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APLICAÇÃO DE CALCÁRIO E CONDICIONADOR DE SOLO COM INCORPORAÇÃO OU NÃO NA RECUPERAÇÃO DO CAPIM MARANDU

n° SGP 2304

objetivo do presente trabalho é contribuir para definição da viabilidade da aplicação do calcário juntamente com condicionador de solo – Tecnologia Fertiláqua incorporado ou não no solo para a recuperação da Brachiaria brizantha cv. Marandu em pastos com aspecto de degradação. O experimento será instalado em área experimental pertencente ao Instituto de Zootecnia, localizado no município de Nova Odessa/SP, a 528 m de altitude, 22o42’ latitude Sul e 47o18’ longitude Oeste. A precipitação média anual do município é de 1270 mm, sendo que apenas 30% ocorre no período de maio a setembro. O solo da área experimental é classificado como Argissolo de acordo com EMBRAPA (1999). Será realizada análise do solo da área experimental, para descrever suas características químicas (pH, teores de matéria orgânica, hidrogênio, alumínio, fósforo, magnésio, enxofre e potássio) e físicas (textura do solo). Os dados climáticos do período experimental serão registrados no posto meteorológico do Instituto de Zootecnia, Nova Odessa-SP. Será aO valiado o efeito da aplicação do calcário juntamente com o condicionador de solo (Tecnologia da Empresa Fertiláqua) incorporados ou não no solo, em parcelas de capim Marandu em situação de degradação. O delineamento experimental utilizado será em blocos ao acaso, com parcelas subdivididas, em esquema fatorial 2x2x2 (com/sem calcário x com/sem condicionador de solo x com/sem incorporação) e quatro repetições. O tamanho de cada subparcela será de 60 m2 (6 x 10 m). Os fatores com/sem condicionador de solo e com/sem incorporação foram alocados na parcela principal, tendo como tratamento: com/sem calcário; tratamento realizado uma única vez no início do experimento. A adubação será a mesma para todos os tratamentos de acordo com o Boletim 100 - IAC. Os tratamentos com/sem condicionador de solo e com/sem incorporação serão implantados em faixa. A instalação deverá ocorrer em setembro/outubro de 2019. O primeiro corte das gramíneas deverá ser realizado aproximadamente em 28-35 dias após a instalação do experimento. Os corte subsequentes serão efetuado por volta de 28 dias após o primeiro corte. Após a amostragem, o restante das plantas serão cortadas e a área experimental nivelada, tendo-se a entrada normal das máquinas para todas as etapas. Na ocasião da instalação será avaliada a percentagem de plantas invasoras presentes em cada parcela. As amostras para determinação da massa seca total serão obtidas através do corte da forragem (com aparador de cerca viva) contida no interior de quatro armações metálicas de 0,5 x 0,5 m por parcela, ao nível do solo, em pontos onde a altura do dossel seja representativa da média. Após o corte as amostras serão levadas até o laboratório e pesadas para obtenção do peso verde, e delas será retirada uma sub-amostra, que será separada em seus componentes (lâminas foliares, colmos com bainhas das folhas, material morto e invasoras). Todas as amostras serão colocadas em estufa a 65oC por 72 h, e então pesadas. A partir dos valores de peso seco serão calculadas a massa seca total em kg ha-1 e a relação folha/colmo. Após as amostras serem secas em estufa, essas serão moídas em moinho tipo Wiley com peneira de malha de 1 mm, identificadas e armazenadas em sacos plásticos. As análises de composição químico-bromatológicas da matéria seca total das amostras serão realizadas no Laboratório de Bromatologia do Instituto de Zootecnia de Nova Odessa, para a determinação dos teores de macro e micronutrientes, proteína bruta, fibra em detergente neutro (FDN) e digestibilidade “in vitro” da matéria seca (DIVMS). Para estimativa do teor de clorofila utilizar-se-á do Clorophyll Meter SPAD-502, (Soil-plant Analysis Development Section, Minolta Câmera Co., Osaka Japan). Essa medida será efetuada diretamente (não destrutível) na segunda folha completamente expandida (no sentido do ápice para a base da planta) em torno de 20 dias após a aplicação do produto e novamente aos 20 dias após o primeiro e segundo cortes, no terço médio da lâmina, tomando-se cuidado de evitar a nervura central.

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  Waldssimiler Teixeira de Mattos      IZ

Alternativas terapêuticas contra Staphylococcus spp. multirresistentes isolados de mastite bovina

n° SGP 2303

Staphylococcus spp. são microrganismos de grande importância na bovinocultura leiteira mundial. São responsáveis por expressivas perdas produtivas e alterações na composição centesimal do leite. Além disso, são patógenos altamente contagiosos, com baixa resposta aos tratamentos convencionais devido ao alto nível de resistência antimicrobiana e diversidade de fatores de virulência. Sendo assim, a busca por novas moléculas antibacterianas mais seguras e eficazes como alternativas, se faz necessária. Bacteriocinas, peptídeos naturais sintetizados e secretados por bactérias com atividade antibacteriana, e compostos de origem vegetal são fontes promissoras para o desenvolvimento de novas formulações terapêuticas. Sendo assim, o objetivo deste projeto será avaliar a atividade antibacteriana in vitro da bacteriocina nisina e de diferentes óleos essenciais contra cepas de Staphylococcus spp. resistentes planctônicas e em biofilmes, oriundas de mastite bovina e cepas ATCCs, bem como o potencial de sinergismo entre as moléculas, visando o desenvolvimento de formulação alternativa terapêutica. A resistência bacteriana será caracterizada por difusão em disco e por PCR. A produção de biofilmes será determinada fenotipica e genotipicamente. Serão determinadas as concentrações inibitórias/bactericidas mínimas (CIM/CBM) de cada composto e da interação entre eles contra as bactérias planctônicas, em biofilmes e em leite cru. A atividade, in vitro, dos compostos contra as cepas bacterianas será avaliada em função do tempo de interação utilizando curvas de morte (time-kill). O efeito citotóxico das moléculas será avalidada em culturas de células mamárias MAC-T. A interação fisico-química das moléculas será determinada por meio do tamanho e polidispersão e carga de superfície

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  Luiz Carlos Roma Junior      IZ

Caracterização de patógenos do milho e manejo de doenças da cultura

n° SGP 2301

A cultura do milho ocupa grande parte das terras cultivadas de nosso país. Mais de 18,4 milhões de hectares (28% da área total com cultivo de grãos) tem sido plantada com milho. Esta cultura já ultrapassou, nas últimas safras, a produção anual de 100 milhões de toneladas de grãos. A proporção do milho safrinha (segunda safra ou safra de outono-inverno) em relação à safra de verão tem sido crescente, estando próxima de 75% da safra total. Embora a cultura tenha se estendido muito no Brasil Central, o Estado de São Paulo é o segundo maior produtor da região sudeste, onde também está se intensificando a cultura do milho safrinha.

Entre os principais fatores de redução de produtividade da cultura do milho, estão as doenças. A medida básica e essencial para o adequado controle destas é o uso de cultivares com maior resistência, pois o milho apresenta grande variabilidade genética.

O lançamento de novos cultivares de milho (principalmente híbridos) pelas empresas de sementes é muito dinâmico. Um híbrido permanece comercial, em geral, por 3 a 5 anos. Existem atualmente, em torno de 200 cultivares de milho disponíveis no mercado de sementes do Brasil, onde cerca de 70% são transgênicas, e de custo mais elevado, implicando em maior investimento do agricultor em relação às cultivares convencionais. Tem sido crescente a proporção das cultivares transgênicas no decorrer dos anos, desde seu surgimento em 2008/2009.

Em relação ao ambiente, pelo fato do Estado de São Paulo estar localizado no centro da região produtora de milho do país e abranger áreas de transição climática entre as regiões centro-oeste, sudeste e sul, há locais com condições muito diversas de clima e também de altitude, além da proximidade com demais estados produtores, de forma que, em São Paulo, é favorecida a ocorrência das principais doenças do país.

Ao controle de doenças pela resistência, muitas vezes tem sido necessário associar medidas complementares para compor o manejo integrado, como o uso de fungicidas, pela grande pressão de doenças dada a vasta extensão da cultura, o cultivo durante todo o ano, estabelecendo uma ponte verde entre as safras, e o número grande e crescente de doenças. Desta forma, informações sobre os danos causados pelas doenças auxiliam a determinar o limiar de dano econômico e a definir a necessidade de aplicação de fungicidas, complementando o controle dado pela resistência e/ou tolerância dos híbridos.

Estudos anteriores têm demonstrado que os híbridos que apresentam aumento significativo na produtividade com a aplicação de fungicidas, sob ocorrência de doenças foliares, não são necessariamente aqueles com maiores severidades de doenças, exceto para os valores extremos, ou seja, severidades muito altas ou muito baixas implicaram em respostas na produtividade positivas ou nulas, respectivamente. Há híbridos transgênicos suscetíveis com resposta na produtividade variando de alta a nula e também há híbridos com resistência moderada que respondem ou não em produtividade ao uso do fungicida.

Além disso, também se constatou que o patógeno de uma das principais doenças foliares demonstrou perda de sensibilidade ao grupo de fungicidas das estrobilurinas, sobretudo nas regiões onde o uso de fungicidas é mais intensivo. Trata-se do fungo Phaeosphaeria maydis, agente causal da pinta branca ou mancha branca. Em função disto, há dificuldade no controle químico desta doença em muitas regiões do país. Estabeleceu-se, portanto, uma Rede Nacional de ensaios, coordenada pelo IAPAR, para comparação da eficácia de produtos, em parceria com diversas empresas, para o controle desta e outras doenças, sendo um dos ensaios conduzido no Estado de São Paulo. Empresas individuais também têm firmado parcerias para estudos comparativos da eficácia de fungicidas e suas misturas.

A dificuldade do controle da mancha branca com fungicidas, e também do isolamento do patógeno P. maydis por alguns autores, contribuiu para que surgissem dúvidas quanto ao agente causal da doença ser um fungo. Mas estudos de caracterização do fungo realizados no Instituto Biológico têm demonstrado a etiologia fúngica desta doença e sua semelhança com o agente causal da mancha anelar da cana de açúcar, Leptosphaeria sacchari, cujos resultados necessitam ser complementados com estudos em laboratório e casa de vegetação. Além disso, o fungo P. maydis, vem sendo denominado também como Metasphaeria maydis. A forma imperfeita deste patógeno é referida como Phylosticta sp. por alguns autores e Phoma maydis por outros. Devido à recente reclassificação das espécies de Phoma, baseada em critérios moleculares, fazem-se necessários mais estudos para confirmar a nomenclatura mais adequada deste patógeno. Uma outra forma de demonstrar a etiologia fúngica da doença, e conhecer o modo como o patógeno infecta as plantas, é através de observações microscópicas da sua infecção e desenvolvimento, assim como das alterações celulares causadas pelo patógeno no tecido foliar das plantas. Este conhecimento também pode auxiliar a direcionar formas de manejo da doença.

Ainda, lesões causadas por deriva de herbicidas da família do paraquat também têm sido confundidas com os sintomas desta doença, indicando a necessidade de se comprovar a causa dos dois sintomas para a correta identificação da doença e da origem abiótica das lesões produzidas pelos herbicidas.

Isto posto, verifica-se a necessidade dos seguintes objetivos:

1. Monitorar a ocorrência de novas doenças do milho e flutuações da severidade das principais doenças nos diferentes anos e locais, além de avaliar a resistência de grande número de híbridos comerciais, em ensaios de competição de cultivares de milho safrinha, conduzidos nas diversas regiões produtoras do Estado de São Paulo.

2. Estudar anualmente a interação da resistência a doenças com o manejo de fungicidas sobre a produtividade dos híbridos recém lançados em comparação aos mais plantados pelos agricultores, nos principais ambientes de cultivo de milho safrinha no estado.

3. Obter informações técnico-científicas sobre a eficácia de controle e o impacto produtivo do uso racional de fungicidas para controlar doenças foliares do milho segunda safra, sobretudo a mancha de Phaeosphaeria maydis, além das demais doenças.

4. Efetuar a caracterização cultural, patogênica e molecular de isolados do fungo P. maydis e do fungo assemelhado da cana.

5. Realizar observações em microscopia ótica, ou eletrônica de transmissão e varredura, da infecção e desenvolvimento do patógeno P. maydis em tecido foliar de milho.

6. Induzir a formação de lesões causadas pela deriva do herbicida paraquat em casa de vegetação e realizar análise de resíduos em lesões coletadas no campo para comprovar sua causa abiótica.

Metodologia

1. Será avaliada anualmente a intensidade de doenças de ocorrência natural em cerca de 30 a 50 cultivares de milho safrinha, em ensaios regionais conduzidos sob a coordenação do IAC/APTA, com obtenção da produtividade. Cada ensaio será conduzido em 10 a 15 municípios das regiões do Vale do Paranapanema, Norte, Noroeste e Sul do Estado de São Paulo.

Será obtida a resistência das cultivares e correlacionada com a produtividade e o ambiente para estimar o dano causado pelas doenças e a necessidade de manejo complementar.

2. Em pelo menos dois locais anualmente, em ensaios instalados pelo IAC com 30 a 50 cultivares de milho safrinha, será avaliada a severidade das doenças foliares com tratamentos com e sem aplicação de um fungicida com ação efetiva no controle de doenças. Será analisada a interação das cultivares com o controle químico das doenças e o ambiente e avaliado o efeito comparativo na proteção da produtividade.

3. Serão comparados diversos fungicidas quanto à eficácia no controle de doenças e na proteção da produtividade, em um ensaio de rede com um híbrido, liderado pelo IAPAR nos diversos biomas brasileiros ou, em ensaios conduzidos pelo IAC, no Estado de São Paulo em pelo menos dois locais, podendo testar diferentes doses de produtos em um a três híbridos.

4. Serão obtidos isolados dos fungos agentes causais da mancha branca do milho e da mancha anelar da cana de diferentes localidades. Estudos de fisiologia, morfologia e esporulação in vitro e testes de patogenicidade em casa de vegetação serão realizados no IAC com isolados dos dois patógenos e também será feito o sequenciamento da região ITS dos isolados e comparado com sequências depositadas no GenBank, no Laboratório de Biologia Molecular do IB, para verificar as semelhanças entre as duas espécies e estabelecer a correta nomenclatura do patógeno do milho e, além disso, se buscará identificar as mutações responsáveis pela baixa sensibilidade do fungo P. maydis às estrobilurinas.

5. Serão efetuadas observações em microscopia ótica, ou eletrônica de transmissão e varredura, da infecção e desenvolvimento do fungo P. maydis, e das alterações morfológicas provocadas no tecido foliar de plantas de milho inoculadas com esse patógeno em casa de vegetação em comparação à infecção natural do campo nos laboratórios do Cbmeg da Unicamp.

6. Serão realizadas técnicas de pulverização com o herbicida de ingrediente ativo paraquat, de forma a se assemelhar à deriva, em comparação a uma testemunha, em plantas de milho, em casa de vegetação. Também será feita análise de resíduos do paraquat, por cromatografia líquida, em folhas de milho coletadas em lavouras nas proximidades de soja dessecada, para confirmar a presença deste herbicida em lesões assemelhadas às causadas por esta deriva e pela mancha de P. maydis, no Laboratório de Plantas Daninhas do IB.

Divulgação dos resultados

Os resultados sobre a resistência dos cultivares serão divulgados através de palestras a produtores rurais em tempo hábil para o acesso a estas informações antes da aquisição de sementes para a próxima safra. Espera-se que os resultados sejam uma referência importante para divulgação pela assistência técnica paulista, contribuindo para o emprego de cultivares mais resistentes e adaptadas aos diferentes ambientes produtores de milho do Estado de São Paulo. Serão também publicados em site na internet e revistas técnicas e científicas.

Os resultados sobre o manejo e controle químico de doenças e a etiologia de patógenos poderão ser divulgados através de trabalhos em congressos e também em palestras, site na internet, livro, capítulo de livro e artigos técnicos e científicos.

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  GISÈLE MARIA FANTIN      IB

Effects of natural additives as an alternative to ionophores on intake, digestibility, ruminal parameters, methane emission and performance of beef cattle in feedlot

n° SGP 2300

Feed additives have the potential to improve the of nutrients in ruminants, modifying rumen microbial population and, consequently, fermentation and the digestion process in the rumen, thus, improving feed efficiency of the animal (Mcguffey et al., 2001). Antimicrobial growth promoters (AGP), such as monensin, tylosin, chlortetracycline, and sulfamethazine, are commonly fed subtherapeutically to feedlot beef cattle to improve growth performance and prevent disease (Reti et al., 2013; Thomas et al., 2017; Ran et al. 2020). However, the high risk of developing antimicrobial resistance and the potential health risks to humans consuming animal products with AGP residues or contaminated with resistant zoonotic pathogens are concerns for scientists and the public alike. The European Union and many other countries have banned the use of AGP in animal feed, and the AGP ban may gradually be imposed in more locations worldwide, including North America and China (Ran et al., 2020). Therefore, alternative means of manipulating ruminal microbial population should receive especial attention. Within this context natural additives such as essential oils, saponins and yeast to improve feed efficiency, performance and reduce the methane emission have emerged as potential candidates to be used as alternative to the antibiotics.

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  Renata Helena Branco Arnandes      IZ

Efeitos de aditivos naturais a base de tanino sobre a fermentação ruminal de dietas de novilhos terminados em confinamento usando o sistema in vitro ?dual flow continuous culture?

n° SGP 2299

Aditivos alimentares têm o potencial de melhorar a utilização de nutrientes em ruminantes, modificando a população microbiana ruminal e, consequentemente, a fermentação e digestão ruminal, assim melhorando a eficiência produtiva do animal. Um dos mecanismos da melhora da eficiência de utilização de nutrientes por ruminantes envolve a minimização das perdas de energia, o aumento da digestibilidade da dieta e a manipulação da fermentação ruminal em direção à maior produção de propionato e, dessa forma, diminuição da produção de metano no rúmen. O metano oriundo da fermentação ruminal representa uma perda substancial de aproximadamente 2 a 12% da energia bruta oriunda da dieta, visando minimizar essas perdas algumas estratégias são utilizadas para se reduzir a produção ruminal de metano, uma delas é uso de manipuladores da fermentação ruminal, dentre eles os ionóforos. A Monensina é um ionóforo amplamente utilizado como aditivo alimentar e é conhecida por promover a melhoria da eficiência de utilização dos nutrientes, seus efeitos podem ser atribuídos a manipulação de bactérias ruminais gram positivas, o que causa aumento na produção de propionato em relação ao acetato e consequentemente redução na síntese de metano e também de amônia. No entanto, devido a pressão por parte de consumidores, questões de segurança e leis governamentais impuseram restrições ao uso de aditivos sintéticos, como os ionóforos, nas dietas de animais de produção. Um exemplo disso foi a proibição do uso de ionóforos para fins não médicos em animais estabelecida pela legislação da União Européia a partir de janeiro de 2006 (número CE 1831/2003). Portanto, meios alternativos de manipulação da população microbiana ruminal visando o aumento da utilização de nutrientes devem receber atenção especial. Entre eles destacam-se os taninos, os quais são polímeros complexos encontrados naturalmente nas plantas, que podem se complexarem com a proteína do alimento e potencialmente causar a diminuição da degradação da proteína no rúmen e consequentemente diminuição da concentração de amônia no rúmen.  O tanino pode ser encontrado comercialmente, um exemplo disso é o extrato de tanino de Acácia negra (Acacia mearnssi), produto esse que apresenta o potencial de ser utilizado como aditivo alimentar alternativo aos ionóforos na dieta de ruminantes. Com base no exposto, o objetivo desta pesquisa será avaliar os efeitos de aditivos naturais a base de taninos como uma alternativa aos ionóforos sobre: 1) digestão de nutrientes, fermentação ruminal, metabolismo de nitrogênio e síntese de proteínas microbianas usando um sistema in-vitro “Dual Flow Continuous culture”; 2) cinética ruminal de produção de gás, digestibilidade in vitro da matéria orgânica (MO) e produção de metano.

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  Renata Helena Branco Arnandes      IZ

Avaliação de Flavon no controle de podridões pós-colheita e na indução de mecanismos de defesa em uva.

n° SGP 2298
 

O objetivo deste projeto é testar a hipótese que flavonoides (Flavon®) controlam o mofo cinzento e a podridão-da-uva-madura em uvas ‘Itália’ e ‘BRS Vitória’, pela indução de mecanismos de defesa nos frutos ou agindo diretamente sobre os patógenos. O efeito do produto sobre a qualidade pós-colheita dos cachos também será investigado. A avaliação do efeito de Flavon sobre o desenvolvimento in vitro de Botrytis cinerea e Colleototrichum gloeosporioides será realizada através do crescimento micelial dos patógenos cultivados em meio de cultura acrescido de flavonóide. In vitro, também será avaliado o efeito de flavonóide sobre o desenvolvimento das podridões em bagas de uva ‘Itália’ individualizadas da ráquis. Com base nos resultados obtidos nos ensaios in vitro, serão selecionadas as concentrações que se mostraram efetivas na redução do desenvolvimento dos patógenos, para avaliação do efeito curativo e protetivo em cachos de uva ‘Itália’ e ‘BRS Vitória’. Para avaliação do efeito curativo, os cachos serão primeiramente inoculados com C. gloeosporioides ou B. cinerea e, após 4 h da inoculação, tratados com as concentrações que promoveram significativo controle das podridões. Para avaliação do efeito protetivo, cachos de uva serão submetidos aos mesmos tratamentos, e inoculados após 24 h. Os cachos serão acondicionados em sacolinhas plásticas, as quais serão depositadas em caixas de papelão e armazenadas a 25±2 °C / 75±5% UR por seis dias e a 1±1 ºC / 90±5% UR, por 15 dias, seguido por transferência para 25±2 °C / 75±5% UR, por mais cinco dias. Os cachos serão avaliados periodicamente quanto a incidência e severidade das podridões. Para a avaliação dos atributos de qualidade (perda de massa, firmeza, aparência da ráquis, cor da casca, sólidos solúveis, acidez titulável e ratio), cachos de uva ‘Itália’ e ‘BRS Vitória’ serão tratados como descrito anteriormente, mas não serão inoculados. A possibilidade do Flavon induzir respostas de defesa será investigada inoculando-se os cachos 24 h após os tratamentos e com base na redução de sintomas com relação à testemunha, será analisada a atividade de enzimas relacionadas à defesa e fitoalexinas.

 
 
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  Eliane Aparecida Benato Rodrigues da Silva      IAC

Rede experimental de citros geneticamente modificados

n° SGP 2297

Em continuidade as atividades de transformação genética derivadas do primeiro Programa INCT Citros, onde diversas plantas transformadas foram obtidas, os trabalhos devem agora se concentrar na avaliação da resposta destas plantas na interação com patógenos de citros. Estes trabalhos envolvem a multiplicação das plantas básicas, confirmação da manutenção do transgene em todos os clones e avaliação destas em ambiente de contenção (cada de vegetação). Diante da grande quantidade de eventos transgênicos obtidos (cerca de 250 eventos de 12 construções distintas) e de doenças a serem avaliadas, haverá o envolvimento de uma equipe multidisciplinar, para a avaliação de patógenos como Candidatus Liberibacter spp., Xylella fastidiosa e vírus da leprose dos citros. Algumas plantas que já foram avaliadas para a resposta ao cancro cítrico e CVC e mostraram resposta de resistência em condições controladas, foram selecionadas para serem avaliadas no campo. Com a divulgação da Resolução Normativa no 10, foi possível estabelecer as diretrizes para implementação de experimentos no campo para citros. No entanto, o licenciamento de uma área experimental para citros GM, precisa ser autorizado pela CTNBio. Este licenciamento possibilitara a nossa primeira LMPA (liberação planejada no meio ambiente) da nossa instituição.

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  Raquel Luciana Boscariol Camargo      IAC

Novas estratégias de transformação genética de citros para obtenção de plantas transgênicas sem genes marcadores

n° SGP 2295

A cisgenia vem sendo cada vez mais uma tendência nos trabalhos de transformação genética. Em citros, a utilização de genes da mesma espécie ou de gêneros próximos já vem sendo utilizada em nossos laboratórios desde o primeiro programa INCT Citros. No entanto, os vetores utilizados na transformação, contem genes indesejáveis como os de seleção e repórter. Estes genes facilitam a obtenção e identificação dos transformantes, mas após esta fase não são mais necessários na planta. A exclusão destes genes da planta transformada seria muito desejável, permanecendo apenas o gene que confere a característica de interesse agronômico. Com isso, a aceitação do público e os trâmites para liberação comercial poderiam ser muito facilitados. Considerando estes pontos, a utilização de novos vetores para transformação genética seria um avanço tecnológico para a cultura.

Diversas metodologias já foram relatadas em literatura empregando a tecnologia chamada “marker-free” (Vanblaere et al, 2014, Han et al., 2011, Holme et al., 2012). Entre estas, destaca-se a que utiliza a recombinase sítio específica que pode ser utilizada em espécies propagadas vegetativamente (como os citros). Por exemplo, o vetor pMF utiliza a atividade da recombinase R induzida quimicamente (Schaart et al., 2004) para remover o marcador de seleção (resistência a antibióticos, herbicidas, etc.) bem como o marcador repórter (GUS, GFP). Esta tecnologia já foi empregada em tabaco, morango e maçã (Schaart et al., 2004; Vanblaere et al., 2011).

Sendo assim, o presente projeto propõe avaliar a utilização deste vetor e esta tecnologia em citros, analisando parâmetros como número de transformantes obtidos, eficiência de transformação, tempo para regeneração da planta transformada, entre outros. Além disso, será utilizado um outro vetor a série pCambia sem o gene de seleção (ou seja, sem resistência a antibiótico). Neste vetor, o gene de seleção será substituído pelo gene que confere aumento no teor de antocianina na planta, chamado CsRuby. Este e um fator de transcrição da família MYB que foi isolado de laranja sanguínea (polpa vermelha). Com isso, a seleção será baseada na coloração avermelhada das plantas transformadas, além de produzir plantas com aumento no valor nutricional, no caso antocianinas.

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  Raquel Luciana Boscariol Camargo      IAC

Sincronização da ovulação com Cipionato de Estradiol associado ou não à prostaglandina F2 alpha no momento da IATF.

n° SGP 2293

Os programas de IATF possibilitaram a organização do manejo reprodutivo nas propriedades, a utilização da IA em larga escala, o melhoramento genético e o aumento da eficiência reprodutiva nos rebanhos bubalinos. Estes programas podem ser realizados nas búfalas por meio da utilização de dispositivos de libertação lenta de progesterona/progestágeno (P4), de GnRH ou estradiol, de prostaglandina F2alpha (PGF2α) e gonadotrofina coriônica equina (eCG). Nesta espécie, além das vantagens que são verificadas nos bovinos, a utilização destes fármacos permitiu o uso da IA durante a estação reprodutiva considerada desfavorável (primavera-verão) o que possibilitou a desestacionalização reprodutiva e produtiva. No entanto, o custo dos protocolos pode representar um entrave para sua utilização. Desta forma, aumentar a taxa de prenhez e/ou reduzir o custo do protocolo, pode viabilizar o aumento do número de produtores a utilizar esta importante biotecnologia.

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  NELCIO ANTONIO TONIZZA DE CARVALHO      IZ

Impacto dos ecossistemas de inovação no fomento e desempenho de startups do sistema agroalimentar (AGTechs): um estudo de caso ibero-americano

n° SGP 2292

Os estudos relacionados a empreendedorismo e ecossistema de inovação estão diretamente ligados ao desenvolvimento econômico local e global nas economias modernas. Por sua vez, o agronegócio é a base da economia de países como o Brasil e outros da América Latina. Este setor, estrategicamente importante, necessita de inovações constantes a fim de se manter competitivo e atualizado com as necessidades da humanidade. Nesse contexto, as startups e spin-offs, sobretudo universitárias, além de gerarem empregos e renda, são responsáveis pela resolução do problema central de abastecer um planeta cada vez mais habitado e com crescente demanda por consumo de alimentos e biomassas (fibras, celulose, biocombustíveis). Este projeto pretende estudar o processo de formação e desenvolvimento de empresas ligadas ao sistema agroalimentar (AGTech) em incubadoras e parques científicos/tecnológicos internacionais. A metodologia a ser utilizada será baseada em pesquisa quantitativa (análise multivariada) e qualitativa (estudo de caso e análise de discurso) junto aos coordenadores de incubadoras e parques científicos/tecnológicos, empreendedores e stakeholders envolvidos. O principal instrumento de colheita de dados parte da experiência exitosa do PCUV, membro da Rede AGROINNCUBA, projeto apoiado pelo Programa CYTED8. Pretende-se, ao final, contribuir para o aumento do conhecimento da indução do desenvolvimento de novas AGTech, através do diagnóstico destes ecossistemas e de boas práticas que podem ser reproduzidas em outras situações internacionais semelhantes.

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  Ricardo Firetti      AR / IEA

Identificação de produtos agrícolas com potencial para registro de Indicação Geográfica

n° SGP 2291

A Indicação Geográfica (IG) é um ativo de propriedade industrial registrado no Brasil pelo INPI e identifica um produto ou serviço de determinada localidade que tenha se tornado conhecido, ou quando certa característica ou qualidade intrínseca se deva à origem geográfica.  Alguns estudos sobre IG convergem para a premissa de que os produtos de origem animal e vegetal têm maior potencial para registro quando gerados em aglomerações locais de produção agropecuária. Esta possibilidade estaria relacionada à presença de externalidades econômicas incidentais, ações coletivas e governança no território (organizações sociais). Outro conjunto de trabalhos publicados trazem metodologias, consolidadas e novas, para identificar aglomerações produtivas tanto na indústria quanto no agronegócio. Baseado nestes pressupostos, a pesquisa tem a finalidade principal de mapear aglomerações da produção agropecuária no Estado de São Paulo e verificar se possuem potencial para registro de Indicação Geográfica. Para tanto, será aplicada a metodologia do Quociente Locacional em dados secundários do Censo Agropecuário 2017 (IBGE), com recorte ao Estado de São Paulo. Posteriormente, com a finalidade de validar a metodologia quantitativa, serão selecionados aleatoriamente 15 sistemas locais de produção para o levantamento de dados originais da pesquisa, realizado com a aplicação de formulários eletrônicos e/ou entrevistas seguindo roteiros estruturados a partir de levantamento documental (INPI) e bibliográfico (estudos de caso). Caso obtenha-se comprovação metodológica, os resultados obtidos serão disponibilizados gratuitamente na forma de mapas interativos e documentos em veículos de divulgação oficiais da SAASP na internet e poderão motivar organizações do Terceiro Setor ou apoiar novos estudos para implementação de registros em Indicação Geográfica.

Palavras chave: aglomeração, agronegócio, cluster, Quociente Locacional, sistema agroalimentar

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  Ricardo Firetti      AR / IEA

Rações para alevinos de salmão do Atlântico usando fontes de proteínas sustentáveis

n° SGP 2286

As rações comerciais para salmonídeos contêm de 38 a 55% de proteína bruta. Estas rações necessitam na sua formulação de ingredientes com elevado teor de proteína e que frequentemente perfazem mais de 70% da composição da fórmula. A farinha de peixe (FP) é a principal fonte proteica tradicional utilizada e representa o maior custo variável na produção comercial destas rações. O custo elevado e a disponibilidade limitada impulsionam o setor produtivo a buscar novas alternativas, preferencialmente sustentáveis, como subprodutos da indústria para ser utilizada na aquicultura. Além da proteína derivada de plantas como a soja, a proteína de subprodutos de animais terrestres também vem sendo cada vez mais utilizada como fonte de nutrientes na formulação de dietas para peixes. Estes novos produtos são bastante atrativos por conta da disponibilidade, composição química, digestibilidade e perfil especial de amino ácidos ajustado para atender as necessidades nutricionais da espécie alvo do cultivo. Neste trabalho propomos testar novos insumos estratégicos, para substituir a farinha de peixe na formulação de rações para alevinos de salmão do Atlântico. Os hidrolisados proteicos desenvolvidos pelo departamento de PD&I da BRF Ingredients, possui flexibilidade na composição, que permite ajustes finos no perfil de aminoácidos conferindo a este produto potencial para atender as necessidades nutricionais de diferentes espécies de animais em diferentes fases da vida. Em testes preliminares conduzidos com a truta arco-íris, alguns destes ingredientes apresentaram se altamente promissores, inclusive na substituição total da FP na formulação da dieta, garantindo o crescimento equivalente ao controle positivo.

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  Neuza Sumico Takahashi      IP

PLANTAS FORRAGEIRAS E NITROGÊNIO NA SUCESSÃO SOJA ? MILHO SAFRINHA PARA O DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS ALIMENTARES SUSTENTÁVEIS

n° SGP 2285

Visando desenvolver sistemas alimentares sustentáveis através do uso eficiente das culturas e do nitrogênio para a produção de silagem e grãos o presente estudo terá como objetivo avaliar a influência das plantas forrageiras e do nitrogênio na sucessão de culturas soja - milho safrinha em sistema de plantio direto. O delineamento experimental será o de blocos ao acaso com quatro repetições em esquema de parcela subdividida. As parcelas serão constituídas pelas sucessões: 1) soja ? milho safrinha; 2) soja ? milho safrinha com adição de capim - ruziziensis e 3) soja ? milho safrinha com adição de capim - aruana. As subparcelas serão constituídas por doses de nitrogênio (0; 50; 100 e 150 kg/ ha). Serão avaliados aspectos nutricionais e produtivos das plantas e atributos químicos do solo. Na análise estatística serão estudados os efeitos principais e as interações. As interações significativas serão desdobradas de acordo com os fatores envolvidos. As médias dos efeitos principais de cultivo serão comparadas pelo teste de Tukey e para o efeito das doses de nitrogênio serão realizadas análises de regressão.

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  KARINA BATISTA      IZ

Manejo da sarna da batata

n° SGP 2283

A batata é uma cultura de grande importância econômica, representando o terceiro principal cultivo destinado à alimentação humana, após o arroz e trigo (FAO, 2014; EMBRAPA, 2016). Devido às suas características nutricionais a batata é um dos vegetais mais importantes na dieta alimentar de vários países e é considerada a segunda maior fonte de nutrientes para a humanidade, sendo superada somente pelo ovo (ONU, 2008). Além disso, é um alimento de fácil cultivo, com alto rendimento por área quando comparada a outras culturas e com demanda crescente da sua produção (FAO, 2014).

Apesar do aumento crescente na produção, a produtividade ainda é considerada baixa devido às pragas e doenças que afetam a cultura. A batata é suscetível a diversas doenças causadas por bactérias, fungos, nematóides, vírus e viróides e a insetos.

Dentro do espectro das doenças bacterianas, a sarna da batata é uma das mais importantes economicamente e apresenta ocorrência generalizada nas regiões produtoras do Brasil. Atualmente, a incidência da sarna está aumentando consideravelmente, tornando-se um fator limitante na produção da batata no país. Os sintomas dessa doença se caracterizam por lesões que podem tomar toda a superfície do tubérculo ou necroses profundas, acarretando diminuição do seu valor comercial e até mesmo impedindo a sua comercialização (HOOKER, 1981; CORREIA, 2011; LORIA et al., 1997). Essa doença já foi relatada em todos os continentes do mundo, estando entre as quatro doenças mais importantes da batata na América do Norte (SLACK, 1991).

As tentativas de controle da sarna têm sido efetuadas de várias maneiras, como utilização de produtos químicos, irrigação do terreno após o início da tuberização, adição de matéria orgânica ao solo, tolerância de variedades, aumento da acidez do solo, rotação de culturas, controle biológico e nutrição das plantas. Dessa forma, inúmeros trabalhos visando o controle da sarna estão descritos na literatura mundial, entretanto, os resultados obtidos são muito limitados, principalmente devido às condições de cultivo da batata e a complexidade de fatores envolvidos no processo da doença tais como a densidade de inóculo no solo, espécie de patógeno envolvida, variedades de batata e condições ambientais (umidade e temperatura do solo).

            Na realidade, nenhuma das práticas mencionadas tem possibilitado o controle efetivo da doença se empregada isoladamente.

            Com a grande frequência da ocorrência da sarna no cultivo da batata no Brasil, o produtor vem procurando técnicas para controlar a doença e a grande variabilidade patogênica de diferentes espécies Streptomyces dificulta a obtenção de sucesso dos vários métodos existentes. Consequentemente, na maioria das vezes, o produtor utiliza alternativas, como o uso do controle químico (D’AGOSTINO; MORANDI, 2008). Embora existam alguns trabalhos na literatura mundial versando sobre o controle químico de Streptomyces, não há estratégia de controle da sarna da batata baseada na utilização de defensivos, uma vez que os compostos químicos utilizados atualmente têm mostrado variação no grau de eficácia, relação custo/benefício, além dos diversos fatores que influem no desenvolvimento da sarna.

            Com relação ao controle biológico da sarna, há alguns relatos por meio da utilização de agentes antagônicos (ex. Streptomyces melanosporofaciens, S. diastatochromogenes, S. albidoflavus, Bacillus sp., Pseudomonas sp.,Trichoderma sp.), entretanto não há resultados conclusivos. Importante ressaltar que os resultados até o momento indicam que métodos de controle biológico não são efetivos se aplicados isoladamente, isto é, devem ser aplicados em combinação com outras formas de manejo da cultura.

            O Laboratório de Bacteriologia (LBV) do CEIB, vem desenvolvendo diversas pesquisas na área de controle biológico visando encontrar alternativas de manejo da sarna. Nesse sentido, estão sendo testados produtos biológicos comerciais, bactérias como Bacillus subtilis da Coleção IBSBF e, mais recentemente, o fungo Trichoderma da Coleção de Fungos Fitopatogênicos do Instituto Biológico - Micoteca “Mario Barreto Figueiredo” com colaboração da Dra. Cleusa Maria Mantovanelo Lucon e Dr. Ricardo Harakava.

Esses trabalhos estão sendo desenvolvidos sob a forma de Dissertações de Mestrado e Iniciação Científica pelo Instituto Biológico, totalizando 2 Doutoras Colaboradoras e 3 alunos de Pós Graduação e 2 alunas de Graduação. Além disso, o trabalho proposto de controle da sarna com Trichoderma em andamento fará parte de uma Tese de Doutorado, caso o candidato Alex Augusto Tomaseto, ex-aluno de Mestrado do Programa IB seja aprovado no exame de seleção nível Doutorado desse mesmo Programa.

Dessa forma, entendemos que preenchemos os requisitos necessários para sermos inseridos na proposta de projeto a ser encaminhada à FAPESP que comptempla a área de Controle Biológico.A batata é uma cultura de grande importância econômica, representando o terceiro principal cultivo destinado à alimentação humana, após o arroz e trigo (FAO, 2014; EMBRAPA, 2016). Devido às suas características nutricionais a batata é um dos vegetais mais importantes na dieta alimentar de vários países e é considerada a segunda maior fonte de nutrientes para a humanidade, sendo superada somente pelo ovo (ONU, 2008). Além disso, é um alimento de fácil cultivo, com alto rendimento por área quando comparada a outras culturas e com demanda crescente da sua produção (FAO, 2014).

Apesar do aumento crescente na produção, a produtividade ainda é considerada baixa devido às pragas e doenças que afetam a cultura. A batata é suscetível a diversas doenças causadas por bactérias, fungos, nematóides, vírus e viróides e a insetos.

Dentro do espectro das doenças bacterianas, a sarna da batata é uma das mais importantes economicamente e apresenta ocorrência generalizada nas regiões produtoras do Brasil. Atualmente, a incidência da sarna está aumentando consideravelmente, tornando-se um fator limitante na produção da batata no país. Os sintomas dessa doença se caracterizam por lesões que podem tomar toda a superfície do tubérculo ou necroses profundas, acarretando diminuição do seu valor comercial e até mesmo impedindo a sua comercialização (HOOKER, 1981; CORREIA, 2011; LORIA et al., 1997). Essa doença já foi relatada em todos os continentes do mundo, estando entre as quatro doenças mais importantes da batata na América do Norte (SLACK, 1991).

As tentativas de controle da sarna têm sido efetuadas de várias maneiras, como utilização de produtos químicos, irrigação do terreno após o início da tuberização, adição de matéria orgânica ao solo, tolerância de variedades, aumento da acidez do solo, rotação de culturas, controle biológico e nutrição das plantas. Dessa forma, inúmeros trabalhos visando o controle da sarna estão descritos na literatura mundial, entretanto, os resultados obtidos são muito limitados, principalmente devido às condições de cultivo da batata e a complexidade de fatores envolvidos no processo da doença tais como a densidade de inóculo no solo, espécie de patógeno envolvida, variedades de batata e condições ambientais (umidade e temperatura do solo).

            Na realidade, nenhuma das práticas mencionadas tem possibilitado o controle efetivo da doença se empregada isoladamente.

            Com a grande frequência da ocorrência da sarna no cultivo da batata no Brasil, o produtor vem procurando técnicas para controlar a doença e a grande variabilidade patogênica de diferentes espécies Streptomyces dificulta a obtenção de sucesso dos vários métodos existentes. Consequentemente, na maioria das vezes, o produtor utiliza alternativas, como o uso do controle químico (D’AGOSTINO; MORANDI, 2008). Embora existam alguns trabalhos na literatura mundial versando sobre o controle químico de Streptomyces, não há estratégia de controle da sarna da batata baseada na utilização de defensivos, uma vez que os compostos químicos utilizados atualmente têm mostrado variação no grau de eficácia, relação custo/benefício, além dos diversos fatores que influem no desenvolvimento da sarna.

            Com relação ao controle biológico da sarna, há alguns relatos por meio da utilização de agentes antagônicos (ex. Streptomyces melanosporofaciens, S. diastatochromogenes, S. albidoflavus, Bacillus sp., Pseudomonas sp.,Trichoderma sp.), entretanto não há resultados conclusivos. Importante ressaltar que os resultados até o momento indicam que métodos de controle biológico não são efetivos se aplicados isoladamente, isto é, devem ser aplicados em combinação com outras formas de manejo da cultura.

            O Laboratório de Bacteriologia (LBV) do CEIB, vem desenvolvendo diversas pesquisas na área de controle biológico visando encontrar alternativas de manejo da sarna. Nesse sentido, estão sendo testados produtos biológicos comerciais, bactérias como Bacillus subtilis da Coleção IBSBF e, mais recentemente, o fungo Trichoderma da Coleção de Fungos Fitopatogênicos do Instituto Biológico - Micoteca “Mario Barreto Figueiredo” com colaboração da Dra. Cleusa Maria Mantovanelo Lucon e Dr. Ricardo Harakava.

Esses trabalhos estão sendo desenvolvidos sob a forma de Dissertações de Mestrado e Iniciação Científica pelo Instituto Biológico, totalizando 2 Doutoras Colaboradoras e 3 alunos de Pós Graduação e 2 alunas de Graduação. Além disso, o trabalho proposto de controle da sarna com Trichoderma em andamento fará parte de uma Tese de Doutorado, caso o candidato Alex Augusto Tomaseto, ex-aluno de Mestrado do Programa IB seja aprovado no exame de seleção nível Doutorado desse mesmo Programa.

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  Suzete Aparecida Lanza Destefano      IB

CRESCIMENTO MORFOMÉTRICO E ALOMÉTRICO DE GENÓTIPOS DE CARPAS (Cyprinus carpio)

n° SGP 2281

Objetiva-se estabelecer curvas de crescimento entre diferentes genótipos de carpas comum, avaliando a morfometria e relações alométricas corporais. O experimento será conduzido na propriedade do empreendimento Mundokoi, localizada no município de Juquitiba por um período de 12 meses. Serão utilizados 800 alevinos de carpas selecionados por padrão nishikigoi (conformação corporal e/ou coloração), provenientes de dois cruzamentos diferentes. Inicialmente, os alevinos de aproximadamente 10 g, serão cultivados em 8 tanques rede de 6 m³, dispostos paralelamente em uma represa de 1500 m², na densidade de 15 alevinos/m³. A alimentação será realizada com ração formulada extrusada especifica para cada fase de crescimento, sendo fornecida 4 vezes ao dia, na quantidade de 5 – 8% da biomassa. O oxigênio dissolvido e a temperatura serão monitorizados semanalmente. O pH, amônia, nitrito e nitrato, mensalmente, por ocasião das amostragens dos animais. Com o crescimento dos animais, serão feitas amostragens de 10 carpas de cada tanque nos dias 0, 60, 120, 240 e 360 de cultivo após terem passado por um período de jejum de 24 horas. Os animais amostrados serão pesados e medidos em comprimento, sendo determinados o ganho de peso e a conversão alimentar em cada período. Serão ajustadas curvas de crescimento, pelo modelo de Gompertz, de peso em função da idade para determinação e comparação das taxas de crescimento e curvas de crescimento morfométrico (forma x peso). Serão realizadas as medidas como comprimento da cabeça (CC), comprimento padrão (CP), altura do corpo (AC) e largura do corpo (LC). Após jejum por 24 horas e insensibilização por choque térmico, 5 peixes serão abatidos (anóxia), pesados e dissecados. Para a avaliação alométrica serão pesadas as seguintes partes componentes dos peixes: cabeça, carcaça, vísceras, fígado, intestino, gordura celomática e gônadas. O estudo do crescimento alométrico das partes dos peixes será realizado mediante o modelo da equação exponencial y = axbe. O delineamento experimental será inteiramente casualizado em esquema fatorial, sendo avaliados 2 tratamentos em 5 períodos com 4 repetições (tanques). Os dados de desempenho e morfometria serão submetidos à análise de variância e as estimativas do modelo de crescimento serão obtidas por Quadrados Mínimos Ponderados. Os parâmetros da curva para cada genótipo serão comparados por seus intervalos de confiança a 95% de probabilidade. Equações e coeficientes de determinação (R²) serão fornecidos. Também serão determinadas as taxas de crescimento absoluta e relativas, peso e idade à inflexão. Em todas as análises será adotada a significância de 5%.

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  Vander Bruno dos Santos      IP

AVALIAÇÃO DO CONCEITO NUTRICIONAL LOTHAR NA PRODUÇÃO, SAÚDE E QUALIDADE DE OVOS DE AVES DE POSTURA EM FINAL DE PRODUÇÃO

n° SGP 2280

As casas genéticas de aves de postura estão promovendo novas linhas genéticas que podem chegar a produzir até 500 ovos por ave alojada. Entretanto, para alcançar estes níveis produtivos, as aves terão que ter um ótimo desenvolvimento corporal e um sistema imune eficiente para suportar um período mais longo de produção. Outro importante ponto é a manutenção da qualidade dos ovos, principalmente a qualidade de casca em final de produção. Para atingir estes objetivos a nutrição precisa estar muito bem ajustada. Serão realizados dois experimentos, com poedeiras leves e semipesadas. Ambos serão divididos em fases pré-experimental e experimental, com 5 tratamentos e 8 repetições cada. Serão avaliados o desempenho, qualidade de ovos e saúde das aves. Como o contrato contém cláusula de confidencialidade, os tratamentos só poderão ser apresentados, ao final dos protocolos experimentais, quando da entrega do relatório final, com a anuência da empresa.

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  Carla Cachoni Pizzolante      IZ

A vulnerabilidade da atividade pesqueira do Estado do Espírito Santos frente às mudanças climáticas, às tendências de variação da abundância dos estoques pesqueiros e à interferência de outras atividades antrópicas.

n° SGP 2276

O litoral do Estado do Espírito Santo possui uma atividade pesqueira tradicional com diversas escalas de mobilidade. A pesca convive com atividades das indústrias de extração mineral como petróleo e calcário, atividades portuárias, de navegação e de turismo, entre outras. Recentemente o litoral capixaba foi atingido pelo vazamento de uma barragem de estocagem de rejeitos de mineração em Minas Gerais que trouxe uma grande impacto à pesca costeira. O litoral do Estado também abriga unidades de conservação de diferentes categorias. Sabe-se que potencial de produção dos recursos vivos marinhos e estuarinos explotados pela atividade pesqueira extrativa depende antes de tudo das condições de seus ecossistemas e de suas populações alvo. Tendências de variação sazonal ou de longo curso nas condições climáticas determinam em muito a funcionalidade dos ecossistemas. Ainda, as áreas utilizadas pelas diferentes modalidades de pesca para a realização de operações de captura também são de uso de outras atividades antrópicas, tanto de produção quanto de conservação, que podem interferir na viabilidade de acesso a essas áreas e nas condições do ecossistema. A compreensão, ainda que aproximada, da magnitude dos efeitos do clima, da pesca e de outras atividades humanas sobre os oceanos e seus recursos vivos fornece as bases para o planejamento espacial marinho e enseja a harmonização dos diversos usos desse ambiente de forma que garanta a segurança alimentar e seja ambientalmente responsável.

A presente proposta objetiva a determinação dos padrões de operação das principais frotas pesqueiras marinhas do Estado do Espírito Santo com especial enfoque nas condicionantes ambientais da variação da abundância das capturas e na interação da atividade de pesca com outras atividades antrópicas. De forma específica pretende determinar os padrões de uso dos ambientes e recursos pesqueiros marinhos e estuarinos de cada uma das frotas pesqueiras comerciais do Estado do Espírito Santo; determinar as interações entre as frotas pesqueiras com base na sobreposição espacial de suas áreas de operação e na sobreposição ecológica de suas capturas; de eterminar as interações das frotas pesqueiras com outras atividades antrópicas econômicas ou de conservação com especial atenção para a avaliação da evolução da interferência do rompimento da Barragem de Fundão, em Mariana, MG, ocorrido em 2015; determinar áreas de mar com composição de captura semelhante e apontar os fatores ambientais relacionados; estabelecer relações entre a variação de fatores oceanográficos e climáticos e a abundância das capturas; e estimar as tendências de variação da abundância das principais espécies capturadas. Estes objetivos serão atingidos a partir da análise de dados do monitoramento pesqueiro marinho do Espírito Santo e de dados ambientais obtidos em diversas fontes.

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  Antônio Olinto Ávila da Silva      IP

PROGRAMA DE REDE INTERNACIONAL BRASIL-DINAMARCA: NOVOS MÉTODOS DE IDENTIFICAÇÃO E QUANTIFICAÇÃO DE ALGAS TÓXICAS

n° SGP 2275

O presente projeto de pesquisa é financiado pela Agência Dinamarquesa de Ciência e Ensino Superior (Danish Agency for Science and Higher Education) e tem por objetivo criar uma rede entre a Universidade de Copenhague e o Instituto de Pesca realizando uma troca de conhecimentos de ponta em identificação, biologia e produção de toxinas por algas de água doce. Florações de algas tóxicas tornaram-se eventos frequentes nas pisciculturas localizadas no Estado de São Paulo e, portanto, a identificação rápida de espécies tóxicas dessas algas são necessárias para prevenir danos e morte dos peixes. Implementação de métodos rápidos e baseados em DNA permitirão identificar e quantificar rapidamente as algas tóxicas, permitindo que os piscicultores tomem precauções imediatas, entre as quais de reduzir a biomassa ou a taxa de alimentação dos peixes ou mover as gaiolas para novos locais menos impactados. A colaboração em rede fortalecerá o conhecimento científico do grupo do Instituto de Pesca e demais colaboradores (Universidade Estadual Paulista Unesp-São Jose do Rio Preto) introduzindo novos métodos baseados em DNA que permitem uma rápida detecção e quantificação de espécies de algas tóxicas em reservatórios localizados no Estado de São Paulo.  A rede incluirá o treinamento em procedimentos analíticos para identificação de toxinas específicas e pigmentos taxonomicamente importantes na identificação das algas. Para os parceiros dinamarqueses, haverá o treinamento em microscopia de algas e cultivo de algas tóxicas uma contribuição importante para a identificação e compreensão da biologia destas espécies de algas. Na Dinamarca, florações de algas tóxicas representam um risco humano para o uso recreativo de águas doces (natação, vela e pesca), mas as algas tóxicas também ameaçam a pesca comercial nos lagos dinamarqueses. Juntos, O conhecimento da rede visará garantir uma produção aquícola segura para a piscicultura paulista e fornecer os dados necessários para uma melhor exploração de águas doces na Dinamarca. Após a conclusão da rede, a colaboração será avaliada com a possibilidade de ser continuada por financiamento de fundos europeus / dinamarqueses e paulistas.

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  Cacilda Thais Janson Mercante      IP

Potencial de algumas espécies do gênero Roystonea para a produção precoce de palmito

n° SGP 2274

O palmito, produto obtido da extremidade superior do estipe de certas palmeiras, já era consumido pelos indígenas no Brasil e em outros países da América do Sul e Central, desde épocas remotas. A abundância desse material vegetal nas matas, bem como sua aceitação pelos consumidores permitiu estabelecimento de mercado e comércio rentáveis com base na exploração desse produto, o consagrando como hortaliça gourmet. Durante muitas décadas a exploração predatória de algumas espécies de palmeiras nativas, além de dizimar suas reservas, promoveu queda no comércio, principalmente com respeito às exportações. Desde a década de 1980 do século passado esforços da pesquisa têm promovido mudanças na cadeia produtiva do palmito. Atualmente grande parte da produção é baseada no cultivo, graças à introdução de novas espécies produtoras (pupunheira e palmeira real australiana) e ao aprimoramento da tecnologia de produção. Com a introdução de novas espécies houve a possibilidade de produção precoce de palmito. Na década de 1980 o ciclo de produção era de 5 a 10 anos e atualmente, com o estudo de novas espécies e desenvolvimento da tecnologia de produção realizada nos últimos 40 anos, o ciclo diminuiu para 18 meses. A introdução da palmeira Roystonea nesse cenário como cultivo viável e rentável em termos agrícolas, pode representar nova alternativa para produção precoce de palmito. Porém, não há estudos que orientem a forma de cultivo, bem como as características peculiares desse palmito, da sua industrialização e da aceitação pelo consumidor. O objetivo deste projeto é avaliar o potencial agronômico e econômico de palmeiras do gênero Roystonea para produção de palmito, bem como as propriedades organolépticas do produto in natura e processado. 

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  Valeria Aparecida Modolo      IAC

Utilização de Poecilia reticulata e Danio rerio como organismos biondicadores

n° SGP 2273

O uso de indicadores biológicos tem aumentado nos últimos anos, com o intuito de investigar a poluição ambiental, sendo que o ambiente aquático apresenta uma grande vulnerabilidade, tendo a agricultura papel de destaque como uma das principais atividades humanas que contribui para o aumento da poluição, devido à utilização de pesticidas. Essas substâncias, dentre os poluentes ambientais, têm recebido recente atenção pelo seu potencial em alterar populações e o dinamismo entre comunidades.

No Brasil, os herbicidas são os agrotóxicos mais utilizados, sendo os produtos à base de glifosato os mais amplamente utilizados, associado às práticas de plantio direto, cultivo mínimo e outras técnicas agrícolas que fazem controle químico de ervas daninhas. Por ser um produto considerado sistêmico, age rapidamente exterminando plantas daninhas. É um herbicida não seletivo, de ação pós emergente apresentado como concentrado solúvel.

Quanto à sua classificação toxicológica, o glifosato pertence à classe IV, sendo pouco tóxico e quanto à classificação do potencial de periculosidade ambiental, pertencem à classe III, produto perigoso ao meio ambiente, segundo dados da bula do produto. 

O objetivo deste trabalho é determinar a concentração letal mediana (CL50) do glifosato para alevinos de Danio rerio e Poecilia reticulata, bem como avaliar efeitos crônicos.

 

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  Adriana Sacioto Marcantonio      AR / IP

Desenvolvimento de tecnologias de produção sustentável de organismos aquáticos com potencial para certificação

n° SGP 2272

A partir da década de 90 a produção de peixes passou a ganhar expressão mundial, com a inclusão de rações comerciais em sistemas tradicionais de cultivo. Os policultivos foram substituídos pelos monocultivos intensamente arraçoados, com consequente aumento no custo de produção e desperdício de nutrientes que pode levar à eutrofização de corpos d’água receptores. A aquicultura moderna surge com o desafio de se manter, ao mesmo tempo, eficiente e produtiva, utilizando o mínimo de recursos para produzir o máximo de alimento possível. Neste sentido, nossa proposta tem como objetivo testar modelos de produção multitrófica integrada (IMTA) em aquicultura continental e marinha praticadas em viveiros escavados. Na aquicultura continental, será avaliada a produção de carpa capim e curimbatá em ambiente compartilhado com tilápia alimentada, com o objetivo de ciclar os nutrientes provenientes da ração e fezes, de modo que fomentem a colonização do perifíton em substratos que servirão de alimento as carpas e curimbatás. Na aquicultura marinha, será desenvolvido um sistema em que macroalgas marinhas e moluscos filtradores serão incorporados ao sistema de cultivo de camarões, gerando um efluente com o mínimo de eutrofização, que poderá ser reutilizado na produção de camarões ou lançados ao ambiente natural. Ambos os experimentos serão avaliados por meio das variáveis de desempenho produtivo, balanço de nutrientes na água, viabilidade econômica e sustentabilidade. Os resultados serão divulgados em publicações técnicas e científicas, assim como em evento técnico (dia de campo) para apresentação das tecnologias geradas em forma de vitrine tecnológica dos experimentos em andamento.

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  Fabiana Garcia Scaloppi      IP

Perspectivas para a atividade pesqueira na Bacia do Rio Doce em decorrência do rompimento da barragem de Fundão, Mariana - Minas Gerais: Compartimento Continental

n° SGP 2271

O Projeto faz parte do estudo “Perspectivas para a atividade pesqueira na Bacia do Rio Doce em decorrência do rompimento da barragem de Fundão, Mariana - Minas Gerais” etem como objetivo central a avaliação da evolução da interferência do rompimento da Barragem de Fundão em Mariana, Estado de Minas Gerais, ocorrido em novembro de 2015, sobre a atividade pesqueira continental, que inclui tanto a pesca extrativa quanto a aquicultura. A avaliação abrangerá o ambiente continental do Rio Doce, nos estados de Minas Gerais e  Espírito Santo.. A avaliação proposta será realizada a partir de informações pretéritas obtidas na literatura e em bases de dados disponíveis, e de dados provenientes da caracterização socioeconômica de forma participativa a serem executados. O Projeto terá a duração de 32 meses sendo os quatro meses iniciais voltados para a criação da estrutura necessária para sua execução, levantamento bibliográfico, mobilização e treinamento da equipe, identificação de possíveis parceiros locais e para comunicação social. Após a fase de mobilização será executada por 24 meses a coleta e a análise de dados. Os quatro meses finais serão empregados para a conclusão das análises, para a elaboração dos produtos finais e para a divulgação dos resultados obtidos. Cabe ressaltar que em face da atual pandemia os cronogramas de trabalho podem ser afetados até a normalização e possibilidade de atividade de campo. O objetivo da Caracterização Socioeconômica das comunidades pesqueiras é medir os impactos sofridos pelo acidente, para construção de cenários futuros para a promoção da sustentabilidade na atividade pesqueira objetivará estimar o número de pescadores artesanais e aquicultores na região de interesse, identificar os locais de descarga e de cultivo de pescado na área de abrangência do projeto, diagnosticar o perfil socioeconômico dos pescadores e aquicultores, avaliar os aspectos socioeconômicos do uso dos recursos pesqueiros e identificar as interações dessas atividades com outras atividades antrópicas. A Caracterização será realizada de forma intensiva ao longo dos primeiros de 12 meses de execução do Projeto. Após esta fase os dados serão complementados e atualizados através do trabalho de Monitoramento da Atividade Pesqueira.

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  Sergio Luiz dos Santos Tutui      IP

AVALIAÇÃO DO ÍNDICE SPAD E PRODUTIVIDADE NA CULTURA DA SOJA E NA REBROTA DE CAPIM-TANZÂNIA EM DIFERENTES TÉCNICAS DE MANEJO, VISANDO A INTEGRAÇÃO LAVOURA PECUÁRIA

n° SGP 2268

O cultivo de soja, no Brasil, é realizado, principalmente, em sistemas de monocultivo que se baseiam no uso intenso de máquinas e implementos agrícolas, fórmulas químicas para aplicação de nutrientes e combate a pragas, objetivando a alta produtividade de culturas vegetais. Porém esses sistemas contribuem para o empobrecimento de ecossistemas produtivos relacionadas à produção agrícola e pecuária, aumentando os impactos ambientais. Frente aos potencias danos associados aos sistemas de monocultivo, algumas técnicas de manejo, para obter sistemas de produção mais sustentáveis vêm sendo estudadas. Entre elas a utilização da Integração Lavoura-Pecuária (ILP) e a redução do uso de adubo nitrogenado utilizando-se da técnica de inoculação das sementes com Bradyrhizobium, Adubação foliar e rotação de culturas. Este projeto tem como objetivo avaliar diferentes técnicas de manejo, que possam proporcionar aumento do nitrogênio e da produtividade, na cultura da soja e na rebrota de capim-tanzânia, visando a integração lavoura pecuária. O projeto irá estudar: a necessidade de tratamento de sementes de soja com inoculação de Bradyrhizobium; Mensurar a eficácia da adubação foliar na cultura da soja; Avaliar a rotação de culturas de soja e amendoim; Avaliação do índice SPAD nas folhas de soja e nas folhas de capim-tanzânia após 30 dias de rebrota; Análise de nitrogênio no grão de soja e nas folhas do capim-tanzânia após 30 dias de rebrota; Avaliação da produtividade do grão de soja e Massa seca da pastagem de capim-tanzânia após 30 dias de rebrota.

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  Flavia Fernanda Simili      IZ

Modelagem do acúmulo de biomassa e de nitrogênio da cana-de-açúcar em distintos manejos hídricos e de adubação nitrogenada

n° SGP 2266

As condições de produção brasileiras, sempre colocaram o país em elevado patamar de produtividade agrícola, uma vez que o mesmo possuí área e diversidade de solo e clima para a produção das mais diversas culturas, entretanto, mesmo diante de tais condições a atividade agropecuária ainda encontra-se numa situação de riscos produtivos, de acordo com Schouchana, Sheng e Decotelli (2013), dentre os riscos da atividade, pode-se citar as oscilações comerciais, vulnerabilidade econômica e as oscilações e intempéries climáticas como secas, geadas e afins.

Nos próximos anos e/ ou décadas existem diversos trabalhos descrevendo modificações climáticas a nível global, tais modificações irão se alinhar ao item oscilações e intempéries para o setor agropecuário (PINTO, 2015). Surge assim a problemática, de como as culturas econômicas se comportaram diante de tais mudanças, será possível continuar evoluindo em produção nestes cenários?

 Neste sentido, o conhecimento e compreensão dos cenários que se apresentaram, será fundamental para garantir as evoluções na capacidade produtiva de diversas culturas. Alguns trabalhos demonstram que num cenário de aumento da concentração de CO2, a cana-de-açúcar é uma das culturas com potencial em continuar incrementando em produtividade (SOUZA et al., 2008), entretanto, é preciso refinar as ferramentas de predição para estes cenários.

De acordo com as informações da Companhia Nacional de Abastecimento Conab1 (2019), o Brasil ocupa a posição de maior produtor mundial de cana-de-açúcar, entretanto, as médias nacionais de produtividade, encontram-se na faixa das 70 a 80 t ha-1, enquanto a cultura tem potencial teórico para produzir até 380 t ha-1, e já foram encontradas produtividades experimentais de até 212 t ha-1, ou seja, a produção nacional encontra-se a cerca de 1/3 da máxima produção experimental e a 1/5 da máxima teórica, demonstrando que existe muito a ser desenvolvido na cultura.

Entretanto, a cana-de-açúcar é uma cultura de ciclo semi-perene que apresenta colheita após cerca de um ano de plantio, assim como os cortes seguintes, uma cultura que envolve grandes áreas produtivas e mão-de-obra, assim realizar avaliações experimentais para determinar parâmetros para todas as cultivares e em todas as regiões de produção torna-se algo complexo, demorado e com alto custo (BERNARDES, 2012).

Como forma de contornar estes limitantes na avaliação e obtenção de informações sobre a cultura, a modelagem apresenta-se como uma ferramenta muito importante que pode projetar cenários futuros, bem como reduzir o tempo de avaliação de determinados fatores e o custo de tais avaliações, desde que os modelos empregados apresentem calibração adequada e sejam empregados nas condições para as quais foram projetados (MEIRA, 2013).

Dentre os modelos que podem ser utilizados para tal finalidade, existem diversos trabalhos realizados com estudos de modelos empíricos e mecanísticos, estes últimos podendo ser fisiológicos ou agrometeorológicos, a questão é que independentemente da origem do modelo, às necessidades atuais levam ao uso de diferentes fatores para realizar prospecções de cenários futuros e realizar a tomada de decisão, algumas culturas podem apresentar melhor desempenho com um ou outro modelo, não excluindo a necessidade de calibrar tais modelos.

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  Glauber José de Castro Gava      IAC

Solicitação do uso de águas públicas para fins de aquicultura no sistema de tanques-rede

n° SGP 2265

A caracterização das unidades produtivas e o prognóstico de produção serão obtidos a partir da análise das informações disponibilizadas no processo de regularização/licenciamento das pisciculturas. A legalização dos projetos aquícolas deve servir de ferramenta para a elaboração de políticas públicas, a qual deve ser embasada em informações concretas sobre os sistemas produtivos visando o desenvolvimento da aquicultura. O processo de regularização (Decreto Federal nº 4.895/2003 e Instrução Normativa nº 6/2004) e o licenciamento ambiental dos empreendimentos aquícolas no Estado de São Paulo (Decreto n° 62.243/2016) envolvem informações sobre as unidades produtivas que podem servir como importante ferramenta para caracterização da atividade. Nos projetos para a solicitação de legalização junto aos órgãos competentes são apresentados os projetos técnicos das criações, com detalhamento de informações sobre a espécie criada, a quantidade e capacidade de produção das unidades produtivas, área dos empreendimentos e técnicas e manejo de produção adotadas. Além disso, são apresentados mapas, informações, documentos e formulários específicos. A partir das informações coletadas das pisciculturas nos processos de regularização/licenciamento é possível delinear um perfil da atividade e um prognóstico da produção, dados de importância para o ordenamento da atividade. Assim, o objetivo do estudo é a elaboração de projetos para a regularização da aquicultura e a caracterização dos empreendimentos aquícolas em processo de licenciamento no estado de São Paulo, visando subsidiar políticas públicas.

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  DAERCY MARIA MONTEIRO DE REZENDE AYROZA      IP

Pastoreio de precisão, dinâmica do processo ingestivo e emissão de metano de ovinos em estruturas de pasto contrastantes

n° SGP 2262

O objetivo desse trabalho será avaliar o desempenho animal, o comportamento ingestivo e a emissão de metano de ovinos em pastos mistos de capim Aruana (Panicum maximum cv. Aruana) com as leguminosas forrageiras Macrotilomoa axillare, Neonotonia wiight, Calopogonium mucunoides, Stylosantes spp. em sistema integrado de produção agropecuária. O milho, capim Aruana e as leguminosas serão plantados simultaneamente. Após a colheita do milho o pasto já formado será avaliado em quatro tratamentos de altura do dossel forrageiro (15, 30, 45 e 60 cm) mantidos sob lotação continua por ovinos em delineamento em blocos casualizados com quatro repetições de parcela e duas repetições de tempo. O critério de bloqueamento será o período do dia de realização das avaliações (manhã ou tarde). Cada piquete terá área de 500[H1]  m2, de forma que a altura do pasto não diminua mais que 5% ao longo do período de ocupação visando, assim, que a mesma estrutura de pasto que o animal encontre no início do pastejo ainda esteja plenamente disponível no final do teste. As avaliações serão realizadas entre janeiro de 2019 e abril de 2021. Serão avaliadas desempenho animal, comportamento ingestivo, seleção de dieta (consumo animal) e emissão de metano pelos animais nos diferentes tratamentos. Os resultados serão utilizados na recomendação de ações de manejo de pastos multiespécies de capim Aruana com leguminosas para o aumento da eficiência de sistemas integrados e conseqüente sustentabilidade destes sistemas. Espera-se gerar conhecimento científico sobre a estrutura de pasto onde ocorre a máxima ingestão de forragem por unidade de tempo, traduzindo essa estrutura em altura de pasto para o manejo. Além disso, a investigação da dinâmica do processo de pastejo utilizando sensores de pecuária de precisão trará informações relevantes sobre como o animal explora as diferentes estruturas de pasto, o que sustentará novas hipóteses e auxiliará no entendimento dos processos envolvidos. 

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  Ricardo Lopes Dias da Costa      IZ

Produtividade de milho e soja em Sistemas Integrados de Produção Agropecuária

n° SGP 2261

Sistemas integrados de produção agropecuária são complexos e únicos, e devem ser estudados com o intuito de otimizar a produção de seus componentes. O objetivo deste trabalho é avaliar um sistema integrado de produção agropecuária (Mogno x Milho/Soja x Pasto). O estudo será realizado no Instituto de Zootecnia da Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, localizado em Nova Odessa (SP). As variáveis avaliadas serão: produção de matéria seca no ponto de silagem e produção de grãos de milho. Na soja serão avaliadas as seguintes características: produtividade de grãos (obtida após pesagem dos grãos das plantas da área útil de cada parcela) (kg parcela-1) e transformado para ha-1), rendimento (kg após ajuste da umidade para 13%; ciclo cultural (será computado o número de dias entre a emergência e a colheita). Os resultados obtidos serão submetidos à análise de variância, e as médias serão comparadas pelo teste Tukey a 5% de probabilidade utilizando o programa estatístico SAS. Com isso espera-se determinar a condição de manejo que contribua com a produtividade dos pastos, da cultura e madeireira, auxiliando no entendimento e adoção de sistemas integrados viáveis e lucrativos.

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  CRISTINA MARIA PACHECO BARBOSA      IZ

Avaliação da termorregulação escrotal por meio da termografia infravermelha e sua influência na fertilidade e na criopreservação de sêmen bovino

n° SGP 2260

Altas temperaturas acionam mecanismos termorregulatórios para manutenção da temperatura testicular. A termografia infravermelha permite mensurar a temperatura superficial da pele e inferir sobre a termorregulação dos animais, sendo uma ferramenta auxiliar na avaliação da fertilidade dos reprodutores. Assim, o objetivo do presente estudo será avaliar touros da raça Nelore por meio de imagens termográficas e correlaciona-las com a qualidade do sêmen in natura, criopreservado e os índices de fertilidade a campo. O experimento será conduzido no Centro APTA Bovinos de Corte, Sertãozinho, SP. Serão utilizados 34 touros da raça Nelore com idade entre 24 e 36 meses. Será realizado 6 avaliações, 3 antes e 3 após a EMN com intervalo de 30 dias entre elas, cada avaliação será composta por análises termográficas, aferição da temperatura retal, registro de temperatura e umidade do ar utilizando datalogger, análises ultrassonográficas dos testículos, coletas de sangue, mensuração de peso, ECC, perímetro escrotal, comprimento, diâmetro e profundidade dos testículos. A avaliação da qualidade seminal será conduzida com a colheita do sêmen e analises das características seminais em sêmen fresco (cinética e morfologia espermática) e pós-descongelamento (cinética espermática, morfologia, TTRL e integridade de membrana plasmática e acrossomal). Os índices de fertilidade (taxa de prenhez dos lotes individuais e pelo período de serviço) serão obtidos no período de EMN que terá duração de 90 dias e a proporção touro:vaca (1:25). As análises estatísticas serão realizadas pelos procedimentos PROC CORR (correlação de Pearson) e GLM do programa estatístico SAS (P < 0,05).

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  Fabio Morato Monteiro      IZ
  Sobre

O SGP (Sistema de Gestão de Pesquisa) foi implementado em todas as unidades APTA, para centralizar o controle de todos os projetos desenvolvidos sob sua supervisão. [Ler mais]

Endereço APTA – São Paulo

Praça Ramos de Azevedo, 254, 2º andar - República, São Paulo - SP

Fone : (11) 5067-0447 e 5067-0427

  Endereço APTA – Campinas

Avenida Barão de Itapura, 1481 - Botafogo, Campinas - SP

Fone : (19) 2137-8930