pela medida da massa de matéria seca das plantas, um mês após a realização dos tratamentos no plantio das sementes. 

No ensaio de controle biológico de fitopatógenos de solo, o plantio das mudas ou sementes de alface tratadas com Trichoderma spp. será realizado em substrato para a produção de mudas infestado com o fitopatógeno de interesse. A avaliação será feita pela contagem do número de plântulas que sobreviveram ao patógeno.

Os isolados que mais se destacarem como promotores de crescimento de mudas em viveiro serão utilizados em ensaios de campo para avaliar o efeito na produtividade de alface.

 

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  Cleusa Maria Mantovanello Lucon      IB

Determinação de antimicrobianos em leite utilizando LC-MS/MS

n° SGP 650

 O leite é um alimento com alto valor nutritivo constituído principalmente por proteínas, carboidratos, gorduras, sais minerais, vitaminas e água. Do ponto de vista de saúde pública, ocupa lugar de destaque em nutrição humana, pois constitui-se de um alimento essencial para todas as idades, em especial para as crianças. Os resíduos de antimicrobianos são considerados como os principais contaminantes químicos do leite e representam risco potencial à saúde do consumidor, além de interferirem nos processos tecnológicos de produção de derivados lácteos. A ingestão de leite com resíduos de antimicrobianos pode apresentar risco de ocorrência de reações alérgicas, ação cancerígena, bem como favorecer o aumento de resistência bacteriana aos antimicrobianos que fazem parte da flora intestinal. O uso indiscriminado destas drogas pode, futuramente, resultar em resistência múltipla de bactérias patogênicas ao homem, dificultando o tratamento de infecções. O monitoramento de antimicrobianos em leite é de extrema importância para a saúde pública. A implementação de limites máximos de resíduos em alimentos pela legislação vigente levou a um controle de qualidade mais exigente e, com isso, surgiu a necessidade de se desenvolverem métodos eficazes na detecção e quantificação dos antimicrobianos. Nesse contexto, será desenvolvido e validado um método multirresíduo utilizando as técnicas de extração líquido-líquido e purificação por filtragem com cartuchos Captiva ND lipids. Os antimicrobianos oxitetraciclina, tetraciclina, clortetraciclina, cloranfenicol, tianfenicol, florfenicol, sulfatizol, sulfametazina e sulfadimetoxina em leite serão determinados por cromatografia líquida de alta eficiência acoplado a espectrometria de massa e ionização electrospray (LC-ESI-MS/MS). O método será aplicado em amostras de leite que serão coletadas em supermercados na cidade de São Paulo - SP para identificar e quantificar possíveis antimicrobianos presentes.

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  Sergio Henrique Monteiro      IB

Desempenho de populações e híbridos de milho e controle genético de características relacionadas com tolerância à seca e produtividade

n° SGP 643

O milho é umas das culturas mais importantes no cenário global, em que o Brasil ocupa lugar de destaque como o terceiro maior produtor. Essa cultura pode alcançar elevada produtividade, mas há fatores que limitam a expressão do seu potencial máximo, como o déficit hídrico, que é responsável por quedas consideráveis na produção que podem chegar a 50%. Diversos trabalhos têm procurado elucidar os mecanismos fisiológicos responsáveis pela tolerância à seca, bem como investigar caracteres agronômicos relacionados com esse caráter em programas de melhoramento genético. Sendo assim, o presente trabalho tem como objetivos: obter híbridos interpopulacionais com elevado grau de tolerância à seca; avaliar os híbridos em experimentos com e sem déficit hídrico quanto a caracteres secundários, em condições de campo em cultivo de Safrinha; estimar componentes de heterose e avaliar o comportamento “per se” das populações e estudar o controle genético de caracteres relacionados com a tolerância à seca. Para isso, serão obtidos os híbridos interpopulacionais do cruzamento entre duas populações testadoras tolerantes à seca e populações F2 de híbridos comerciais com diferentes níveis de tolerância ao déficit hídrico. Posteriormente os híbridos serão avaliados, juntamente com as testemunhas e os parentais, em experimentos em esquema fatorial sob delineamento de blocos ao acaso, em dois locais, em dois anos, na Safrinha, quanto a características primárias e secundárias como: florescimento masculino (FM); florescimento feminino (FF); intervalo entre florescimentos (IF); número de ramificações do pendão (NRP); comprimento do pendão (CP); altura da planta (AP); altura de inserção da espiga (AE); porcentagem de plantas acamadas e quebradas (AC+Q); stay-green (SG); prolificidade (PROL) e peso de grãos (PG). Será realizada análise de variância e as médias serão agrupadas pelo teste de Scott Knott a 5% de probabilidade. As análises dialélicas serão efetuadas pelo método de MIRANDA FILHO & GERALDI (1984) adaptado de GARDNER & EBERHART (1966), para estimar a heterose e seus componentes, utilizando o programa estatístico GENES.

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  Maria Elisa Ayres Guidetti Zagatto Paterniani      IAC

Métodos alternativos para controle de patógenos de pós-colheita de citros

n° SGP 636

Dada à importância econômica e social que a citricultura representa para o país, e em particular, para o Estado de São Paulo, as plantas cítricas podem ser afetadas por vários agentes fitopatogênicos que, agindo isoladamente ou em conjunto, sob condições favoráveis podem tornar-se limitantes à produção em várias regiões produtoras. Dentre tais agentes fitopatogênicos destacam-se Penicillium digitatum, P. italicum e Endomyces geotrichum (anamorfo Geotrichum citri-aurantii), responsáveis pelo bolor verde, bolor azul e podridão azeda, respectivamente, doenças que ocorrem na pós-colheita dos citros. O método mais efetivo de controle destas doenças é por meio do controle químico, porém, alternativas de controle são necessárias, de forma a diminuir os riscos ambientais e à saúde humana em decorrência do uso indiscriminado de fungicidas. Métodos alternativos, como o controle biológico, o uso de produtos naturais e a termoterapia têm emergido como os mais promissores para controle de doenças fúngicas que ocorrem em frutos cítricos na pós-colheita. Sendo assim, esse projeto de pesquisa tem por objetivos: (i) isolar Bacillus spp. de folhas, flores e frutos de citros de diferentes regiões produtoras do estado de São Paulo, com potencial de aplicação como agentes de biocontrole; (ii) avaliar in vitro a ação antagônica dos isolados de Bacillus spp. no controle dos fungos Penicillium digitatum, P. italicum e Geotrichum citri-aurantii; (iii) identificar os possíveis mecanismos de ação envolvidos no biocontrole dos fitopatógenos pelos isolados de Bacillus spp.; (iv) avaliar in vivo o controle dos patógenos, utilizando os isolados de Bacillus spp. que obtiveram os melhores resultados in vitro; (v) desenvolver uma formulação sólida de Bacillus spp., com base na sobrevivência e eficiência antagonística da bactéria, em diferentes veículos de formulações; (vi) avaliar a eficiência de produtos naturais ,como quitosana e extrato de pirolenhoso, no controle de de P. digitatum, P. italicum e G. citri-aurantii; (vii) avaliar a eficiência do tratamento térmico, isoladamente ou em combinação com agentes de controle biológico e produtos naturais no controle de P. digitatum, P. italicum e G. citri-aurantii, em frutos cítricos; (viii) Determinar o efeito do(s) melhor(es) tratamento(s), seja utilizando agentes de biocontrole, produtos naturais, combinados ou não com o tratamento térmico, durante o processo de beneficiamento em packing-house, na qualidade dos frutos cítricos.

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  Katia Cristina Kupper      IAC

Normas e recomendações sobre conservação do solo em áreas rurais

n° SGP 632

O avanço do conhecimento em erosão do solo e o desenvolvimento tecnológico para o controle da erosão foram importantes componentes da sustentabilidade agrícola e continuam fundamentais para a agricultura e o ambiente. A evolução da ciência da erosão e da conservação do solo, neste momento, se dá com auxílio da engenharia, geotecnologias e modelagem matemática, tanto na pesquisa como na tecnologia de controle de erosão. Ações necessárias para desenvolver e adaptar modelos, quantificar fatores que atuam no processo erosivo e quantificar fatores e parâmetros de degradação dos recursos naturais e construir ferramentas geotécnicas para espacializar a erosão na paisagem, têm sido realizadas visando a adaptação de práticas de controle de erosão e de manejo dos solos.

Por outro lado, o manejo agrícola também vem sendo alterado significativamente nas últimas duas décadas, em função de mudanças econômicas e sociais, além da incorporação da preocupação ambiental, por força da legislação, do mercado e da conscientização da sociedade. Assim, atualmente, ao manejo das diversas culturas incorporaram-se sistemas de cultivo integrado, maior intensidade e diversidade de cultivos e de atividades, maior utilização de máquinas e implementos, maior utilização de tecnologia de automação, menor utilização de mão de obra. Todos esses aspectos resultaram em mudanças no planejamento da conservação do solo e na escolha das práticas para o controle dos processos erosivos.

 Faz-se necessária, nesse momento, uma revisão das normas e recomendações para o planejamento da conservação do solo em propriedades rurais, utilizando o conhecimento que vem sendo gerado, adaptado à solução dos problemas e às normas legais, propondo medidas para a conservação do solo e preservação dos recursos naturais no contexto atual das atividades agrícolas.

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  Isabella Clerici De Maria      IAC

AVALIAÇÃO E SELEÇÃO DE NOVAS VARIEDADES PARA A CITRICULTURA

n° SGP 619

A citricultura paulista destaca-se no cenário nacional e internacional e a sua participação contribui sobremaneira para o País liderar a produção mundial de laranja e a exportação de suco concentrado congelado. A produção de citros para consumo de frutas frescas, na qual tangerinas, mexericas e híbridos se destacam, também representa uma importante fatia da agricultura brasileira, muito embora ainda poucas variedades sejam utilizadas nesse mercado. Doenças como a mancha marrom de alternaria (MMA) tem limitado o cultivo das principais variedades destinadas ao consumo de frutas frescas (tangerina Ponkan e o tangor Murcott), altamente suscetíveis à doença. Há uma ampla disponibilidade de potenciais novas variedades geradas no Programa de Melhoramento de Citros do Centro de Citricultura Sylvio Moreira, do Instituto Agronômico. Assim, neste projeto, propõe-se avaliar 82 híbridos quanto à resposta a MMA e caracteriza-lo quanto a características agronômicas e físico-química de seus frutos (desenvolvimento de plantas, número de sementes, qualidade de suco, épocas de maturação dos frutos, produção etc.). Estes híbridos foram pré-selecionados com base no tipo de fruto, como laranja, tangerina, mexerica e tangor Murcott e serão avaliados em ensaios de competição com variedades conhecidas, distribuídos em diversas regiões do Estado de São Paulo. Em experimentos de parceria com empresas e indústria de suco pretende-se selecionar novas variedades de laranja para suco (concentrado e NFC) e em parceria com pequenos produtores de base familiar, tem-se como objetivo selecionar novas variedades de tangerinas, mexericas e tangores, resistentes à MMA e que permitem a expansão da época normal da safra de citros de mesa. A citricultura paulista destaca-se no cenário nacional e internacional e a sua participação contribui sobremaneira para o País liderar a produção mundial de laranja e a exportação de suco concentrado congelado. A produção de citros para consumo de frutas frescas, na qual tangerinas, mexericas e híbridos se destacam, também representa uma importante fatia da agricultura brasileira, muito embora ainda poucas variedades sejam utilizadas nesse mercado. Doenças como a mancha marrom de alternaria (MMA) tem limitado o cultivo das principais variedades destinadas ao consumo de frutas frescas (tangerina Ponkan e o tangor Murcott), altamente suscetíveis à doença. Há uma ampla disponibilidade de potenciais novas variedades geradas no Programa de Melhoramento de Citros do Centro de Citricultura Sylvio Moreira, do Instituto Agronômico. Assim, neste projeto, propõe-se avaliar 82 híbridos quanto à resposta a MMA e caracteriza-lo quanto a características agronômicas e físico-química de seus frutos (desenvolvimento de plantas, número de sementes, qualidade de suco, épocas de maturação dos frutos, produção etc.). Estes híbridos foram pré-selecionados com base no tipo de fruto, como laranja, tangerina, mexerica e tangor Murcott e serão avaliados em ensaios de competição com variedades conhecidas, distribuídos em diversas regiões do Estado de São Paulo. Em experimentos de parceria com empresas e indústria de suco pretende-se selecionar novas variedades de laranja para suco (concentrado e NFC) e em parceria com pequenos produtores de base familiar, tem-se como objetivo selecionar novas variedades de tangerinas, mexericas e tangores, resistentes à MMA e que permitem a expansão da época normal da safra de citros de mesa.  O projeto atualmente (2015) conta de apoio dos produres na manutenção dos pomares e foi submetido para solicitação de bolsa de Produtividade em Pesquisa no edital 2015.

Em 2017 foi submetido e aprovado um projeto Individual a Fapesp, contando agora com apoio financeiro da Agencia de Fomento, até 2020.

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  Marines Bastianel      IAC

LEVANTAMENTO, CARACTERIZAÇÃO E MONITORAMENTO DE DOENÇAS FÚNGICAS NA CULTURA DA OLIVA NO ESTADO DE SÃO PAULO

n° SGP 610

O cultivo de oliveiras concentra-se basicamente em países de clima mediterrâneo. O Brasil é totalmente dependente de importação tanto de frutos quanto de azeites. Nos últimos nove anos o consumo e importação de azeite de oliva e azeitona tiveram aumento de 120% e 45%, respectivamente, o que caracteriza um mercado em expansão. Existem experiências bem sucedidas com o cultivo de oliva em São Paulo, como em regiões da serra da Mantiqueira com altitudes maiores que 1000 m. Apesar de rústica, a oliveira pode ser afetada por doenças de várias etiologias. As fúngicas estão entre as mais importantes, podendo causar desfolhas, queda de vigor, morte de plantas, lesões em frutos, apodrecimento e queda de frutos. Este projeto tem por objetivo a identificação, caracterização e monitoramento das doenças fúngicas que afetam a oliva nas regiões paulistas. Serão realizadas visitas às propriedades em todas as fases da cultura e quando houver suspeita de doenças fúngicas, serão anotadas a sua incidência e severidade, coletadas amostras e encaminhadas para análise laboratorial. A identificação dos patógenos será feita através de identificação direta, câmara úmida, isolamento em meio de cultura e identificação de patógenos através de análise molecular. Com esse estudo, será possível estabelecer as bases para o manejo integrado das doenças em São Paulo, o que é essencial para a sustentabilidade da cultura. Permitirá também estudos dirigidos que viabilizem o registro de fungicidas para a oliveira.

 

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  Ricardo José Domingues      IB

DIAGNÓSTICO E CONTROLE DE DOENÇAS FÚNGICAS NO CULTIVO DE FLORES E PLANTAS ORNAMENTAIS NO ESTADO DE SÃO PAULO

n° SGP 609

No mercado de plantas ornamentais a qualidade e sanidade do produto é de vital importância para o sucesso da atividade. Inúmeras doenças fúngicas podem reduzir ou anular o valor comercial dos produtos, provocando severos prejuízos aos produtores. O projeto visa atender às demandas da cadeia produtiva de flores e plantas ornamentais na área de diagnóstico e controle de doenças fúngicas e será desenvolvido nas principais regiões produtoras do Estado de São Paulo, tais como os municípios de Holambra, Atibaia, Cotia, entre outros. Haverá transferência de tecnologias de controle aos produtores na forma de palestras, reuniões, cursos, artigos técnicos e científicos, boletins e através de laudos de diagnóstico de doenças fúngicas.

 

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  Ricardo José Domingues      IB

Fertilização organomineral em cana-de-açúcar

n° SGP 608

 

A aplicação de novas tecnologias na fertilização da cana-de-açúcar torna-se necessário frente aos avanços do setor sucroalcooleiro, principalmente em solos de baixa fertilidade natural. Uma alternativa para tal desafio seria a associação da adubação orgânica com a adubação mineral na manutenção e/ou aumento de produtividade da cana-de-açúcar, pois combina os benefícios que a adubação orgânica propicia, tais como melhoria das qualidades físicas, químicas e biológicas do solo, além de seu efeito cumulativo no suprimento de nutrientes, com a eficiência da adubação mineral, proporcionada pela alta solubilidade e rápida disponibilização de nutrientes para a solução do solo, e consequentemente para as plantas

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  Julio Cesar Garcia      IAC

Marcadores Moleculares

n° SGP 601

Este projeto visa aplicar a tecnologia de marcadores moleculares em diversos estudos (sub-projetos) para  fins de:

Sub-projeto 1: Caracterização do perfil genético de cultivares de propagação vegetativa e de importância agronômica: O Centro de Cana possui um sistema de identidade genética de genótipos de cana-de-açúcar por análise de fingerprint molecular, o qual utiliza da tecnologia dos marcadores moleculares. Este sistema conta com um banco de DNA e de perfil genético das principais cultivares de cana-de-açúcar plantadas no Brasil. É importante salientar que o abastecimento do banco de DNA e de perfil genético é efetuado de forma constante, visto que novas cultivares de cana são lançadas quase que anualmente. Incluí-se também, as ações de caracterização dos acessos do Banco ativo de germoplasma do Programa Cana IAC.

Sub-projeto 2: Desenvolvimento de painel para utilização em  estudos de mapeamento genético (Associativo): Enquadra-se neste sub-projeto a caracterização fenotípica quanto a resposta de genótipos de cana-de-açúcar à resistencia as doenças (Mosaico, Amarelinho, Ferrugem marrom) bem como a avaliação dos parâmetros de qualidade (Pol e Fibra). 

Sub-projeto 3: Identificação de marcadores associados à resistencia as doenças (mosaico, amarelinho, ferrugem marrom) como também aos parâmetros de qualidade Pol e fibra, na cultura da cana-de-açúcar.  A caracterização quanto à resistência ao Mosaico (SCMV) e ao amarelinho da cana-de-açúcar (SCYL) tem combinado a utilização de teste de diagnóstico para quantificação da carga viral (RT-qPCR) com a fenotipagem quanto a severidade da doença em parceria com o Instituto Biológico/SP na área de virologia vegetal.

 

 

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  Luciana Rossini Pinto      IAC
  Sobre

O SGP (Sistema de Gestão de Pesquisa) foi implementado em todas as unidades APTA, para centralizar o controle de todos os projetos desenvolvidos sob sua supervisão. [Ler mais]

Endereço APTA – São Paulo

Praça Ramos de Azevedo, 254, 2º andar - República, São Paulo - SP

Fone : (11) 5067-0447 e 5067-0427

  Endereço APTA – Campinas

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